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História Meu crime é você. - Tudo é apenas sofrimento.


Escrita por: Lissana_Clark

Notas do Autor


Eu chegayyyy! Atrasei? Atrasei! Mas enfim estou aqui.
Povo feliz ano novo atrasado, espero que você sejam muito felizes esse ano. Então sem mais delongas...
Espero que gostem e desculpem erros.

Capítulo 16 - Tudo é apenas sofrimento.


Fanfic / Fanfiction Meu crime é você. - Tudo é apenas sofrimento.

POV- Bambam – ON

- Meu Deus não! Meu filho, meu filho! Hyung me ajuda, salva meu filho! Por favor meu filho, ai meu Deus! – Acordei no caminho para o hospital desesperado. Não posso perder meu bebê, minha doce criança!

- Calma Bambam já estamos chegando no hospital, vai ficar tudo bem com você... – Tento focalizar minha visão, mas estou tonto além de que minhas lágrimas não estão ajudando também. Isso não pode estar acontecendo. Por que Deus? Por que justo agora?

Olho para baixa e tudo que vejo é sangue. Meu desespero aumenta. Eu não poso perde-lo, eu vou morrer se perder meu bebê. Deus como isso dói! Jinyoung parece um pouco nervoso também. Ele segura forte minha mão e seus olhos estão muito arregalados.

- Eu vou perder minha criança... – Eu digo chorando muito.

- Não vai não, se acalme vai ficar tudo bem! – Eu levant devagar minha mão melada de sangue e seguro o rosto de Jinyoung, isso meio que me tranquiliza. Então sinto meus olhos pesarem, acho que vou...

- Não! Bambam mantenha seus olhos abertos! Bambam não durma! Ei! Fica comigo, Bambam, fica comigo! – Mas sua voz está ficando distante.

Por favor Deus, se for para levar alguém, que seja eu, mas por favor deixe meu filho viver...!

Acordo meio grogue. O que aconteceu? Olho ao redor do quarto. Onde eu estou? Franzo o cenho tentando lembrar de algo, mas não consigo. Ouço a porta abrir.

- Você está bem? – Jinyoung hyung me olha apreensivo. Consigo dar um sorriso amarelo para ele.

- Estou sim e você? O que aconteceu comigo? Eu não consigo me lembrar de nada. – Ele vem até mim e senta do meu lado segurando minha mão.

- Eu estou bem sim...você só sofreu um pequeno acidente, mas está tudo bem agora, garoto bonito. – Eu olho para ele e solto uma pequena risada que faz o meu corpo doer. Escorrego minha mão para baixo, para minha barriga e eu congelo. Olho para Jinyoung.

- Eu levei um tiro e então...dor e você chorando, mas há algo, eu... – A expressão no rosto de Jinyoung muda e eu tento ler seus traços.

- Bambam... – Então eu lembro o motivo do meu desespero quando levei o tiro. Minha respiração trava por um momento.

- E o meu bebê? – Jinyoung me observa com cautela. Engulo em seco. Começo a sentir uma pressão incomoda no peito e fica difícil respirar.

- Bambam calma, respire, vamos respire. – Então ele começa a respirar devagar indicado para que eu o imite. Meus olhos começam a arder.

- Jinyoung, por favor me diz o que aconteceu com meu filho... – Digo com a voz embargada. Ele desvia o olhar de mim por um instante.

- Eu sinto muito Bambam, mas eles não conseguiram salvar a criança. – Parece que o mundo a minha volta parou bruscamente me lançado para frente e violentamente. Ponho a mão na boca.

- Não...!

- Sinto muito. – Jinyong diz e me abraça com cuidado.

Eu perdi minha criança...meu bebê, meu pobre e inocente bebê.

Eu não aguento mais sofrer...

POV- Bambam – OFF

POV- Jinyoung – ON

Depois do que eu disse Bambam teve um acesso de choro. Ele entrou em desespero e os médicos tiveram que aplicar medicação para ele se acalmar. Me sinto fraco. Eu não pude fazer nada por ele. Não pude acreditar quando ele disse que o filho era do Jackson.

- Eu acho melhor ligar para ele... – Mas será que o Jackson sabia que o Bambam estava grávido? Provavelmente não! Ou do contrário, ele estaria aqui e não eu! Me sinto irritado por um momento. Bambam não merece isso!

Vou para a cafeteria do hospital e peço um café. O quão duro deve ser você receber a notícia que perdeu um filho, ainda mais quando esse nem ao menos teve a chance de nascer. O que me leva a outra pergunta. De onde aquele tiro veio e porque o alvo era o Bambam?

- Jackson? Aqui é o policial Park, preciso que você venha para o hospital de Seoul...

- Ahn? Por quê?

- Aconteceu algo com o Bambam... – A outra linha fica muda por um instante.

- O que quer dizer? O que aconteceu com o Bambam? Você não está mentindo, está? – Massageio minha têmpora tentando me acalmar.

- Por que diabos eu ia mentir?!?

- Mas então o que aconteceu? – Solto um suspiro.

- Eu te explico melhor quando você chegar aqui, então venha logo porque o assunto é sério...

- O-ok! Já estou indo. – Desligo o celular e o jogo de qualquer jeito em cima da mesa. Me sinto de certa forma cansado. Não acredito que isso está acontecendo. Por que?

- Quem iria querer matar o Bambam? Ou será que não queriam matar ele e sim o bebê? Aish! Isso é muito estranho, muito estranho mesmo...mais um caso que terei de resolver e este eu com certeza acharei o culpado. A pessoa que fez isso não sairá impune por quase matar a pessoa que estou gostando. Ele ou ela, vai se arrepender amargamente!

Passaram-se trinta minutos quando o Jackson me ligou perguntando em qual quarto o Bambam estava. Agora realmente vem a parte difícil. Como explicar a um cara que ele era pai e que agora seu filho está morto? Aish! Realmente!

- Jackson! – Eu o chamo quando chega ao nosso corredor.

- O que aconteceu? O Bambam está bem? Vai logo hyung me responde! – Ele está muito ofegante e nervoso. Isso só vai piorar a situação.

- Primeiro eu peço que se acalme. Respire fundo e tente se acalmar, o Bambam não pode ficar recebendo estresse no momento e com certeza se ele te ver assim vai ficar mais nervoso do que já está.

- OK. Está bem. – Então ele respira fundo e engole em seco. – Então?

- Ele foi baleado. – Eu solto de uma vez e vejo toda a cor sumir do rosto do garoto a minha frente.

- O-o que você disse? B-baleado? Como assim baleado? – As mãos deles começam a tremer.

- Sim, baleado. Tínhamos marcado de sair então ele estava me esperando do lado de fora da faculdade, eu cheguei e então depois de uns dez minutos ouvi um tiro, não sei de onde veio, mas quando olhei para o Bambam ele já estava caindo no chão. Tudo indica que foi uma tentativa de homicídio, eu só não entendo quem poderia querer matar o Bambam!

- M-mas ele já e-está bem, não é? – Nossa! Ele está pior do que eu!

- Sim ele está, mas ainda há mais uma coisa... – Ele deixa de encarar o chão e olha para mim apreensivo.

- O que? – Franzo meu cenho.

- Eu acho melhor você escutar isso do próprio Bambam. Vamos, ele deve estar mais calmo agora. – Então eu nos guio para dentro do quarto e encontramos um pálido e abatido garoto em cima de uma cama impecavelmente branca.

- Bambam? – Eu chamo. – Jackson está aqui. – Ele vira a cabeça para nós com uma lentidão que chega a me preocupar. Será que ele está sentindo alguma dor?

- Bambam o que aconteceu? – Jackson chega perto dele e segura a sua mão gentilmente. Bambam fecha os olhos fazendo uma careta.

- Jinyoung hyung... – Ele diz e estende a mão livre para mim. Fico tocado por sua ação e não tardo em ir até ele. Jackson me encara feio, mas deixa isso de lado quando Bambam solta um fraco suspiro.

- Está sentindo dor? – Jackson pergunta. Deus! O que eu não faria para voltar no tempo e me por entre a bala e este garoto?

- Não, eu estou bem. – Ele diz com a voz fraca. Ele aperta minha mão e eu retribuo o gesto. Ele está prestes a contar sobre o bebê e eu sei que ele precisa de todo o apoio agora.

- Jackson, há algo que eu preciso te contar. – Então Bambam olha para mim meio desesperado e eu aceno para ele.

- Está tudo bem, o hyung está aqui Bambam. – Isso escapa da minha boca sem eu nem ao menos perceber.

- L-lembra daquele dia em que nós transamos? – Ele pergunta e sua face começa a ficar vermelha. Até mesmo eu fiquei meio constrangido com isso e começo a piscar os olhos freneticamente. Jackson olha para mim depois para Bambam.

- Sim lembro, como poderia esquecer?

- Lembra que nós não usamos camisinha? – Os olhos de Jackson arregalam um pouco.

- S-sim! – Então Bambam olha fixamente para Jackson. É agora.

- Daquele sexo sem compromisso Jackson, uma criança foi feita... – Jackson trava no lugar.

- O-o que? Então eu...você...tem um bebê dentro de você? Um filho meu? Mas isso...é maravilhoso! – Bambam fecha os olhos fazendo careta e eu vejo-o prender a respiração. Ele solta um fungado triste.

- Por que você está assim? Nós vamos ter uma criança Bambam! É magnífico! – Então Bambam realmente começa a chorar e aperta minha mão com força. Me aproximo e sento ao seu lado o abraçando como posso, tendo cuidado para não me enroscar nos fios e tubos que estão ligados a ele.

- Aconteceu alguma coisa com o bebê? – Jackson pergunta quando enfim percebe o clima do quarto.

- Minha criança...meu pequeno precioso...nosso filho Jackson, eu o perdi...! – A voz de Bambam some e só o que podemos ouvir são seus gemidos de dor, seu choro sofrido.

Olho para Jackson e ele parece estar em transe. A expressão de choque não sai do seu rosto e em pouco tempo podemos ver lágrimas descerem por seu rosto e ele cair de joelhos sem forças.

- Meu filho...nosso filho. Meu Deus! Por quê? M-meu...n-não! – Então o quarto fica impregnado com o sentimento de perda e tristeza. Nem mesmo eu consegui segurar minhas lágrimas.

POV- Jinyoung – OFF

POV- Yugyeom – ON

Quando chegamos na faculdade o Youngjae estava sim mais calmo, mas ainda assim meio abatido. Eu entendo. Eu sei que ele o amava muito e ainda ama. Fiz questão de leva-lo até seu quarto e ficar lá com ele, mesmo com suas insistentes tentativas de me fazer ir embora.

- Hyung eu não vou deixar você aqui sozinho, triste, e ainda por cima grávido! – Ele solta um suspiro cansado e deita na cama.

- Você é tão teimoso! – Solto um risinho e vou até seu lado deitando junto com ele e o puxando para perto.

- Você também é.

- Será que ele está com raiva de mim? Por isso ele terminou comigo? – Youngjae solta depois de alguns minutos calado.

- Não hyung, acho que ele só está um pouco confuso e não com raiva, não se sinta culpado ou algo assim...

- Mas... – Então eu puxo seu queixo para cima a fim de encontrar seus lábios e quando os encontro saboreio com gosto aquela deliciosa carne macia.

- Eu já disso que não é isso, seu bobo. – Digo docemente. E deposito mais um selinho nele. Youngjae olha para baixo e acho que seu rosto está um pouco vermelho. Ora! Ele está com vergonha de que?

Então eu sinto algo estranho roçar em minha coxa e Youngjae vira de costas para mim. Será que...?

 

- O que foi?

- N-nada, eu só acho que agora vou dormir. – Ele gagueja e eu me seguro para não rir.

- Você está com sono, eu posso te ajudar a relaxar... – Digo um pouco malicioso.

- Yah! – Ele me dá um tapa e eu rio.

- Tudo bem. – Então eu paro e observo suas costas e um desejo começa a surgir em mim.

Devagar eu ponho minha mão sobre seu ombro e lentamente eu desço até sua cintura apertando de leve quando chego ali. Subo de novo.

- O que está fazendo? – Ele me pergunta com a voz calma.

- Nada.

- Hum.

Volto a passar a mão por seu corpo. Em uma de minhas descidas eu me ouso adentrar sua camisa e tocar a sua pele. Sinto os pelos de Yongjae arrepiarem. Passo a ponta dos dedos por sua barriga e ele se contrai. Subo até alcançar um de seus mamilos e ali eu brinco com ele, puxando e apertando ate ouvir um gemido fraco da parte dele. Isso me faz atiçar por completo.

- Hyung... – Eu o chamo com a voz arrastada e rouca de desejo, mas ele não vira.

Desço de novo e bem lentamente começo a desabotoar sua calça. Penso ate que ele vai me deter, mas Youngjae não o faz, tomo isso como sua permissão. Então coloco minha mão por dentro de sua cueca e brinco com sua intimidade. Ele se contorce e geme me fazendo ficar mais duro ainda.

- Hyung... – Eu o chamo mais uma vez então ele se vira e me beija calmo. Recomeço o que estava fazendo e agora tenho o deleite de observar o que meu toque proporciona nele. Youngjae fecha os olhos e passa a língua pelos lábios. Eu aperto a ponta de seu pênis com certa força e ele solta um grito. Mordo os lábios. Eu poderia gozar só de observa-lo estar tão excitado e entregue por minha causa.

Então Jae começa a passear suas mãos por meu corpo. Arranhado minhas costas e minha barriga, brincando com meus mamilos os fazendo endurecer e esticar. A pulsação em minha calça já está se tornando incomoda.

- Me toca hyung... – Eu suplico a ele que sorri safado e avança em meu pescoço dando chupões e lambidas me fazendo delirar.

- Por favor! – Então Jae captura meus lábios chupando com voracidade e enquanto ele me embriaga com seu gosto posso sentir suas mãos travessas desabotoando minha calça e me provocar por cima do pano. Sofro um espasmo só com isso e aperto com força a intimidade dele o fazendo gemer e jogar a cabeça para trás.

- D-devagar Yugy. – Ele pede e eu me desculpo.

- Me toque logo hyung, por favor, estou ficando louco! – Eu imploro e enfim com um sorriso malicioso ele começa uma leve masturbação em mim. Como é bom sentir seus dedos brincando comigo!

- Argh! M-mais forte hyung! – Eu gemo e Jae me aperta com mais força, movimentando para cima e para baixo com mais rapidez me fazendo revirar os olhos de prazer.

- Ah Yugy! – Ele encosta a testa na minha depois retorna a me beijar enquanto nós dois masturbamos um ao outro, nos fazendo ter espasmos e gemer de prazer. Me aproximo de seu ouvido e começo a dizer palavras sujas para ele. Sinto seu pau crescer em minha mão, pulsante e quente.

- Yugyeom eu vou gozar! – Ele me avisa entre gemidos, então aperto com mais força e acelero meus movimentos, apreciando como os gemidos de Jae crescem à medida que seu orgasmo se aproxima.

- Agora Yugy, Ahh...humm... – Ele tenta dizer então sinto seu liquido quente me lambuzar. Só isso é o bastante para me levar a loucura, me aproximo dele e o beijo enquanto meu orgasmo chega me desarmando por completo.

- Ah hyung! – Me separo de seus lábios e saboreio meu próprio clímax sujando a nos dois e gemendo seu nome.

Encosto minha testa na dele e agora tudo que pode ser ouvido é o som de nossa respiração ofegante. Começo a rir e Youngjae me acompanha me dando um beijo logo em seguida.

- Você me sujou. – Ele reclama e eu abro um sorriso.

- Eu te sujei? Você que gozou primeiro! – Digo fingindo estar chocado. Ele ri e me abraça docemente.

- Yugy? – Eu o abraço de volta e cheiro o seu pescoço. Nossa! Só isso é o suficiente para me fazer ter espasmos.

- Sim hyung?

- Eu te amo. – Ele solta e me sinto surpreso por um momento. Ah hyung!

- Eu também te amo hyung.

  E então nós adormecemos abraçados.

POV- Yugyeom – OFF

POV- Youngji – ON

Jackson saiu daqui correndo. Qaundo perguntei o porque de todo alvoroço ele disse que Bambam, o melhor amigo dele, estava no hospital. O que será que aconteceu?

- Espero que ele esteja bem... – Digo deitada. Olho para meu relógio. Daqui a pouco eu vou ter que enfrentar Leeteuk e não estou nem um pouco preparada para isso. Ainda tenho que passar em casa e me despedir do meu oppa. Pegar a rama também...

- Por que eu não pude ter uma vida simples? Por que tudo está desabando sob meus pés? Logo Agora que eu tinha conseguido entrar para a faculdade, arranjado mais amigos e...alguém que eu goste.

Pensar em não poder nunca mais ver meu oppa me dói amargamente, mas agora pensar em não ver o Jackson também me dói de forma estranha. Ele fez todas aquelas coisas maldosas comigo e mesmo assim eu o perdoei, eu me entreguei a ele! Seria isso o efeito do amor? Será que eu realmente estou o amando?

- Aish! Eu não sei responder minhas próprias perguntas! – Digo frustrada e chuto para longe o cobertor. Me sento na cama e decido ir arrumando as minhas coisas. Já disse adeus ao Jackson, não preciso esperar que ele chegue aqui e também não posso chama-lo.

Olho ao redor do quarto. Foi legal enquanto estive aqui. Pena não poder me despedir de Wonho oppa, ele me ajudou tanto! Mas talvez eu possa mandar uma mensagem!

“Querido Wonho oppa, obrigada por ser meu amigo durante esse tempo, você foi muito gentil e amável comigo, nunca vou esquecer disso. Desculpe não poder me despedir pessoalmente, mas eu já estou ficando sem tempo. Talvez isso seja um adeus e talvez não. Eu espero muito que seja a última opção! Então, eu só queria dizer, obrigada por tudo, amo você”!

Observo a mensagem enquanto um aperto invade meu peito. Clico no botão enviar.

- Realmente espero que eu tenha sucesso na minha “missão”. – Coloco minha bolsa nas costas e me despeço mentalmente de todo as pessoas que conheci aqui. Não sabia que iria ficar tão triste de ir embora...

Já no jardim do campus eu me viro para dar uma última olhada na faculdade. “Obrigada por tudo”. Digo mentalmente e me viro para ir embora.

- Ei você! – Paro no lugar e olho para trás. É comigo? Avisto alguém de jaleco vindo na minha direção, mas essa não é...?

- Goo Hara unnie! – Eu digo enquanto ela se aproxima mais ainda de mim e quando estou prestes a fazer um cumprimento ela simplesmente me dá um tapa. Um tapa! A vadia me bateu!

- O que está fazendo? Ficou louca? – Digo podo a mão no lugar ardido.

- Fique longe do Jackson! – Ela grita para mim e levanta a mão para me bater de novo. Ah! Mas não vai mesmo!

- Pare com isso! – Eu digo segurando seu braço e ela fica mais vermelha de raiva. Goo Hara puxa seu braço se soltando de mim.

- Escute aqui sua puta, eu não quero você perto do meu pudim, ele é meu e só meu, está me entendendo sua puta? – A raiva sobe pelo meu corpo me causando um arrepio estranho.

- Cale a boca sua imunda! O Jackson não é seu coisa nenhuma! Quem em sã consciência iria querer ficar com alguém tão sem sal como você...? Deve ser por isso que ele vem sempre me procurar, você não deve ser nada boa de cama! – Disparo para ela. Ok! Ele não vem sempre atrás de mim, mas ela não precisa ficar sabendo disso.

- O que disse? Repete!

- É isso mesmo que você ouviu. Hoje mesmo ele quase que não me deixa dormir. O brinquedo dele é realmente delicioso! – Digo só para provocar e ela fica mais vermelha ainda.

- Cale a boca! Cale a boca! – E ela tenta avançar em mim, mas eu simplesmente desvio e ponho meu pé em frente a ela que cai no chão.

- Agora se me der licença eu preciso resolver coisas importantes. Puta! – Eu xingo e cuspo nela. Me apresso em sair dali. Me atrasei por causa dessa idiota! Corro em direção a meu apartamento e entro sem nem ao menos dizer que cheguei. Corro até a sala e meu oppa está como sempre, assistindo TV.

- Youngji-ah!  Ele diz e corre em minha direção me abraçando. Ai não! Não chore agora por favor!

- Você está bem? – Pergunto me desfazendo do abraço.

- Estou sim e você? – Engulo em seco.

- E-estou sim! Onde está a arma? – Ele pisca e sai para o quarto depois volta com a arma em mãos.

- O pente está completo? – Ele acena confirmando.

- Está sim! Youngji, tem certeza que você tem que fazer isso? Não pode pedir ajuda a alguém? – Fecho os olhos me segurando.

- Oppa eu Já te disse, ele tem conhecidos na polícia, se eu falar com eles vou ser presa no ato. Essa é a única chance que temos. – Digo guardando a arma na calça e alcançando as mãos de meu oppa.

- Vai ficar tudo bem, você vai ficar bem! Pedi a um amigo que ficasse de olho em você, acho que daqui a pouco ele vai chegar, se meu plano der errado ele vai te embarcar no voo para a China, ok?

- Voo? Como assim? Você não vem comigo? – Ponho minhas mãos em seu rosto.

- Se tudo der certo você não vai precisar nem embarcar...

- Mas... – Ele para e eu me deixo observar cada detalhe de seu rosto, memorizando cada traço. Não consigo mais segurar a tristeza e algumas lágrimas descem por meu rosto.

- Eu amo você! – Ele também começa a chorar.

- Eu também amo você! – E permanecemos mais alguns minutos abraçados até o momento que eu tive que partir.

Isso não pode ser um adeus, não pode!

POV- Youngji- OFF

POV- Jaebum – ON

Aish! Que garoto mais complicado! Como ele pode pedir que eu aceite uma proposta daquelas? É totalmente irracional, é nojento, é um absurdo! Mas...

- Ficar sem o Jae não é pior que tudo isso? – Me pergunto olhando para o copo de Wisky em minha mão. – Será que estou exagerando? E se isso não for nada demais? Eu sei que o Jae me ama. Ele pode ser meio doido as vezes, mas sei que me ama de verdade. Assim, como ama aquele outro...

Será que minha “raiva” e aversão não é fruto apenas de mero ciúme? Mas de que? Se sei que o Youngjae me ama? Qual será o meu problema?

- Eu deveria ter pensado um pouco melhor, agora o Youngjae não vai mais me aceitar de volta. – Digo triste. Se eu tiver mais uma chance, só mais uma chance....

Olho para meu celular pensando. Não custa tentar, não é? E se ele disse não, o que posso fazer? Apenas aceitar! Afinal de contas a culpa é minha por termos terminado, culpa do meu ciúme ridículo. Nada disso importa se eu puder ficar com o meu jae de novo. Disco o número e fico na expectativa.

- Alô? – Sinto um frio na barriga.

- Me aceita de volta?

E um silêncio é posto entre nós.

POV- Jaebum – OFF

POV- Jiyoung- ON

Depois daquilo tudo Jackson disse que tinha algo para resolver, eu não o impedi sabe? Ele deve estar muito confuso, perdido. Eu também estaria se tivesse perdido um filho. Bambam chorou até dormir e eu não tive coragem de sair do lado dele. O garoto já passou por tanto coisa!

Analiso seu rosto e bem de leve acaricio sua bochecha. Ele é lindo! Gentil, engraçado, esforçado e muito mais... por que alguém ia querer fazer mal a ele?!? Me sinto meio triste, não pude fazer nada, não pude o proteger...

- Mas não se preocupe Bambam, eu vou encontrar a pessoa que fez isso com você. – Digo e me abaixo para depositar um beijo nele. Meu celular começa a vibrar no bolso de meu sobretudo.

- Quem será agora? – Pergunto irritado e me afasto de Bambam. – Alô?

- Hyung! Eu consegui a gravação que você pediu, você não vai acreditar nisso... – E quando ele me diz quem foi o monstro que matou o diretor Siwon eu quase perco a cabeça de raiva e surpresa.

- Não posso acreditar. – Digo desligando e correndo em direção a faculdade.

Dessa vez você não me escapa!

POV – Jinyoung – OFF

POV – Youngji –ON

Cheguei. Enfim depois de muito tempo aqui estou eu.

- Lar doce lar. – Digo enquanto adentro na velha mansão de Leeteuk. Os guardas tentam me parar quando tento entrar no portão que dá acesso à frente da casa, mas logo eles me deixam ir. Será que ele sabe que estou aqui? Mas como? Não tem como!

- Isso está estranho, tem alguma coisa errada! – Murmuro para mim mesma. Eu sinto isso.

Entro na casa e me espanto o quanto nada mudou durante esse tempo que não estive aqui. Ate mesmo o papel de parede não foi trocado. Agora que estou em território inimigo qualquer ruído me faz dar um pulo e apertar a arma entre as mãos. Estranho, geralmente há algum empregado aqui. Olho ao redor.

Subo as escadas que vão para os quartos. Cadê ele? Será que está no escritório? Estreito meus olhos e sigo até lá. Abro a porta devagar e logo aponto minha arma caso haja alguém dentro.

- Onde você está? – Me pergunto baixinho quando vejo que não há ninguém aqui.

Saio do escritório e me dirijo ate meu antigo quarto. Abro a porta e me deixo ser atingida pela onda de nostalgia. Está tudo igual.

- Omo! – Digo quando vejo uma mancha enorme meio preta meio amarronzada no chão. Isso é...

- Sangue seco, o sangue de Donghae. – Escuto essa voz e me viro imediatamente apontando minha arma.

- Leeteuk! – Ele sorri.

- Ora, ora! Se não é a minha pequena e adorável filha! – Ele diz dando um passo para frente.

- Parado ou eu atiro! – Grito para ele. Leeteuk tomba a cabeça para o lado sorrindo.

- Oh! Assim como vez com meu amado? Você é uma garota muito ousada! – Dessa vez ele grita para mim. Leeteuk é assustador estando calmo, mas agora vejo que ele pode ficar mais ainda quando está irritado!

- Não se aproxime ou eu vou mesmo atirar seu desgraçado! Te mandar para o mesmo lugar que o Donghae, para o inferno!

- Querida e adorada filha, acho que você está muito enganada, você não vai atirar em mim. – Ele volta a calmaria e eu estreito meus olhos. Ele está tramando alguma coisa.

- Eu não teria tanta certeza se fosse você. Por que eu não atiraria no homem que destruiu minha vida? – Ele dá de ombros sorrindo.

- Por que do contrário eu vou destruir a vida dele. – Então mais alguém aparece na porta e eu quase deixo a rama cair com minha surpresa.

- Jackson? O que está...? – Paro no meio da frase quando vejo ele arrastar para dentro do quarto alguém muito familiar. Ah não!

- Heechul oppa? O que está acontecendo Jackson? Por que o trouxe aqui? Está ficando louco?

- Desculpe Youngji, mas você não vai machucar o Leeteuk hyung! – Jackson diz decidido.

Então mais uma vez o sentimento de traição me invade.

POV- Youngji- OFF


Notas Finais


Obrigada aos que leram e e até o próximo cap. Antes de terminar eu quero panfletar um dorama que estou vendo, o nome dele é W e gente, sério, ele é muito bom, estou amando cada minuto dele. Então se quiserem ver ne :v
Bjs de chantilly >3<


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