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História Meu corpo por alguns dólares (Jikook) - Cap 4


Escrita por: Satyrus

Capítulo 4 - Cap 4


Fanfic / Fanfiction Meu corpo por alguns dólares (Jikook) - Cap 4

Jacksson o mirava mordiscando os lábios, evidenciando seu desejo. Jimin definitivamente estava muito belo, lembrava que na época da escola ele também era muito atraente, porém agora estava mais do quê isso, estava um verdadeiro Apolo, e só  imaginava se este Apolo ainda era virgem  ou não. 

Jimin estava supreso e irado com a pergunta tão atrevida daquele sujeito. Não foi capaz de esconder seu pudor, as bochechas tornaram-se brandamente avermelhadas e os olhos estavam furiosos. Quem ele pensava que era para fazer tamanha pergunta? Uma pergunta tão íntima e totalmente desnecessária. 

Jascksson continuva a mirara-lo sem censura.  Fazia questão de demonstrar o seu descarado atrevimento e seu interesse abrangentemente sexual por Park.

- Como se atreve? - Perguntou Park irado.

- Você ainda é virgem, Jimin? - Perguntou novamente.

- E ainda continua? Você é um descarado!

- Sou bem direto! Eu só desejo saber.

- Isso não é da sua conta!

- Só me responde Jimin, por que todo esse pudor comigo? Nem parece que fomos namorados um dia.

Park ergue-se aborrecido, não podia acreditar que aquele sujeito descarado estava mesmo tocando nesse assunto. Não entendia de onde vinha tanta canalhice, foi o estopim, a gota d´gua.

- Seu canalha! Como se atreve?

- Jimin...

- Não vou mais continuar aqui com esse crétino.

Park sem se importar com mais nada sai da sala furioso e assim que abri a porta da de cara com Kim.

- Eita! 

- O que foi? Nunca me viu? - Disse Jimin enfurecido.

- Calma estreçadinho! Que bicho te mordeu?

- Saia da minha frente!

Sem esperar nenhum segundo a mais Jimin simplismente sai esbarrando em Kim que o observava sorrindo e imaginando o que teria acontecido naquela sala que o deixou tão furioso. Kim entra na sala e assim que o vê ali compreende o motivo da ira de senhor Park.

- Ah! Então foi você! Disse ao olhar para Jacksson e sem estar surpreso.

- Eu? O quê?

- Ha... Deve ser por isso que o Jiminzinho saiu tão furioso daqui.

- Não começa, Kim! - Disse Jacksson chateado.

- Me diga Wang, O que andou fazendo? Sim, porque para deixar senhor Park enfurecido assim, deve ter sido algo muito desagradável.

- Nada demais, só fiz uma pergunta normal.

- Uma pergunta normal? Oh! Estou curioso, que pergunta normal foi esta?

- Só perguntei se o senhor Park ainda era virgem.

Kim caiu em gargalhada e depois disse:

- Chama isso de pergunta normal?

- Claro!

- Oh meu querido Wang!  Fique sabendo que o Jiminzinho tem pudores indiscutíveis.

- Eu sei.

- E que coragem a sua fazer essa pergunta ao irmão do senhor Jeon! Não se encabula Wang? - Perguntou sorrindo sabendo que Jeon certamente não se importaria.

Jacksson pensou que talvez tivesse feito alguma besteira, levando em consideração que o senhor Jeon estava presente, se sentiu acanhado. Claro que em sua mente não tinha a intenção de ferir o brio do senhor Park e qualquer outro sentimento de moral ou dignidade, fez apenas uma pergunta direta que em seus termos considerava normal e então se sentiu na obrigação de agir como um cavalheiro.

- Mil perdões, senhor Jeon, não tive a intenção de ofender vosso irmão, não achei que Jimin ficaria tão aborrecido.

- O senhor Jeon certamente vai relevar dessa vez - Disse Tae ao sorrir conhecendo muito bem o amigo.

- Eu não tive a intenção de incomodá-lo, mas não vou mentir que minha vontade de reatar nosso relacionamento é imenso. - Revelou  Wang.

- Ah claro! E também e vontade de tirar a castidade de nosso Parkizinho. - Falou Kim se hesitar.

- Não se mete, Taehyung. - Disse Jacksson aborrecido.

- Eu disse alguma mentira?

- Contenha-se! Não vê que estamos na precensa do senhor Jeon e que falamos do irmão dele?!

- Oh! Que acesso de moral tão súbito foi esse,.Jacksson? Tenho a absoluta certeza que o senhor Jeon gostaria muito de saber suas intenções para com seu querido irmão. - Disse Tae ao fitar Jeon e depois voltar seu olhar para Wang. 

- Garanto que são as melhores.

- Nem duvido! - Disse Kim ao sorrir e ao saber que não era verdade.

Nesse momento o secretário de alta confiança do senhor Jeon entra na sala e diz:

- Senhor Wang, sua agente lhe aguarda.

- Obrigado! Com licença senhor Jeon. - Falou Wang ao erguer-se.

- E eu? - Perguntou Tae ao sorrir.

- Em respeito ao senhor Jeon, eu não vou lhe da a resposta que merece.

Depois de dizer aquelas palavras Jacksson Wang sai da sala.

- Mas que sujeito interessante! - Dizia Kim ao sorrir.

Jeon mexia uma caneta de ouro entre seus dedos com elegância. Tinha os olhos de gavião focados nos movimentos desta, não parecia ter se importado com a situação, mas admitia que lhe chamou a atenção.

- Eu sei exatemente o que ele quer Jeon!  Ele está louquinho para tocar em Jimin. - Articulou Taehyung c convicção.

- Interessante. - Disse Jeon ainda a mirar para a caneta que continuava a se mover entre seus dedos.

- Depois de tudo que fez ainda tem a cara de pau de voltar e insinuar tais coisas! Oh meu Deus! Jimin nunca se entregaria a ele e nem a ninguém..

- Será que não?

- Acho que não. - Proferiu ao olhar para o amigo, tentando decifra-lo.

- Duvida?

- Acha que ele se entregaria aquele idiota do Wang?

Jeon ouviu a pergunta do amigo e se fez a mesma, mas sabia que a possibilidade de Jimin ceder a Wang era em uma proporção bem pequena, mas também não tinha nenhuma certeza de que ele não o faria.

Kim observava o amigo e viu que de alguma forma aquela situação estranhamente o estava intrigando, e porque não o deixando de alguma forma afetado?! Kim conhecia muito b o amigo, conhecia tão bem a ponto de enxerga-lo por trás daquela aura sempre tão inexpressiva.

- A possibilidade de que Wang pode conseguir o que quer não lhe desagrada Jeon? - Indagou o fitando curioso e um tanto que desafiador, como se já soubesse a resposta.

Jeon não respondeu, continuou impassível, fitando o vão da sala.

- E não se importa mesmo depois de tudo que ele fez com seu irmão?

Jeon elegantemente se ergue e vai até a janela. Observa os prédios do outro lado e diz:

- Somente algo me importa.

Tae sorrir ao saber exatamente a que o amigo se referia.

- Doláres. - Disse Kim, mas sabendo que não era essa a completa verdade. 

Kim conhecia seu amigo a muito tempo para saber exatamente o que lhe chamava a atenção, mas subitamente a lembrança de uma noite ha 3 anos atrás lhe veio a mente e então resolveu perguntar:

- Sabe Jeon, eu sempre quis saber porque Eros não quis Wang.

- Eros custa caro.

- Mas Wang é rico.

Jeon virou-se para seu amigo e sem qualquer expressão e seu olhar de gavião disse:

- Park também é.

Virou-se e andou até a porta saindo da sala.

- Espera? Quê? - Dizia Kim ao se surpreender com as palavras do amigo.- O que ele quis dizer com isso?

Pensou Tae ao lembrar das palavras do amigo.

***

Em sua sala Park nervoso e furioso andava de um lado para o outro. A vontade que tinha de matar aquele infeliz atrevido era das grandes, mas não aruinaria sua vida por conta de um  imbecil, deveria se controlar e parar de pensar em tantas coisas desagradaveis.

- Maldito Maldito! - Dizia nervoso andando pela sala.

- Senhor Park? - Disse a secretária ao entrar.

- O que é? - Respondeu aborrecido.

- Desculpe incomoda-lo senhor, mas o senhor precisa assinar esses papéis.

- Deixe-os ai e saia.

- Mas senhor, são para imediatamente.

- Eu não vou assinar nada!

Dizendo isso Jimin pega seus oculos escuros, os coloca e sai da sala passando por todos como uma fera. Vai até a garagem, pega seu carro e estava pronto para sair, porém alguém lhe impedi e diz na janela.

- Espera Jimin.

- Saia!

- Quero falar com voce.

- Vai se danar!

- Jimin, eu quero falar sobre nós.

- Ainda tem esse atrevimento?! Não existe Nós!

- Jimin..

- Saia ou se não, o atropelo!

Não viu escolha e então Jacksson se afastou do veículo o observando partir.

- Ah Jimin... Como eu quero ser o primeiro...

Pensava Jacksson mordendo seus lábios e lembrando que um dia há muitos anos atrás quase foi o primeiro, porém...

***

Jimin dirigia enfurecido, o atrevimento daquele canalha não saia de sua mente e como se não bastasse os fatos do passado também vinham as suas lembranças. Depois de tudo, aquele estúpido volta para atormenta-lo, era de fato um canalha, mas Jimin iria fazer de tudo para não tê-lo por perto. Com a raiva que sentia ao olhar aquele sujeito, temia fazer qualquer besteira e não era do tipo que guardava desaforo. Na verdade tem uma personalidade muito explosiva e qualquer coisinha era como estar por um triz, sobre tudo quando se tratava de algo que o desagradava ao extremo.

Continuou a dirigir com velocidade, não se importava nem mesmo se esbarrace em alguém ou em outro veículo. Tudo que desejava era chegar em casa e se prender em seus estudos, que a propósito os faziam muito bem. Passou mais um tempinho na estrada e logo atravessava o portão de sua casa.

- Óla senhor. - Disse Antony ao abrir a porta para seu patrão.

- Oi Antony! Meu pai está?

- Sim senhor.

- Eu estou aqui, meu filho.

Jimin virou-se e viu seu pai acompanhado pela pessoa que Park menos desejava ver nessa vida.

- Era só que me faltava!

Pensou Jimin.

- Chegou cedo filho. - Disse Namjoom sorrindo.

Park odiava quando seu pai sorria daquela forma. Sabia perfeitamente que aquele sorriso era somente porque ela estava ao lado dele, nunca entendeu porque Namjoom gostava tanto daquela garota, bom, particulamente, ele não a suportava.

- Olá Jimin.  - Disse Lisa.

- Oi! - Respondeu seco. 

- Que é isso Jimin! Seja mais gentil com Lisa, ela é sua cunhada.

- Foi papai!  Foi minha cunhada. - Corrigiu Park.

- Seja como for a trate bem.

- Deixe senhor Namjoom, eu não me incomodo.

Jimin odiava ouvir aquela voz de sonsa. Francamente, não se enxergava? O que fazia ali afinal? E como seu pai poderia ser tão ingênuo aponto de cair naquele sorriso falso que ela tinha? Meu Deus, é obvio que essa menina não gostava dele como dizia, era apenas interesse. Não quis ficar ali, subiu as escadas, destestava essa menina, além de dissimulada era uma mentirosa.

- Desculpe o comportamento de Jimin, querida Lisa.

- Não se preocupe, senhor Namjoom, Já sou acostumada.

- Eu sempre quis que ele visse você como amiga.

- Creio que ele me ver como inimiga.

- Mas você é tão doce e gentil.

- Eu sou grata por seu carinho, senhor Namjoom.

Antony que organizava um jarro de flores ouvia tudo e sentia um certo incomodo. Seu patrão era mesmo tão ingênuo  a esse ponto? Bom, seja como fosse, nem ele,  nem os outros criados gostavam de Lisa e muito menos o senhor Park que tinha motivos de sobra.

***

Jimin subiu para seu quarto, trocou de roupa e sentou-se na cama com seu notebook, precisava revisar algumas coisas de três materias. Foi chamado para a equipe de seu professor Seokjin e isso o deixou feliz. De tantos alunos bem preparados o professor escolheu ele, assim que Jimin se formasse poderia fazer parte da equipe medica da clínica de seu querido professor. Estava orgulhoso de si, tantos anos nessa luta de sair de casa as escondidas, e ter cautela, e de tentar conciliar os estudos com suas obrigações na empresa, tantos sufocos valeram a pena. Depois desse ano, se esforçaria para ter seu doutorado e mestrado, dedicação e esforço eram o que não faltavam a Jimin, além seu brilhantismo, é claro.

Depois de uma hora de estudos, Jimin exausto, deitou-se em sua cama e assim que começou a fechar seus olhos sentiu alguém pular em cima dele e dizer:

- Me dê parabens, Jimin!

- Ai! Hoseok...

- Me dê parabens!

- Porque? Seu aniversário é só em setembro.

- Você está olhando para o novo solteirão de Las Vegas.

- Como?

- Me divorciei hoje, Jimin. - Diza Hoseok muito feliz.

- E está feliz?

- Claro que sim.

- Que estranho, Nunca imaginei que alguém ficaria feliz com um divórcio.

- No meu caso estou mais que feliz!  Sabe Jimin, meu caro, quando o casamento não deveria nem mesmo ter acontecido é logico que o divórcio seja mais que bem vindo.

- Você não era feliz mesmo não é?!

- Não, mas estou agora.

- Fico feliz então.

- Que bom! agora quero comemorar.

- O que quer fazer?

- Vamos almoçar juntos e então pensamos em uma forma de comemorar essa grande realização.

- Claro.

- Você tem outro compromisso? Vai almoçar com seu pai?

- Não, meu pai já tem companhia.

- Ah sim, vi essa tal companhia.

- Eu não faço a menor questão de almoçar com eles.

- Você ainda não gosta dela não é?!

- E deveria?

- Não, claro que não.

- Não suporto essa garota.

- Seu pai parece ainda gostar muito dela.

- Tão ingênuo.

- Ele deve ter ficado muito decepcionado com o fim do casamento.

- É, mas nao vamos falar mais dessa garota irritante! aonde quer ir?

- Decidimos no caminho.

- Ok.

Jimin se aprontou e logo desceu com seu amigo.

- Ah.. Filho, vai sair?

- Sim.

- Não vai almoçar conosco?

- Não.

- Mas filho, temos visitas.

- Não diga!

- Park Jimin! Que falta de educação.

- Olha papai, já que quer tanto que alguém os acompanhe no almoço porque não liga para meu irmão? tenho certeza que ele vai adorar. - Disse Jimin com ironia.

Lisa ergueu-se de pressa e nervosa, e Hoseok sorriu da esperteza do amigo, depois disso ambos sairam.

- Desculpe esse vexame, Lisa

- Vai chamá-lo?

- Oh, não querida, não se preocupe, se bem que adoraria que vocês se vissem.

- Eu também, senhor Namjoom. - Falou fingindo não ser rancorosa, mas sabia perfeitamente que mesmo que ela desejasse vê-lo não seria algo recíproco.

Hoseok e Jimin entraram no carro e antes de da a partida Jimin ouviu:

- Que esperto você foi ao sugerir tal coisa a seu pai Jimin.

- Assim aprende a parar de me encher.

- Acha que ele vai seguir sua sugestão?

- É claro que não.

Hoseok sorriu e Jimin deu partida. Depois de algum tempo chegaram ao restaurante, sentaram-se em uma mesa e lá bebiam um pouco de vinho antes da refeição super elaborada chegar. Hoseok pediu um vinho francês e Jimin pediu um vinho branco moscatel. Enquanto Hoseok bebia seu vinho, notava que o amigo mexia a taça levemente de um lado para o outro pensativo.

- Há algo errado, Jimin?

- Há, há algo de muito errado.

Jimin costumava ser direto e sincero, por tanto se alguém lhe perguntava se havia algum problema ele não escondia.

- E o que seria esse problema? Eu posso ajudar?

- Pode, pode sim.

- Como?

- O esgane para mim.

- Mas o que é isso meu caro?! É a favor de atos tão insanos?

- Depende de quem merece esses atos insanos.

- E neste caso?

- Neste caso ele merece.

- Falas de seu belo irmão?

- Até que também não seria má ideia.

- Mas o que é isso Jimin! O que tem contra seu perfeito irmão?

- Não falo dele.

- E de quem?

- Wang!

- Oh! O viu de novo?

- Infelizmente.

- Sinto muito, meu caro! Deve ser um incoveniente e tanto.

- Infeliz!

- Ele fez algo?

- Me perturba! E é um atrevido.

- Mas isso ele sempre foi.

- Eu só queria que ele saísse daquela maldita empresa ou que eu saísse de lá.

- Porque não diz a seu irmão que ele lhe incomoda.

- E você acha que ele se importa?!

- Não?

- Claro que não! Jeon não se importa com ninguém além dele.

- Ora, Não diga isso!  Que falte de cavalheirismo.

- Quer parar!  Meu irmão não é o santo que você está pensando.

- Nunca o vi como santo, mas sim com uma aura perfeita e misteriosissima.

- Céus! - Falou, entediado.

- É tão perfeito, que não sei porque reclama tanto dele.

- Mude de assunto, não estou falando dele e sim do idiota do Wang.

- Ok, E no que posso ajudá-lo, meu caro? Ah, Já sei...

- O quê?

- Que tal um sequestro? Seria perfeito! - Dizia ao sorrir.

- Pelo amor de Deus!  Você é um tonto.

- Acalme-se! Só estava brincando, além disso, não há outra alternativa, a menos que seu irmão faça algo.

- Não vou sequestrar ninguém, ficou louco?

- Só estava brincando, mas você sugeriu pior! Queria que eu o esganasse!  Eu? Oh! Jamais.

- Pelo amor de Deus! Por que zomba de mim?

- Oh desculpe meu bem! Só quero descontrair, Você anda tão aborrecido.

- Não vi graça e isso não melhorou meu ânimo.

- Mas sei de algo que poderia melhorar seu ânimo.

- O quê?

- Vamos ao paraiso de Las Vegas.

- Nem sonhando! Eu não volto naquele lugar nunca mais!

- Afinal Jimin, o que aconteceu naquela noite que lhe deixou tão enfurecido?

Jimin pensou bem, Hosoek era seu amigo de longas datas, sabia que poderia confiar nele, mas não diria nada sobre aquela noite e muito menos que Eros era seu irmão, não faria isso.

- Nada e não toque mais nesse assunto.

- Muito bem, mas gostaria de dizer a você que decidir passar uma deliciosa noite de prazer com Eros. - Dizia Hoseok ao sorrir.

- O quê? - Falou Jimin perplexo.

- Isso mesmo, eu sou rico e tenho tudo que ele quer, doláres...

- AAH... Mais não vai mesmo!

- Porque não meu caro? Não tenho nada a perder.

- Tem sim, porque se você for não seremos mais amigos.

- Opa! Calma, meu caro! Porque esse nível de ameaça?

- Eu estou falando sério, Hoseok! Você não vai!

- Tenho um desejo enorme.

- Voce não vai!

- Vou sim. - Disse sorrindo.

- Hoseok! - Articulou aborrecido ao puxar a gola da camisa do amigo.

- Que isso! Calma meu caro, só estava brincando. - Falava ao sorrir.

- Hoseok!

- Eu só estava brincando, Jimin.

Jimin solta o amigo e se ajeita na cadeira, todos ao redor observaram a situação e Hoseok ajeitava sua gravata olhando para os lados.

- O que deu em você?

- Nada.

- Só estava brincando, meu bem.

- Viu o que você fez? 

- O quê?

- Me deixou mais irritado.

- Oras...

- Com licensa.

- Vai aonde?

Jimin não respondeu e Hoseok sorriu. Já era bem acostumado com a personalidade difícil do amigo e isso não o irritava, mas estava surpreso, pensou apenas em fazer uma brincadeira com o amigo dizendo que iria ao encontro de Eros, pensou que Jimin não se importaria ou que ironizaria a situação, porém, aconteceu algo que não esperava, seu amigo pareceu bem aborrecido com a sugestão de Hoseok.

Hoseok bebia seu vinho esperando seu amigo regressar a mesa e então ouvi:

- Hoseok...

- Ora se não é Wang!

- Como vai Hoseok? Quanto tempo.

- Pois é, meu caro.

- Você se importaria se eu me sentasse com você?

- Oh... De modo algum, porém terei que recusar sua sugetão tão tentadora, estou acompanhado.

- É mesmo? Sua esposa?

- Alguém mais importante.

- AH... É mesmo? Uma amante?

- Eu não diria que meu melhor amigo é meu amante, mas não seria má ideia, ele é tão lindinho.

- Jimin!

- Oh... Que esperto! não pensei que iria acertar tão rapido.

- Que eu me lembre Jimin era seu único melhor amigo.

- E continua sendo o único e por favor, para você é senhor Park Jimin.

- Porque tanta formalidade? Ele ja foi mais do que um mero amigo para mim.

- Oh Deus! Que calamidade!  Não creio que esqueci desse detalhe.

- A ironia não combina com voce Hoseok.

- Eu sei, mas tento! Agora por favor Jacksson se afaste, ele logo estará de volta e não quero que fique mais irritado comigo do que já esta.

- Ele está irritado com você?

- Ele sempre está irritado com alguma coisa.

- Eu gostaria de falar com ele.

- Quem sabe em outra ocasião, acho que ele não iria querer ver você.

- Será que você me faria um favor?

- Oh claro!

- Diga a Jimin...

- OPs!  Senhor Park...

- Ok, diga ao senhor Park que estive a sua procura.

- Digo, claro que digo.

- Grato.

- Disponha.

Wang saiu irritado, nunca gostou de Hoseok e este por sua vez sentia o mesmo por ele. Se não fosse por Hoseok, tudo teria dado certo e Jacksson teria conseguido o que queria, porém, Hoseok descobriu e tudo foi por água abaixo, mas esperava que dessa vez ele não interferice em nada.

Depois de um tempinho Jimin regressa a mesa e nota que o amigo olhava insistentemente para a porta.

- O que foi?

- Am? Disse algo, meu caro?

- Viu alguém ali?

- Oh... Sim, vi.

- Quem?

- Não se preocupe, não era alguém importante.

- Ok.

Passaram a almoçar tranquilamente.

***

8:00 da noite.

Namjoom já havia jantado, e sozinho como já estava acostumado. Nem mesmo em um domingo via seus filhos, Jeon ele compreendia, era muito ocupado e nem sempre podia visitá-lo, porém Jimin vivia ali e no entando nem parecia, mal o via e nem mesmo no domingo estava em casa.

- Sabe Antony, a solidão também cansa.

- Entendo senhor.

- Se não fosse por você eu estaria perdido.

- Fico feliz em ter sua consideração, senhor.

- Mas há tambám Lisa! Que bom que veio me visitar, fiquei muito feliz.

- Claro senhor. - Dizia o mordomo ao revirar os olhos e colocar a bandeja de prata na mesa.

- Antony?

- Sim senhor?

- Você acha que devo colocar minhas esperanças em uma reconciliação?

- Lamento senhor, mas não.

- Como não? Foi só um bobo desentendimento, não deveria ter acabado em divórcio.

- Perdoe minha franquesa senhor, mas não acho que teve desentendimento.

- Então no que devo acreditar? ela me disse que ainda é muito magoada com ele.

- Disse o porque?

- Não, sempre que pergunto a pobrizinha se sente mal.

- Não existe um porque senhor... Acorde!

Pensou Antony que sabia perfeitamente que aquele divórcio não foi por culpa de uma dicussão ou algum desentendimento e sim por outros motivos que somente o senhor Jeon sabia e que não achava necessidade dizer a ninguém.

- Tenho fé que um dia eles reatem.

- Está sonhando, patrão! - Resmungou Antony.

- Disse algo, Antony?

- Não senhor! com sua licença.

- Claro.

Desgraçadamente Namjoom possuía a esperança que um dia sua ex nora voltaria a ser sua nora, isso lhe deixava muito feliz, apesar de não saber ao certo qual foi o motivo para o divórcio, Namjoom não quis incomodar seu filho fazendo mil perguntas sobre o assunto, além disso, sabia que ele era decidido e não gostava de muitos questionamentos sobre sua vida, e então se decidiu divorciar-se tinha seus motivos. O problema era que Namjoom não tinha a menor ideia de que motivo seria esse e sempre que perguntava a Lisa ela dizia que não gostava de tocar no assunto. Lisa sempre chorava rios de lágrimas tentando fazer com que seu ex sogro se compadecesse e sempre conseguia. Sempre dizia o quanto aquele casamento foi importante para ela e isso o deixava muito emocionado e a garota com seu jeitinho delicado convencia seu ex sogro com muita habilidade. Já havia três anos que o casamento tinha sido desfeito e Namjoom ainda possuía uma vasta esperança, apesar do implacável desinteresse de seu filho, mas seja como fosse, ou atá mesmo contra a vontade de seu filho, faria o possível e impossível para que ambos retomassem com o casamento, só precisava saber se Lisa concordaria, mas já sabia que sim, porém mesmo assim falaria com ela.

- Já sei o que vou fazer, Antony. - Disse Namjoom entrando na cozinha.

- O que senhor?

- Vou dá uma de cúpido.

- Perdão senhor, mas acho que não entendi.

- Vou fazer com que meu filho volte com Lisa.

Antony sem querer deixou as taças de prata cairem de suas mãos fazendo um barulho fino na cozinha.

- Desculpe senhor.

- Apenas arrume tudo.

- Desculpe.

- O que deu em você Antony?

- Senhor francamente, eu não acho que isso vai da certo.

- Porque não? Deve ter sido uma bobagem.

- Mas senhor, já fazem três anos.

- Idai? Nem que ficesse 20 anos, eu farei de tudo.

- Ai meu Deus.

- Porque está se lamentando? Não gosta de Lisa?

- Nao é isso senhor.

- E então o que é?

- O senhor Jeon Não vai gostar.

- Ele não precisa saber.

Namjoom sai satisfeito e sobe para seu quarto decidido em seu plano.

***

9:00 da manhã.

Park acabava de chegar na empresa, estaciona seu carro na garagem e sobe as grandes escadas da frente até que senti alguém puxar seu braço, quando se vira ver Jacksson.

- Me solta!

- Quero falar com você.

- Não tenho nada para falar com você!

Park seguiu porém, Wang o Impediu se colocando bem na frente, o que irritou Jimin. 

- Sai da minha frente!

- Já disse que preciso falar com você.

- Mas eu não tenho nada para falar com você!

- Mas eu sim.

- Sai da minha frente!

Park estava zangado e Jacksson não tinha a intenção de deixar que ele passasse sem que lhe desce atenção. 

- Você é um estúpido! Nem deveria estar aqui!

- Mas estou! 

- Olha Wang, fique longe de mim!

- Deixo você passar se me ceder um beijo.

- Isso é ridículo! 

- Só um beijo e eu te deixo passar e também não dirijo mais a palavra a você.

Nesse momento, e movido pela vontade imensa que tinha de tê-lo bem longe de si, Park o olhou desconfiado, mas, considerando aceitar a proposta como sua única saída.

- Você não tem palavra, Wang.

- Você sabe que sou homem de palavra.

- Desde quando?

- Olha Jimin, a questão é que a proposta é essa. Me dê um beijo e lhe deixo em paz para sempre.

- Acha que vou acreditar em você?

- O que tem a perder? 

Ele parecia estar sendo sincero e Park ainda desconfiava, não obstante, considerava uma proposta razoável, e princípalmente tendo em vista que desejava tirar wang do seu caminho, e certamente não mediria esforços para isso. E depois, outro fator tomou posse de sua mente o fazendo considerar a proposta de Wang, e era esse fator nada mais e nada menos do que, Eros. Saber que seu irmão era o grande Eros da noite, andava judiando do seu juízo, embora não desejasse admitir isso, não obstante, saber que ele se entregava a muitos rapazes diferentes sendo Eros, certamente remeteu em Park uma confusão em seu espírito, e um certo acúmulo de um incomodo. Ora, se Jeon podia ceder uma noite de paixão a qualquer rapaz, porque ele não poderia simplesmente ceder a proposta de Wang? 

- Não que eu tenha alguma coisa haver com isso! Ela pode se entregar a quem quiser! - Pensava Park, perdido nas suas reflexões. Ainda lhe era um choque saber que ele era Eros. 

- E então, Jimin? 

- Se eu ceder a sua vontade, vai cumprir sua palavra?

- Vou.

Park ficou um tempo indeciso sobre que decisão tomar, e no fundo sabia que Wang não lhe deixaria em paz, contudo, o que mais lhe incentivava a aceitar, era aquela agastação que lhe afetava por conta de Eros... Ou melhor, quem Eros era. Mas o que seria isso? Park está mesmo chateado porque seu irmão é Eros, mas o porque somente Park sabia, embora custasse a aceitar.

" - Porque tinha ele que ser Eros?"

Pensava chateado. 

- Jimin... Estou esperando sua resposta.

Park olhou para Wang.

- Tudo bem, eu beijo você.

Wang deixou um sorriso doce surgir em seus lábios.

- Mas nunca mais me peça isso novamente! 

- Está bem.

Jacksson não perdeu tempo, aproximou-se e tomou aqueles lábios em um beijo até saudoso, e Park simplesmente se deixava levar pela raiva que sentia de Eros. 

Tae observava a cena da sacada janela. 

- Ora, ora se não é nosso casal do ano.

Sai da sacada entrando na sala e diz ao olhar para seu amigo que estava sentado elegantemente em uma poltrona.

- Você disse que ele nao se entregaria ao Wang, mas parece que ele cedeu ao beijo dele.

Jeon ficou em silêncio e então Kim prosseguiu:

- E então? Você ainda acha que ele nao se entregaria ao Jacksson?

- Não acho.

- Não?

- Tenho certeza.

- Mas porque tem tanta certeza assim Jeon? Ele acaba de beija-lo.

- Há um motivo.

- E que motivo seria esse?

Jeon ergue-se e olhando pela janela diz:

- Eros.

- Como? Espera ai Jeon.. Você não esta querendo dizer que...

- Park possuí algo que Eros aprecia.

- O quê?

- Doláres.

- Mas Jeon, isso Wang também tem.

- Há um problema.

- Qual seria?

- Wang não é Park. 

Taehyung voltou a janela e olhando para a cena abaixo dela estava prestes a profrir algum comentário aleatório, contudo, parou abruptamente quando se deu conta das palavras ditas pelo o amigo. Rapidamente Mim voltou para a sala, mas Jeon não estava mais lá. 

- Mas, o que ele quis dizer com isso? - Se perguntava Kim confuso.

 

 



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