História Meu delírio - Min Yoongi (Suga) - BTS - 25

- Aonde pensa que vai? – Yoongi puxou meu braço me fazendo cair na cama novamente.

Estava tentando levantar-me e ir ao banheiro, queria ajudar vovó com o café da manhã, e já tinha ficado um bom tempo na cama lhe fitando. O sol entrava pela janela de vidro, já que não tínhamos fechado as cortinas na noite anterior.

- Você está acordado há muito tempo?

Ele me pôs em cima de seu corpo, pondo o mesmo entre minhas pernas. Houve uma fricção entre nossos sexos – já quase virgens de novo – e eu arfei.

- Desde quando você estava me olhando.

- Idiota. – Bati em seu ombro.

Yoongi colocou suas mãos em minhas coxas e movimentou-me, fazendo-me sentir seu pênis excitado através do tecido da calça que ele usava para dormir. Espalmei minhas mãos sobre seu peitoral e curvei-me para selar seus lábios.

- Isso, amor! – Ele sussurrava me mexendo mais, criando uma deliciosa sensação entre nossos sexos. Suga cerrava os olhos e eu mordia os lábios ao ver suas expressões.

Àquela altura, eu podia sentir minha intimidade pulsar de tesão.

Levantei-me de cima de Yoongi num pulo e ele abriu os olhos me fitando. Estava na porta do banheiro, mordendo o lábio inferior, ele arqueava uma sobrancelha.

Yoongi levantou-se depressa e tirou sua calça a jogando em cima da cama. Veio até o banheiro e me empurrou para dentro do box não se importando com o fato de que eu ainda estava vestida. Ele tomou meus lábios para si num beijo sedento e preciso. Sua língua era frenética e me fazia ter arrepios por todo o corpo. Enquanto me beijava cheio de paixão, suas mãos procuraram tirar o meu short.

Já sem pano algum cobrindo meu sexo, ele pôs sua mão lá e começou a dar-me carícias. Seus dedos percorreram meus grandes lábios e quando ele chegou a meu clitóris, cuidou muito bem, ao fazer círculos em volta. Mordi seu lábio com força para reprimir os gemidos que queriam sair e ele sorriu entre nosso beijo.

- Meninos, aquele menininho fofo está aqui! Ele quer falar com vocês. – Ouvimos a voz de Chohee.

- Nós vamos ter que amarrar a vovó por algumas horas. – Suga sussurrou e começamos a gargalhar. Dei um tapa em seu ombro lhe dando um olhar de repreensão, mas acabamos gargalhando juntos.

Tomamos banho juntos sem nenhuma brincadeira sequer, já que pelo que vovó tinha dito, Taehyung estava lá embaixo.

(...)

- V! – Suga foi até o mais novo e lhe estendeu a mão.

- Desculpem vir assim sem avisar, mas, é que estou muito ansioso com esse lance da faculdade e quis vir dizer pessoalmente a você que teremos de nos matricular amanhã. Certo?

Por um momento eu quis matar Tae já que ele poderia ter combinado isso pelo telefone, internet, ou até mesmo, por carta, e assim, não teria interrompido outra transa, mas me desfiz desses pensamentos egoístas quando olhei seu sorriso. Realmente ele estava animado para a faculdade e apenas achei aquilo extremamente fofo. Desejei que chegasse logo a minha vez.

- Vamos comer? – Perguntei, indo em direção a cozinha e sendo seguida pelos dois rapazes.

Vovó estava de frente para a pia e assim que nos sentamos ela pôs uma garrafa de café sobre a mesa. Chohee disse que precisaria ir ao mercado e então, tomamos café apenas eu, Suga e nosso antigo vizinho.

Eles conversaram sobre o campus em que iriam estudar e seus olhos brilhavam ao falar daquilo.

Quando vovó chegou, Tae ainda estava lá em casa e eu tinha ido ao meu quarto para estudar, já que todo segundo era precioso e o vestibular do meio do ano iria chegar num piscar de olhos.

(...)

- A noite, você não me escapa. Entendido? – Suga me deu um selar rápido e seguiu para o banheiro.

Nós almoçamos com vovó e ele seguiu para seu emprego. Fiz o mesmo do dia anterior e apenas me reservei a ficar estudando durante a tarde.

(...)

As seis da noite, eu já estava cansada e me resolvi ficar assistindo algumas séries na televisão, esperando ansiosa por Yoongi.

- Querida, chamei um casal de amigos para jantar com a gente essa noite, tudo bem? Eles logo vão chegar.

- Então vou tomar um banho e já desço, vovó.

Ela assentiu, fechando a porta do quarto novamente.

Segui para o banheiro e tomei um banho para lavar a alma. Pus um vestido preto que não chegava a ser abaixo do meu joelho, era rodado e de alcinhas. Deixei os cabelos soltos para que secassem naturalmente e pus um pouco de batom.

Desci as escadas e me deparei com um casal de velhinhos sentados no sofá grande da sala.

- Aqui está ela! – Vovó levantou-se da poltrona e estendeu a mão para mim. – Querida, estes são os meus melhores amigos.

- Muito prazer. – Curvei-me para os dois mais velhos à minha frente e eles sorriram amigavelmente.

Após nos sentarmos, conversamos um pouco e descobri que vovó os tinha conhecido ainda na adolescência e eles quatro – vovó, seu marido já falecido e os dois amigos – foram grandes amigos e sempre faziam algo juntos pelo menos uma vez no mês. No caso, esse mês, vovó os chamou para jantar em sua casa, já que ela disse durante nossa conversa que queria muito apresentar eu e Yoongi a eles.

Cerca de trinta minutos se passaram enquanto estávamos conversando.

- Oh! Ele chegou... – Vovó olhou para a porta e todos seguimos seu olhar.

Suga estava como de costume, mas por algum motivo, eu o achei mais lindo do que em todas as vezes que o tinha visto. Não sei se foi o fato de que ele segurava um buquê de flores, com o paletó pendurado no braço, e a gravata levemente afrouxada. Seus olhos pousaram em mim, ignorando o fato de estarmos com visita em casa.

- Você está linda. – Disse em meu ouvido, em seguida, depositando um beijo em minha bochecha. Ele estendeu-me aquelas flores e quando as segurei, Suga tirou uma das flores presa ao buquê e entregou a vovó, ganhando um largo sorriso da mesma em resposta.

Ele se juntou a nós e continuamos a conversar até vovó nos chamar para a mesa.

(...)

- Está delicioso. – O homem mais velho ali presente falou se direcionando a vovó e sua mulher concordou.

Quando acabamos o jantar, levantei-me para pegar a sobremesa que havia na geladeira e todos começaram a se servir, com exceção de Suga.

- Não vai comer, meu filho? – Vovó o questionou.

- Eu lembrei que eu e (S/N) precisamos falar com Taehyung agora.

- Agora agora?

- Sim, vovó. Mas é por telefone, não demoramos. – Ele falou levantando-se da mesa e me puxando.

Nós subimos as escadas em silêncio e assim que entramos no quarto, fui empurrada contra a porta a fazendo se fechar. Ele investiu em minha boca, não me dando tempo para protestar – e eu não iria.

- Sabia que os convidados de vovó vieram apenas para nos conhecer? – Falei entre seus beijos possessivos.

Suga me olhou sorrindo malicioso e me dando um beijo intenso em seguida.

- Não consigo resistir a você.

Suas mãos foram para a saia de meu vestido levemente rodado e ele a levantou. Procurei desesperada tirar sua calça e assim que a vi deslizar por suas pernas, massageei seu pênis ereto. Ele tocou minha intimidade por cima da calcinha e começou a estimular-me. Nós nos encarávamos sentindo o suor ficar mais forte cada vez mais.

Sem pronunciar qualquer sílaba, ele me pôs pendurada em sua cintura. Enlacei minhas pernas entre seu corpo e ele me pressionou contra a parede. Suas mãos sustentavam minha bunda e ele as apertava, sorrindo sapeca.

- Ah! – Fitei o teto quando senti a glande de seu sexo me adentrar.

Ele mordeu meu queixo, levando meu olhar para si e continuou a enfiar de um modo torturante toda a extremidade de seu pênis em mim. Quando o senti encostar em meu ponto de prazer, finquei minhas unhas em seus ombros, o que o fez, morder os lábios. Apertei seu sexo propositalmente com o meu, e ele revirou os olhos, me olhando em seguida com os olhos cheios de paixão. Ele começou a movimentar-se rapidamente dentro de mim, e a cada estocada, tocava-me o ponto sensível.

Sua boca estava entreaberta e o suor se fazia presente em nossas testas. Suga chocava seu corpo contra o meu fortemente e o meu, por usa vez, chocava-se contra a parede. Estávamos finalmente sentindo um ao outro do jeito que tanto queríamos.

Ele riu e deixou que o som ecoasse pelo quarto. Havia gozado todo seu líquido dentro de minha intimidade e eu o senti quentinho me preenchendo inteira.

Yoongi saiu de dentro de mim e me pôs no chão, abraçando-me. Nós respirávamos ofegantes e minha cabeça estava encostada em seu peito, que subia e descia descompassadamente.

- Vamos voltar? – Ele beijou minha testa e eu pus meu rosto em seu pescoço para lhe beijar.

(...)

Alguns dias se passaram e a semana cansativa e rotineira deu espaço para o final de semana. Yoongi já havia se matriculado na faculdade, assim como Taehyung e foi um dia extremamente feliz. Mamãe até nos acompanhou.

- Seohyun! – Desci as escadas apressada ao vê-la ali naquele sábado ensolarado.

Vovó estava sentada em uma poltrona e Yoongi estava com um braço sobre os ombros de nossa mãe. Eu a abracei e ela me correspondeu.

Nós nos sentamos no sofá e começamos a conversar. Ela nos contou sobre papai e que ele andava muito triste ultimamente, não queria mais nem saber de assistir aos esportes na televisão.

- Ah, como pude me esquecer? – Tirou da bolsa uma vasilha e a abriu, pondo sobre a mesa de centro da sala.

Os bolinhos que mamãe faziam sempre foram uma perdição para mim, e apesar de estarem com uma excelente aparência, foi inevitável não correr para o andar de cima, tapando minha boca.

Ajoelhei-me sobre o aparelho sanitário e coloquei todo o almoço para fora.

- Hey, você está bem? – Senti as mãos de Suga prendendo meus cabelos em um coque mal feito.

- Ah não Suga, sai daqui! – Tentei esconder meu rosto com as mãos.

- Bota logo tudo pra fora e assim se sentirá melhor. – Alisava minhas costas com a mão livre.

Apesar de querer desesperadamente que ele saísse dali, pois estava me sentindo extremamente envergonhada em tê-lo ali me vendo assim tão suja, agradecia mentalmente por seus carinhos em minhas costas que me ajudaram bastante.