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História Meu Cunhado - Imagine ChanYeol. - Chapter Six.


Escrita por: SheepYixing e ZhangBee

Notas do Autor


Hello My Potato Sheeps!



Mais um capítulo para vocês, muito obrigado pelos comentários isso me motiva muito a continuar então, não se esqueçam de comentar pois é muito importante para mim! ♥️♥️



Boa Leitura! 💋💋

Capítulo 7 - Chapter Six.


Fanfic / Fanfiction Meu Cunhado - Imagine ChanYeol. - Chapter Six.





CHANYEOL.





Meu irmão tinha aparecido de repente em meu consulta, deu poucas explicações, somente quê precisava viajar e para que eu cuidasse de tudo enquanto ele estivesse fora.




Ele deve achar que sou cinco, e não somente um para cuidar de meus pacientes e ainda administrar o lado burocrático da clínica de nossa família. Não bastando isso, ainda me designou para cuidar de sua mulher.




— S/N não anda muito bem esses dias, e como vocês parecem estar se dando bem, peço que cuide dela e que sempre me informe de seu estado de saúde. — Foi o que disse após me passar uma lista manuscrita por si mesmo. — Aqui estão algumas regras da casa, e principalmente coisas que minha mulher deve cumprir mesmo que eu não esteja presente.




Somente assenti, e logo após ele falar mais algumas baboseiras foi para casa dizendo que ainda teria de viajar naquela mesma noite. Afinal, cuidar da minha querida cunhada não será tão ruim, posso tentar conquistar a confiança dela e assim, pisos desmascarar o meu irmão, essa viajem veio a calhar.




Quando terminei de atender os últimos paciêntes já era noite, me despedi de alguns funcionários e segui para meu carro, quem sabe ainda dá tempo de pegar meu irmão em casa. Mas assim que cheguei, o carro com seu motorista tinha acabado de sair.




S/N estava jogada no sofá, com um sorriso no rosto, aparentemente se sentindo mais leve sem a presença de meu irmão.




— Então cunhadinha, pronta para passar essas semaninhas com seu querido cunhado? — Mesmo querendo sua confiança, não consigo parar de provoca-la, seu rosto vermelho de raiva e os olhos revirando por estar sem paciência, me fazem querer rir.




— Tava demorando para o demônio aparecer! — Diz com amargor na voz, fechando os olhos, possivelmente achando que eu sou fruto de sua imaginação.




— Então... Se sente feliz? — Questionei, mesmo sabendo que em seu olhar dá para notar o quão aliviada está sem a presença de meu irmão.



— Você não imagina o quanto! — Deu um sorriso tão falso quanto o meu. — Agora se me der licença, eu tenho coisas a fazer.



— Mas não é você que fica o dia inteiro dentro desta casa? — Droga ChanYeol, controla essa maldita língua.




Fechei os olhos, respirando fundo me batendo internamente esperando sua resposta, mas ao contrário disso, somente ouvi seus passos sobre a escadas, quando os abri, ela já tinha sumido completamente do meu campo de visão.




— Parabéns ChanYeol, é assim que tu quer conquistar a confiança de sua cunhada? — Deitei no sofá onde ela tava, me martirizando e me xingando mentalmente.




Depois de alguns minutos de lamúria, levantei-me seguindo as escadas direto para o segundo andar, preciso de um banho longo para por as idéias no lugar e tirar esse cheiro de hospital do meu corpo.




Faltava poucos minutos para o jantar, vesti algo confortável e desci, rumando a cozinha, onde só tinha eu e as empregadas terminando de arrumar a mesa de jantar.




— Minha cunhada? — Questiono quando vejo ela por somente um prato na mesa, o meu.




— Não se sente bem senhor, disse que hoje não quer jantar. — Respondeu em tom robótico minha pergunta e saiu. Detesto essa falta de entrosamento que meu irmão impõe entre patrão e empregado.




Tive de comer sozinho, olhando somente meu prato com a comida sem graça que ChanWoo faz com que a cozinheira faça.




— Lola?



— Sim, senhor Park? — Rapidamente aparece.




— Consegue fazer algo mais bonito que isso aqui e que realmente dê vontade de comer? — Afastei o prato.




— O máximo que posso fazer é um arroz com frango, com as sobras do almoço.




— Ótimo, faz um salada bem colorida e um suco que não seja de laranja azeda. Faz o suficiente para mim e minha cunhada!




— Não irei demorar. — Logo sai em disparada para a cozinha.




Para ajudá-la, arrumei a mesa de jantar, pondo o forro e a decoração de antes. Com a boa comida de Lola, posso fazer isso de pretexto para me desculpar com S/N.




ChanWoo é muito neurótico e controlador com tudo dentro desta casa, principalmente sua mulher. S/N não se veste de acordo com uma garota de sua idade, nunca a vi de calça jeans, blusas de alcinha, ou até saias que vão acima do joelho, não que eu queira, mas é o que a maioria das garotas de sua idade vestem. Woo fez questão de contratar uma cozinheira especialista em comida com pouca caloria, bolos, doces e refrigerante não tem aqui dentro, nem mesmo quando WooHyun está aqui.




— Pode fazer o prato da minha cunhada,  e depois ir descansar Lola, seu horário de trabalho já acabou. — Pedi assim que ela surge avisando que já tinha feito a comida. — Deixa que eu levo para ela, o que tiver de bagunça eu mesmo arrumo depois.




— Mas senhor…




— Não se preocupe, já está tarde e você não mora muito perto. — Peguei minha carteira. — Pegue um táxi ou motorista de aplicativo, a essa hora o ponto de ônibus deve estar vazio e é perigoso sair a essa hora sozinha. — Dei uma quantia de dinheiro para ela pagar qualquer uma das opções que citei.




— Muito obrigado. — Agradeceu prontamente, e foi direto para o quarto onde as empregadas guardavam seus pertences.




Peguei a bandeja com a comida, do jeitinho que eu tinha pedido, subi as escadas e fiquei parado na porta do quarto, bati duas vezes até esperar uma resposta.



— Quem é? — Sua voz estava embargada.




— Sou eu. — Digo com pesar. Quem a fez chorar fui eu. — Eu sei que não quer me ver, mas pedi para Lola fazer algo diferente do cardápio, algo mais comestível, irei deixar aqui na porta e irei sair, qualquer coisa que precisar é só me chamar, boa noite!




E fiz o que tinha dito, deixei a bandeja no chão, e desci novamente, preciso comer algo antes de poder dormir e finalmente descansar. Então, depois de ter devorado toda a comida, segui para meu quarto, e ao passar pela porta de seu quarto, a bandeja já não estava mais lá, sorri, sabendo que pelo menos o tempo em que só estiver eu e ela aqui, ela comerá bem.





S/N.






Fitei o prato de comida, ponderando e me questionando se ali tinha algum veneno. Para um cara que a casa cinco palavras, seis são indiretas para mim, eu não duvido nada que ele queira logo se livrar da minha presença.




Mas o cheiro estava tão bom, e tão colorido que logo após dar uma garfada, não pensei mais um vez até demorar o restante.




Escovei os dentes e voltei a me sentar no banco colado a janela, o sono não vem, mesmo sabendo que durante esses dias, poderei dormir um pouco mais tranquila em sabe que não tenho um monstro dormindo ao meu lado.




As estrelas pareciam brilhar tão lindamente que, se eu fechasse os olhos sentia que poderia toca-las. Peguei um caderninho de capa preta e escrevi algumas coisas que estava sentindo.




Não era um diário, era mais como um lugar onde eu poderia despejar tudo que eu sentia, ouvia e queria dizer, tudo em formas de poesia, bem fajutas, mas que fazem me sentir mais leve.




Logo após, deitei-me na cama tendo ela somente para mim, fechei os olhos e tentei relaxar, para então poder ter uma noite bem tranquila.




O dia amanheceu e eu somente percebi pois admirando as estralas na noite anterior, acabei por esquecer a cortina aberta. Olhei no relógio do criado mudo ao lado da cama, ainda era cedo, os empregados nem devem ter chegado ainda, e eu como sempre nada tenho para fazer.




Mas meu sossêgo acabou quando ouvi batidas na porta.




— Quem é?



— Sou eu. — Revirei os olhos, ouvindo sua voz, ainda mais grossa pela manhã cedo. — Preciso falar contigo.



— Alguém morreu? — Questionei, pois para me perturbar a essa hora ou deve ter acontecido algo grave ou ele já acorda perturbado mesmo.



— Não.



— Então não é importante. — Digo tentando encerrar a conversar.




— É sério S/N, somente cinco minutos e eu prometo ir embora. — Levantei da cama do jeito que estava mesmo. Destranquei a porta e dei passagem para o infeliz entrar.




— Seus cinco minutos começam a ser contados a partir de agora. — Sentei na cama e esperei ele começar.



— Olha, eu sei que é estranho eu vir aqui te acordar a essa hora da manhã mas eu sequer dormi muito bem essa noite. — Pegou a cadeira da mesinha onde fica meus produtos e se sentou. — Eu quero pedir desculpas por tudo, desde o dia que eu cheguei a única coisa que eu fiz foi te julgar, somente uma palavra dita por ti era o suficiente para que eu te alfinetasse, e até tentando me controlar, acabada escapando e te magoando.




— Era só isso? Ainda tem quatro minutos para dizer balelas.




— Eu escutei você chorando ontem quando vim te trazer o jantar. — Virou para a bandeja em um canto do quarto. — Pelo menos comeu tudo.



— Acabou? Quero voltar a dormir, já que como você pode ver eu sou uma desocupada que é sustentada pelo seu irmão.



— Pode não parecer S/N, mas estamos no mesmo barco. — Estreitei os olhos não entendendo seu joguinho fajuto. — Eu odeio ChanWoo tanto quanto você, e eu sei e posso descobrir ainda mais coisas sobre ele, com sua ajuda.




— Mesmo se eu confiasse em você, e eu não confio. O que faz pensar que eu, que não saio de casa de modo algum, sei de alguma coisa contra seu pai?




— Por que tem um motivo para você estar casada com ele, e não é por amor.



— Claro, eu sou uma golpista que logo irei engravidar e conseguir mais parte na herança da família, graças ao meu pequeno bebê.




— Para de ficar na defensiva, eu juro que estou falando a verdade.



— Como eu vou acreditar que está falando a verdade? Logo você que me humilhou e me machucou com palavras desde que me viu. — Esbravejei, já não suportando uma discussão a essa hora da manhã.




— WooHyun não é filho do ChanWoo. — Arregalei os olhos, não crendo nisso. — Ele é meu filho com a Vallery.






CHANYEOL.






Para conseguir sua confiança, tive que conta o meu maior segredo. Depois que acordei pela madrugada, não consegui voltar a dormir, S/N nunca fez ou demonstrou ser que nem as mulheres dos amigos de ChanWoo, pelo contrário, ela é triste e solitária.




E sua palavras dirigidas a mim, são somente as respostas revidadas que mereço ouvir, de tanto provoca-la.




— Está brincando. — Riu incrédula. — Até mentindo está? Que baixo nível, ChanYeol!




— Não estou. — Tirei do bolso da calça de moletom que uso para dormir o exame de DNA que fiz com uma amostra de sangue de WooHyun, e entreguei a ela.




O pequeno fez uma série de exames quando mais novo por estar doente, ChanWoo como sempre trabalhando e Vallery nem liga para o menino, coube a mim ir com ele para realizar os exames, foi quando pedi para realizar um de DNA, mesmo que já tendo certeza que ele era meu filho, eu queria comprovar com um exame.



— O que me garante que isso não é falso?



— E por qual motivo eu iria falsificar um exame de DNA? Olha o laboratório, é um dos mais conceituados do país, eu não teria porque fazer isso, eu sairia perdendo ainda mais nessa história.



— Tudo bem ChanYeol, o que você quer saber?



— Porque está casada com meu irmão, sendo que está bem óbvio que não gosta dele?



— Eu fui vendida pelos meus pais, satisfeito? — Ouvi àquilo não me deixou surpreso, eu acho tudo provável quando se trata de Park ChanWoo. — Meu pai estava com uma dívida, e conheceu seu irmão, que ofereceu pagá-la e em troca eu teria de me casar com ele.



— Tudo isso de uma hora para outra?



— Sim, eu estudava psicologia em uma universidade próxima de meu antigo bairro e quando eu cheguei em casa, ChanWoo estava com meus pais, eles já tinham negociado tudo, somente bastava me dar a notícia! — Ela falava tudo com pesar, parecia doer relembrar tudo aquilo.



— E desde então você vive aqui.



— Tive de sair da faculdade, perdi os poucos colegas que tinha, minha vida e ainda os meus pais. — Desabou em choro, mesmo que ela se segurasse para não o fazer.



— O dinheiro subiu a cabeça?



— Você deve ter percebido que eles mal falaram comigo quando vieram aqui receber a pensão que seu irmão dá. — Respirou fundo, enxugando as lágrimas. — Desde então, eles se afastaram, comem do bom e do melhor, vestem as melhores roupas de grife e viajam para países em uma eterna lua de mel, enquanto eu até para ir a praça tomar um ar preciso pedir permissão.




Naquele momento quem já estava a chorar era eu e não ela. Como eu fui burro em julgar alguém, como pude ser tão desumano para não olhar no fundo de seus olhos e ver a dor e o vazio que tem neles?




— Eu sinto muito.



— Tudo bem, uma hora essa dor deve passar.



— Prometo te tirar daqui. — Essa era minha nova missão, não posso deixar essa menina sofrendo essas coisas por culpa de meu irmão. — Mas preciso arrumar mais provas que possam colocar ChanWoo na cadeia.



— Eu não sei de nada sobre ele.



— Eu sei, tudo que você me disse já é o suficiente. — Levantei da cadeira e a coloquei no lugar. — Os empregados já devem ter chegado e o café da manhã já deve estar na mesa, quer ir comer algo?



— Aquelas coisas sem graça? Prefiro ficar aqui e dormir.



— Prometo pedir para fazerem algo mais gostoso de comer e de olhar. — Estendi minha mão para que ela pegasse, exitou um pouco, o que é normal, mas logo a segurou e se levantou. Abracei-a por impulso, sinto que precisava fazer isso e passar um pouco de conforto. — Não precisa mais chorar, eu irei te ajudar a sair desse inferno.





S/N.






Seu ato me pegou de surpresa, mas a tanto tempo que eu não era abraçada daquela forma que eu me deixei levar por essa demonstração de carinho, que permaneci em seus braços por mais tempo do que deveria.




— Só para deixar claro, eu ainda não confio em você totalmente. — Digo assim que me separo de seu corpo.



— Eu entendo, não precisa se preocupar. Agora você sabe que eu estou do seu lado, prometo não te julgar mais, e novamente, me desculpe por tê-la machucado.



— Tudo bem.



— Então, vamos tomar café?



— Irei escovar os dentes e dar uma ajeitada nessa cara de derrota.  — Apontei para meu rosto cansado. — Pode ir na frente.



— Certo, irei me arrumar também e te encontro lá embaixo! — Assenti e fechou a porta ao sair.




Fiquei encarando o nada totalmente atordoada com tudo que acabei de ouvir e dizer.




Será que agora, eu tenho um amigo de verdade dentro desse lar do capeta?





AUTORA.





Após sair do quarto de S/N, ChanYeol se direcionou ao seu, guardou o exame de DNA no mesmo lugar de antes. Tomou um banho e trocou de roupa, pondo uma mais formal, afinal iria trabalhar depois de comer.




E assim que saiu do banheiro, secando os cabelos com a toalha, seu telefone tocou, na tela tinha o nome de seu irmão.




— Ninguém merece… — Pegou o aparelho na cama. — Oi Woo?



— Como está tudo aí?



— Bem, você saiu ontem. A casa não pegou fogo nesse meio tempo!



— E minha mulher? — Bem melhor sem você…




— A mesma de sempre… — Um estalo veio em sua mente. — Ela continua um pouco fraca, preciso levá-la comigo aí hospital para fazer uma bateria de exames!



— Não pode pedir para um de seus amigos ir até em casa recolher seu sangue para os exames?



— ChanWoo, bateria de exames não é somente de sangue. Ela anda pálida e relatou sentir dores, o que você quer? Que tragam uma máquina de ressonância para dentro de casa? — Questiona furioso. — A menina anda pálida, sequer toma sol fora dessa mansão.



— Tudo bem ChanYeol, certifiquem que ela seja bem tratada.



— Eu irei. — Desligou sem esperar resposta.




Vestiu sua roupa e arrumou sua mochila com as coisas necessárias que precisaria para passar o dia no hospital.



Desceu as escadas já vendo sua cunhada sentada a mesa esperando o café ser servido. Ele deixou sua mochila pendurada na cadeira e foi diretamente para a cozinha.




— Lola, faz um café bem caprichado para nós! — Pediu para a senhora e logo retornou a mesa de jantar. — Depois que comermos quero que você vista uma roupa que coincida com sua idade.




— Não posso, não tenho mais nenhuma roupa que usava antigamente. — Responde tomando o café puro. — Iremos sair?




— Meu irmão não pediu para que eu ficasse de olho em você? — Assentiu em concordância. — E não tem como eu fazer isso trabalhando no hospital.




— O quer dizer com isso?




— Que você virá comigo para o hospital onde trabalho. — Riu de canto ao vê-la surpresa. — Então, preparada para conhecer um pouco dos lugares fora dessa mansão? 






Notas Finais




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