História Meu delírio - Min Yoongi (Suga) - BTS - 9

- Tae! – Gritava desesperada por V que descia as escadas com pressa. O observei adentrar no meio da multidão de pessoas e falar com Jungkook, este por sua vez, olhou para cima com um ar de espanto.

- Não se incomode com ele, (S/N). – Yoongi agarrou minha cintura. – É bom que não iremos precisar nos esconder mais.

- Não é assim, Yoongi. – Larguei-me dele e desci as escadas. Passei por Jungkook mas esse ainda estava processando o fato que com certeza Taehyung lhe contou. – Nós não temos o mesmo sangue.

- Kookie, minha irmã tá com cólica e nós precisamos ir, até mais cara. – Suga despediu-se do amigo com um aperto de mão.

Procurei exaltada por Taehyung em meio a todos aqueles carros estacionados na rua de Jungkook mas foi em vão. Suga chegou e ficou insistindo que eu não deveria me preocupar com aquilo, pois V não tinha nada a ver com a nossa vida, mas eu sei que ele tem sim, ele é nosso vizinho desde sempre e nossas famílias sempre se deram bem, sempre se trataram com respeito. Sei que Kim Taehyung nunca foi um fofoqueiro, pelo contrário, ele sempre me acobertava quando eu fazia algo errado, nunca contava para meus pais, mas agora era diferente. Ele poderia imaginar que eu o havia trocado por meu irmão, pelo meu próprio irmão e acabaria sentindo-se com raiva e traído... Eu não sei o que ele poderia fazer.

- Ei. – Yoongi fechava a porta de nossa casa, me joguei no sofá aflita mexendo em meu celular para mandar uma mensagem para Taehyung. – Que tal dar um tempo para ele processar? – Tomou o celular de minha mão e resmunguei. – Não adianta fazer nada agora.

- Odeio quando está certo.

- Vem, vamos dormir. – Sorriu fraco.

Tomamos um banho que estávamos precisando para relaxar e tirar todo aquele suor da festa, deitamos em sua cama e adormecemos em uma calmaria inimaginável.

(...)

O dia após a festa passou e mesmo querendo de maneira alucinante contatar Taehyung para saber o que estava se passando na sua cabeça, decidi ouvir meu irmão e apenas esperar que V se manifestasse primeiro, se ele por acaso fosse fazer isso.

Nós passamos o dia em casa sem fazer absolutamente nada de novo. Aliás, o fato de estarmos na presença um do outro já era algo por si só, nós conseguíamos aproveitar cada segundo juntos, mesmo que estivéssemos apenas assistindo televisão ou só deitados, qualquer coisa era boa de se fazer em dupla com Suga.

- Amanhã eu começo a procurar um emprego.

- Você está falando sério?

- Seríssimo. Não estou te devendo dinheiro?

- Bem, se esse é o seu pretexto pra ir atrás de um emprego, então... sim. Você está me devendo sim.

- Tae mandou alguma mensagem?

- Não. – Foi só terminar de pronunciar a palavra que meu celular vibrou. Era Taehyung.

“Podemos conversar agora?”

Saí depressa como se fosse um raio e fui até sua casa.

(...)

- Oi, querida... O Tae está lá em cima. – Pelo gentil tratamento de sua mão ao me receber, tudo continuava em perfeito segredo. Agradeci e subi até seu quarto.

- Entra! – Gritou quando bati duas vezes na porta.

- Oi Tae...

- Fecha a porta. – Assenti e fiquei parada lhe esperando que falasse algo. – Eu passei um dia inteiro tentando entender o que tinha visto e não consegui... Esperava que você me ajudasse.

- Tae...

- Por que (S/N)?

- Eu o amo. – Encarei o chão, sentindo minhas bochechas queimarem. – Como um homem.

- Como isso aconteceu? Vocês eram pra ser irmãos... Irmãos. Só irmãos!

- Tae, não me pergunte detalhes por favor... Você vai contar pra alguém?

- Não. Isso só é dá conta de vocês dois.

- Obrigada.

- Eu fiquei decepcionado. – Virou as costas em direção a sua janela. – Mas, já que você o ama... – Virou novamente para me encarar e um singelo sorriso brotava em seus lábios.

Fui até ele e o abracei forte. Seu perfume doce junto de seu abraço confortável sempre me fizeram bem.

Nós passamos um tempo conversando em seu quarto e eu esclareci todas as suas dúvidas.

- Me sinto melhor agora que você sabe de tudo.

- Espero que seja feliz. Só isso. Você é uma boa amiga, (S/N)... – Acariciou minha bochecha.

- Você é um ótimo amigo, Tae.

(...)

Voltei para casa me sentindo muito mais leve. Foi tão bom ouvir da boca de Taehyung que ele se importava apenas com minha felicidade e iria manter isso em segredo.

- Como foi? – Suga veio da sala quando ouviu o barulho da porta.

- Não poderia ter sido melhor. – Corri e pulei agarrando minhas pernas em seu tronco. Nós nos olhamos e nossos lábios se encostaram. Minhas mãos foram para seus fios e ele segurava firme em minha bunda. Yoongi voltou comigo para a sala, sem nos desgrudarmos um segundo sequer. Ele me pôs no sofá e beijou meu pescoço de um jeito carinhoso e molhado. Minhas mãos alisavam suas costas nuas, lhe dando leves arranhões. – Te amo! – Suspirei em seu ouvido em meio aos beijos.

- O que? – Yoongi me encarava.

- Te amo. – Suga sorriu satisfeito e voltou a atacar minha boca com mais vontade. Ele retirou minha blusa e depositou lambidas e mordiscadas pelos meus seios e barriga, indo em direção a meu sexo. Quando retirou meu short, me torturou um pouco fazendo carinho com a boca sobre o fino tecido de minha calcinha. Agarrei seu cabelo e o puxei fazendo com que seu rosto olhasse o meu. Ele sorriu sacana e mordeu os lábios. Abaixou minha calcinha do modo mais lento que pudera e antes de voltar para meu sexo, beijou cada centímetro de minhas pernas, me fazendo arrepiar. Quando finalmente, seus lábios úmidos encontraram meu sexo, me contorci por inteira. Estava bastante dependente do prazer que meu irmão me proporcionava. Todos os pelos de meu corpo ficaram levantados. Ele me abriu com seus dedos e enfiou sua língua dentro de mim. – Mais! – Implorava por mais. Ele deu um riso sarcástico e um tapa leve sobre meus lábios vaginais.

- Agora não. – Puxou-me pelos braços me fazendo ficar sentada bem à sua frente, segurou minha mão e a pôs sobre seu pênis pulsante. Comecei a massageá-lo devagar e Yoongi mordias os lábios, ele beijou os meus com fervor e eu aumentei a velocidade. Nossos rostos estavam colados, podia sentir sua respiração forte. – Ahhh...

- Agora não. – Parei de masturba-lo e ele bufou, me jogando um sorriso logo em seguida. Você criou um monstro, Yoongi. O empurrei de modo que ele ficasse deitado no sofá e sentei em cima dele. A penetração foi rápida e sem avisos. Foi inimaginavelmente gostoso.

- (S/N)! Cacete! Sua gostosa! – As palavras safadas de meu irmão serviam para aumentar o tesão que estava sentindo.

Suga me ajudava, segurando em minha cintura, a cavalgar mais rápido em seu colo. O suor pingava em seu rosto e eu podia sentir algumas gotas em minhas costas, mas nada disso acabava com a vontade de transar que nós estávamos sentindo. Pelo contrário, só aumentava.

- Ahhhnnn! – Cravei minhas unhas em seus braços.

- Ohh, meu amor! – Suga gemeu cerrando os dentes.

Nos olhamos exaustos e sorrimos. Era inegável o bom humor em que nós estávamos. Parece que tudo estava perfeito na atmosfera que nos cerca.