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História Meu corpo por alguns dólares (Jikook) - Cap 9


Escrita por: Satyrus

Notas do Autor


Perdão por qualquer que seja o erro.
vamos lá?
😊🙈🌙

Capítulo 9 - Cap 9


Fanfic / Fanfiction Meu corpo por alguns dólares (Jikook) - Cap 9

Depois de todo aquele constrangimento que Wang sentiu por ter seu maior segredo exposto na frente de tantas pessoas de suma importante, naquela noite resolveu tentar esquecer, foi de bar em bar, porém nada tirava as palavras de Park de sua mente e nem os risinhos do auditório que apreciava a apresentação, mas, o que mais irritou Jacksson foi a exposição de um assunto tão íntimo sobre sua pessoa, nunca imaginou que tal coisa poderia acontecer, estava se sentindo mal e rebaixado, como se não fosse nada.

- Como foi ser rejeitado por Eros?

As palavras de Park não saiam de sua mente, era como um pesadelo. Bebia tentando esquecer, pediu um, dois, três ou mais copos de uísques. Era uma fatalidade ao orgulho e vaidade de Wang, ora, ninguém nunca o rejeitou, era sempre o mais desejado, o mais cobiçado, era praticamente impossível um não para Wang, jamais existiu alguém tão almejado, mas, com o tempo passou a existir. Sim, não havia ninguém que poderia se quer comparar-se a Eros, esse era mais que desejado, era mais que cobiçado e Wang sabia disso e pensou que um ser tão exageradamente cobiçado igual a ele, nunca poderia dizer-lhe um não, porém equivocou-se, o não de Eros foi como perder sua jovialidade e esperava que isso ficasse guardado consigo para o resto da vida, porém nem tudo é como se deseja.

Um dia a alguns anos atrás em meio a seus amigos, alguém lhe disse:

- Não pode ter tudo que desejar, Wang.

- Claro que posso! sou Wang.

- Você fala como se fosse um ímã da natureza, é como se tudo que deseja corresse para você sem ao menos pestanejar.

- Mas é o que acontece, eu nem preciso suplicar.

Dizia Jacksson em meio a sua exibição calorosa de vaidade fútil. Mas ele não estava errado, sim, era como se ele fosse realmente um ímã da natureza, tudo que desejava conseguia, era atraente e chamava a atenção e em meio a essa conversa e galhofa de amigos, fez questão de afirmar o que para ele parecia óbvio.

- Consigo tudo que desejo e inclusive Eros.

Seus amigos concordaram, até por que ter uma noite com Eros nao era tão impossível, só o que era preciso era ter dólares e isso Wang possuía e muito, por tanto não era como se ele não fosse conseguir tamanha proeza. Animado e com a vaidade rumando ao céu, afirmou com muita convicção que passaria a noite com Eros.

- Não duvidamos, Jacksson.

- E nem deveriam. - Disse vaidoso.

O que Wang não esperava era que ter Eros era um de seus desejos que não seriam realizados e pela primeira vez Wang teve um não e um não muito decidido. Como é para alguém tão vaidoso ser altamente rejeitado por alguém tão, mais tão cobiçado? Acredite, foi uma catástrofe. Passou dias, meses, anos pensando no por que de tudo aquilo? Ofereceu rios, cascatas, mares de dólares e mesmo assim a rejeição veio cortante.

E nesse exato momento Jacksson, de frente a um balcão de um bar se fazia a mesma pergunta.

- Por que Eros me rejeitou?

A verdade é que não sabia a resposta e ninguém saberia. Oras, ninguém foi rejeitado antes, mas por que Wang, o tão desejado Wang foi? Definitivamente essa é uma questão que abala seu espírito fútio.

Sua noite não poderia estar pior e como se não lhe bastasse ouviu ao lado dois rapazes conversando sobre a inesquecível noite que tiveram com o grande Eros, isso deixou Wang furioso, olhou para os dois e revirou os olhos entediado. Ouvia tudo aborrecido e quando um deles falou em detalhes desavergonhados sobre seus múltiplos orgamos Wang explodiu.

- Calem a boca! - Gritou fazendo com que todos ao redor notassem a situação.

- Falou conosco, senhor? - Perguntou um dos rapazes sem entender.

- É falei, bando de engomadinhos!

- Mas, O que lhe fizemos?

- Não vêem que este é um local público e que ninguém está interessado em ouvir as indecensias que estão vindo de vocês.

- Nós estavamos somente conversando, senhor, e acho que ninguém além do senhor ouviu.

- Já chega! o que pensam que são? Só por que trasaram com Eros da noite estão se achando.

Os dois rapazes olhavam para Jacksson sem entender aquele repentino ataque de raiva e dirigido a eles. Falavam apenas entre amigos e um assunto normal, ninguém ali ouviu, mas parecia que Jacksson tinha a audição muito apurada quando o assunto era o rei do prazer.

- Me desculpe, senhor. - Disse um deles.

- Oras Chan, você vai pedir desculpas a esse maluco? tá na cara que ele só está com inveja.

- Eu o quê? O quê você disse palerma? - Perguntou Jacksson furioso ao rapaz loiro.

- Eu disse que você está com inveja.

- Haaa, mais que piadista! E porque eu sentiria inveja de dois mauricinhos?

- Eu acho que o senhor está se exautando. - Disse Chan-Yeol já nervoso com o estado raivoso de Jacksson.

- Eu poderia ensinar a vocês o que é um homem de verdade. Eu poderia até ensinar a vocês como é dar o verdadeiro prazer a alguém, eu poderia ter dado muito mais êxtase a Eros do que você, seu mauricinho. - Dizia Wang, sem pudor.

- Chan, vai deixar que esse idiota fale assim com você?

- Xiumin, por favor, nada de escândalos.

- Está com medo de me enfrentar é mauricinho? - Dizia Wang.

Wang poderia até ser meio um cavalheiro nas horas vagas, mas quando bebia o álcool o transformava em um canalha cruel.

- Vamos embora, Xiumin.

- Não, claro que não! esse pentelho vai ter o que merece.

- Não vale a pena, não ve que está bêbado?! vamos logo.

- Tudo bem, nós vamos, mas isso não vai ficar assim! Na próxima vez ti ensino com quantos paus se faz uma canoa.

- Tó morrendo de medo. - Disse Wang bebendo mais um copo de uisqui.

Chan-Yeol pegou o braço do amigo e o guiou, estavam prontos para sair e evitar confusões, porém ouviram:

- Covardes! - Gritou Wang.

- Quer saber, esse maluco já me encheu. - Disse Xiumin.

- Não Xiumin, vamos. - súplicava Chan puxando o amigo.

Ambos passaram então a discutir entre si. Wang era muito insuportável quando estava ébrio. Depois de alguns minutos de discussão o gerente do estabelecimento surge exigindo explicação para aquela ávida discusão na frente dos demais.

- O que se passa aqui?

- Esses dois rapazes estão discutindo senhor. - Disse o garçom.

- Eu posso saber o que está agitando os dois cavalheiros? - Perguntou o gerente.

- Esse maluco que do nada incomodou a mim e a meu amigo. - Explicou Xiumin.

- Dizer a verdade incomoda não é?!

- Nós não fizemos nada senhor, eu juro. - Disse Chan-Yeol.

Algumas pessoas explicaram então que na verdade Jacksson sem mais nem menos gritou com os dois rapazes e por tanto ele foi o maior culpado, o gerente já convencido de que Wang quem causará aquela confusão disse:

- O senhor deve se retirar.

- Mas por que eu devo? Pago uma fortuna nessa espelunca e ainda sou expulso?!

- O senhor está muito alterado e não quero confusões em meu estabelecimento, saia por gentileza.

- Quer saber, danem-se, eu saiu, não perco nada! Conheço lugares bem melhores que esse.

Jogou os dólares na mesa, pegou seu palitó e a garrafa de uisqui e então saiu. Tudo normalizou, os dois rapazes voltaram a seus lugares e o gerente pediu desculpas. Em um canto, perto de uma janela alguém observava a cena e sorria como se tivesse presenciado a melhor cena do mundo.

***

9:00 da manhã.

Namjoom estava se preparando para sair, depois da conversa com seu amigo, estava decidido a tomar partido nas causas e começaria isso imediatamente. Não poderia esperar que tudo acontecesse por si só, não contaria com isso, ele precisava agir, pensava fazer isso para dar felicidade aos filhos e por isso hoje mesmo colocaria seus planos em ação. Pegou o controle de seu carro, saiu de casa e viu que o veículo já estava em frente a porta, entrou e deu partida.

Passou algum tempo na estrada, depois de alguns minutos já estava de frente ao prédio luxuoso, saiu do carro, entrou no local e falou com a recepção.

- Bom dia, senhorita.

- Bom dia senhor, em que posso ajudar?

- Eu gostaria de saber o número do quarto do doutor Baek.

- O doutor está esperando visitas? - Disse a moça atrás do balcão surpresa.

- Sim, eu já falei com ele.

- Um momento por favor.

A moça pegou um caderno com uma capa dura de prata. Abriu e analisou todo o conteúdo.

- Não vejo seu nome senhor?

- Sou Kim Namjoom.

- Oh Deus, senhor Kim! Mil perdões, eu não sabia que se tratava do pai do senhor Jeon. Um momento por favor.

- Claro.

A moça pegou o telefone da recepção e fez a ligaçao, após isso disse:

- O senhor pode subir, é o numero 233.

- Obrigado.

Namjoom saiu do saguão, entrou no elevador e logo já estava no corredor rumando ao quarto. Chegou então na porta branca com o numero 233, assim que tocou a campainha a empregada o recebeu.

- Entre senhor Kim.

- Obrigado.

Namjoon entrou no belo espaço luxuoso, organizado e muito ilimunado.

- Sente-se senhor, Kim. - Disse a educada empregada.

Sentou-se então em um sofá branco felpudo, cruzou as pernas e balançou a de cima, observando um quadro do mordernismo na parede branca a sua frente.

- Como vai tio? - Disse Baek saindo de uma das portas.

- Oh Baek, que bom revê-los.

O jovem belo sentou-se e Namjoom o observou sorrindo simpático.

- Como você está bonito, meu sobrinho.

- Obrigado tio, quer beber alguma coisa?

- Não, muito obrigado.

- E então, a que devo a sua visita?

- Eu preciso falar com você Baek.

- Pois não?

- Sabe meu sobrinho, eu sempre tive um grande desgosto e tristeza por conta do inesperado divórcio de seu primo.

- Entendo. - Disse balançando a cabeça positivamente.

- E eu sempre me perguntei o motivo desse divórcio, eu nunca entendi, foi inesperado.

- Imagino a surpresa.

- Sim e isso gerou em mim uma tristeza aguda.

Namjoom disse ao sobrinho que mesmo depois de quatro anos após o divórcio do fllho, ele ainda era profundamente decepcionado por isso. Citou que tinha criado muitas espectativas para o casal que ele considerava perfeito e ainda disse que Lisa sofria com isso e que por sua vez ele também. Contou também o quão magoado ele era por seu filho jamais ter dito o motivo do divórcio, na verdade ele não era muito de falar sobre sua vida pessoal nem mesmo com os mais íntimos, mas por ser pai, Namjoom se sentia magoado.

- Foi uma decepção muito grande, você entende, Baek?

- Claro tio, mas em que posso ser útil?

- Então querido, eu sei que você alêm de um excelente primo é um otimo advogado, um dos melhores da América.

- Não exagere, tio.

- Não estou exagerando é verdade e todos concordam, mas eu preciso que você me responda algo Baek.

- Sim?

- Eu gostaria de saber qual motivo levou seu primo a tomar essa decisão, me refiro ao divórcio.

- Quer que lhe conte o motivo? - Perguntou surpreso.

- Sim, é quase uma necessidade aguda.

- Tio, eu sinto muito, mas essa informação é privada.

- Mas meu sobrinho, eu preciso saber.

Baek ergueu-se, olhava para seu tio supreso com a falta de decoro em relação a sua profissão.

- Tio, por que não pergunta a meu primo?

- Claro que não, ele não me diria e daria no mesmo.

- Eu não posso revelar.

- Prometo não contar a ele.

- Mas não é so por isso tio! Existe toda uma burocracia, ética, restrições, eu não posso simplesmente expor um segredo de um cliente, mesmo ele sendo meu primo, e mesmo que a pessoa que deseje saber seja o senhor que é pai dele.

- Baek, não entende que estou aflito?

- Tio, isso já faz quatro anos.

- Por isso mesmo, não deve ser tão ruim assim contar o motivo a mim, não vai interferir em nada.

- Tio, o senhor está se ouvindo? - Perguntou supreso.

- Desculpe meu sobrinho, pareço um louco que não respeita sua profissão, mas eu preciso muito saber.

Baek se perguntava o que seu tio desejava fazer com uma informação dessas, ele parecia realmente precisar saber, mas Baek não faria isso, ele jamais quebraria sua palavra e nem agiria com má fé perante a sua profissão, isso seria um ultraje.

- Ouça tio, se quer tanto saber, por que não pergunta a Lisa? - Disse sentando-se em frente ao tio.

- Eu já lhe fiz essa pergunta milhões de vezes! ela não me respode nunca e nem o faria.

- Muito conveniente para ela. - Disse em voz alta.

- Como?

- Nada tio! ouça, o fato é que não posso fazer isso, vai contra a meus princípios.

- Eu entendo, não fique chateado comigo.

- Não estou, mas por que quer tanto saber sobre isso?

- Eu preciso saber o motivo para tentar resolve-lo.

- Tentar resolve-lo?

- Sim.

- Mas por que?

- Só assim eu posso reatar esse casamento.

- Espera tio! o senhor quer que Jeon volte com Lisa? - Falou perplexo.

- Sim e muito.

- E acha que sabendo o motivo o senhor pode concertar?

- Sim, claro, pois aposto que foi apenas uma bobagenzinha.

- Eu não diria isso.

- O quê? Por quê?

- Ouça meu tio, o senhor sabe muito bem que se Jeon toma uma decisão dessas é por que tem um bom motivo.

- Se foi um motivo sério, deveriam ter conversado. Eu sei que quando meu filho decide nunca volta atrás, mas nesse caso ele deveria ao menos ter tentado, ele se quer pensou em Lisa.

- Tio o senhor já parou para pensar que idealiza demais essa menina?

- Por que está dizendo isso?

- Ouça meu tio, a única coisa que posso dizer é que meu primo teve seus motivos.

- Me dê apenas uma pista.

- Não tio.

- Ela o traiu? Ou algo assim?

- Oras tio, se ela o tivesse traido seria o de menos. Além disso, se ela praticasse o adultério ele não se importoria.

- Como ? não se importaria?

- Tio, entenda, Jeon nunca gostou dela.

- Como pode dizer isso? Faziam um casal perfeito.

- Como sabe disso se nunca os via juntos?

- Às vezes eu os visitava.

- Idai tio? Nem mesmo as colunas de Las Vegas considerava isso, e olha que eles adoram uma historinha desse tipo, principalmente com bilionários como meu primo.

- Você falando assim, parece até que o casamento de meu filho não teve valor algum.

- Ah isso teve, para Lisa

- Sim, para ela teve. - Disse Namjoom sem entender a que seu sobrinho se referia.

- Não é disso que estou falando tio, não me refiro ao valor sentimental.

- Oh! Está dizendo que minha nora era interesseira?

- Eu não disse nada.

- Será que foi isso?

- O quê tio?

- Seré que Jeon pensou ou julgou que ela era uma interesseira e por isso pediu o divórcio? Faz sentindo!

- Ai meu Deus! Primeiro tio, ele não julgaria errado, e segundo se fosse mesmo isso ele ainda assim não teria se importado.

- Mas então o que seria meu Deus? Já levantamos a hipótese de que Lisa seria adúltera ou interesseira e mesmo assim você diz que não foram nenhum dessas coisas e ainda diz que ele não se importaria se fosse isso. Afinal, o que poderia ter mais importância do quê isso?

- Tio vamos mudar de assunto.

- De modo algum, preciso encontrar respostas.

- Não espere isso de mim.

- Baek, Lisa nunca foi interesseira, é um amor de pessoa.

- O mais cego é aquele que nao quer ver.

- O que está querendo dizer Baek?

- Tio por favor, eu sugiro que esqueça isso.

- Eu não descanço enquanto não ver esses dois juntos de novo e seja lá qual for o motivo, tenho fé que não deve importar tanto.

Baek não disse mais nada, ficou em silêncio, lamentava por seu tio está tão encantando por essa menina a ponta de não enxegar um palmo na frente do nariz.

***

10:00 da manhã.

Park passava por um dos iluminados corredores com grandes janelas de vidros, folheava alguns papéis, estava concentrado no que lia até que ouve:

- Ora se não é o vingativo Park.

- O que quer, Kim? - Disse ainda olhando os papéis.

- Nada, só oro para não dizer nada que o enfureça, não quero que me castigue tão cruelmente como fez com Wang.

- Só queria que ele largasse do meu pé.

- Park, já ouviu dizer que a vingança é pecado?

- E desde quando, Kim, lê a Bíblia?

- Sou um homem muito instruido e de bem. - Disse sorrindo.

- Que tal procurar o que fazer? Acho que seria sua melhor instrução.

Park sai e Kim o observando sorrindo.

Jimin anda andava pelos corredores lendo os tais papéis até que senti seu braço ser apertado.

- Me solta. - Disse se soltando.

- Que ideia foi aquela, Jimin?

- Vai pro inferno Wang!

Jimin se afasta e segui o grande e largo corredor. Haviam algumas pessoas que transitavam pelo local e algumas cumprimentavam o senhor Park. Jimin da meia volta e entra em outro corredor e exatamente quando estava prestes a entrar em uma das alas da empresa foi puxado pelo braço e levado a um canto perto de alguns jarros de flores.

- Me solta!

- Você vai ter que pedir desculpas pelo que fez na manhã passada Jimin! Peça desculpas e eu lhe poupo de minha crueldade.

- Oras me solte, andou bebendo? Qual o seu problema?

- Jimin, você sabe que meu problema é você! Anda, peça desculpas.

- O quê? Como ousa? Eu não tenho que pedir desculpas por nada.

- Nada? Não vê que minha reputação está perdida?!

- Que reputação, Wang? Aqui você não passa de um mero funcionário.

- Eu sou um dos sócios.

- Idai? Qual a diferença? Acha mesmo que só por que é um dos sócios pode abordar as pessoas assim? Aqui não funciona desse modo e além disso está com medo de quê?

- Jimin, minha reputação já era, por sua causa.

- Jacksson, você acha mesmo que as pessoas daqui são iguais aos idiotas daquela época de escola que se importavam demais com a vida dos outros e com essa idiotisse de popularidade? Aqui não é assim, eu não sei se percebeu, mas você agora é adulto e não um adolescente idiota.

- Não me refiro ao antes e sim ao agora.

- Olhe bem aonde está pisando, olhe bem para aonde está agora. Acha mesmo que as pessoas desta empresa vão largar o que elas estão fazendo só pra reparar em sua vida? Ficou louco? O que pensa?

- Olha aqui Jimin, eu só quero saber de onde tirou aquela ideia, resolva isso.

- Me solta, mas que droga! Como você é irritante.

- Jimin, eu quero que retire o que disse na frente de todos.

- Quer que eu suba em uma mesa e diga a todos o quê? que você na verdade transou sim com Eros? é isso?

- O que for! Mas quero que me tire dessa.

- Lamento, eu não gosto de mentiras e se bem me lembro você não retirou nada do que disse sobre mim antes.

- Ainda o passado?! Eu poderia jurar que ainda é apaixonado por mim.

- Faça mil favor, você é ridículo!

- Jimin, você sabe muito bem que posso fazer da sua vida um grande inferno.

- Eu também posso fazer da sua um inferno.

- Olha aqui, acha mesmo que espalhar por ai que eu não dormir com Eros muda o fato de você ter se acovardado?

- Não estou com tempo para esse seu drama não tá?!

Jimin estava pronto para sair, mas Jacksson o impediu o puxando novamente.

- Quando esse joguinho vai acabar? Deixe-me!

- Olha aqui Jimin, eu não fui para a cama com o grande Eros, mas sabe o que me consola em meio a tudo isso?

- Me solta.

- O que me consola é que eu estava disposto a ir até a ele, mas se fosse você, jamais, jamais, jamais iria.

- Você quer parar?!

- Você não quis fazer sexo comigo que era seu namorado, imagina com o grande Eros! Ha! Você nunca conseguiria, toda sua covardia não permitiria. - Afirmou Wang muito arrogante.

- Você pode dizer o que quiser.

- Oh, claro que não iria! Seria algo impossível e mesmo assim deve passar por um certo processo de escolha e você jamais seria o escolhido.

- Não me interessa essa futilidade.

- Ahhh Jimin, ao menos eu consigo ir pra cama com quem eu quiser, mas você... Que dó.

- Eu não me importo nem um pouco com isso.

- Quem sabe.

Nesse momento Wang sai sorrindo se sentindo vitorioso, Jimin conseguiu rebaixa-lo tocando em seu ponto fraco, porém Wang era bom no revezamento. Ele sabia que a natureza de Jimin era bem diferente das de outros rapazes, ele simplesmente não conseguia e não se sabe como, mas Wang sabia que não era a virgindade de Jimin que era seu ponto fraco e sim o motivo de nunca ter conseguido se render a ninguém.

Jimin resolveu não da atenção as palavas de Wang, continuou o que estava fazendo, se dirigiu até sua sala e começou a revisar outros papéis, mas sem mais nem menos as palavras de Wang invadiram seus pensamentos.

- Voce não conseguiria!

Embora tentasse a todo custo afastar as lembraças da conversa anterior, Jimin sabia que seria tarefa inútil, princípalmente por que em certo ponto Jacksson tinha razão. Jimin não conseguia, talvez por conta dos acontecimentos do passado e a humilhação que Jacksson o fez passar, na verdade nem mesmo o próprio Jimin sabia o por que de toda aquela averssão ao ato sexual, jamais se quer pensou no assunto, apenas uma vez, na época em que o tal Eros iniciou seu sucesso e passou a ser um certo " chama " para Jimin, e essa foi a primeira vez que sem conhecer alguém, sentiu-se atraído, porém com o tempo isso também passou, não foi nada além de vapor, surgiu e sumiu. Eros não era mais de seu interesse, mas depois de anos, o tal ser rersurgiu e no corpo de seu irmão. Que peças estranhas o destino gosta de pregar. A questão principal e aquela que afeta as faculdades mentais de Jimin é que ele não consegui pensar em sexo e nem mesmo desejar, ele simplesmente não conseguia, era uma natureza totalmente diferente. Depois de todos aqueles acontecimentos no passado com Jacksson, Jimin passou a detestar a ideia de namoro e paixão, era como aqueles contos de fadas tolos que só crêem os cegos, não acreditava em amor e o sexo para ele não tinha importância. Nunca mais namorou ninguém e se sentia enjoado só em pensar na possibilidade. Parte dessa grande aversão de Park por tudo que simboliza, amor, paixão, sexo e namoro vêm da insegurança que sentia depois do pesar que Jacksson o fez passar. Mas a outra a parte ele não compreendia, era algo que se encontrava nele como o ar, era como sinal de pele, era como se ele fosse simplesmente assim, porque não conseguiu se entregar a Jacksson sendo que estava apaixonado, era ainda um mistério para ele, embora soubesse que sem querer tomou sua melhor decisão, mas nunca parou para pensar na possibilidade de se entregar a alguém, era um assunto que não parava para imaginar, talvez fosse suas inúmeras obrigações, eram tantas que não tinha tempo para mais nada. Só se sentiu atraído uma vez por alguém, isso foi a muito tempo e Jimin se quer conhecia essa tal pessoa, outra questão que lhe abalava, por que sentiu atração por Eros se nem o conhecia? Talvez sua aura potente, eram essas as questões que estavam na mente de Park.

Jacksson acertou seu alvo, conseguiu abalar Jimin, foi certeiro, essas eram aquelas questões muito além de matemáticas. Números possuiem formas de serem resolvidos, mas Jimin não era um número e sabia que não via forma alguma de resolver esse problema. Ser virgem para ele não era problema, não se envegonhava disso, era normal, mas não era a virgindade de Jimin que ele desejava perder, ele precisava perder essa insegurança, precisava de respostas, como tirar a insegurança de alguém que está enraizado nela? Ele não sabia.

As palavras de Wang iam e vinham na mente de Jimin, fazendo com que se perguntasse mil e uma coisas.

- Eu realmente não conseguiria me entregar a ninguém? Será que sexo é tão ruim assim? Por que sou tão inseguro?

Definitivamente ele não sabia, mas almejava a resposta. Pensou e pensou até que tomou a resolução. Pegou o celular e ligou:

Ligação:

- Hoseok.

- Oh meu caro, como vai?

- Preciso falar com você!

- Ótimo, podemos nos ver hoje.

- Vou a seu apartamento.

- Ótimo, espero por você.

Ligação encerrada.

***

11:00 da manhã.

Taehyung descia as luxuosas escadas que davam direto para o restaurante da empresa, sorriu ao ver Wang no balcão do bar, se aproximou e pediu um uisqui. o garçom lhe serviu, ele remexeu a bebida e disse:

- Espero que não cause nenhum escândalo aqui, Wang.

- Do que está falando?

- O que dois jovens tão simpáticos poderiam ter causado a você?

- O quê?

- Sabe, eu acho que eles não tem culpa de sua frustração.

- Kim, do que está falando?

- Você sabe, me parece que um deles teve algo que você nunca terá.

- A quê se referi?

- Farei melhor, ouça bem esse poema.

- Ham?

- Quando os rumores da noite deitam-se sob o véu das montanhas gelias, cai nos campos as pétalas de narciso em chamas, sem mais nem menos o murmurio do ocidente canta em alvorada. Oh sim, a alma deleitada acaba de soltar seu grito entre o sul, mas um grito não agonizante e sim um gemido delirante! quem será capaz de fazer algo tão belo assim? Quem seria capaz de tocar o seio da noite? Quem seria capaz de fazer as estrelas cairem sob o norte do grande vão? quem seria capaz de afagar tua solidão? Oh sim, Eros dono do domínio da paixão.

Wang ouviu Kim recitar o poema com perfeição respondendo sua pergunta. Nunca se sentiu tão furioso, e além disso, ainda tinha que lidar com o sorriso sarcástico de Taehyung.

- Taehyung, voce é um...

- Opa! Cuidado com o que vais dizer.

- Aquele engomadinho teve o que eu não tive?! Idai? Eu não estou morto?

- Jura?

- Esse assunto já me encheu e eu vou provar que posso ter o que qualquer um teria e o que certa pessoa nunca terá.

- Gostaria que explicasse.

- Simples, eu vou pra cama com Eros.

- Oh! Estou curioso, certeza?

- Absoluta!

- Gostaria de saber como fará isso? Perguntou sorrindo irônico.

- Engana-se você que pensa que isso é impossível.

- Ah e não é?

- Não e eu vou provar.

- Muito bem, vamos jogar cara ou coroa?

- Por que?

- Simples!

Taehyung pega uma moeda de prata.

- O quê?

- Escolha cara ou coroa.

- Por que?

- Se cair naquela que você escolheu quer dizer que você vai conseguir o que quer.

- Que tolice!

- Está com medo?

- Claro que não, que bobagem.

- Ótimo, Jogue então.

- Eu escolho coroa.

- Hum, que interessante.

- Gosto de apostar no mais alto.

- Jogue.

Wang pegou a moeda e jogou ela no ar, assim que caiu no balcão a moeda girou um pouco e logo depois parou.

- Uau, que sorte. - Disse Kim.

Wang sorriu e disse:

- Eu já disse Kim, eu posso conseguir tudo que desejo, essa coroa é apenas uma pequena prova disso, prova maior vai ser quando eu for para a cama com Eros.

- Boa sorte. - Falou Kim ao sorrir atrevido.

Kim saiu e subindo as escadas disse ao olhar para a moeda ao sorrir:

- Que idiota! mal sabe Wang que a coroa é de Eros.

Sorriu e entrou.

***

8:00 da noite.

Jimin estava de frente a grande janela do quarto do amigo, possuía uma bela vista das luzes de Las Vegas.

- E então, meu caro? O que desejava falar comigo?

- Hoseok eu decidir algo.

- O que seria? - Perguntou tomando o vinho.

Jimin virou-se e disse:

- Eu vou ao encontro de Eros.

Nesse momento Hoseok simplesmente engasgou-se com o vinho.

 



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