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História Meu corpo por alguns dólares (Jikook) - Cap 33


Escrita por: Satyrus

Notas do Autor


Meus amores, teve alguns leitores que mandaram mensagens perguntando se era uma segunda temporada, e para desfazer qualquer dúvida, vamos lá com a explicação.

Não se trata de uma segunda temporada. Saty está apenas continuava a história. Não vejam como se fosse segunda temporada e tals, é apenas a continuação da fic. Claro que vão entrar novos personagens e vamos almentar o enredo, pois como a fic está continuando, é natural que a história aumente. Mas o que eu quero deixar claro é que não se trata de nenhuma segunda temporada! É apenas a continuação da fic que Saty está fazendo com carinho. Não se assustem caso venham a encontrar algo novo ou inesperado, pois é apenas o que vai compor a continuação da fic, ok?

Tenham um boa leitura.
Comentem caso gostem, e mandem suas teorias, saty ama saber de todas🌙💖

Capítulo 33 - Cap 33


Fanfic / Fanfiction Meu corpo por alguns dólares (Jikook) - Cap 33

8:00 da manhã.

Jimin não conseguirá fechar seus olhos durante toda a noite. O mínimo que conseguiu, foi dormir um pouco lá pelas três da manhã, mas foi bem breve, pois logo sentiu uma dor muito incômoda na cabeça, o que impediu que prosseguisse com seu sono. Passou a noite e a madrugada em clara refletindo sobre a discusão que teve com seu esposo. Jeon era fechado, nunca desabafaba e nem dizia o que estava sentindo de fato, ou o que o incômodava. Park de fato pensou pouco no marido nesses últimos dias. Estava tão ocupado com os afazeres de sua clínica, que se dedicou mais a ela, e óbviamente que não poderia adivinhar que seu esposo estava se sentindo abandonado, pois ele nunca reclamou de nada. Todavia, sabia que poderia ter prestado um pouco mais de atenção nessa questão, pois não era Jeon quem deveria fazê-lo enxergar o próprio equivoco, e logo, sabia que o esposo não gostava de fazê-lo se sentir pressionado.

Jeon é aquele tipo de esposo que apoia o marido em tudo Sabia perfeitamente bem respeitar o tempo de Jimin, e não gostava de fazer qualquer menção a algo que poderia considerar ruim, pois logo, não desejava que Jimin, explosivo como era, se sentisse pressionado e agastado. Sem falar que Jeon não é desses que se deixa desabafar, para ele tudo tem sua ordem e tempo. Achava que um dia o esposo iria notar sua ausência, e que certamente falariam sobre o caso. Mas o problema, é que depois de sete meses, Jimin não dizia nada e se afastava mais ainda. Por vezes, e notando que esperar era uma tarefa inútil, o magnata tentou falar sobre o assunto do abandono com o marido, porém, Jimin nunca estava disponível. 

Park agora se encontra a refletir sobre o assunto, e nota que sim, de fato abandonou o marido e que não deveria ter discutido na noite passada, algo que o fez sentir uma pontada aguda de arrependimento. Jeon era um esposo maravilhoso, e apesar de ser frio com o resto do mundo, não era assim com sua pessoa, e Jimin por vezes se sentia o maior sortudo do mundo. 

Permanecia deitado na cama ao refletir sobre a questão e dano-se finalmente conta de que o maior erro foi de sua parte, convenceu-se que o melhor era tentar corrigir, por tanto, ergueu-se da cama e saiu do quarto. Rumou pelo corredor até chegar no quarto aonde seu esposo passou a noite. Com remorço, abriu a porta e entrou de vagar e viu que Jeon estava sentado na cama encostado na cabeceira lendo um livro. Ficou ali parado ao observa-lo e notou que passou tanto tempo longe, que parecia até mesmo ter esquecido o semblante lindo do marido. Os fios pareciam muito mais negros e um pouco mais longos. 

- Jeon. - Disse, se aproximando.

Jeon apenas ergueu seus olhos e mirou o esposo, que se aproximava e sentava-se na beirada da cama. Jimin parecia desejar começar algum assunto, mas estava um tanto que sem jeito.

- Sabe Jeon? Eu... Bom. - Pensou em como poderia iniciar aquela conversa. - Me desculpe, Jeon. Eu não deveria ter reclamado com você na noite passada. Eu reconheço que ando afastado,e eu sinto muito por não ter notado isso antes.

Jeon colocou o livro em cima da mesinha ao lado e levemente puxou o esposo, o abraçando e o deitando sobre seu peito. Jimin sentiu um conforto absoluto estando novamente naqueles braços. Esteve tanto tempo ausente que fazia até muitos anos que não o sentia. Era tão bom ser envolvido daquela forma branda e delicada. Seu esposo sempre sabia o que fazer. 

- Me desculpe.

- Tudo bem, querido. - Respondeu a voz leve acariciando os fios dourados.

- Eu não queria ter brigado com você noite passada, mas meu ciúmes falou mais alto. Não é agradável vê-lo chegar tarde, minha mente pensa mil e uma coisas.

- Sabe que não tem que ter ciúmes.

- É, eu sei, mas não consigo evitar. 

- Prometo não chegar mais tarde.

- A culpa não é sua. Eu sei que você as vezes está muito ocupado e precisa chegar tarde, mas é que foi  a primeira vez que vi isso acontecer, entende?

Claro que Jeon entendia, por tanto, apenas envolveu o esposo ainda mais em seu abraço, gostaria de demonstrar a Jimin a certeza de seu amor, e que não  era preciso sentir ciúmes e nem desconfianças. Jeon beijou levemente os fios dourados do esposo e notou que Jimin, aplastado, dormia sobre seu peito, uma sensação que a meses não sentia, e não poderia perder essa oportunidade, por tanto, apenas o abraçou e deixou que descançasse ali, em seu colo, como antes era.

Sim, como antes era, pois antes, assim que casaram-se tudo era as mil maravilhas. Jimin se envolvia em seu abraço e era um dos atos mais maravilhosos que poderia acontecer entre ambos. Antes tudo era mais belo, mais apaixonante, porém, nesses últimos meses e com a ausência do marido, Jeon se sentiu mais pedrificado ainda, mas sabia que sempre que o abraçava, aquele gelo em si, derretia. Jimin era o único capaz de desfazer a frieza em Jeon, e isso o magnata reconhecia. O antes sempre foi melhor, e Jeon gostaria que voltasse a ser como o que era.

Enquanto acariciava os fios dourados do esposo que repousava em seu peito, a lembrança do casamento lhe veio a mente.

 

Era um dia de novembro, mais necessáriamente, nove de novembro. A igreja estava totalmente adornada por rosas brancas, enquanto milhões de petálas cobriam todo o solo. Era um desses dias em que todo o céu parecia sorrir, e Jeon não estava diferente, pois finalmente iria ficar definitivamente ao lado daquele que sempre amou, durante toda a sua vida. Não somente os noivos, mas como também todos o convidados trajavam o branco, algo que doou ao ambiente aquele aspecto de plenitude e paz.

A cerimonia fora algo privado, sem mídia e paparazzi. Não havia nenhum emissora e nada que pudesse deixar os noivos exibidos nas primeiras páginas das revistas e jornais, o máximo que se deu, fora o fato de que a notícia circulou por todas as emissoras e programas de tv, mas só falaram sobre a data e o dia em questão. Não foram capazes de filmar o casamento e logo, a igreja estava repleta de seguranças, e só quem poderia registrar aquele momento eram famíliares e amigos. Foi algo totalmente lindo e íntimo, apenas para a família.

Após a linda cerimônia, se dirigiram para o salão da mansão, aonde houve a recepção que não foi pompoza e sim simples, como os noivos desejavam. Passaram a lua de mel na Grécia, e Jeon nunca esqueceu como fora tomar Park pela primeira vez sendo seu esposo... Foi algo totalmente maravilhoso.

Infelizmente a lembrança do casamento e de seus primeiros anos inquietavam a Jeon, que temia que nada voltasse a ser como antes. Embora Jimin estivesse ali, em seus braços, sabia que ele ainda não era cem por cento seu, como costumava a ser, e lembrou-se da época em que ambos eram irmãos afastados, e que Jeon temia revelar seus sentimentos. Agora era um pouco mais diferente, e mais delicado. Ambos já estavam casados a quatro anos, e no entando, Jeon sentia agora como se algo tivesse modificado, ou, que nada tivesse modificado. Das duas uma; Ou havia algo de errado nele mesmo, ou algo de errado em seu esposo. Simplesmente sabia que algo estava fora do lugar.

Iria aproveitar essa chance em tê-lo em seus braços, e tratou de deixar beijos pelos fios loiros e no rostinho adormecido. Claramente que desejava que Jimin tivesse certeza do quanto era amado por seu esposo. 

As vezes um casamento se desgasta por um detalhe aqui e ali, e nesse caso, o maior detalhe era em Jimin, e Jeon sabia, ou ao menos sentia isso. Desejava descobrir o que havia de errado, será que Park de fato se afastou dele por conta de seu trabalho, ou por outro motivo? Um motivo que Jeon considerava bem doloroso. Sabia que Jimin era muito ciúmento, fato que percebeu desde quando se tornaram noivos, e sabia também que era muito desconfiado. Sem contar que esse afastamento resultou na falta de sexo para ambos, e isso era frustrante. Jeon já havia preparado muitas ocasiões especiais para estar com seu esposo, mas Jimin simplesmente parecia fazer descaso. O que poderia ter mudado em Park? Por que seu casamento passava por esse crise que parecia nunca acabar? O que estava causando aquele desiquilibrio? Jeon poderia até ser frio, mas notava a tudo e sabia que com certeza não era somente o trabalho que afastava Jimin de sua pessoa, tinha algo mais que o magnata não compreendia. 

- O que está tirando você de mim, meu amor?

Pensava enquanto deslizava os dedos por aquela pele alva das bochechas.  Jimin apenas se deixava levar pelo conforto em estar nos braços de seu esposo, e dormia profundamente.

 

9:00 da manhã.

Dominika estava disposta a fazer um passeio no iate com seus amigos e família, por tanto, já havia marcado tudo. Ligou para seus filhos e marcará o passeio simples para aquela tarde. Desejava ver todos juntos novamente, e já fazia um tempo que não disfrutava da precensa de sua família. Namjoon que era um chato de galocha, aceitou a viagem sem pestanejar. Achava ele que seria bom para todos um pouco de lazer. Domi só precisou ligar para seu capitão e manda-lo preparar seu iate.

De modo que tudo já estava pronto, todos já estavam a bordo no iate, e passeavam pelos mares de Las Vegas. Hwasa e Domi jogavam na quadra que havia no barco totalmente sofisticado e luxuoso. O iate de Dominika era simplesmente esplêndido e como uma verdadeira mansão. Havia de tudo dentro do mesmo. Áreas de lazeres, quadra de ténis, grades salas, cozinhas e até escadas. Haviam muitas coberturas e dava-se para notar o tamanho exorbitante ao longe. Era um barco negro que cintilava a luz do sol. Tudo o  Domi desejava era se divertir com sua família e tirar caraminholas da cabeça, pois algo a estava inquietando. 

- O que foi querida? Por que não joga? - Perguntou Hwasa.

- Desculpe, estava distraída.

Domi jogou a bolinha com a raquete, mas sem sucesso, pois pela segunda vez perderá.

- Você é melhor que isso, Domi.

- Me desculpe. - Disse exausta.

- Tudo bem, querida. - Disse Hwasa deixando a raquete em cima da mesa de pinguepongue e se aproximando da amiga.

- Eu pensei que esse passeio iria tira-la desse desânimo.

- É claro que tirou.

- E então, e essa carinha? Com quê exatamente você está preocupada?

- Sabe Hwasa? As vezes você não sente como se algo ruim estivesse prestes a acontecer?

- Não querida, não sinto. O máximo que consigo sentir é algum calafrio, mas isso não significa nada.

- Queria eu sentir só calafrios.

- Domi, minha querida, o que está inquietando você? Não me diga que se trata do namorado que ainda não conseguia anúnciar?

- Não, não é isso.

- E então?

- Hwasa, meu espirito de mãe não falha! Eu sinto sabe? Eu sinto aqui dentro que algo está fora do lugar, ou vai ficar.

- Não seja boba querida. Olha, venha e vamos continuar jogando. É só impressão sua e uma imaginação daquelas. Esqueça os problemas que nem existem e venha me vencer.

Hwasa pegou a mão da amiga e tentava reanima-la novamente.

 

Namjoon estava na porta e observava Dominilka e Hwasa a jogar na mesinha de pinguepongue. Há dias observava Domi e tem a ligeira impressão de que a sua ex esposa deveria estar escondedo alguma coisa de sua pessoa, e nesse instante, tratava de dividir era inquietude com o amigo por celular. Chanyeol ficará em casa cuidando da esposa grávida e da filhinha de quatro anos.

Ligação:

- O que está dizendo agora? Você pensa demais, Nam.

- Eu acho que Dominika está me escondendo alguma coisa.

- Mas que coisa? Exceto que tenha um urso guardado em baixo de sua cama.

- Não seja tonto! Eu falo sério!

- Ai Namjoon! Você é tão paranoíco! O que Domi poderia estar escondendo de você? A idade dela?

- Não seja rídiculo! Eu estou mesmo intrigado.

- Por que?

Ontem a noite eu vi um carro parado em frente ao nosso portão, e Dominika foi atender, porém, não entrou em casa, ficou no portão e parecia conversar com a pessoa que não vi quem era.

- Idai?

- Idai que quando perguntei o que era, ela mentiu!

- Mentiu?

- Sim, disse que não era ninguém e que carro nenhum parou em frente nossa casa.

- Mas, você tem certeza que de fato viu?

- Está me chamando de louco? EU sei o que eu vi! Estava na janela da biblioteca. Dá pra se ver tudo do alto.

- Mas qual é o problema de Domi receber visitas em casas?

- Não é nenhum problema! A questão é que ela mentiu para mim.

Então você simplesmente diz a ela que viu.

- Mas eu tentei!

- Olha Nam, eu não entendo o porque dessa preocupação.

- O problema é que eu sei que deve está me escodendo algo.

- Se ela está escondendo algo, é porque provávelmente não quer que você saiba, Dãm!

- Oras! E qual o problema de saber?

- O problema é que você é intrometido.

- Já não sou mais assim a séculos!

- Que ótimo! Pois aproveita e continue seguindo com essa qualidade.

Namjoon revirou os olhos. Obviamente que seu amigo não entendia sua situação. Estava curioso sobre o algo que Dominika poderia estar escondendo, se é que de fato estava. Contudo, Namjoon realmente pensava que sim, sua ex esposa, mãe de seus filhos poderia estar omitindo algo de sua pessoa, e como Namjoon é um légitimo sensível, se sentia magoado a berça. Detestava ser o último a saber, e não gostava de ser deixado de lado em assuntos importantes e principalmente quando se tratava de alguém de sua família. Domi não era mais sua esposa, mas continuava sendo amiga e mãe de seus filhos, obviamente que não saber de algum segredo dela, o incomodava. Algo um tanto que exagerado e dramático, mas Namjoon é assim.

 

Hoseok estava em uma das bordas do iate, e filmava a paissagem maravilhosa, enquanto Jimin o observava e já se sentindo um pouco mal, pois Park não se dava nada bem com viagens ao mar, só aceitou para não fazer desfeita a mãe que estava tão animada. Hoseok já era diferente, amava qualquer tipo de viagem, e depois, prometerá a Yoongi que registraria o passaio e mandaria para ele, pois Yoon estava em Nova York cuidando que alguns assuntos importantes. Empolgado, o ruivo filmava e tirava várias fotos. Era a segunda vez que andava naquele iate, pois a primiera fora a quatro anos atrás, e seu amigo ainda era solteiro. Gostava muito de lazeres e diversões, dizia que fazia bem a alma, e certamente faria bem a Jimin também, que últimamente tem estado tão aplastado com seu trabalho.

- Venha ver o mar, meu caro. - Chamada Hoseok, animado.

- Acho melhor não Hoseok. Se sair daqui, vou vomitar.

- Está se sentindo mal, querido? - Idagou preocupado a se aproximar.

- Essa maldita náusea, como sempre.

- Oh claro!

Hoseok sentou-se ao lado do amigo no sofá e lembrou-se que Jimin de fato sofria com aquela náusea terrível sempre que encarava o mar.

- Quer um cházinho?

- Não, eu só preciso ficar quietinho aqui.

- Ok! Mas que tal conversar um pouco para passar o tempo?

- É uma boa ideia.

Jimin ajeitou-se no sofá sentando-se e se encostando. A maldira Náusea não passava e Jimin já sentia um remexer em seu estômago terrível. Não sabia porque sempre que estava ao mar passava tão mal, Nem sua mãe biólogica tinha aquele problema, pelo contrário, Hwasa jogava com Dominika e não sentia nada, queria ele ter essa sorte.

- E então, querido? Você conversou com seu esposo? Ontem pela madrugada quando você me ligou fiquei muito preocupado.

- Sim, conversamos... Quero dizer, hoje que conversamos, eu fiz o favor de armar um escândalo.

- Como assim? Você me disse de fato que ainda não havia resolvido nada, mas não me falou sobre isso.

- Ah Hoseok... Jeon chegou tarde em casa ontem a noite e eu fiquei furioso. Aborrecido, fui pedi uma explicação.

- E ele?

- Ele disse que a meses me esperava voltar, e que precisou demorar um pouco mais na noite de ontem.

- Mas Jimin, por que esse escânda-lo? Você sabe que é normal imprevistos que demoram.

- Sim, eu sei.

- Você já esteve a frente dos negócios da sua família, e sabe disso

- Sim, eu sei! Mas o problema, é que...

- Não, nem precisa continuar, eu já sei!

- Nada de sermão tá?

- Quando é que você vai parar com esse ciúmes besta, Jimin? Poxa, Jeon não faz nada de errado.

- Eu sei Hoseok!

- Eu acho que as vezes você exagera.

- Hoseok, eu sei, mas as vezes eu não consigo evitar. Não dá sabe? E quando vi que ele chegou as dez da noite, coisa que ele nunca fez, eu me descontrolei.

- Ciúme e desconfiança não são saúdaveis.

- Eu já reconheci que estava errado, e em tudo. Já pedi desculpas

- E ele claro, aceitou.

- Me abraçou e deixou que eu dormisse em seu colo.

- Jeon não é nem um homem, Jimin. Jeon é um anjo! Tenha cuidado com sua desconfiança e ciúmes. Esqueça aquele passado, se é que me entende.

- Hoseok! Não quero mais falar sobre isso! - Disse, irritadissimo.

- Eu se de onde vém essa sua desconfiança, mas trate de saber que Jeon é um homem diferente, e não um Jacksson Wang ou um...

- Hoseok, se tentar tocar nesse nome de novo, eu jogo você ao mar,entendeu? - Berrou Jimin.

- Me desculpe. Eu só acho que você deve parar com esses ciúmes e ideia tolas.

- Eu tento.

- Tente mais, e trate de dar mais atenção a seu marido, já que reconheceu que o estava abandonando.

- É, é isso que passarei a fazer.

Jimin estava disposto a tentar mudar sua rotina e dar mais de si ao esposo que ficou abandonado por sua pessoa durante sete meses. Todavia, havia algo em Jimin que ainda o inquietava e frustrava. Simplesmente seus nervos não estavam quietos e sentia como se uma bomba estivesse prestes a eclodir dentro de si. 

O fato é que Park é deveras ciúmento, desconfiado e explosivo, e isso ele nunca negou, contudo, seu ciúmes maiores veio aflorar rígidamente no quarto ano de casado. Infelizmente, Jimin é desses bem desconfiado e embora soubesse perfeitamente bem que seu frio marido não se envolveria com alguém, ainda assim nascia uma grande farpa de ciúmes e pensamentos em Jimin, mas certamente, todas essas farpas e esses pensamentos não estavam sendo colocados ali somente por Park e Hoseok, que era muito  íntimo do amigo e que o conhecia com a palma das duas mãos, sabia que deveria ter alguém colocando algum tipo de ideia na cabeça tão, mais tão ciúmenta do amigo.

Hoseok tinha lá seus motivos para pensar dessa forma. Primeiro que apesar de Jimin sempre ter sido ciúmento mesmo e isso ele não escondia de ninguém, tinha também o fato de que isso vinha piorando a cada dia. Segundo, houve um dia, no mês passado, que ele e o amigo saíram para jantar, Park parecia bem, contudo, depois uma séries de ligações que tentava evitar, finalmente atendeu, e simplesmente seu semblante modificou. Depois da tal ligação, não mais sorriu e quase não jantou direito. Hoseok o observou bem até chegar na mansão e a primeira coisa que notou Jimin fazer, fora correr para o gabinete de seu esposo, contudo, assim que abriu a porta e que nada viu, suspirou aliviado e Hoseok começava a estudar o amigo mais ainda desde então. Se havia sim ou não alguém colocando más ideias na cabeça de Park, Hoseok não sabia dizer, mas esperava descobrir em breve, só precisava ter a absoluta certeza de que era de fato isso, e precisava aguardar que Kim regressasse da Inglaterra, pois com esse nada falha. Seus sentidos são mais aguçados do que os sentidos de um gato siamês.

Hoseok já fez aquela pergunta muitas vezes ao amigo, se havia alguém colocando caraminholas na cabeça dele, todavia, Jimin sempre respondia que não e que seu problema era ser ciúmento demais.

- Não sei não.

Pensava Hoseok, desconfiadissimo.

- O que foi Hoseok? Ficou calado derrepente.

- Só estava pensando aqui e tentando unir o quebra cabeça.

- Que quebra cabeça?

- Um quebra cabeça que somente uma pessoa vai me ajudar a montar as peças.

- Que pessoa?

- Kim!

- O Tae? Por que?

- Porque com aquele ali nada falha.

Jimin não entendeu e de modo que sua náusea só piorava, resolveu não entrar no merito do assunto.

 

4:00 da tarde.

Dominika observava o filho, enquanto Jeon, encostado em um dos corrimões do iate mirava o mar a frente e totalmente abstrato, com a mesma expressão neutra, sem demonstrar o que de fato havia, todavia, Domi era mãe e conhecia cada um de seus filhos, e mesmo que Jeon tentasse sempre esconder o que sentia, esse método não funcionava com sua mãe, que era muito perspicaz e que possuía uma agudez de espírito indiscutível.

- Olá querido, por que está aqui sozinho? Tae lhe faz falta? - Indagou sorrindo.

- Nos falamos ainda a pouco.

- É mesmo? E como ele está? 

- Bem.

- Disse quando volta?

- Me parece que no mês que vém.

- Hum, entendo. Mas me diga, o que se passa dentro dessa cabecinha linda?

- Nada.

- Nada? Oh claro! Nada, nadinha. E eu sou uma mãe que é práticamente cega! Está tentando me enganar Jeon?

Jeon sabia que com sua mãe tudo era diferente. Se falasse para seu pai que nada, era nada, Namjoon aceitaria sem pestanejar. Todavia, já deveria ter imaginado que com madame Dominika tudo era diferente.

- Olha querido, eu sei que você está passando por problemas em seu casamento. Sou mãe e não gostaria de me meter... Aliás, os pais não devem mesmo se meter, mas eu sei que você está incomodado. 

Dominika tinha toda a convicção do mundo de que seu filho não andava feliz, apesar de Jeon ser bem fechado. Domi era o tipo de mãe que tinha um boa intuição, e que conhecia muito bem os seus filhinhos.

- Anda amor, fala para a mamãe o que está acontecendo. - Pediu ela, acariciando o ombro do filho.

Jeon não conseguia mesmo desabafar, era como se houvesse um mármore absoluto que viviam em meio de seu espírito. Estava sim triste, aborrecido e preocupado, contudo, não conseguia dizer e nem demonstrar, pois suas feições eram sempre as mesmas, neutras. Entretando, sentiu a necessidade de falar o que estava preso em seu peito a meses, e disse sincero:

-Jimin não me ama mais, Mamãe.

Dominika se viu um tanto que perplexa com o pequeno desabafo e confidência do filho. Imaginou ela que muitos fatos podem ter causado aquela impressão em Jeon. Primeiro que Jimin era ciúmento e desconfiado, segundo, abandonou muito a seu esposo nesses últimos meses. Claro que era mais que natural que Jeon se sentisse assim, menos amado, ou, absolutamente não amado. Dominika sentiu um aperto profundo sem seu peito, e algo gritava fortemente dentro de si, alertando para algo desconhecido. Infelizmente, sentia uma terrível pressão e ao subjugar sua naturalidade maternal, sabia que tinha lá suas razões de senti-las. 

- Não fique aborrecido querido, todo casamento passa por atribulações. - Falou ela ao tentar animar seu filho.

Jeon apenas beijou levemente as faces da mãe, e infelizmente, sentia um nó na garganta. Dominika simplesmente compreendeu a angústia que o filho tentava camuflar.

 ***

Jimin continuava passando mal e Hoseok passou a se preocupar um pouco mais com o estado do amigo. Park não devia ter se disponibilizado a ir aquele passeio, não se sentia bem ao mar, e estava muito branco... Na verdade, mas branco do que folhas de  papel. Preocupado e angustiado, Hoseok ficou de encontrar Jeon e falar sobre o estado do esposo, assim que o encontrou, o magnata estava com sua mãe, explicou o que estava se passando com Jimin. Preocupados, Jeon e Dominika saíram de onde estavam e foram diretamente para a varando aonde Park se encontrava e deitado em um sófa.

- Oh querido, eu não devia ter inventado esse passeio. - Disse ela, tocando no rosto pálido do filho.

- Tudo bem mamãe, não tem problema. - Respondeu Jimin, enfraquecido.

- Venha, é melhor você descansar.

Jeon colocou Jimin em seu colo e com cuidado entrou no iate, subiu as escadas e entrou no quarto o deitando delicadamente na cama. Park estava mesmo muito enjoado e pálido, algo que preocupava a todos. Dominika se sentiu culpada, não deveria ter dado a ideia de uma viagem em seu iate sabendo que seu filho sofria com náuseas desde criança. 

- Desculpa a mamãe, filhinho. - Disse ela sentando-se na beirada da cama.

- Não tem problema mãmae, eu estou bem.

Jeon sentou-se ao lado do esposo e segurou uma de suas mãos, que a propósito estava muito fria, e certamente a náusea causou a queda de pressão.

- Vou preparar um chá para você e vamos já voltar para casa. - Falou Domi ao erguer-se.

Hoseok acompanhou Dominika para providênciar o chá que Jimin precisava. Park continuou deitado com os olhos cerrados, enquanto sentia as mãos do esposo sobre as suas.

- Jeon...

- Hum?

- Você não vai sair daqui, vai?

- Claro que não, querido. 

Jeon levou seus lábios até aos fios dourados da franjinha de seu esposo e ali deixou leves beijos, depois, o ajeito em seu peito para que Jimin descansasse. Jimin fechou seus olhos para que tentasse dormir e mandar a náuses desagradável ir embora. Estar perto de Jeon era algo aconchegante e bom. Seu esposo era gentil, amável e carinhoso. Jamais ouviu uma reclamação se quer vinda dele, e Jeon nunca desconfiou de sua integridade, já Jimin, era um poço de desconfiança, e era nessas horas, nas horas em que ele sentia seu esposo por perto e envolve-lo em seu abraço, que sentia um peso terrível, pois, como e por que dúvidar de um homem como Jeon? O que havia de errado com sua pessoa? Casou-se apaixonado, e onde estava essa paixão agora? Escondida debaixa das mil conchas ciúmentas que Jimin passava a colecionar. 

- Eu sinto saudades de você, querido. Desejo tanto uma noite de amor com você, mas parece que anda me esquecendo.

Pensava Jeon, enquanto observava Jimin adormecido e enquanto tocava seu queixo suavamente. 

 ***

Na cozinha do iate Dominika tratava de preparar o chá que seu filho precisava. Já havia falado para o capitão regressar ao solo, Jimin precisava descansar em casa e ficar bem longe do mar. Colocou a água para ferver, enquanto Hoseok observava e pensava se tocava no assunto pertubador sim ou não. Sabia que Dominika era a pessoa mais ideial para saber o que havia dentro de sua cabeça, e do que andava suspeitando, contudo, tinha que levar em conta que ela era mãe, e não desejava preocupa-la com susposições suas. 

Domi, que separava as xícaras de louças para colocar o chá já pronto de seu filho, nota o quão Hoseok estava abstrato e parecia até que passava por um desses exames de reflecções profundas.

- Qual o problema, Hoseok?

- Hum?

- Você me parece tão longe... Aconteceu alguma coisa?

- Bem, eu estava pensando em Jimin, senhorita Domi.

- Em Jimim? Oh querido, não se preocupe, ele vai ficar bem. Desde criança sofre com essas náuseas.

- Sim, eu estou preocupado com isso também.

- Também?

- É, também.

- Isso quer dizer que tem algo a mais sobre meu filho que o está preocupando, Hoseok? - Disse ela, já desconfiada.

- Sim, tem.

- O quê?

- Bem...

- Fale Hoseok.

Hoseok sabia que precisava dividir aquela suspeita com alguém, e passou a olhar para os lados , se certificando que ninguém estava por perto.

- Sabe, Domi? Eu acho que Jimin está tendo ideias mirabolantes.

- Ideias mirabolantes?

- Sim.

- Que tipo de ideias?

- Ele é ciúmento, como todos sabemos.

- Sim, isso é.

- Mas eu tenho um presentimento que pode haver alguém colocando caraminholas na cabeça de Jimin.

- Como? 

- Isso mesmo.

- Por que diz isso?

- Eu conheço Jimin, e sei que anda nervoso e desconfiado.

- Sim, mas isso ele sempre foi.

- É, mas não tão ávidamente. Eu estou falando Domi, eu sinceramente acho que tem alguém colocando lenha na fogueira, e alguém que deve conhecer Jimin tão bem quanto você e eu.

- Mas por que diz isso?

- Olha Domi, até aonde eu sei, Jimin só dá ouvidos a famíliares e amigos, na verdade e nem! Contudo, eu acho sim que pode estar havendo isso.

- Mas, quem poderia ser?

- Essa é uma boa pergunta.

- Por que meu filho iria se deixar levar por invenções e maluquices? Ele deveria confiar em Jeon!

- Você se surpreenderia. - Disse em voz alta, mas sem de dar conta do erro.

- O que quis dizer com isso?

- O quê?

- Eu me surpreenderia pelo quê? Por acaso tem alguma coisa que eu não saiba sobre Jimin?

Hoseok silênciou e percebeu o grande erro que havia cometido. Ficou até sem jeito, pois não estava de frente com Namjoon, um pai um tanto que leso, mas sim na frente de Dominika, uma mãe com um espirito agudissimo e que parecia sempre estar em alerta geral. 

- Não é nada, é só que...

- Que o quê?

- Eu só tenho lá minhas suspeitas. Jimin anda muito nervoso e inquieto.

- É, eu já havia notado. Mas, nunca pensei que poderia ser "alguém" colocando ideias na cabela dele.

- É somente uma suposição.

- Mas se você teve essa suposição, certamente é por haver alguma razão.

- Na verdade, não há exatamente nenhuma. Eu só achei que poderia ser isso... Talvez algum colega no trabalho dele.

Dominika cruzou os braços e passou a levar em conta as suspeitas de Hoseok.

 

8:00 da noite.

Ainda aflita, Dominika andava pelo seu quarto apertando as mãos e pensando no que Hoseok havia lhe dito. Certamente uma grande alerta, pois passava a crer que sim, havia possibilidade de existir uma terceira pessoa no meio de todo esse circulo. Só não entendia era como Jimin deixava se levar por ideias absurdas de sabe-se Deus quem. Desde que chegará do passeio, não fez outra coisa a não ser pensar naquela situação, e Namjoon, que fora chamado no quarto para ouvir as suposições da ex esposo, e que considerou em fora de propósito, apenas a observava andar de um lado para o outro.

- Pelo amor de Deus, Domi! Não é nada disso.

- Você ao menos sabe o que está se passando na vida de nossos filhos?

- Eu sei, mas não devemos nos meter e isso foi você quem me ensinou.

- É, mas quando o caso é grave, nós devemos nos meter sim.

- Mas aonde você está vendo algo grave? É só uma crise de casamento, nós já passamos por muitas.

- Não senhor! Apesar de você ser um boboca completo, eu sempre confiei no seu su caráter e dignidade. Nunca dúvidei de você.

- Jimin só está enciúmado, só isso.

- Mas ciúmes de quê? Me responde! - Falou, colocando as mãos na cintura. - Jeon nem sai de casa! 

- Ele não deve estar com essas ideias malucas, Domi. Deve ser apenas aquela fase em que um deles sefaz  várias perguntas, e depois de quatro anos de casados, isso é normal.

- Normal coisa nenhuma! 

- Eu acho normal.

- Você não conta porque é um retardado!

- Ei, não desconta seu estresse em mim não.

- Não me chama de estressada porque é ai que eu fico mesmo!

- Querida, eu só estou tentando mostrar a você que isso não tem fundamento. Nós dois criamos Jeon e Jimin para ser bons seres humanos, e eles nunca nos decepcionaram, por que agora, depois de casados um deles iria querer fazer isso? Jimin é ciúmento e Jeon um mármore, talvez essa incompatibilidade nos espíritos e essas diferenças genuínas seja a razão para haver uma pequena crise. Jimin sempre foi explosivo e Jeon calado. Não acha que em vez de ser alguém colocando caraminholas na cabeça de nosso filho, pode ser simplesmente o fato de Jimin não se sentir compatível o suficiênte com Jeon, algo que gera uma atribulação. Pense bem, Você e eu, somos sempre como água e vinho. Eu sempre levei a ideia de casamento mais a sério e você não, sempre foi mais livre. Eu sempre tive percepções bem diferentes das suas, e comportamentos também, e isso gerava uma turbulência em nosso casamento, ou será que você não se recorda?

Domi ouvia as palavras do ex marido e passou a refletir sobre elas. Talvez Namjoon tivesse razão, talvez fosse apenas uma  incompatíbilidade em ambos. Mas, somente isso causa um ciúmes tamanho? Somente essa incompatíbilidade é capaz de trazer desconfianças? E foi ai então que Domi pensou que talvez seu filho pensasse que o esposo, se sentido diferente dele, poderia estar procurando alguém mais igual a sua espiritualiade, algo que causava essa insegurança em Jimin. Na verdade, haviam muitas teorias, mas nenhuma livrava Jeon do cálvario. 

- Quer dizer que você quando se sentia diferente de mim, me traia?

- O quê? Que absurdo é esse?

- Você acabou de sugerir isso! Está dizendo que nosso filho está traindo nosso outro filho por conta de uma incompatíbilidade?

- Pelo amor de Deus, Domi! Eu não disse nada disso! Eu apenas falei que essa crise pode estar sendo gerada por a diferença de ambos no espirito, e não que há alguma traição! Que absurdo! 

Dominika não sabia mais o que pensar, simplesmente formou-se um nó em sua mente. Jamais dúvidaria de seu filho, mas não poderia negar que Jimin andava muito angustiado últimamente, então, o que se pode tirar dessas conclusões? Das duas uma; Ou alguém estava enchendo a cabeça de seu filho com bobagens, ou Namjoon estava certo em relação a incompatíbilidade, ou, as duas coisas! 

- Venha querida, esqueça esse assunto, e vamos descer para jantar.

Domi estava tensa e concordou com o ex marido, e logo, ambos desceram para jantar. Jeon e Jimin estavam na sala, ambos resolveram jantar com seus pais naquela noite, e Domi se sentiu muito feliz ao ver Jimin abraçado ao esposo. Hoseok estava na varanda da janela, falava ele com Yoongi por celular. Parece que o moço de cabelos cinzas, dono de um dos mais renomados cassinos de Las Vegas estava quase regressando de viagem.

- O jantar está servido, vamos todos para a mesa. - Disse Domi.

Todos se dirigiram para a mesa. O jantar foi muito reconfortante e sorriam até mesmo das bobagens que Namjoon dizia. Naquele momento era somente a família e a união. Faltava alguns, mas certamente haveriam outras oportunidades. A sobremesa foi servida, e Jimin não desejava tocar no suflê, pois sentia medo de passar mal novamente, contudo, Jeon o convenceu a provar só um pouquinho. Jimin, que adorava ser mimado pelo esposo, provou somente um pouco. Domi sorriu da cena e se sentiu aliviada, felizmente tudo corria bem.

Depois de um tempinnho, ainda conversavam na mesa, e a campainha toca, Antony sai de seu lugar e vai a porta principal para atender.

- Pois não, senhorita?

- Eu gostaria muito de falar com o senhor Namjoon.

- Bem, o senhor Namjoon está jantando com a família no momento.

- Sinto muito, mas eu preciso.

A jovem, ansioso e atordoada, passou pelo mordomo e entrou na sala de jantar, aonde se encontravam todos. Assim que viu a jovem, Namjoon levou um susto tremendo e arregalou bem seus olhos, sentindo um súbito nervoso.

- Boa noite, disse ela.

Todos que estavam na mesa miraram a moça.

- Boa noite. - Respondeu Domi. - O que você deseja? - Questionou ao notar que a jovem era muito simples.

- Quem deixou você entrar? - Indagou Namjoon.

- Eu preciso falar com o senhor Jeon.

Jeon mirou a moça e óbviamente que a reconheceu.

- Hyunjin? - Disse ele.

- Oi Jeon. - Respondeu ela, sorrindo simples.

Namjoon, super nervoso, ergueu-se da mesa e aproximou-se da jovem.

- Nós podemos conversar depois.

- Não! O que eu tenho pra falar é com Jeon.

- Hyunjin, agora não. Não vê que estamos jantando?! - Insistiu Namjoon.

- Eu não tenho muito tempo. O que eu tenho pra falar, pode ser agora mesmo.

- Saia!

- Namjoom, isso é jeito de falar com a pobre moça? - Repreendeu Dominika.

- Domi, pelo amor de Deus! Ela tem que sair daqui.

Hyunjin, determinada mirou Jeon e disse:

- Jeon, você lembra de mim, Não é? 

Namjoon deixou a taça de cristal cair no chão, e se manteve estático e desnorteado.

 

 

 



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