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História Meu corpo por alguns dólares (Jikook) - Cap 3


Escrita por: Satyrus

Notas do Autor


Óla luzes de Satyrus🌙. Estou aqui nessas notinhas por dois motivos, o primeiro é indicar duas escritoras super talentosas...
💞 Pandinha_mila e JKm_Loh_Park 💞
Ambas são maravilhosas, talentosas e super gentis💙. Sucesso meninas💙

Capítulo 3 - Cap 3


Fanfic / Fanfiction Meu corpo por alguns dólares (Jikook) - Cap 3

Park continua com seu percurso na estrada, o trânsito como de costume estava um pouco agitado, mas felizmente conseguiu chegar em casa a tempo. Dirigiu o mais rápido possível percebendo que já estava atrasado.

Droga!

Pensou ele ao olhar para as horas em seu celular. Aumenta um pouco mais a velocidade e não tarda e chegar em casa. Entra pelos grandes portões de ferro negros e passa pela passarela larga com fontes de ambos os lados do gramado e um belo jardim com tulipas. Estaciona o carro em frente a porta de casa e sai do veículo.

- Boa noite, senhor Park. - Cumprimentou o mordomo bem vestido ao abrir a porta.

- Boa noite, Antony.

- O jantar está proximo, senhor.

- Não vou jantar. - Disse subindo as escadarias brancas as pressas.

- Mas senhor...

Park não pôde ouvir as reclamações do mordomo, pois já estava no topo da escada pronto para chegar ao vasto corredor.

- O que há, Antony?

- O senhor Park chegou, patrão.

- Òtimo, sirva o jantar então.

- O senhor Park disse que não vai jantar ,senhor Namjoom.

- Novamente?

- Estava com pressa.

- Últimamente ele anda muito apressado.

- Eu sei, senhor.

- Venha Antony, sirva meu jantar.

- Sozinho de novo, senhor?

- E que rémedio? Não tenho meus filhos mais disponíveis para mim! Jeon não vive aqui e Jimin não para em casa, devo me acostumar ao abandono.

Antony revirou os olhos, considerou aquele drama de seu patrão muito exagerado, mas não disse nada, até porque tinha razão, ultimamente vivia sozinho em casa.

***

Jimin se aprontava com muita pressa, vestiu suas roupas e verificou os conteúdos em seu notebook. Viu em seu horário alguma coisa sobre bioética e ecocardiografia. Depois de revisar o que precisava fez rápidas anotações em seu celular, pegou seu jaleco branquinho e saiu do quarto, passou as pressas pelo corredor e desceu as escadas com cautela e lá estava Antony ao encará-lo.

- Senhor.

- Shiii!

Ambos olharam para os lados e não viram nenhum sinal  de Namjoom e logo Jimin disse:

- Não sei a que horas volto, mas já sabe.

- Vai me meter em enrascadas senhor.

- Não seja exagerado.

- O que digo dessa vez?

- Nada, ou invente alguma coisa.

- Há quatro anos invento alguma coisa, senhor.

- Enquanto minha obrigações estiverem em dias com essas empresas não tenho que me preocupar.

- Mas senhor...

- Vá procurar o que fazer, Antony.

- Vou ser demitido por estar acobertando o senhor.

- Não vai não!  Agora chispa.

- Ai meu Deus.

Jimin abri a porta e sai depressa, pega o carro e da partida enquanto o mordomo preocupado observava o carro sair pelos portões.

- Vou perder meu emprego. - Resmungava.

- O que foi, Antony?

- Senhor... - Disse se assuntando.

- Assustei você?

- Ah... Não senhor.

- Jimin está no quarto?

- Ele... Ele... Bom, O senhor Park saiu.

- Está vendo, Antony?! Estou completamente abandonado.

- Por que não sai um pouco, senhor?

- Não gosto de sair, Antony.

- Por que não chama algum amigo para conversar?

- Amigo? Que amigo Antony?

- A senhorita Lisa.

- Lisa?

- Sim, o senhor gosta dela não é?

- Foi uma ótima nora, mas não creio que uma jovem como a Lisa deseje conversar um um ex sogro velho como eu.

- O senhor não é velho e nem chato.

- Obrigado Antony, admito que depois de tantos anos voce é meu único amigo.

- Que isso senhor. - Disse o mordomo sem jeito.

- Bom, o único rémedio para um pai solitário é um bom livro ou uma boa noite de sono, por tanto, boa noite, Antony.

- Boa noite, senhor.

Namjoom subiu as escadas e entrou em seu quarto. Na verdade não se importava com a solidão, mas sentia saudade de seus filhos. Era raro Jeon visitá-lo e agora Jimin andava saindo muito de casa, sobre tudo a noite e toda a semana.

***

8:00 da noite.

Universidade de Nevada.

Jimin atravessa os portões e estaciona o carro na garagem, depois que o faz corre pelas escadarias da faculdade e esbarra em alguém.

- Mil desculpas.

- Está atrasado, Jimin. 

- Desculpe professor.

- Tem que ser mais pontual.

- O teste ja começou?

- O teste foi cancelado.

- Por que?

- Hoje havera o conselho de médicos da universidade.

- E quase me mato na estrada a toa?!  Mereço!

- Eu liguei.

- Não pude atender, estava em reunião.

- Jimin você tem que escolher! Não pode viver assim, ser estudante de medicina não é fácil e disso você sabe! Imagina quando se formar.

- Por mim já largaria tudo aquilo! não tem nada haver comigo.

- E por que não faz?

- Simples, meu pai.

- Por que não conversar com ele?

- Professor Jin, sabe de quem estamos falando? Falamos do senhor Kim Namjoom! ele não vai permitir.

- Posso falar com ele se você quiser.

- Acho melhor não, professor! vamos deixar que com o tempo vou resolver esse assunto.

- Como quiser! Mas trate de resolver logo, quero você na minha equipe.

- Agradeço a confiança, professor.

- Você vai ser um ótimo medico, Jimin! não vamos perder esse profissional tão dedicado.

Jimin sorriu, estava muito grato pela confiança que seu professor depositou nele, era de fato um ótimo aluno e iria ser um grande medico, tinha tudo para dar certo, inteligência, talento, dedicação, amor a medicina e um conhecimento impecavelmente abrangente, no entanto, ele precisava convencer seu pai que havia nascido para a cardiologia e não para os diversos reinados impresariais que sua família possuía, mas para isso, Jimin precisava de tempo, com seu pai não era fácil de lidar.

***

10:00 da noite.

Paraiso de Las Vegas.

Taehyung estava no bar da boate bebendo um pouco enquanto observava Min Yoongi digitar alguma coisa muito concentrado no celular.

- Problemas?

- Não, apenas uma pequena queda de estoques na área das bebidas, mas já está resolvido.

- Min Yoongi, eu tenho em minha casa uma adega, poderia ter lhe cedido os meus vinhos, são dos melhores.

- Eu sei Tae, mas já está tudo resolvido e agradeço.

Continuaram a beber até que o sujeito bem vestido sentou-se ao lado de ambos.

- Ora se não é Jacksson Wang! Disse Tae o olhando.

- Como vai, Kim?

- Eu? A eu vou muito bem!

- O que quer aqui Wang?

- Não posso frequentar sua luxuosa boate Min Yoongi?

- Claro que sim, mas pensei que depois do acontecimento de 3 anos atrás você não pisaria mais aqui.

- Como disse já faz três anos e além disso já superei.

- Mesmo?

- Claro!

- Eu só acho que você teve o que mereceu. - Disse Kim tomando seu uísque.

- Eu sou rico! quem perdeu foi ele.

Min Yoongi e Taehyung não foram capazes de evitar a gargalhada e isso irritou Jacksson.

- Oras Jacksson! Você é rico e ele é bilionário, faça mil favores! - Disse Kim ao sorrir.

- Na verdade quem perdeu foi você, Wang. - Falou Yoongi.

- Eu não entendo, o que esse Eros tem de tão interessante? 

- Fora o fato de ser chamado por um nome de um Deus, ele é o próprio Deus. - Retrucou Tae com absoluta certeza.

- Não acha que esta exagerando Kim?

- Você sabe muito bem que só elogio quem merece.

- Eu acho que continua sendo uma hipérbole.

- Hipérbole ou não, querido Wang, quem perdeu foi você.

- Se eu soubesse que iriam zombar de mim eu não teria voltasse a esse maldito lugar.

- A porta é serventia da casa. - Disse Min Yoongi tranquilamente.

- Não fico aqui mais um minuto...

- Adios! - Disse Tae.

Jacksson estava pronto para sair, porém pensou em algo e novamente virou-se e disse a Kim:

- Por acaso o senhor Jeon sabe que seu melhor amigo e mais respeitado sócio está frequentando um lugar destes?

- Se o senhor Jeon sabe eu não sei, mas poderiamos dizer a ele, e aproveitamos a oportunidade de convida-lo a conhecer esse lugar tão luxusoso. - Proferiu Tae ao sorri com ironia.

- Como se atreve? Ele é um gentleman! não viria a um lugar destes, mesmo sendo luxuoso.

- O senhor Jeon não tem preconceitos. - Falou Kim.

- Mas ao que parece você tem não é Wang?! - Articulou Yoongi.

- Que se danem.

Jacksson se afastou saindo do local muito aborrecido enquanto Yoongi e Tae sorriam da situação.

- O senhor Jeon sabe que blablabla... - Dizia Tae ao imitar a fala de Jackssom com zombaria.

- Que figura!

- É um idiota.

- Voce não é amigo dele?

- Claro que não!

- Ele fala de Jeon como se o conhecesse tão bem.

- Ridiculo! Ha! Jeon nem se importa com a existência dele, são só sócios agora.

- Que tolo.

- Um completo tolo, mas falando em Jeon...

- O que quer saber?

- Eros está aqui hoje?

- Está

- Oh Dios!

- Está vendo ali?

Tae vira e olha e vê sentados em sófas negros alguns rapazes que bebiam e pareciam frustrados.

- O que há com eles?

- Desejam ter uma segunda vez com Eros, mas como não será possível afogam suas magoas nas bebidas.

- Coitadinhos. - Dizia ao sorrir.

- Oferecem o dobro! já vi sugestões de 20 milhões de dólares.

- Tudo bem que devem ser ricos, mas uma quantia alta dessas eu não acho que possuam.

- Vai ver, dariam seu jeito.

- Nem eu seria capaz de oferecer uma quantia dessas.

- Todos que entram aqui são ricos, mas não acredito que sejam tão ricos a esse ponto.

- Nunca surgiu ninguém que desse o dobro do valor?

- Não! eles dizem da boca pra fora porque estão desesperados por uma segunda vez, e por isso oferecem o que não possuem, mas mesmo que oferecessem ouro puro não seria possível.

- Ele realmente não deseja  mudar essa regra não é?!

- Não.

- Mas deve haver alguém tão bilionário quanto Eros aqui Yoongi.

- Se tem ainda não vi.

- Tenho essa curiosidade.

- Seja como for, um brinde a Eros.

- Um brinde!

Ambos brindaram e beberam a sorrir. 

Ricos? Sim, ricos todos eram. Para ficar com Eros deveria no mínimo ter boa posse, seu valor era absurdo, mas era justo. Eros fazia jus a seu valor. Quem desejasse ter uma noite com Ele deveria além de saber das regras, deveria também respeitar seu preço, um valor altamente absurdo e elevado, mas nada mais justo, ninguém fazia o que ele fazia e como ele fazia, só louco para descordar disso. Quer ter uma noite com Eros? seja rico, mas não deseje uma segunda vez, você não terá e não adianta oferecer mundos e fundos, isso será impossivel. Havia muita frustarção por conta dessas regras e principalmente por essa. Era uma regra especifica e não era modificada, mas uma regra que proíba a possibilidade de uma segunda vez afastaria os clientes! Negativo, na verdade quanto mais Eros se recusava a uma segunda vez, mais todos o desejavam! Se ele era capaz de enlouquecer qualquer um em uma noite só, imagine em uma segunda! No entanto isso era impossivel, mas a maior curiosidade dessas pessoas não é ver o rosto dele? Sim, também! Mas entre ver seu rosto e uma segunda vez, sem dúvidas que escolheriam a segunda opção. Se pudessem senti-lo navemente ao menos por alguns segundos, já seriam muito realizados, porém, nem por uma hora, nem por um minuto e nem por um segundo, isso não seria nada possível. Ninguém nunca vai fazer com que Eros deseje uma segunda vez.

***

9:00 da manhã.

Hoseok havia chegado na mansão e a primeira coisa que fez foi perguntar por Jimin.

- O senhor Park ainda está dormindo, senhor Hoseok.

- Ele chegou tarde ontem, Antony?

- Sim senhor.

- O senhor Namjoom não notou nada?

- Graças a Deus não.

- Ufa!

Hoseok respirou aliviado. Além de Antony, Hoseok também sabia sobre o segredo do amigo e o apoiava, mas achava que ele deveria dizer a verdade o quanto antes. Há anos Jimin estava nessa batalha, tentava fazer tudo às escondidas e às vezes não tinha a menor paz, era muito complicado driblar um pai tão exigente quanto o dele e embora Namjoom não suspeitasse de nada, Hoseok e o mordomo ainda se preocupavam. Oras, Jimin faz parte de uma família reconhecidissima, filho de um grande homem e irmão do homem mais rico e poderoso do mundo! qualquer hora dessas um paparazzi atrevido e intrometido poderia tirar fotos dele ou até mesmo vazar informações da própria universidade de que o grande Park Jimin filho do grande Kim Namjoon e irmão do unipotente Jeon Jungkook estava estudando em uma das melhores universidades de Las Vegas, e essa não seria uma boa maneira de fazer seu pai descobrir seus planos, além do quê, a mídia gostava de exagerar em muitos aspectos e sem contar que Jimin corria risco em sair sozinho sem o acompanhamento de seguranças.

Hoseok trocou mais duas ou três palavras com o gentil mordomo e logo depois subiu as escadas. Ao chegar na porta do quarto do amigo ele logo abri a porta e entra. Viu o espaço escuro e viu que Jimin dormia profundamente. Hoseok foi até a uma das janelas e abriu a cortina fazendo a luz entrar no espaço e bater levemente no rosto do amigo que na mesma hora reclamou incomodado.

- Feche essa cortina, Antony!

- Sou eu, Jimin.

- Ah! é voce Hoseok. Feche a cortina pelo o amor de Deus!

- Já são nove e desenove, Jimin.

- Idai? hoje é sabado.

- Por isso mesmo! Eu não vou deixar que fique o dia inteiro deitado ai.

- Mas eu estou cansado, Hoseok! Feche isso! Disse ao jogar um travesserio no amigo e logo entrando debaixo das cobertas.

- Você pretende mesmo ficar infurnado aqui o dia inteiro?

- Pretendo!

- Ah não Jimin? Vamos, saía daí.

Hoseok foi até o amigo, sentou-se na beirada da cama e puxou os cobertores.

- Não se pode nem dormir em paz! 

- Não reclama, estou fazendo um bem a você.

- Me deixa, Hoseok!  Eu quero dormir.

- Depois você dorme, criatura.

Jimin sentou-se na cama bufando, ainda sonolento e com os cabelos nos olhos, não parecia está de bom humor.

- A que horas você chegou?

- Uma da manhã.

- Muito tarde.

- Eu sei que foi tarde e é por isso que estou com sono.

- Tem planos para hoje?

- Tenho.

- Quais?

- Dormir.

- Não me referia a isso.

- Fora dormir, não tenho outros planos.

- Ótimo! Que tal uma partida de golfe?

- Não prefere deixar para o domingo?

- Não! amanhã quero que você me acompanhe a um lugar.

- Deixa para outro dia.

- Não Jimin, vamos aproveitar esse dia de sábado que está lindo.

- Tenho outra escolha?

- Não.

Vendo que não tinha como escapar dessa, ergue-se da cama e vai atá a seu toalet. Não demora muito para se aprotar e logo sai do banheiro e fica em frente ao espelho abotoando sua camisa, depois disso coloca uma pulseira de ouro, pega seus oculos, celular e diz:

- Vamos.

- Ok, vamos.

Ambos saem do quarto de descem as escadas sorrindo de alguma coisa.

- Óla, Hoseok.

- Como vai, senhor Namjoom?

- Bem! Vão sair?

- Sim, vamos jogar golfe.

- Oh! que ótimo.

- Quer nos acompanhar papai?

- Não meu filho! vá se divertir.

- Ok, venha Hoseok.

- Atá logo, senhor Namjoom.

- Até!

Ambos saem da casa, entram no carro e partem.

- Bom, sozinho de novo. - Disse ele.

- Porque não os acompanhou senhor?

- Não sou bom no golfe, Antony.

- Deseja alguma coisa?

- Sim, uma bela xícara de chá.

- É pra já, senhor!

Namjoom foi sentar-se no jardim e não demorou muito Antony chega com seu chá.

- Aqui está, senhor.

- Obrigado Antony.

Nesse momento Antony sai do jardim e assim que entra em casa ouve a campainha tocar e logo vai atender.

- Bom dia, Senhorita.

- Bom dia, Onde está o senhor Namjoom?

- No jardim, Posso acompanhá-la.

- Não precisa! eu sei o caminho.

- Como quiser, senhorita.

- É senhora para você! mordomo insolente.

- Mil perdões, senhora.

A moça arrogante com uma postura vaidosa sai do salão e segue  ao jardim. Antony a observava e não entendia porque seu patrão gostava tanto dessa garota, mas não questionava e nem dizia nada, afinal, deveria ter algo nela que agradasse o senhor Namjoom ou talvez fosse somente as ilusões dele em relação a algo que não voltaria a acontecer.

Namjoom estava no jardim e logo que a vê se aproximar ,sorri e diz:

- Lisa, minha querida.

- Como vai senhor Namjoom?

- Sente-se querida.

A moça sentou-se a seu lado.

- Que bom que veio me visitar.

- Estava visitando uma amiga no condomínio.

- Você tem conhecidos aqui, querida?

- Ela se mudou recentemente.

- Ah, entendo! mas assim ficará mais fácil para vim me visitar! você se ausentou muito Lisa.

- Desculpe senhor Namjoom, estou muito ocupada ultimamente e além disso, seu filho não gosta de me ver aqui.

- Oras, tolices, querida.

- Eu não quero causar problemas.

- Mas voceê não causa, e além disso, ainda me considero seu sogro.

Conversavam bem animadamene enquanto da janela Antony os observava.

- Com quem o patrão está conversando? Perguntou a empregada ao se aproximar da janela.

- Com a senhorita Lisa! Aliás, senhora Lisa.

- O quê? Senhora? Ela não é mais a senhora desta família.

- Mas exige que a tratemos como se ainda fosse.

- Menina arrogante! nunca gostei dela.

- É!  mas o patrão gosta e muito.

- Ele caiu na conversa de boa moça dela.

- Às vezes o patrão é muito tonto.

- Quê isso Vitória!  Mais respeito.

- Não estou falando nenhuma mentira! Olhe só como ele sorri perto dela. Deve está dizendo que senti falta da vida de rainha que tinha quando era casada com o senhor.

- Não, ela não seria tão obvia! Tá na cara que o patrão pensa que ela é uma moça boa e sem interesses.

- O que estão olhando ai? Perguntou a outra empregada ao se aproximar.

- Olhe só quem veio visitar o patrão Namjoom, Suzana.

- A mocreia!

- Que isso, Suzana!  olha o linguajar. - Reclamou Antony.

- Não gosto dela.

- Eu também nunca gostei.

- Andres me disse que ela era insuportável.

- Que isso Suzana!  O mordomo do senhor não é indiscreto. - Disse Antony.

- Mas ele me disse.

- Insuportável!  credo.

- Concorco!

- Já chega vocês duas! vão procurar o que fazer.

- Calma estressado!

- Anda! Não discute.

Os três sairam para tratar de seus afazeres, enquanto Namjoom ainda sorria ao lado de Lisa de quem ele gostava muito.

***

10:30.

Hoseok e Jimin jogavam seu esporte preferido, desde muito jovens adoravam o golfe e sempre que podiam visitavam o clube e jogavam. O clube era luxuossissimo, com muitas aréas de lazeres e com uma grande quantidade de turistas que iam e vinham de muitos lugares. Era um ambiente agradável, cheio de belezas naturais e artísticas, e apesar do clube ter muito intreterimento Jimin preferia o campo de golfe. O clube pertencia ao pai de Jimin, era um lugar reconhecidissimo e muito elogiado. Havia restaurantes de luxo, bar, salão, suites muito chiques e sofisticadas, salnas, piscinas, parques aquáticos, parques florestais, estufas, belos jardins, ginastica, yoga, dança e uma vasta biblioteca. Todas essas aréas eram em alas separadas e quem entrasse no clube temia se perder por ser tão imensso.

- Jimin meu caro, eu tenho que admitir, você é otimo nisso.

- Eu sei.

- Que convencido.

- Vá você agora.

- Claro, mas antes que tal uma aposta?

- Nada disso, não quero mais saber das suas apostas malucas.

- Mas Jimin, essa será boa, eu prometo.

- Não Hoseok, se deseja algo caso vença eu lhe dou, mas nada de visitar lugares estranhos.

- Não era um lugar estranho, e não se diz se acaso eu vença, e sim quando você vencer.

- Seja como for, nada de apostas.

- Está bem e então que tal uma troca de objetos.

- Troca de objetos?

- Sim, você me da essa pulseira de ouro e eu ti dou esse broche de cristal.

- Tudo bem.

- Otimo!

Hoseok se possiciona e joga e logo e sem nenhuma novidade acerta.

- Está vendo, Jimin? É a quinta vez! serão 10 jogadas, se acaso você errar eu ganho e virce e verça.

- Ok.

Jimin jogou a bola e claro acertou.

- Muito bem, meu caro! Acertou novamente, isso é admiravel.

Jogavam e como sempre e sem nenhuma novidade estava 10 a 10.

- Alguém precisa perder. - Disse Hoseok.

- Esse alguém vai ser você.

- Não mesmo, meu caro.

- Felizmente eu gosto desse broche, se não você teria de encontrar algo que me agradasse.

- Que exigente! Mas sabe Jimin.

Disse Hoseok olhando para a grande varanda do clube.

- O quê?

- Como eu gostaria de ficar com algo melhor do que uma pulseira de ouro.

- E o que você quer?

- O que eu quero? Está bem ali!

Jimin virou-se e olhou para onde Hoseok indicava e então lá ao longe, na varanda encostado em um dos corrimãos de pedras, o viu.

- Francamente! - Dizia Park ao revirar os olhos entediado com aquela conversa.

- Se existisse um concurso de quem tem o irmão mais belo, você ganharia sem pestanejar!

- Que exagero! - Falava Jimin ao segurar o taco e com a ponta dele bater na palma da mão enquanto esperava o amigo sair daquele devaneio.

- Como é belo! fica tão lindo e elegante de branco! Adoro quando está de oculos escuros e adoro ver como aquele colete branco de seda define sua cintura.

Dizia Hoseok ao ver Jeon na sacada um pouco distante, mas não tão distante a ponto de não fazê-lo enxergar cada detalhe. Notou suas vestes e notou que falava ao celular andando levemente pela varanda.

- Vai voltar a jogar ou não Hoseok? - Perguntou aborrecido.

- Seu irmão é um Deus, Jimin!

- Não diga!

- Tem a elegância de um pavão! meu Deus que homem é esse?

- Olha aqui Hoseok, se não parar com essa palhaçada eu vou embora.

- Ai ai...

- Me acordou pra isso?

- Calma Jimin! Só estou apreciando seu belissimo irmão.

- Está exagerando.

- Meu caro, você deve ser cego!  Não é possível que não note quão belo ele é.

- Noto o quão idiota ele é tambem.

- Que é  isso Jimin! Não fale assim do unipotente! Um imperador isso sim.

- Ave! Ninguém merece!

- O que há, Jimin? Você anda muito irritado, princípalmente quando toco no nome de seu irmão.

- Estou irritado porque você me acordou pra ficar olhando que nem tonto para esse...

- Esse o quê? 

- Esse concupiscente!

- Minha nossa!  Que palavrão mais elegante! Mas meu caro, você acha que seu irmão é concuspicente?

- Sem sombra de duvida!

- Oh Deus! - Dizia ao sorrir.

- Olha Hoseok , se não quiser que eu ti mande pro inferno, acabe logo com esse jogo e perca de uma vez.

- Meu caro, eu não vou perder.

- Se não parar de olhá-lo como tonto vai perder sim.

- Você tem razão, voltemos ao jogo então.

Voltaram a jogar e depois de alguns minutos Jimin venceu o jogo e então Hoseok deu o broche a ele.

- Meus parabéns, meu caro! Devo admitir que hoje você se superou.

- Eu sempre supero.

- Assim você me orgulha.

Ambos saem na direção do camarim, enquanto isso na grande varando alguém de óculos escuros os observava.

- Jeon, os seguranças já estão a sua espera. - Disse Tae ao se aproximar.

Tae notou o silêncio do amigo e notou também que Jeon parecia esta a olhar para alguma direção.

- Está olhando alguma coisa, Jeon? 

- Meu irmão acaba de vencer o jogo. 

- Jogo? Mas que... Ah sim! o de golfe.! Deve ser muito bom nisso. Sabe Jeon eu queria mesmo lhe pergunta algo sobre seu irmão.

- O que seria?

- É sobre aquele dia que liguei para você na boate. Sabe, levei um susto muito grande quando Hoseok me informou que seu irmão iria ao encontro de Eros, mas como foi? Aconteceu alguma coisa?

- Não, ele apenas conheceu Eros.

- Como? Ele sabe que é você?

- Sim.

- Mas como? Você é sempre tão cauteloso! Foi algum discuido seu?

- Não! eu desejei.

- O que quer dizer? Quer dizer que desejou que ele visse você?

- Desejei.

- Mas porque, Jeon? Você nunca quis que ninguém visse seu rosto.

- Park verá além de meu rosto.

Jeon sai da varanda e entra no clube, enquanto Tae tentava decifrar as palavras que o amigo acabará de dizer e logo depois ainda confuso entrou no clube.

***

Na manhã seguinte Park não acordou de bom humor, sentia uma dor de cabeça terrível e teve que ir o quanto antes para a empresa, pois já estava atrasado. Assim que chega entra em sua sala sentindo um latejar enorme na cabeça.

- Senhor Park. - Disse a secretária entrando na sala de seu chefe.

- O que foi, Aniça? Porque não bateu? Disse um tanto que irritado.

- Desculpe senhor.

- Tudo bem, hoje nao estou de bom humor. - Disse com uma das mãos na cabeça.

- Senti alguma coisa, senhor?

- Uma terrivel dor de cabeça.

- Quer algum analgésico?

- Não Aniça, não precisa.

- Pois acho bom tomar.

- Porque?

- Porque sua dor de cabeça vai piorar. -  Proferiu ao conhecer muito bem seu chefe.

- Porque está dizendo isso?

- Porque o senhor Jeon o chama na sala dele.

- Pelo amor de Deus!  O que ele quer?

- Eu não sei senhor.

- Era só o que me faltava.

- Disse que era para avisá-lo assim que o senhor chegasse.

Jimin simplesmente sentiu a dor multiplicar.

- Aniça, traga o analgésico e o deixe em minha mesa. - Disse erguendo-se.

- Sim senhor.

Park vai até a porta e sai.

Não demora e chega na sala do irmão, ao entrar ver alguém que não o agrada.

- Bom dia, Jimin. - Disse Jacksson.

- Você aqui? Pelo amor de Deus!

- Eu disse bom dia Jimin. - Repetiu Jacksson.

- Só se for pra você.

- Está de mal humor hoje? - Perguntou Jacksson.

- Não é da sua conta!

- Acho que essa é a resposta da minha pergunta. - Disse Wang.

- E o que você quer? Perguntou Jimin de muito mal humor ao irmão.

- Senti-se. - Disse Jeon.

Não tendo escolha Jimin sentou-se e sentiu o olhar de Jacksson percorrer pelo seu corpo e isso o irritou.

- Você leu os documentos? - Perguntou Jeon.

- Sim.

- Assinou?

- Sim!  Posso ir?

- Ainda não.

Nesse momento o secretário do senhor Jeon entra na sala e entrega a ele uma pasta preta e logo depois sai. Enquanto Jeon analisava os papéis Jimin estava furioso, Jacksson não parava de olhá-lo e isso estava lhe tirando do sério.

- O que está olhando imbecil? - Perguntou irritado.

- Nada, senhor Park.

Jimin voltou seu olhar para o outro lado, mas Jacksson continuou a encará-lo e Jimin sabia disso e isso o irritou ainda mais.

-  Meu Deus o que esse idiota tanto olha?

Pensou Jimin sentindo o olhar de Wang descer e subir em seu corpo. Virou-se novamente irado e disse:

- Pare de me olhar!

Jimin viu que Jacksson mirou diretamente para seus labios e então perguntou com atrevimento agúdo:

- Jimin, você ainda é virgem?

Park o encarou enfurecido e Jeon  continuava a mirar os papéis, mas ficou atento a conversa. Gostaria muito de saber o que seu Park estava pensando naquele momento.

 



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