Saga Infernal.
Calmaria.
10:00 – Apartamento da Rukia.
Rukia estava sentada em seu sofá enquanto assistia ao jornal da manhã, onde relatou que haviam encontrado uma mulher morta em sua casa, a mesma possuía arranhões e mordidas pelo corpo por isso foi deduzido que ela havia sido por um animal, para ser mais especifico um cachorro grande.
Já fazia quase uma semana desde o acontecido na casa de Chizuru, ela ainda não acreditava que a amiga havia vendido a sua própria alma por causa do trabalho.
-Acredite Rukia existem humanos que vedem a alma por coisa pior. –Disse Ichigo como se lesse os pensamentos da baixinha.
-Ele têm razão Kuchiki-san. –Agora foi Neliel que falou.
Os dois perceberam que Rukia estava mais triste desde o dia em que Chizuru morreu, nem mesmo para o trabalho ela estava tão animada. Naquele momento Ichigo desejou que ele pudesse ter feito algo, mesmo sabendo que nada poderia ser feito.
-Eu agradeço aos dois por tentarem me animar, mas... Deixa para lá... –Dizia ela suspirando pesadamente enquanto tinha algumas velhas lembranças de sua amiga.
O silêncio novamente se instalou na sala, e o único som ouvido era do jornalista avisando que iriam dar um breve intervalo.
-Como funciona esse negocio de vender a alma? –Perguntou Rukia surpreendendo os dois demônios naquela sala, já que aquele parecia ser a última coisa com a qual a baixinha queria conversar.
-É bem simples, mas também é um dos sistemas mais importantes do inferno. –Respondeu Neliel prendendo a atenção da baixinha. –Como você sabe, nós demônios precisamos de almas humanas para nos sustentarmos. Mas existem demônios pacifistas, ele não aceitam vir para o mundo humano e tirar a vida deles... Então foram criados os pactos, os humanos fariam um... Desejo? Se é que podemos chamar assim, mas em troca dariam a sua alma... Claro que nos termos do contrato do pacto é dito o tempo de vida restante que o humano teria até que um cão do inferno viesse buscar sua alma.
Novamente o único som ouvido era da televisão, que dessa vez passava uma especie de comercial de pasta de dente.
-E vocês já fizeram pactos? –Perguntou ela após alguns minutos.
-Já... –Respondeu Neliel sem ter problemas em contar. –Na verdade eu havia feito a mando do meu chefe, não sou do tipo que faz pactos.
Ichigo ficou calado e lembrou que ele já havia feito alguns pactos, mas já fazia um tempo desde a última vez que mandou seu cachorro do inferno ir buscar a dívida.
Rukia não perguntou para Ichigo, até porque o olhar que ele fazia desde quando ela fez aquela pergunta já dizia a sua resposta.
-Kurosaki-sama... –Chamou a verdinha fazendo um sinal com a cabeça como se o chamasse até o corredor que ligava a sala aos quartos e o banheiro.
Entendo o recado o mesmo se levantou e foi junto com Neliel até onde ela o havia chamado.
-Você acha que ela está muito mau? –Perguntou ela.
-Bom... Considerando que eu literalmente sinto uma fumaça de tristeza e confusão saindo dela... Sim, eu acho que ela está mau. –Respondeu Ichigo.
Os dois olharam para Rukia que agora estava mudando os canais e parava num onde passava uma série de Tv.
-Tem algo em mente? –Perguntou Nell.
-Na verdade eu tenho. –Disse Ichigo.
Ele foi em direção ao se quarto, que engraçadamente também era o quarto da Rukia, e lá pegou um casaco da baixinha. Voltou até onde as duas estavam e jogou o casaco em direção a morena, que estranhou. Ela se virou e viu o ruivo também colocando um casaco.
-Vamos, se levanta dai. –Disse ele.
-O que foi? Aconteceu alguma coisa? –Perguntou ela pegando o casaco.
-Não sua bobinha... –Rukia não gostou de ser chamada assim. –Nós vamos sair.
-Sair? Mas sair para onde?
-Rukia só coloca esse casaco que tá frio la fora.
Um pouco irritada a baixinha colocou o casaco e seguiu o ruivo até a saída de seu apartamento.
-E nada de festa Neliel... –Alertou o ruivo.
-Mas da outra vez nem deu tempo da festa começar...
??? – Castelo do Lúcifer.
Riruka amava aquele castelo mais que tudo e isso incluia o Lúcifer, na opinião dela o pai de Ichigo era o melhor Lúcifer que o inferno já teve, mas quando o maldito resolve colocar um mala sem alça no comando daquela bagaça então a única coisa que ela sentia era uma vontade imensa de socar a cara real daquele Lúcifer maldito.
-Ai você... –Gritou Riruka parando uma mera serva do castelo, que aparentemente levava roupas para o Lúcifer substitudo babaca.
-Pois não Milady Riruka? –Curvou-se a serva para ela no mesmo instante em que ouviu a sua voz.
-Eu quero saber cadê o desgraçado do Aizen...
-E-Eu não sei milady...
-Como não sabe? Está levando essas roupas para ele não é?
-N-Não... São para...
-São para mim... –Respondeu uma voz bem grossa.
Um homem muito alto aparecia no corredor onde se encontrava Riruka e a serva. Ele era extremamente musculoso, chegava até ser exagerado, tinha pele meio parda e um penteado extremamente uó na opnião de Riruka.
-Zaraki? A quanto tempo que eu não te vejo... Por onde andou? –Perguntou Riruka vendo um dos cavaleiros do rei.
-Aqui está senhor... –Disse a serva entregando a roupa para o homem assustador e se retirando do corredor no mesmo momento.
-Estive trabalhando...
-Você quer dizer que estava saciando sua fome... –Irônizou Riruka já que ele era o cavaleiro da fome.
-Quem derá... Estive a procura do morte...
Riruka meio que arregalou os olhos, aquele desgraçado havia saido de novo? Já virou moda dele sair e ficar fora alguns meses ou até anos.
-Teve sorte?
-Não... Não tenho nem idéia de onde ele está... Agora sai da frente que eu tenho mais o que fazer.
Riruka levantou suas duas mãos em sinal de rendição e saiu da frente daquele ser mostruoso, que nem pensou duas vezes em ir embora dali.
-Estressado...
10:45 – Restaurante.
Ichigo e Rukia estavam sentados em uma mesa que ficava bem próxima do centro do local. Era um lugar bonito e bem decorado, embora fosse um restaurante muito barato em comparação aos que Rukia costuma frequentar em jantares empresariais ou até mesmo quando ela queria comer fora.
O ruivo observava todas as expressões que a baixinha fazia e lia todos os sentimentos que passavam por ela.
-Porque me trouxe aqui? –Indagou ela mirando seu olhar para o homem a sua frente.
-Estou tentando melhorar o seu humor... Não é isso que os humanos geralmente fazem? Quando alguém querido está mau eles fazem o possível para faze-lo melhorar. –Explicou o ruivo mexendo nos guardanapos que estavam em cima da mesa.
Rukia ficou calada por alguns segundos olhando para ele, ela podia sentir algo diferente nele, ele havia mudado desde a primeira vez que se viram naquele elevador. Desviou seu olhar do mesmo quando ele ergueu seus olhos castanhos de encontro com seus violetas.
-Na verdade algumas pessoas gostam de ficar sozinhas quando estam tristes. –Disse quebrando o ar de constrangimento que se instalou quando ela desviou seu olhar do dele.
-O que não é o seu caso. –Disse Ichigo dando um sorriso.
Rukia olhou novamente para ele, mas dessa vez ela mandou um olhar de confusão.
-Você está feliz, não é?
Ichigo notou que grande parte da tristeza dela havia se dissipado, realmente foi uma boa ideia leva-la para aquele lugar.
-Com licença, posso anotar seu pedido? –Perguntou o garçon chegando na mesa deles.
-Hum... Vou querer o café da manhã daqui e se possível gostaria que viesse acompanhado de sorvete. –Pediu o ruivo olhando o cardapío.
-Qual o sabor do sorvete?
-Qualquer um está bom...
O garçon anotou o pedido do ruivo e se virou para a baixinha, fazendo a mesma pergunta para ela. Pegou o cardapío em busca de algo que a interessasse, como não era acostumada com lugares mais baratos como aquele, não sabia o que pedir.
-Traga o mesmo que eu pedi para ela, só que o sorvete dela tem que ser de morango. –Disse o ruivo lançando uma pisacadinha para Rukia.
-Ok... Mais alguma coisa? –Perguntou o garçon novamente.
-Ah... Acho que é só. –Falou o ruivo colocando o cardapío na mesa.
Logo o garçon foi embora deixando os dois novamente a sos. Rukia colocou o cardapío em cima da mesa novamente e lançou um olhar cínico para o ruivo.
-Não precisava ter pedido para mim, eu sei fazer minhas escolhas. –Disse ela com uma voz meio irritada.
-Wow, que revoltada... Da próxima vez eu me mantenho calado.
Passaram se algum tempo e logo pedido de ambos chegou na mesa, junto com dois potes de sorvete um de creme e outro de morango. Na hora refeição eles ficaram mais calados, apenas aproveitando o sabor da comida daquele lugar e da companhia silenciosa um do outro.
Quando os dois terminaram suas refeições, ambos se entreolharam e deram um pequeno sorriso quase que ao mesmo tempo.
-Essa comida estava ótima... Como você achou esse lugar? –Indagou a morena olhando novamente envolta daquele restaurante, que mesmo sendo barato e diferente do que ela era acostumada tinha uma refeição muito deliciosa.
-Foi uma vez quando você disse que ia sair mais tarde do trabalho, eu estava com fome, vi que tinha sorvete nesse restaurante e entrei... Nunca tinha provado uma comida tão boa quanto a daqui. –Respondeu ele se relembrando daquela noite.
11:26 – Nas ruas de Tóquio.
Os dois andavam até um local onde Ichigo disse ser um lugar bem quieto e sossegado.
Não foi uma caminhada grande e eles chegaram em um lago. Eles estavam numa calçada branca onde nela possuia duas escadas que levavam até um gramado que ligava ao belo lago.
-Juro que aqui é bem mais bonito quando o sol está se pondo. –Disse o ruivo vendo a expressão da baixinha.
Rukia se mantinha com os olhos presos naquele lago, como se ele lhe trouxesse algum tipo de lembrança, agora se era uma lembrança feliz ou triste o ruivo já não conseguia dizer.
“-Porque me trouxe aqui pai? –Indagou uma Rukia que aparentava ter 8 ou 9 anos de idade.
Ela olhava para um homem alto e bonito, tinha um belo porte físico, usava um terno puxado para o cinza e tinha cabelos pretos longos. Rukia mantinha seus olhos violetas nos olhos acinzentados de seu pai.
-Eu queria lhe mostrar a natureza. –Respondeu ele com uma voz grossa e imponente.
-A natureza? Eu já vejo isso na escola. –Respondeu ela se lembrando da sua última aula de ciências onde sua professora falava sobre a fauna e a flora do mundo.
-Observa a natureza é uma coisa muito diferente de estuda-la Rukia... A natureza sempre esteve presente no mundo, ela sempre esteve presente aos avanços da humanidade, mesmo com várias florestas queimadas ou com a derrubada de árvores nós leva a pensar que os humanos destroem a beleza natural... Mas pensando por outro lado, me diga o que você imagina ao olhar esse lago?
A pequena levou seus olhos a água cristalina e se pos a imaginar váias coisas em sua mente.
-Eu imagino... Vários peixes nadando nele e o fazendo de casa, imagino pessoas em volta dele com suas familias se divertindo enquanto algumas crianças se divertem nadando nele...
-Seu pensamento não está errado, afinal os seres vivos aproveitam o pouco de natureza que sobrou nesse mundo desenvolvido, mas você chegou a pensar em tudo que esse lago já viveu? Ele se mantém vivo, ele ainda existe, então significa que ele presenciou todo o desenvolver dessa cidade, ele presenciou as árvores em volta de si serem derrubadas e uma civilização nascer em volta... Muitos não ligam, mas monumentos naturais guardam mais historia do que você pensa.
Rukia olhou sorridente para seu pai que estava a olhar as águas cristalinas do rio com sua típica expressão séria.
-Não concorda comigo Ru...”
-Kia...
A morena acordou de seus pensamentos quando o ruivo chamou seu nome pela enésima vez.
-Ichigo?
-Eu em? Que dimensão você estava? Fiquei quase dez minutos te chamando e nada...
Rukia olhou para o chão ainda com mémorias em sua mente, lembrava daqueles dias em que iam naquele mesmo rio com seu pai, já era quase que semanal. Agora ela estava ali novamente depois de anos prometendo a si mesma que jamais voltaria ali. As vezes ela sentia que Ichigo sabia exatamente o que ela precisava.
O lugar ainda era lindo, mesmo anos depois, ainda vinha aquela brisa gostosa e tinhas aquele gramado meio florido que trazia lembranças de quando seu pai tinha feito um piquenique ali.
-Se esse lugar estiver te incomodando podemos ir embora. –Falou o ruivo notando uma pequena lágrima se formar nos olhos da Kuchiki.
-Não... –Disse ela limpando aquela lágrima. –Eu estou bem... é que esse lugar me faz lembrar... do meu pai.
-Seu pai? Você nunca me falou dele...
Rukia olhou para Ichigo, que mantinha um olhar curioso.
-Ele era um bom homem... e um grande pai, trabalhava no mundos dos négocios. Mesmo tendo agenda apertada ele sempre arrumava tempo para mim, minha mãe morreu quando eu nasci e por isso ele me criou sozinho. –Disse ela lembrando dele.
-E o que aconteceu com ele?
-Ele... Ele... Se foi...
-Ele... Morreu?
-Não... Ele mudou de país, quando eu me formei e arranjei meu emprego, ele recebeu uma proposta de trabalho nos Estados Unidos. Eu disse que ia com ele, mas ele falou que eu não deveria abondonar tudo que eu havia conquistado aqui por causa dele... Já fazem uns cinco anos que ele se foi.
Ichigo ficou calado, enquanto Rukia se afogava em lembranças de seu pai, desde quando ela era uma criancinha até o dia da despedida.
-E você Ichigo... Nunca me falou do seu pai...
-Ah... Bem... Meu pai é... Um pai diferente, ele é o rei do inferno, o manda-chuva do pedaço. Desde que a minha mãe morreu ele ficou diferente, ficou mais sério e começou a me mandar várias responsabilidades. Acho que a parte chata de ser o príncipe do inferno é a pressão que botam em você, tem um cara chato que me odeia e fica direto pegando no meu pé, tem as minhas irmã que sempre agem como se eu fosse um desajeitado e tem meu pai que não perde a oportunidade de dizer: “Um dia toda essa responsabilidade será sua, então fique preparado.”
Rukia viu a feição brava que o ruivo fazia ao contar aquilo. Era engraçado, quando Rukia o viu pela primeira vez nunca imaginou que aquele homem dormindo no chão de um elevador era o príncipe do inferno.
-Então, foi por isso que você decidiu fugir do inferno? –Perguntou ela.
-Sim e não, um dos motivos foi esse... Acho que uma das coisas que eu mais queria era observar a humanidade, como vocês se comportam e nesse tempo eu percebi que você são seres bem interessantes. –Respondeu ele.
Ichigo olhou para Rukia que mantinha uma face serena enquanto olhava o lago novamente, desde a primeira vez que viu aquela mulher a achou bonita, mas parecia que a cada dia ela ficava cada vez mais bonita.
-Ichigo, você se lembra daquele dia no labirinto? –Ele confirmou com a cabeça. –Porque você me beijou naquele dia?
Por um momento Ichigo pensou que ela havia lido sua mente. Ele se lembrava daquele dia e daquele beijo, também lembrava da vontade de esganara Urahara até a morte.
-Eu não faço ideia... Talvez eu tenha ficado mais humano quando eu vim para esse mundo, ultimamente a minha fome por almas vêm diminuindo bastante e estou começando a sentir coisas que eu não sentia a tempos...
-Que tipos de coisas?
-Do tipo... Toda vez que eu olho para você eu sinto alguma coisa revirar no meu estômago, sinto vontade de te proteger de todo mau que esse mundo pode causar, sinto vontade de abraçar e nunca mais deixar soltar, sinto vontade de grudar meus lábios aos teus e de te fazer feliz.
Rukia meio que não acreditava no que acabou de ouvir, sempre soube que sentia algo por ele, desde aquele dia no elevador havia sentido algo, mas colocou a sua mente que aquele misto de sentimentos não passavam de desejos carnais.
-E você está sentindo isso agora? –Indagou ela se aproximando dele.
-Sim...
No instante seguinte seus lábios estavam colados um no do outro, no inicio era apenas um beijo simples, apenas com seus lábios encostados, mas logo Ichigo colocou sua lingua pedindo passagem que imediatamente dora consedida.
Rukia se lembrava do primeiro beijo que ele havia dado nela, naquela noite onde tudo havia começado, notou a diferença daqueles dois beijos. Aquele primeiro beijo era mais faminto e voraz, já esse era mais calmo e apaixonado.
Ichigo sentia uma sensação deliciosa ao provar daquele pequenos lábios macios, era uma sensação totalmente nova para ele. Talvez fosse uma sensação nova para qualquer demônio. Sua especie geralmente não tinham sentimentos e quando tinha guardavam no lado mais profundo dos eu ser, já que sentimentos era considerado um fardo para eles.
Se aquilo era um fardo, era um fardo muito delicioso e Ichigo não se importava de carregar aquilo consigo.
Se separaram alguns momentos depois para respirarem, mesmo com seus lábios separados novamente, suas testas mantinham se colada uma na outra e suas respirações embaçadas se encontravam.
Mais nenhuma palavra foi dita apos aquele ocorrido... Ou melhor, palavras não eram necessárias.
12:00 – Casa da Rukia.
Após aquele passeio os dois resolveram voltar para casa, Rukia estava muito mais feliz comparado a hora em que eles haviam saído para o passeio.
Foi uma manhã muito boa para ambos, após irem embora do lago resolveram passar em alguns lugares enquanto conversavam animadamente.
-Foi realmente muito divertido Ichigo. –Disse ela abrindo a porta da sua casa enquanto resava para não encontrar Neliel no meio de uma festa.
-Concordo... Acho que eu mereço ganhar um beijinho ou... Algo a mais não é? –Insinuou ele com um sorriso sacana.
-Idiota...
Ao abrir a porta Ichigo e Rukia viram Neliel grudada na parede como se alguma coisa a prendesse ali, alguma força invisível.
-Nell, o que...
Rukia não completou sua frase quando um homem alto e forte apareceu, ele apontava sua mão em direção a Neliel como se estivesse a prensando na parede mesmo de longe, usava uma roupa meio brega, enquanto possuia uma expressão séria.
-Kurosaki-sama... –Neliel tentou falar.
-Pai! –Exclamou o ruivo olhando para o homem.
-Acabou a festinha Ichigo...
Rukia nem notou quando o homem havia sumido, e ao olhar para o lado o ruivo também havia sumido, no mesmos segundo Neliel caiu da parede indo de encontro direto com o chão.
A morena correu em direção até amiga, que tossia como tivesse acabado de sair de um enforcamento.
-Neliel... Você está bem? –Indagou a baixinha.
-Estou...
-Onde está o Ichigo?
-Lúcifer-sama o levou... Ele deve ter se teletransportado junto com Kurosaki-sama...
Neliel começou a tossir mais deixando a baixinha mais preocupada com sua amiga, mas também não tirava da cabeça o que poderia estara contecendo com Ichigo.
*Continua...
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