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História Meu coração é seu - A batalha final


Escrita por: juhLupin

Notas do Autor


Gente, sei que o fim desse capítulo vai confundir a todos, mas quero explicar algo. Essa era a única coisa da qual eu tinha certeza quando comecei essa história, que no final eu iria fazer isso, pensei em muitas formas diferentes de o fazer, e acabou saindo assim, aguardem os próximos capítulos que vocês vão entender melhor. Espero que gostem tanto quanto eu da minha adaptação.Comentem o que acharam. Bjos de luz.

Capítulo 55 - A batalha final


Fanfic / Fanfiction Meu coração é seu - A batalha final

 

- Nãããooooooo… - Gritaram Eady e Hagrid ao mesmo tempo. De repente, os comensais começaram a rir, Narcissa se aproximou um pouco mais do garoto caído. E Rodolfo se aproximou de Eadlyn colocando as mãos em suas costas para tentar confortá-la.

- Você aí… - Voldemort apontou para Cissa que se assustou. - Verifique se ele está morto.

Cissa caminhou até o corpo do menino e se ajoelhou a seu lado. Tinha a mesma idade de seu filho, que provavelmente nunca mais irá querer vê-la. Ela mediu a pulsação do garoto e se assustou ao perceber que ele estava vivo. Ela se aproximou fingindo que ia sentir sua respiração e sussurrou.

- Draco está bem? – o garoto deu uma respiração mais pesada para indicar que sim. – continue fingindo estar morto. – ela disse em outro sussurro. Depois em voz alta se dirigiu a Voldemort. – Sim Mestre. O garoto morreu.

A sua volta os comensais pareciam ainda mais felizes, gritavam e comemoravam. Eadlyn por outro lado estava desolada. Cissa tinha que dar um jeito de contar a verdade a amiga.

- Você! – Voldemort apontou para Hagrid. – Vai carregar o corpo. É bem grande, vai dar maior visibilidade. Lestrange, acompanhe os dois. Bella e Cissa levem a garota.

Rodolfo pareceu relutante em sair de perto de Eadlyn, mas ela o chutou disfarçadamente e ele foi sem olhar para trás. Cissa se postou em um dos lados da garota e antes que Bella chegasse ela sussurrou para a amiga. “ele não morreu”. Eady estava em choque, mas não pôde dizer nada porque Bellatrix chegou naquele momento. Ela puxou a garota com força e a arrastou atrás dos outros comensais, queria ficar ao lado de seu mestre. Por isso avançaram entre os outros comensais para chegar à linha de frente. Eadlyn estava com problemas para respirar, seu coração batia acelerado, queria ficar próxima a seu irmão.

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Antes de perder a memória, Eadlyn havia contado a Cissa sobre a cura para a memória de Frank e Alice Longbotton e agora Cissa, estava decidida a entrar em contato com Severo, para ver se ele tinha em estoque essa poção e assim fazer Eady recuperar a memória antes de falar com Remus. Cissa achava quase impossível, pelo que ela tinha entendido a poção demoraria pelo menos algumas horas para fazer efeito completamente, mas ela precisava tomar a primeira dose o mais rápido possível, para começar a lembrar das coisas. Assim que chegaram ao pátio do castelo, todos pararam. A resistência também estava lá.

- Quem é aquele? – perguntou uma garota ruiva que Cissa não conhecia. – Quem é esse Hagrid?

- HARRY POTTER ESTÁ MORTO! – gritou Voldemort feliz da vida.

- NÃÃÃÃOOOO! – Gritou a garota ruiva tentando passar por todos para chegar até o garoto nos braços de Hagrid. Um homem mais velho também ruivo a segurou em seus braços. Parecia seu pai. Ela chorava desesperadamente.

Quase todos nas fileiras deles choravam, Eadlyn tinha seus olhos pregados em um rosto, Remus, por incrível que pareça, mesmo não se lembrando dele, ela sabia que o amava muito. Ela abriu um sorrisinho triste, foi então que Cissa lembrou, ela convocou um pergaminho, e escreveu com a varinha a mensagem que queria mandar a Severo.

“Eadlyn perdeu a memória, mas antes ela me falou sobre a poção que vocês criaram para Frank e Alice Longbotton. Se você a tiver em estoque, traga-a aqui, quero que Eady a tome antes de encontrar com Remus, ela não lembra nada, nem mesmo quem é. – Cissa Malfoy”.

Ela mandou o papel para Severo de forma imperceptível. Assim que ele recebeu e leu, se virou e entrou no castelo correndo.

- Vocês todos devem se subjugar a mim, assim eu posso perdoa-los por sua aliança com esse moleque. – dizia Voldemort. Assim que terminou sua fala, um garoto saiu das fileiras do bem e caminhou até o meio do caminho para as fileiras de comensais, parando a alguns metros de Voldemort. O Homem achou que ele fosse se aliar as suas fileiras e disse: - Qual seu nome meu filho?

- Neville. Neville Longbotton. – Risadas foram ouvidas dos comensais. Os Longbotton haviam sido torturados até a loucura por Bellatrix. Mas nenhum deles sabia que eles tinham se recuperado graças a Eadlyn e Severo, cerca de um ano antes.

- Venha meu filho, tenho certeza que encontraremos um lugar para você em nossas fileiras. – dizia Voldemort. O garoto então disse:

- Queria falar uma coisa. – ele disse. E Voldemort ficou esperando ele continuar. – Não importa o Harry ter morrido, por que ele lutou por nós, e ele ainda está aqui. Presente em nossos corações. Todos nós somos um pouquinho do Harry. – Voldemort riu. – E todos nós vamos continuar lutando.

Nessa hora, Cissa admirou a coragem do garoto. E pelo canto do olho percebeu que Severo havia voltado. Ele tinha um frasco nas mãos, e se aproveitou do momento de distração dos comensais e de Voldemort, para fazer o frasco flutuar bem alto, fora da vista de todos e descer bem nas mãos de Cissa. A mulher o segurou e reparou que havia um bilhete junto.

“Como Eady é bem nova, ela deve precisar de duas ou três doses, mas essa já vai fazê-la se lembrar de muitas coisas. Ela vai sentir muita dor de cabeça. E deve ficar confusa. Apoia-a.”

 Cissa olhou Severo nos olhos e agradeceu silenciosamente. Depois entregou o frasco nas mãos de Eady, Bellatrix havia se movido para perto do Lord. E deixado Eady com Cissa.

- Beba! Vai te ajudar a lembrar. – ela falou para a garota.

Eadlyn confiou em Cissa e bebeu todo o frasco. A mulher segurou nos braços de Eady para dar-lhe apoio.

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A cabeça de Eadlyn parecia que ia explodir, muita coisa estava voltando a sua mente. Lembranças de sua infância, a morte de seus pais, a separação de Harry, sua ida para o Brasil, depois Ilvermorny, e por último a morte de sua mãe de criação e a carta de Dumbledore autorizando sua volta. A garota ainda estava com muita dor de cabeça e fechou os olhos para tentar entender um pouco mais. Quando os abriu novamente e olhou as pessoas ali em pé, ela reconheceu muitas delas, ainda não se lembrava de como tinha ficado com Remus, nem nada que tenha acontecido após a carta, mas pelo menos agora lembrava quem era.

- Você vai precisar de mais uma ou duas doses para se lembrar de tudo, mas só pode tomar daqui à uma hora. – explicou a mulher.

- Como conseguiu isso? – ela perguntou. Cissa olhou para Severo, que tinha um sorrisinho nos lábios. Eady não sabia por que o maior inimigo de seu pai a estava ajudando, mas… ela não ia recusar, pois estava dando certo. Agora que se lembrava de feitiços e azarações, seria mais fácil entrar em uma batalha. Segundo Cissa, seu irmão estava vivo, e ela tinha que garantir que ele ficasse assim.

Enquanto a memória de Eadlyn voltava, muita coisa aconteceu ali, Neville Longbotton puxara uma espada de um chapéu velho e partiu a cabeça da cobra de Voldemort, que explodiu em cinzas. A partir daí uma batalha se iniciou e quando ela olhou para procurar seu irmão, viu que ele tinha sumido. Ela estava ao lado de Cissa e Rodolfo correu até elas segurando o braço de Hagrid. Cissa desfez o feitiço que o prendia e ele percebeu que estavam tentando ajudar.

- Hagrid, ele são meus amigos. Temos que sair daqui. Antes que os outros comensais percebam que Cissa e Rodolfo mudaram de lado. - O meio gigante escoltou os três para dentro do castelo, onde a batalha ainda se desenrolava. Eles correram para o salão principal, onde Bellatrix duelava com Remus. Eady podia não lembrar como eles ficaram juntos, mas ela sabia que o amava. Rapidamente ela pegou a varinha de um comensal caído e correu para o lado do homem.

Draco, que também estava por perto viu aquilo e correu para perto de sua família. Quando Bellatrix percebeu, ela mudou o alvo para Draco, lançando um Estupefaça seguido de um Crucio nele. O sangue subiu aos olhos de Eadlyn.

- Você pode até me torturar, mas a minha família não. – ela disse para a bruxa.

- Você nem se lembra deles garota. – Bellatrix riu disso. – Por acaso eles já sabem que você os esqueceu? – ela perguntou fazendo deboche.

- Você nunca vai entender a força do amor, porque você nunca amou e nem foi amada. Meu cérebro não lembra, mas meu coração nunca esqueceu. – ela gritou lançando um jorro de feitiços sobre a bruxa. Que bloqueava e ria. Mas Eadlyn percebeu sua fraqueza, era confiante demais, e assim que Bellatrix lançou um Sectumsempra Eadlyn bloqueou e lançou um Avada Kedavra em Bellatrix que lançava um ao mesmo tempo na garota. Seus feitiços se enfrentaram até Eadlyn a vencer. A garota ainda não entendera porque os comensais passaram a evitar esse feitiço, mas ela não tinha porque evitar. O feitiço se alastrou por todo o corpo de Bellatrix. E a mulher flutuou no ar, o fantasma do último sorriso ainda no rosto, ficando negra e velha até o ponto em que explodiu em cinzas. Todos os que estavam próximos se assustaram, nunca tinham visto aquilo acontecer, era um Avada, deveria cair dura e não explodir em cinzas, mas então suas atenções foram roubadas para diversas pessoas que aparatavam ali.  Ninguém entendeu nada. Depois de um tempo Eadlyn percebeu que aquelas pessoas haviam sido assassinadas por Bellatrix. A garota reconheceu Marlenne McKinnon aparecer perdida no tempo. Ela se encolheu, assim como todos que chegavam à cena. 

 Voldemort que até aquele momento duelava com Dumbledore, se assustou ao ver sua mais fiel aliada cair daquele jeito. Ele, assim como todos os seus aliados, sabia o que aquilo significava. Eadlyn era a maior inimiga de Bellatrix.

Nessa hora, Harry, que até aquele momento estivera ali escondido por sua capa da invisibilidade empurrou Dumbledore para o lado e se descobriu, se revelando para todos.

Todas as batalhas particulares pararam, agora todos observavam apreensivos, Harry que até pouco tempo estava morto, conversando com Voldemort.

- Ora Ora, Vejo que minha própria aliada mentiu para mim. Ou então você sabe enganar muito bem garoto. – ele disse para Harry, tentando manter a faixada tranquila, mas era possível ver o desespero dele em seus olhos, que avaliavam as condições de suas tropas. Ele tinha sofrido muitas baixas. Eadlyn se postou a frente de Cissa, a garota estava com medo pela amiga.

- Não precisa fingir estar calmo. Você está desesperado não é? – Harry disse com uma risada debochada. – Eu sobrevivi duas vezes ao tão poderoso Lord Voldemort, não é mesmo Tom Riddle? – ele contorceu o rosto a menção de seu nome.

- Ora, moleque insolente! – ele irradiava ódio. – como ousa falar assim com Lord Voldemort?

- Você desprezou o poder do amor Tom! – Harry disse sério. – Dumbledore tentou por vezes te dizer como o amor era importante, mas você desprezou e agora paga por isso.

- O que você pode saber sobre o amor? – Voldemort falou rindo. – Viveu muitos anos sozinho, com tios que te odiavam, e te tratavam como lixo.

- Mas depois encontrei amigos em Hogwarts, pessoas que sei que me amam, encontrei Dumbledore, Remus, meu padrinho, e minhas irmãs. Eles me amam, e eu aprendi a valorizar isso. Somos muito parecidos sabia? Dois órfãos, que cresceram sem ninguém que os amasse até entrarem em Hogwarts. No entanto nossa grande diferença, é o que fizemos com nossa dor, enquanto eu procurei amigos e pessoas que estivessem ao meu lado para me dar apoio, você quis crescer sozinho, ser melhor que todos os outros, e isso te destruiu. Te impediu de ver que sozinho você não é nada. Mas tem uma coisa que eu ainda não entendi… - disse Harry. – Por que vocês passaram a evitar o Avada Kedavra?

- Não te interessa moleque. – ele disse. – Avada Kedavra. – ele agitou sua varinha na direção de Harry, mas o garoto estava com a varinha das varinhas então apenas se protegeu, e a varinha foi forte o suficiente para impedir a maldição de o acertar. Harry sabia que tinha escapado duas vezes, a primeira graças a sua mãe, a segunda graças a parte de Voldemort que habitava seu corpo, uma terceira vez ele não ia escapar.

- Expeliarmus! – Harry gritou. Mas Voldemort bloqueou. – Estupefaça! – bloqueado de novo.

- Ora moleque. Sectumsempra! – Voldemort lançou e Harry desviou. Estava cansando disso, tinha que encerrar logo essa batalha. Tinha que livrar o mundo das trevas daquele ser asqueroso.

- Avada Kedavra. – disseram os dois ao mesmo tempo. Exatamente como tinha acontecido com Eady e Bellatrix, seus feitiços se enfrentaram, mas Harry tinha sua família e as pessoas que o amavam a seu lado, enquanto Voldemort não tinha ninguém. O feitiço de Harry foi avançando sobre o de Voldemort, até estar a centímetros de sua mão. Harry se concentrou um pouco mais e o Avada de Harry venceu o de Voldemort, destruindo sua varinha e atingindo sua mão, exatamente como aconteceu com Bellatrix ele levitou no ar e escureceu até se destruir em cinzas. O mundo estava livre de Voldemort para sempre. Novamente, como na batalha contra Bellatrix, diversas pessoas começaram a aparatar ali. Mas duas delas atraíram a atenção de Harry, Eadlyn e Lily. 



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