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História Meu Cunhado - Imagine ChanYeol. - Chapter Three.


Escrita por: SheepYixing e ZhangBee

Notas do Autor


Hello My Potato Sheeps!


Mais um capítulo para vocês. Espero que gostem e não se esqueçam de comentar pois é muito importante para mim! ♥️♥️


Boa Leitura! 💋💋

Capítulo 4 - Chapter Three.


Fanfic / Fanfiction Meu Cunhado - Imagine ChanYeol. - Chapter Three.




S/N.


Sorri para a imensidão de fotógrafos enquanto pagavamos de família bonita para todos.

WooHyun estava um verdadeiro príncipe vestido com um terninho, o que me faz ficar ainda mais abóbada com esse menino. Para mim, ele é meu filho, o amo e cuido dele com todo o carinho do mundo.

Agora voltando a esse monte de gente, não sei porquê disso tudo. É só o ChanYeol o seu irmão mais novo, não precisa de tanta coisa assim.


Peguei a mão do pequeno Woo e do seu pai e seguimos para dentro do salão onde ocorre a festa. Nossa mesa estava reservada, bem próxima ao palco, e ali ficamos, eu não sei bem o que irá acontecer aqui.


Só sei que, desde que ChanYeol chegou, ele não me deu paz, grudado em meu pé, esse foi o primeiro dia que tive um dia tranquilo. Já que ele saiu cedo e agora, já noite, não o vi por canto algum.


Não tinha muitas coisas a ser servidas, por enquanto, apenas bebidas, peguei um copo de suco para o pequeno Woo, e o ajudava a beber.

ChanWoo saiu de perto de nós dois, e sumiu pelo meio da multidão.


— Olha só, o pequeno Woo… Está cada dia mais parecido com seu pai. — Tava bom demais ficar sozinha. E, com toda a certeza, esse homem precisa de óculos, onde que o pequeno Woo se parece com o nojento Woo? — Como vai senhora Park?


— Muito bem, obrigado. — Manter a educação, mesmo que não conheça a pessoa.


— Desculpe não me apresentar, sou Kim JaeHyun. Trabalho com seu marido a algum tempo. — Pena que ninguém perguntou não é amigo?

— Ah claro, é um grande prazer. — Não é não.


— Tia... — Hyun me chama, fazendo eu o olhar e ver sua camisa escura molhada de suco.

— Meu Deus Hyun, olha o que você fez! Desculpe moço, preciso ajudar meu enteado.

Peguei o pequeno no colo, e com um pouco de dificuldade devido a essa merda de vestido longo, saio desbravando os bastidores desde lugar em busca de um banheiro.

— Eu tirei os olhos de você por um segundo… — Falo para o menino que tinha um sorriso brincalhão nos lábios, esse sapeca. — Você fez porque queria não é?

— Aquele moço é chato. — Acabo por rir do que ele fala. Hyun me tirando de perto de pessoas chatas, eu amo esse menino.


— Vamos secar essa camisa logo, senão seu pai vai ficar bravo por não estarmos na mesa. — Apressei um pouco mais meus passos.

Tentei parar algumas pessoas e pedir informações mas nenhuma delas me ouvia. Bando de mau educados.

— ChanYeol? — Fui até o mesmo, já que é o que tenho para hoje. — Preciso de ajuda.

— Desculpe senhora, mas o evento já irá de iniciar. — Uma mulher, com prancheta nas mãos e um fone grande preso no pescoço me para, provavelmente diretora ou algo do tipo.

— Ela é minha cunhada. — Avisa ele e logo a piranha sorri sem graça e nos deixa. — O que aconteceu?

— WooHyun derrubou suco na camisa, preciso secar ela. — O menino estava quietinho em meus braços, parecendo até um anjinho.

— Se sujando de novo só para fugir das pessoas novamente, Hyun? — Então ele faz isso sempre? Preciso aprender mais com esse menino. — Tem um secador no meu camarim, venham comigo, é por aqui.

Não muito longe, chegamos até uma sala. Tinha uma grande penteadeira e um sofá. Coloquei Hyun sentado em uma cadeira e liguei o secador, enquanto quietinho o pequeno me deixava secar sua camisa.


— Onde está meu irmão? — Vi que ele tinha se sentado em uma poltrona.

— Ele saiu assim que nós chegamos. — Concentrada no que fazia, não me dei o trabalho de o encarar.

— E você não fica com medo dele sair assim? Sem mais nem menos? — Sério mesmo ChanYeol? Me provocando na frente de seu sobrinho?

— Seja lá o que esteja tentando insinuar, aqui não é lugar para isso ChanYeol. — Desliguei o secador e ajudei o pequeno a descer da cadeira. — Obrigado por ajudar seu sobrinho, e bom trabalho.


Saí da sala segurando a mão de Hyun, e então voltámos para nosso lugar, encontrando Woo bebericando de um champanhe enquanto olhava para os lados, provavelmente nos procurando.

— Onde estavam? — Tenta manter um tom de voz calmo para não assustar o filho.

— Hyun molhou a camisa de suco e tive que sair para secar, seu irmão nos ajudou. — Abaixei o olhar para não o encarar, odeio tanto ser submissa a esse homem.

— Dá próxima vez, me espera para dizer onde vai. Não quero você transitando por aí sem minha permissão. — Assenti ainda de cabeça baixa. Senti seus lábios beijarem minha bochecha, tentei segurar a vontade de limpar o local, e engoli o choro.

Levantei a cabeça e no palco vi ChanYeol subindo as escadas, seus olhos estavam em minha direção. Senti um líquido escorrer por meus olhos, e logo tratei de enxugar sem borrar minha maquiagem.


— Boa noite a todos, e obrigado por virem a esse evento. — Todos bateram palmas. — Sou Park ChanYeol, e estou aqui como anfitrião e pesquisador para os mostrar tudo que descobri sobre a inovação dos meios cirúrgicos!







Minha cabeça já latejava, WooHyun dormia na cadeira e aquilo me deu pena. Já é muito tarde da noite, ele deveria estar em sua cama confortável, e não aqui. Todos estavam comendo e conversando.

ChanYeol se juntou a nós na mesa, e ele também parecia cansado.

— Você fica para agradecer a todos? — pergunta ao irmão, que vendo o seu cansaço, concorda.

— Leva o WooHyun por favor. — Pedi, já que Woo não deixaria eu ir embora também.

— Irmão, deixa a S/N ir. Ela me parece cansada também. — Me surpreendi por isso, mas fiquei quieta.

— Sim, podem ir. Eu irei demorar a ir embora, tenho que conversar com possíveis investidores e eu não quero minha mulher ainda mais cansada. — Sorrindo cínico ele me libera.

Até porque, se ele negasse sua pose de marido perfeito, iria para a fossa.

ChanYeol pegou seu sobrinho no colo e em silêncio seguimos para o estacionamento fechado no prédio onde ainda estava sendo realizado o evento.

Sentei no banco de trás junto do pequeno já que além dele estar dormindo, estava sem sua cadeirinha, e poderia ser perigoso.

O percurso foi feito em silêncio, eu tentava esquecer a dor de cabeça olhando a paisagem iluminada pelas luzes dos postes e das estrelas pelo vidro do carro. Nem mesmo uma musiquinha ele pôs para ouvirmos.

— Eu coloco ele na cama. — Assenti para Yeol, e enquanto ele ia por um lado eu seguia para meu quarto.


Tratei de tirar o vestido e retirei minha maquiagem no banho, vesti uma camisola e um hobby, segui para a cozinha, antes de dormir preciso tomar algo para essa dor. Abri a parte onde fica os remédios, e tirei de lá uma cartela para dor de cabeça, tirei uma cápsula e guardei o a cartela novamente no lugar. Bebi um pouco de água para ajudar a descer o comprimido.

— S/N? — Sua voz me fez revirar os olhos. Provocações agora não…

— O que foi? — Me virei para ele, já estava pronta para abrir a porta do meu quarto.

— Porque você estava chorando? — Ele viu?

— Do que você está falando? — Entrei no meu quarto, mas o infeliz me seguiu.

— Eu vi na hora que meu irmão falou algo para ti e depois você se segurou para não chorar! — Senta-se na beirada da minha cama.

— Não foi nada, ele me falou sobre o seu projeto. Como sou muito emotiva, acabei chorando um pouco, não foi nada demais! — Estou melhorando nas mentiras.

— Jura? Porquê o que parecia era que ele estava brigando contigo. — Trincou os dentes e vi seus punhos fecharem.

— E se realmente fosse isso, ChanYeol? O que você iria fazer, implica comigo desde que chegou aqui e agora quer pagar de amigo pra cima de mim? Me poupe, você já me denominou por algo sem nem ter trocado meia palavra comigo, não tente se aproximar de mim fingindo ser o bom moço da história! — Abri a porta. — O dia foi cheio e eu estou com muita dor de cabeça, se puder me dar licença eu agradeço muito!


Bufando ele sai do cômodo contra sua vontade, me deixando sozinha. Joguei-me na cama e abracei meu travesseiro.

Terei que aturar essas humilhações pelo resto de minha vida.


Espero que meus pais estejam aproveitando todo o dinheiro que estão ganhando as custas do meu sofrimento.




CHANYEOL.



Bati a porta do meu quarto com muito força irritado.


Porque meu coração teve a audácia de se compadecer só porque a viu chorando?


Você nunca foi molenga ChanYeol, porquê foi ser assim agora? 

Por um momento, um mísero momento tudo que pressupus sobre ela, me pareceu errado. E até agora tenho essa sensação, suas palavras duras atingiram minha consciência me fazendo repensar tudo que imaginei e disse para ela.


Mas, se eu falar algo com meu irmão ele irá me questionar o porquê de estar sendo intrometido, já que ele nunca gostou que eu me metesse em seu relacionamento, com Vallery eu só trocava meias palavras, ainda mais depois que descobri que ela era casada com meu irmão.


Se eu tivesse ficado em meu apartamento aquela noite, e não ter saído para a gandaia, hoje WooHyun não estaria aqui. Eu amo meu filho, mas odeio não poder dizer isso para ele ou para o restante dos parentes.


Mas voltando a S/N, é óbvio que se eu questionasse algo com Woo ele iria estranhar, até porque eu cheguei agora, e já encontrei toda essa situação.


Difícil vai ser descobrir tudo que eu quero sem ter que perguntar a algum deles, e esses empregados, se fingem de surdos, mudos e cegos, é óbvio que eles não irão me dizer nada de estranho que já aconteceu aqui, ou então, iriam correndo fofocar a meu irmão meus questionamentos.


O dia foi cheio, não parei sequer um minuto desde que acordei cedo da matina, e dormir é tudo que eu preciso fazer no momento.







Ajeitei meu cabelo no espelho que fica no banheiro do meu quarto. Já de roupa trocada, já que preciso sair mais tarde, desço as escadas vendo um casal de senhores que nunca vi em minha vida.


— Posso ajuda-los? — Gentilmente os questiono.

— Quem é você? — O homem com cara de quem chupou um limão bem azedo, me olha como se eu fosse um criminoso.

— Irmão mais novo de ChanWoo, e o senhor? — Cruzei meus braços. Qual é? Quem esse homem pensa que é para falar comigo nesse tom?

— Sou o pai de S/N, e essa é minha mulher, mãe dela.  Senhor Park não nos disse que tinha um irmão mais novo. — Desmonta a carranca um pouco sem graça.

— Tudo bem. — Sento no sofá desocupado. Em silêncio, tento não olhar a cara desses dois, eles não me parecem ser boas pessoas.

— Mãe? Pai? O que fazer aqui? — Miro as escadas vendo S/N descer delas sozinha e desta vez, sem seu habitual babydoll.

— Viemos te ver meu amor, estávamos com saudades. — Essa mulher é falsa. — Como está?

— Bem, como pode ver. — Porquê S/N parece não gostar de seus pais? E que na verdade eles não estão nem aí para ela e vieram aqui por outro motivo?

— E seu marido?

— Está para descer pai, ele chegou muito tarde ontem. — S/N senta-se ao meu lado em silêncio.

— E você ChanYeol, o que faz da vida?

— Sou cirurgião, senhor. — Respondo de forma curta.


Passos leves foram ouvidos, o que me fez pensar não ser de Woo e sim do meu filho.


— Oi meu amor, você dormiu bem? — S/N pegou Hyun em seu colo o beijando na testa. Ela é tão carinhosa com ele.

— Sim tia. — Ainda em seu colo responde. S/N não o largou.

— Oi menino, não vai falar com a gente? — A mãe dela também parece ter cara de limão azedo.

— Oi. — De modo curto ele responde. Hyun quando não gosta de alguém responde assim, e pelo visto ele não gosta dos pais dela.


— Quando terá um filho de ChanWoo, minha filha? Já está na hora. — De relance, vi seu corpo travar e por impulso segurei sua mão escondido para acalmar.

— Em breve sogra, ainda tenho algumas coisas para fazer antes de pensar em filhos novamente. — Woo desce as escadas ajeitando o blazer. — Vamos tomar café, depois conversamos mais.

Todos seguimos para a mesa, S/N não comia muito, estava mais concentrada em ajudar Hyun que de lambuzava com um pedaço de bolo.

Woo acaba de comer e chama os pais de S/N para uma sala que ele tem, um escritório dentro de sua casa. Uma empregada pegou Hyun e o levou para tomar banho, S/N foi para o jardim, sobrando somente eu a comer.

Assim que passei de frente do escritório do meu irmão vi os pais de S/N saindo e o homem guardar um papel em seu bolso.


— É bom saber que minha filha está sendo bem tratada, e nossos negócios continuam fluindo muito bem, como sempre! — Se despedem e ao passarem por mim, os cumprimento com um aceno de cabeça.

— Vai sair agora? — Me viro para meu irmão quando ele me questiona.

— Não, mais tarde. Ainda estou um pouco cansado de ontem. — Finjo me espreguiçar.

— Vou indo então, até logo.

Entro em meu quarto, e pela janela vejo S/N sentada em um dos bancos de cimento, até meu irmão chegar, olhando a grama, parecia muito distraída e até um poucos triste.

Contra gosto ela o beija e ele vai embora em um dos carros, deixando ela sozinha novamente. Vejo ela abaixar a cabeça como se tivesse chorando.

Porque ela está assim? Será a presença de seus pais, que mau chegaram e falaram com ela e foram embora logo depois?

Mais uma vez, minha vontade foi de ir até lá e perguntar, mas sei que ela não falará nada. 


Notas Finais




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