Pov Meliodas.
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É aí que ouço um barulho estranho. Vejo uma exclamação do instrutor e vejo que cordas não estavam no lugar certo, para piorar o vento não estava ao nosso favor e nos assopra bruscamente. Percebi que se fizéssemos movimentos bruscos as cordas iriam ficar mais fodidas que estavam. Começamos a descer bruscamente.
E o que eu pensava enquanto o vento batia em nós, que estávamos desgovernados...
Lizzy...
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O vento nos soprava forte. As cordas estavam se embolando e se agarrando, elas mesmo se confundindo, parece bizarro mas é a verdade! O instrutor olha para os lados procurando “uma porta de saída”.
- EI! Já pulei antes e sei que devemos verificar as cordas antes do salto, você verificou? – Perguntei.
-Sim... Ou não. Mais ou menos. Antes d’eu falar com você e sua namorada eu verifiquei as cordas, estava tudo bem, quando fomos saltar eu pensei que estaria do mesmo jeito. Que droga! – Ele fala enquando puxa umas cordas aqui e ali e
Ele fala e sei que ele tem parcialidade de culpa, meu coração doeu ao pensar que no meu lugar estaria minha Lizzy.
LIZZY!
Tento virar meu rosto, vejo que ele, o instrutor, mexe em algumas cordas e duas delas se rasgam. O paraquedas se inclina para um lado e desce com mais rapidez. Mesmo assim estamos muito alto ainda.
- Caralho! ...
Me concentro em Lizzy, já que ela deve ter percebido, olho para lá. Ela é um pontinho, e de longe vejo bastante pessoas se amontoando e vejo uma pessoa se aproximando dela, um homem, Alec.
Caralho! Nem eu perto de levar um acidente deixam de querer paquerarem Lizzy.
Olho para os lados e me lembro de algo.
- Ei você não tem um rádio de comunicação, não?
- Sim! – Ele pega uma caixinha preta e aperta um botão. Ouço um chiado e ele começa a falar. – Sim, D-3... Estou com problemas, as cordas se estalaram... Ok... Eu verifiquei, mas elas apareceram cortadas... Sim, vou tentar.
Ele desliga e me dá vários comandos que eu rapidamente afaço.
- Já que o lado direito é o que está mais arrebentado nós temos que... – E me deu instruções de como me sentar, a força que eu coloco no meu corpo e nós descemos com mais leveza que antes, mesmo assim parece que vamos bater nas arvores.
Lizzy, tenho que voltar para Lizzy vivo!
O vento nos balança e somos meio que jogados para o lado. Calma! Calma!
Desça vez a sorte nos deixou, rodamos e estamos meio que nos encaminhamos em morte certa.
Ouço a voz ansiosa do instrutor:
- Desculpa...
E sinto um golpe na têmpora.
Preto, escuridão.
*
Tudo está embaçado. Mas sinto um cheiro familiar, um doce cheiro de...
- Meliodas... Meu amor... – É ela é...
- Lizzy... – Minha cabeça dói, tento me levantar, parece que estou num gramado? O quê?
Minha cabeça dá volta, mas vejo um traço de um rosto familiar. É...
- Sou eu. Sua...
Meus olhos se adaptam a claridade, quando o sol foi tão intenso e o dia tão frio?
Balanço a cabeça para clarear as ideias, olho para frente pronto para dar um abraço em Elizabeth. Sorrio e...
Paro e olho para seu rosto.
O quê?
- Sou eu meu amor, sua...
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