1. Spirit Fanfics >
  2. Meu Cunhado - Imagine ChanYeol. >
  3. Chapter Five.

História Meu Cunhado - Imagine ChanYeol. - Chapter Five.


Escrita por: SheepYixing e ZhangBee

Notas do Autor


Hello My Potato Sheeps!




Mais um capítulo para vocês, e chegamos a mais de 200 favoritos. Muito obrigado a todos que está gostando, comentando e favoritando, são realmente as melhores leitoras, então não se esqueçam de comentar pois é muito importante para mim! ♥️♥️



Boa Leitura! 💋💋

Capítulo 6 - Chapter Five.


Fanfic / Fanfiction Meu Cunhado - Imagine ChanYeol. - Chapter Five.





S/N.


— Porque é tão difícil para você me deixar em paz, ChanYeol? — Suspirei extremamente cansada. — Eu só peço isso, me deixa quieta e vai cuidar da sua vida.

— Me conta e eu te deixarei em paz!

— Não, eu não tenho nada para te contar. — Bati os pés. — E mesmo se eu tivesse porque diria justo a você, que desde o momento que me viu, me julgou, me humilhou, me xingou…

— Sei que eu errei.

— Ótimo, mas não será assim que conseguirá minha confiança. — Nesse momento, somente quero me jogar na cama e chorar. — Sabe ChanYeol, acho que já deu para perceber que eu vivo muito sozinha aqui, achei que com a chegada de alguém novo eu poderia ter com quem conversar e não um que me julgaria e me deixaria pior do que já me sinto.

— S/N… — Segurou meu braço, tentando me fazer encara-lo.

— Você é igualzinho ao seu irmão. Só não sei se isso é bom ou ruim para você! — Me remexi fazendo o mesmo me soltar. — Melhor você sair, seu irmão pode chegar a qualquer momento e eu não quero complicações para meu lado.

— Tudo bem. — Dito isso, ele respirou fundo e chegou até a porta do quarto onde ele a abriu com a chave, coisa que eu sequer tinha notado.

Sua frase foi simples, mas me fez perceber que não estavam tudo bem aos seus olhos, ele ainda voltaria a esse assunto, e eu não sei por quanto tempo conseguirei me segurar.

A mesma paisagem lá fora é o que eu vejo todos os dias, a mesma rotina monótona e até cansativa psicologicamente falando.

Eu somente queria voltar aos meus estudos, a ver meus amigos, eu só queria ter minha vida de volta, sem luxos, mordomias ridículas e regras estúpidas. Porquê tudo teve que mudar?

Flashback On'.

— O pessoal vai sair mais tarde, quer ir? — Jana, uma colega de curso me convida.

Era a primeira vez que alguém me chamava para sair e se divertir, não sou tímida, mas por ser um tanto reservada, acaba que não converso muito e prefiro ficar mais isolada no meu canto.

— Ham, eu vou ver com meus pais.

— Tudo bem, eu vou passar o endereço por mensagem e se puder apareça por lá.

— Certo, obrigado. — Agradeci e segui meu caminho oposto ao dela.

Mesmo sendo uma sala enorme, e eu ser bem na minha, não deixava de ser observadora, algo bom para a minha futura profissão, psicologia. Liam é quieto que nem eu, mas muito inteligente e seus trabalhos são sempre os melhores e mais elogiandos, sonho em um dia ser colocada no mesmo grupo que ele.

Para outras garotas ele não é nada demais, mas me encanto somente em ouvi-lo falar, as palavras por sua boca parecem soar música.

— Mãe… — Chamei pela mesma, já que nesse horário é a única a estar em casa.

— S/N, precisamos de você na cozinha. — Precisamos? Deve ser alguma vizinha que precisa de ajuda.

— Oi, eu tô aqui. — Apareci no local, assim que deixei minha mochila em cima do sofá.

Na cozinha estava minha mãe, meu pai e um cara que nunca vi na vida, bem vestido e com um sorriso enorme e até malicioso olhando para mim.

— Sente aqui. — Meu pai puxou a cadeira que ficava em frente ao homem de terno, e eu sentei ainda receosa, tirando o homem desconhecido, nem minha mãe e nem meu pai tinham caras muito boas. — Tenho coisas para dizer.

— Tá, é só dizer. — Assenti e o deixei continuar.

— Nossa situação não tá nada boa, e você sabe disso. — Confirmei. — Eu pensei muito e tomei uma decisão junto de sua mãe. — Segurou a mão dela.

— Que é? — Questionei, ainda sem o entender.

— Vender o meu bem mais precioso, é por isso que ele está aqui.

— Você vai vender a casa e ele é o comprador? — Falei um pouco temerosa, já que nossa situação não era muito boa, não quero pensar que meu pai vá querer morar de aluguel justo em uma situação dessa.

— Ele é o comprador sim minha filha. — Minha mãe responde. — Mas não dá casa e sim seu!

Soltei o riso em tom alto, cheguei a gargalhar e a chorar de tanto rir, minha barriga até doeu um pouco por isso.

— Meu comprador? Pai, eu já disse que posso arrumar um emprego pela manhã, tá tudo bem, é só eu ajeitar meus horários.

— S/N você não está entendendo, eu perdi tudo que tinha de valor, essa casa não vale nem um terço de toda a minha dívida. — Meu pai era um fanático doentes e por jogos, qualquer que fosse valendo algum prêmio em dinheiro, acontece que o nosso é que foi esgotado deixando outras pessoas com a conta gorda. — Um salário a mais aqui em casa não adiantará de nada.

— Adiantará se deixar de jogar, isso tudo é culpa sua.

Sai da cozinha o mais rápido que pude, peguei minha mochila e segui para meu quarto. Ele só pode estar ficando louco, me vender? Que espécie de pai vende sua filha somente para pagar duas dívidas e fomenta-las ainda mais? Que mostro é esse que eu tenho que chamar de pai que sequer demonstrou amar-me?

— Sai daqui. — Gritei ao ouvir alguém bater na porta.

— Bem, eu quero conversar contigo. — O homem adentra meu quarto sem permissão.

— Vai embora seu nojento.

— Você nem me conhece. — Sorriu ladino.

— Uma pessoa que aceita comprar outra é nojento, e eu nem preciso conhecer, sua cara já revela tudo.

— É mais linda de perto. — Ignorou tudo que eu tinha dito. — Iremos nos casar, você será minha mulher, te darei vida de rainha e nunca precisará se submeter ao que essas garotas fazer hoje em dia. Estudar para quê, se posso te dar tudo que precisa?

— Não quero nada teu, seu asqueroso. — Afastei-me de seus toques sórdidos.

— Você pode não acreditar, mas seu pai até que relutou um pouco em te ceder para mim. Mas depois que eu prometi pagar suas dívidas e ainda uma pensão mensal, não precisou pensar duas vezes até aceitar.

— De onde você o conhece?

— Tenho negócios com o patrão do seu pai, te vi uma vez com ele na empresa e o chamei pra beber. Acho que você já sabe que seu pai é alguém que gosta muito de conversar, não demorou muito para ele me contar sobre suas contas e eu como cara generoso, resolvi quita-las, mas só se ele me desse seu bem mais precioso em troca. — Aproximou-se novamente. — Você, no caso!

— Eu não vou me casar contigo. — Rangi os dentes, negando a me submeter a isso.

— Ninguém pediu sua opinião garotinha, apenas te informamos. O contrato já foi assinado, e em breve nós seremos marido e mulher! — Tentou se aproximar mais para me beijar, mas eu acabei lascando um tapa em seu rosto. — Tudo bem, mas anota o que eu estou dizendo, você será minha de corpo e alma!

Flashback Off'.

Não sei que história ele conta aos seus amigos asquerosos, nunca os ouvi falando sobre esse assunto. Até porque os velhos quando me vêem, ficam babando em mim, como se nunca tivessem visto uma mulher na vida.

— Esses idiotas. — Afundei a cabeça no travesseiro. — Todos idiotas!

CHANYEOL.

— Somente achou isso? — Olhava a única folha em sua mão.

— Eu não sou agente do FBI, ChanYeol. — SeHun resmunga.

— Tá tudo bem. — Peguei a folha com as informações sobre S/N. — Era estudante de psicologia, morava em um bairro comum e sempre teve boas notas.

— Acho melhor procurar sobre seus pais. — Me sugere.

— Não sei os nomes deles. Mas irei descobrir, e para mim é aquele velho que tem algum esquema com meu irmão.

— Nem os conheço e já não gosto.

— Agora minha missão é tentar fazer S/N me perdoar por todas as merdas que eu falei para ela.

— Ainda não sei onde quer chegar com isso. — SeHun as vezes parecia uma anta.

— Simples, desmascarar meu irmão.

— Eu te conheço, ChanYeol e não é de hoje. — Deu um gargalhada falsa.

— Você apenas tem que sabe que meu irmão não é flor que se cheire. Ele não presta, SeHun, e se ele está fazendo mal para essa garota eu tenho que fazer algo para reverter isso.

— Se é o que você diz, então tudo bem. Procure saber os nomes dos pais dela e me diga para que eu comece as minhas investigações o mais rápido possível.

Assenti e deixei sua casa, tinha pacientes marcados e iria ficar o restante do dia no hospital fazendo consultas.

AUTORA.

O tédio tinha voltado a reinar para S/N. Sua única companhia e a única pessoa que ela gostava e que gostava dela tinha ido embora.

WooHyun precisou voltar para a casa da mãe logo pela tarde, estava na cara que o menino não queria de jeito nenhum voltar para sua casa, sua mãe não o tratava bem, e ele não tinha a mesma liberdade que tinha com S/N. Sua madrasta brincava, assistia e até dormia com ele, era só pedir e ela não chegava a pensar duas vezes para aceitar.

Restou somente a ela, ir para seu lugar preferido. A biblioteca era o único lugar que ela poderia respirar fundo e aliviada de que não encontraria ninguém alí, as horas pareciam voar enquanto lia os livros dispostos em várias prateleiras, que ela mesma tinha arrumado com tanto carinho, paciência e amor.

Tudo em sequência, por gênero, autor, data de lançamento, poderia ser um exagero para quem visse de fora, mas era a única coisa que poderia fazer dentro daquela enorme casa, e como era mulher do patrão, ninguém ousava questionar.

S/N odiava ser temida assim como ChanWoo era. Não queria isso, mesmo que não tivesse outra saída, já tinha se conformado que passaria o resto de sua vida com aquele verme ao seu lado, então que pelo menos pudesse ajudar na cozinha, ou arrumar sua própria cama.

Mas todos os empregados mantinham o mínimo de contato possível, apenas com a educação básica, eles tinham medo de cometer algum erro e serem mandados embora, apesar de não prestar em nada, Woo pagava bem, e todos ali tinham família para sustentar, contas a quitar e faculdade com mensalidades a serem pagas.

Tudo era tão bom quando era somente, ela e seus pais. Pensou que, mesmo não tendo volta e já tendo sido vendida, poderia ver seus pais sempre, isso se o dinheiro não tivesse subido a cabeça deles, tudo por conta do maldito dinheiro.

Flashback On'.

Nas primeiras semanas de casada, S/N sequer viu a cara de seus pais. Sentia uma enorme angustia em seu peito, nem conhecia Park ChanWoo, e agora estava na casa do mesmo, sendo chamada de esposa e com milhares de pessoas ao seu redor, se soltasse um espirro, surgiam pessoas do chão somente para limpar seu nariz.

Já não tinha tanta liberdade antes, agora, passeios no jardim da casa eram limitados, fora dela então era somente com autorização e com algum segurança ao seu lado para lhe acompanhar.

ChanWoo não parava em casa, e agradeceu por o mesmo não força-la a cumprir com seus "deveres de mulher", como ele dizia.

Sempre fora bem apegada a sua mãe pela mesma estar mais em casa, e quando a mesma tinha dado o ar da graça e ido visitá-la, sentiu roda sua tristeza reprimida sair em forma de lágrimas e desabou em seu colo.

— Porque está chorando? — Mexe em seus cabelos.

— Ainda pergunta? — Enxugou as lágrimas, encarando-a desacreditada. — Eu fui vendida pelo meu próprio pai como um objeto qualquer.

— Mas olha onde você está agora, essa casa linda…

— E sem liberdade, eu não posso sair por vontade própria, tive que sair da faculdade e não tenho ninguém para conversar.

— Vida de casada é assim mesmo, filha!

— Sério? Pois eu não lembro em nenhum momento de você não poder sair de casa para trabalhar, ou sair com suas amigas.

— Você sempre fora exagerada, S/N! — Riu de canto.

— E essas roupas? — Sua mãe vestia roupas que nem com seu salário inteiro poderia comprar, sequer uma única peça.

— Gostou? É lançamento da coleção de Milão, comprei direto na loja.

— Foi para Milão? — Ela assente.

— Uma segunda lua de mel com seu pai, já que a primeira não deu muito certo. — A mãe de S/N estava nos últimos dias de gestação quando casou, acabou que a menina nasceu quando eles viajaram. — É um lugar muito lindo.

— Isso explica por que não veio me ver antes. — Levanta da cama, onde estava sentada. — É bem fácil falar que sou exagerada enquanto gasta o dinheiro que ganhou com a venda da minha vida. Vocês estragaram minha ela, e ainda curtem as minhas custas!

— Deixa de falar besteira, garota. — Levanta abruptamente. — Para de falar besteira, eu e seu pai te demos tudo que nunca iria ter, agradeça por isso ao invez de reclamar.

— Vai embora. — Se aproxima da porta do quarto. — E não dirija mais a palavra mim, eu não sou mais sua filha, finja que nunca me teve.

— Sua ingrata de merda. — Pegou a bolsa de luxo e saiu porta a fora.

Desta vez, seu choro não era mais de tristeza e sim de raiva e decepção, além de ter a vida comprada, o dinheiro de ChanWoo tinha comprado seus pais junto, e ela tinha os perdido por aquela merda de papel.

Flashback Off'.

S/N.

Tinha cochilado no sofá da biblioteca, e pela janela do comodo vi que já tinha escurecido. Então levantei e segui pro o meu quarto para tomar um banho para poder despertar.

— Irá viajar? — ChanWoo arrumava uma mala grande com a ajuda de uma das empregadas.

— Tenho negócios a resolver fora do país. — Entrega uma camisa a empregada. — Passarei umas semanas fora. Só não te levo junto por estar passando mal ultimamente!

— Ah sim, ainda não me sinto muito bem. Deve ser fraqueza! — Fiz uma cara meio enjoada.

— Te deixarei aos cuidados de ChanYeol, ele é médico então qualquer coisa é só falar com ele. — Tentei não revirar os olhos. Um demônio viaja e deixa seu clone no lugar.

— Ele já sabe?

— Falei com ele antes de vir para cá. — Assenti mais uma vez. A empregada sai do quarto junto de sua mala, deixando nós dois. — As regras ainda continuam mesmo comigo fora, ChanYeol irá me dizer tudo que estará acontecendo aqui sem minha presença e ligarei todos os dias para você.

— Tudo bem. — Encolhi os ombros, sabendo que mesmo sem sua presença ainda serei vigiada a todo o momento. — Irei cumprir todas as regras como sempre faço.

— Gosto disso, mulher obediente. — Segurou em meu braço e beijou-me. Somente não liguei muito pois passarei alguns dias longe de presença de sua presença.

Fiz o papel de esposa perfeita seu irá morrer de saudades com sua viagem, com direito até a mãozinha acenando quando o carro deu partida com Park dentro.

Nunca respirei um ar tão puro como agora sem sua presença irritante.

— Então cunhadinha, pronta para passar essas semaninhas com seu querido cunhado?

— Tava demorando para o demônio aparecer! — Fechei meus olhos, somente pedindo para que fosse alucinação de minha cabeça, mas ao abrir ele estava a minha frente, sorrindo largamente em minha direção.

— Então... Se sente feliz?

— Você não imagina o quanto! — Sorri tão falsamente quanto ele.


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...