1. Spirit Fanfics >
  2. Meu Colega de Quarto - Imagine Jung Hoseok >
  3. XVI

História Meu Colega de Quarto - Imagine Jung Hoseok - XVI


Escrita por: AnaCarenn e seokly

Notas do Autor


O CAPÍTULO DE HOJE TA MUITO BOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOM SOCORROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!

Mas pausa pra um assunto sério. Nas notas finais eu quero dar um aviso importante sobre um momento do capítulo ok? Espero que leiam!

NOSSA EU VOU PARAR DE FALAR PQ EU QUERO MUITO QUE VOCÊS LEIA O CAP DE HOJE!

Capítulo 16 - XVI


Fanfic / Fanfiction Meu Colega de Quarto - Imagine Jung Hoseok - XVI

 Meus dedos se dirigiram até a superfície de meus lábios ao mesmo tempo em que tentava ligar os pontos e ver que aquilo não era apenas uma ilusão da minha cabeça.

— Por que você fez isso? Por que você andava tão diferente esses dias? Responda a essas perguntas e eu vou fingir que isso nunca aconteceu. — apenas disse, deixando crescer cada vez mais um sentimento de confusão.

— Eu tinha que experimentar de novo... — ele abaixa a cabeça tirando as mãos de minha cintura lentamente, ainda com o mesmo sorriso no rosto. — Eu estava confuso, e sintia que não tinha outra maneira de resolver... — o sorriso desaparece rapidamente de seus lábios e me vejo preocupada.

— Experimentar? — minha feição se demonstrava cada vez mais confusa.

— Beijar uma garota, eu tinha que saber se é a mesma coisa. — seu olhar levanta, se encontrando com o meu. — Eu vou te explicar. — ele ajeita sua pose e respira fundo com seus olhos fechados, logo voltando a olhar para mim.

— Meu pai não suporta gays. — ele inicia e põe sua mão em sua nuca, começando a bagunçar os cabelos dali, provavelmente tentando espantar a raiva que crescia em seu peito. — Há alguns dias eu fiquei bêbado e beijei um amigo... — ele abaixa a cabeça pensativo. — E eu gostei... foi uma sensação ótima, não sei explicar... — suas mãos se movimentavam como forma de tentar explicar o que se passava em sua cabeça, uma maneira de ajudar a interpretar o que sentia. — Eu não me lembrava da última vez que tinha beijado uma garota e resolvi testar... me desculpe por ter usado você. — ele diz fazendo uma reverência diversas vezes como maneira de se desculpar.

— Taehyung, tudo bem, huh? — digo encostando minhas mãos em seus ombros, como forma de impedir a continuação de seus movimentos. — Foi por uma boa causa, não tem problema.

Ele me olha, ainda sem graça com toda a situação, mas parece aceitar o que eu disse.

— Mas você conseguiu se decidir? — levo meu olhar até ele, curiosa a respeito da conclusão que já deveria estar pré-estabelecida.

— Não se sinta mal... nada disso é culpa sua, mas... — sua cabeça se abaixa novamente e eu abro um fino sorriso, já interrompendo sua fala.

— O beijo com seu amigo foi realmente especial, não é?  — sorrio animada.

Ele afirma com a cabeça começando a aceitar tudo aquilo, logo abrindo um sorriso, que rapidamente foi desfeito devido ao momento em que estava pensativo.

— Meu pai... vai me odiar... — seus olhos começam a ficar com um aspecto brilhoso, me dando a impressão de que começaria a chorar. Sem mais nem menos, me aproximo e o aperto em um abraço aconchegante.

— Taehyung, mantenha a calma, ok? As coisas vão se resolver, apenas deixe o tempo resolver... está me escutando? — tento arrumar uma posição em que pudesse olhá-lo, mas falho, e logo sinto algo molhado atravessar o pano de minha blusa, provavelmente uma lágrima.

— Eu devo me esconder? Acho que consigo... fiz isso a minha vida toda pelo visto... me escondi tão bem que nem mesmo eu sabia...—  escuto ele fungar.

— Você pode tentar conversar com ele... — sua voz chorosa me interrompe.

— Você não entende! — ele desfaz bruscamente o abraço e volta a falar. — Acho que ele seria capaz de me matar, de tanto que me bateria... — as gotas de água jorravam por seus olhos, enquanto seu nariz ficava cada vez mais vermelho.

— Faça o que acha melhor... será a melhor opção... — tento lhe dar um conselho, enquanto pensava em tudo. Eu realmente não tinha noção e não sabia o que seria melhor para ele fazer naquele estado, mas na minha cabeça, seguir a intuição seria o certo. Tento reunir uma grande quantidade de informações válidas e tento o ajudar da maneira que julgo correta. — Não deixe seu amigo, continue andando junto a ele, se ele te faz bem, não se afaste, mas tente manter sua sexualidade aqui... — aponto para seu coração. — E em outro coração que você ache que valha a pena. Se você acha que não é a hora de seu pai saber disso, guarde para você e para alguém que confie, mas digo isso apenas porque você diz que seu pai é extremamente agressivo... se não fosse por isso, para mim, a melhor opção seria contar para ele primeiro.

Ele me escuta atentamente e passa a secar suas lágrimas com extrema calma.

— Vou... fazer isso... obrigado, (S/n)... me desculpe por ser uma pedra no seu caminho.

— Apenas faça o que lhe faz bem, Taehyung... e você não é uma pedra no meu caminho e nem no de ninguém, lembre-se disso. — deposito um beijo carinhoso em sua bochecha. — Eu realmente tenho que ir, mas nunca hesite em vir falar comigo sobre estas coisas, certo? Não guarde tudo para você, Tae.

Ele novamente afirma com a cabeça, abrindo um sorriso sincero. Sinto que o que fiz estava certo, meu coração dizia que tinha dado o conselho correto e me sentia aliviada.

Dou uma leve bagunçada em seus fios castanhos claros e entro no banheiro como iria fazer, trocando rapidamente minha blusa e pensando em como Hoseok poderia estar bravo por eu ter demorado ou coisa assim.

Quando termino, dou uma última olhada no espelho para ver como estava e saio do banheiro, vendo que Taehyung não estava mais por ali. Pego minha bolsa e saio apressada a caminho da porta de entrada do estabelecimento.

As portas de enrolar, que ficavam atrás das placas de vidro da loja, já estavam abaixadas e trancadas, menos a que se localizava atrás da porta central. Provavelmente Namjoon já havia trancado tudo com a ajuda de Taehyung enquanto eu terminava de me trocar.

Agilizo meus passos e pego a chave reserva do café em minha bolsa, trancando a porta de vidro depois de descer a outra de ferro. Quando termino, retiro a chave da fechadura e a jogo em minha bolsa. Viro para trás para começar a procurar Hoseok, porém isso não é necessário, pois ele já esperava de pé a minha frente.

Ele estava da mesma maneira de sempre: com seu sobretudo nude, um sorriso brilhante no rosto e suas mãos enterradas nos bolsos da roupa longa. O sorriso em formato de coração dele era extremamente contagiante. A todo o momento que seu rosto demonstra essa feição, algo dentro de mim fazia com que eu também sorrisse sem nem mesmo ter tempo de pensar.

Dou alguns passos em sua direção e faço uma leve reverência, e vejo ele fazer o mesmo depois.

— Você demorou, aconteceu alguma coisa? — ele pergunta desfazendo seu sorriso, parecendo um pouco preocupado.

— Ah, nada com o que deva se preocupar. — digo sorrindo com meus lábios fechados, colocando uma mecha de meus cabelos atrás da orelha.

Ele assente como forma de me dizer que compreendeu o que eu disse e abre a porta do carona de seu carro preto. Por um momento me senti até intimidada ao ver que suas mãos eram extremamente grandes. Seus dedos longos me fizeram arregalar os olhos internamente quando os vi encostados sobre a parte mais alta da porta. Por alguns míseros segundos besteiras aleatórias se passaram em minha cabeça, mas me mantive forte e consegui espantar todas elas.

— Para onde vamos? — digo olhando para ele, enquanto me aproximava da entrada do carro para adentrar seu interior.

— Se eu te contar... não será mais tão divertido. — ele diz sorridente e quando termina, fecha a porta, fazendo com que nós dois ficássemos separados.

O observo dando a volta no carro e se preparando para entrar em seu assento. Ajeito minha bolsa em meu colo e deixo minhas mãos sobre o tecido de couro da mesma. Hoseok liga o carro e então já estamos nos locomovendo.

— Como foi no trabalho hoje? — ele tenta me olhar, mesmo que seja por alguns segundos, e passa a marcha do carro, voltando a olhar para frente.

— Tudo tranquilo e calmo como sempre. — uma memória do beijo com Taehyung me volta a cabeça e lembro-me da sensação estranha que sentia no momento. Nossos lábios deslizavam um sobre o outro com maestria, mas eu sabia que não era ele que eu gostaria de estar beijando daquela maneira. 

Viro meu rosto para observar um pouco Hoseok. Meu olhos caminham por toda a extensão de seu rosto, analisando seu maxilar extremamente definido, o nariz afilado, que se assemelha a uma superfície deslizante, as bochechas, que parecem ser extremamente macias e boas para apertar, os fios de cabelo que caíam sobre sua testa de maneira suntuosa, não me deixando ter uma visão clara de sua testa, muito menos de suas sobrancelhas, e por fim meu olhar para sobre sua boca. 

Seus lábios não são nem finos e nem grossos demais, uma medida mediana. Sua cor variava entre um roxo natural e um avermelhado fraco, e em seu lábio superior, se localiza uma pequena pintinha que eu nunca havia a percebido. A superfície de sua boca parecia brilhosa devido a umidade de sua língua que deveria ter passado por ali em algum momento.

Seus lábios pareciam tão chamativos que eu simplesmente não conseguia desviar meu olhar para nenhum lugar, nem mesmo para sua pele, que conseguia refletir as luzes dos faróis dos carros e dos postes de luz que passavam velozmente.

— Aconteceu algo? — diz me fazendo tremer um pouco devido o susto e a surpresa por ele ter quebrado o silêncio do ambiente.

— Não. — falo e agradeço aos Deuses por não ter ficado nervosa e nem gaguejado.

— Chegamos, mas eu só preciso achar um lugar para estacionar. — ao ele terminar de falar, arregalo meus olhos totalmente surpresa por já estarmos no lugar. Eu havia passado tanto tempo assim olhando para ele? Ou será que o lugar era realmente perto?

Viro minha cabeça com muito custo para frente, tentando analisar e descobrir onde estávamos. Algumas luzes vermelhas me chamavam atenção e pude identificar o que estava escrito no letreiro principal: “Steak & Wine”.

Steak & Wine é um dos melhores restaurantes de Seul. A maior parte dos pratos servidos continham carne de boi, o que fazia com que eles fossem caros.

 Meu queixo estava caído, pois o último lugar que poderia esperar que viéssemos seria este restaurante. Meus olhos intercalavam entre olhar para Hoseok e olhar para a entrada do local.

Ele solta uma risadinha e desliga o carro ao terminar de estacionar e se vira para mim.

— Vai ficar assim o resto da noite ou vai me acompanhar? — ele sorri sem mostrar os dentes, fazendo com que uma covinha aparecesse perto do canto de sua boca.

— Ho-Hoseok, a comida aqui é muito cara... nós podemos comer uma pizza... ou até tomar um sorvete, não precisa disso. — falo ainda meio pasma.

— Então você vai ficar assim, reclamando o resto da noite? — ele ri.

— Ya! — dou um tapinha leve em seu ombro, enquanto mordia o lábio inferior, tentando prender a risada.

>>> 

Estávamos sentados em uma das mesas forradas com tecido vermelho, esperando que nosso pedido chegasse. Enquanto esperávamos, tomávamos um vinho especial do restaurante. Meu medo de ficar bêbada crescia a cada segundo devido a minha inexperiência com o vinho, mas a cada gole, minha consciência ficava leve e calma, por causa do álcool.

Eu ria de coisas bobas, e quando nosso pedido chegou, consegui me acalmar quanto as risadas. A cada pedaço de carne que colocava em minha boca, um gosto inexplicavelmente bom me invadia. Eu fechava os olhos com o imenso prazer que sentia ao mastigar e sentir a maciez da carne.

A combinação dos ingredientes do prato escolhido por nós dois era magnífica, e quando se juntava ao sabor do vinho, uma explosão de maravilhas invadia meu interior.

Ao terminarmos de comer, senti minha consciência se entristecer, principalmente por lembrar que não será sempre que poderei comer assim.

>>>

Quando saímos do restaurante, não parava de agradecer Hoseok pela noite maravilhosa que ele havia me proporcionado e pela oportunidade de comer em um restaurante estupendo.

Minha mente parecia alterada ainda pelo álcool e eu não sabia mais diferenciar as luzes dos faróis das luzes dos postes na estrada. Hoseok havia bebido também, mas não parecia nem um pouco atordoado pela bebida. Talvez ele tivesse mais experiência com aquelas bebidas, e talvez fosse mais forte a elas.

Encosto minha cabeça no estofado do banco do carro dele, fechando meus olhos com minha boca entreaberta e lembrando do gosto da carne. Minha língua tenta resgatar algum resquício do molho por meus lábios, mas infelizmente não restava mais nada.

Sentia meu corpo mole, porém ágil. Minha cabeça se vira com sagacidade na direção de Hoseok e despenca alguns centímetros para o lado.

— Você é tão bonito... — os olhos de Hoseok se mostraram arregalados perante o que disse e seu corpo teve uma tremedeira repentina ao sentir o toque de minha mão sobre sua coxa. — As meninas já devem ter dito o quão bonito, carinhoso e gentil você é, não é mesmo? — rio deixando minha cabeça pender para trás, percebendo Hoseok se manter quieto.

— Ainda pode sentir o gosto da comida, Hoseok? — minha voz saia manhosa e ao terminar de falar, abro um sorriso, voltando a olhá-lo.

— Um pouco. Você realmente gostou não foi? — ele ri pelo que acabei de perguntar e me olha, já que o carro estava agora parado devido ao sinal vermelho.

Novamente o brilho dos lábios de Hoseok me chamaram atenção. A onda de boas sensações do beijo com Taehyung mais cedo me invadiu novamente. Pude lembrar do quão boa é a sensação de ter outros lábios se movimentando contra os meus e dos giros que as línguas davam ao se encontrarem.

A boca de Taehyung tinha gosto de menta, e a cada movimento que tínhamos mexíamos nossas bocas, mais forte o gosto da menta ficava. Eu queria desesperadamente sentir o gosto da boca de Hoseok, sua boca brilhava, molhada devido ao consumo recente do vinho.

A luz vermelha do sinal refletia com toda a sua força os raios rúbeos, que eram refletidos por seus lábios medianos e sua pele bem cuidada.

A cada segundo que se passava, algo dentro de mim berrava com avidez, volúpia. Talvez fosse efeito do álcool, mas eu estava ficando cada vez mais sedenta.

— Será que eu posso sentir novamente o sabor da comida? — sem deixar ele me responder, meu corpo avança na direção do homem em minha frente e minhas mãos prendem seu rosto para que não escape de meu querer. Meus olhos se fecharam e somente o fraco gosto da comida e um pouco do vinho era presente.

Hoseok parecia estar paralisado. Minhas mãos foram descendo até seus ombros e apertei-os um pouco como forma de relaxá-lo.

Não usamos nossas línguas até então, mas mesmo sem elas, o beijo estava tão bom. Seus lábios se movimentavam com certa insegurança, mas com o passar do tempo, pude perceber a tranquilidade conquistá-lo.

As mãos dele seguiram até minhas coxas, mas logo subiram, seguindo até meu pescoço. A sensação das mãos grandes e dos lábios macios contra meu corpo estavam sendo mil vezes mais prazerosa do que poderia imaginar em qualquer momento anterior ao acontecimento. Meu corpo clamava por mais, porém todo o desejo indômito foi interrompido por diversos sons de buzinas de carro.

Separo nossos lábios permanecendo com nossas testas coladas. Ao abrir meus olhos, ele estava com seu olhar fincado sobre o meu. Nossas mãos estavam presas ao corpo um do outro.

Antes que Hoseok se virasse novamente para o volante, não perco a oportunidade de ser a primeira a sorrir.

 


Notas Finais


ENTÃOOOOOOOOO PODE FALAR QUE TA UM CHUCHU DE CAPÍTULO! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA EU TO MUITO DOIDA SOCROORRRRR

Então gente, sobre o aviso, é o seguinte.
No momento em que a (S/n) dá os conselhos a respeito de contar ou não sobre a sexualidade dele para o pai, espero que tenham entendido que não quis dizer que ele deve se esconder do mundo apenas porque é gay, mas sim se manter no sigílo, como exemplo nós temos o Namjoon dessa mesma fanfic. Namjoon é gay mas até certo ponto ninguém sabia disso. Não quis demonstrar nenhuma forma de preconceito aos homossexuais e que eles devem se mante escondidos. NÃO! O caso de Taehyung era um pouco mais complicado devido ao pai ser uma pessoa extremamente abusiva, então (S/n) pede para que ele não conte ao pai. Tmabpem não estou de maneira nenhuma querendo fazer os menores de idade que leêm essa fanfic esconder coisas dos pais.

Queria deixar isso aqui para não ocorrer nenhum mal entendido! :)

então é isso galerinha! ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!

BEIJÃOOOOOOO <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...