Em tempos de tragédia o garoto de pele pálida entrava em pânico, ao mesmo tempo sem saber o que fazer, sente-se incompreensível e perdido no quarto escuro, com muitas pessoas, mas ao mesmo tempo tão poucas, e ao decorrer dos segundos sua ansiedade percorria pelo seu corpo, fazendo-o em seguida cometer coisas tão ruins que nunca imaginou que faria, em uma realidade paralela tão tão distante.
01/05/2019; A chegada da primavera.
ㅡ Jong-woo? ㅡ Falava alguém, que por momento não ser compreendido.
ㅡ O que você está fazendo aqui? ㅡ Falava se recuando na cama, com medo.
Em todo esse tempo, o que tinha acontecido? ele não seria tão assustador ao ponto de invadir sua casa, não seria? ㅡ Pensava o garoto.
ㅡ Shhhh! Aqui não pode falar alto, não lembra? ㅡ Falava novamente com um sorriso labial estampado no rosto, que deixava Jong-woo assustado desde a primeira vez que o vio sorrindo dessa forma.
ㅡ O-o que você fez comigo? E por quê a porta está trancada?
ㅡ Eu a tranquei porquê você precisava de privacidade. ㅡ Falava sentado na cadeira de madeira em frente à cama do menor.
ㅡ O quê? Eu tenho namorada! Seu-
ㅡ Em relação à você eu não fiz nada.
ㅡ Mas..
ㅡ Eu tenho que ir agora, tenha uma boa noite, amor. ㅡ Se levantou e foi em direção a porta normalmente, não se importando com o que abara de dizer.
ㅡ Espera! Me explique o que aconteceu!... Droga.
Ele já tinha ido embora, como ele saberia o que realmente aconteceu? Jong-woo precisava de respostas, mas por mais que sejam tão óbvias, não poderiam ser ditas agora, apenas o silencio escondia em seus lugares vazios.
Sem saber o que aconteceu voltou à dormir profundamente, nos sonhos de seus pensamentos mais profundos.
E assim como uma luz, o sol voltou às janelas inexistente novamente, despertando uma disposição no garoto após saber que finalmente irá trabalhar e esquecer pouco a pouco seus pensamentos aleatórios.
Colocou sua blusa listrada que cobria seus braços longos ao sentir que a mudança de clima havia mudado, mesmo não estando tão frio. Seguiu para fora do quarto e se deparou com a dona da pensão em que vivia.
ㅡ Oh! Que surpresa vê-lo tão disposto, para onde vai? Eu fiz ovos cozidos, estão alí na mesa.
ㅡ Desculpa senhora... eu estou apressado então deixarei para comer quando voltar do trabalho. ㅡ Dizia simpaticamente.
ㅡ Tudo bem, vá! ㅡ Devolveu com um sorriso.
Então chegou ao seu trabalho que, sinceramente, era bom, mesmo não lidando bem com algumas pessoas dalí.
ㅡ Hey! Chegou cedo, tem pouco trabalho pra você hoje.
ㅡ Por favor, deixe-me fazer hora extra Hee-joong.
ㅡ Tudo bem, fique à vontade amigo, mas não exagere. ㅡ Após dar um tapa leve em seus ombros, sorriu e foi em direção ao seu escritório.
Jong-woo sentou-se na cadeira e começou a trabalhar, mexendo no computador sem parar, olhando arquivos e fazendo tudo o que o seu serviço mandava. Mesmo sem saber de tanta coisa ele se esforçava bastante.
Os outros colegas de trabalho iam chegando, o garoto cumprimentando rapidamente todos e voltando sua cara à tela do computador, é surpreendido com alguém, que logo disperta a felicidade e ao mesmo tempo preocupação no mesmo.
ㅡ Parece que tem alguém aqui!
ㅡ Ji-eun? ㅡ Era sua namorada. Levantou-se rapidamente da cadeira indo em direção à mesma. Olhou para seu chefe, que logo deu uma rápida resposta.
ㅡ Não se preocupe, você já mecheu as teclas demais por hoje, pode ir.
ㅡ Muito obrigado, nos falamos depois. ㅡ Devolveu com um sorriso simpático.
Era uma garota linda, que aparentava ser um pouco séria mas ao mesmo tempo tão doce, era a namorada de Jong-woo.
ㅡ Por quê não me ligou?
ㅡ Ah... eu queria fazer uma surpresa. ㅡ Disse sorrindo.
ㅡ Ah.. certo... ㅡ Como que aquele homem tinha destrancado a porta do seu quarto? Qual o motivo dele ser tão misterioso? Horas! Qual é a dele? Ele só conseguia pensar nisso.
ㅡ Jong-woo, não gostou da surpresa? ㅡ A imagem do homem de cabelos escuros apareceu, fazendo-o ficar confuso.
ㅡ Hm?... Ah, claro que eu gostei, Ji-eun, me desculpe. Como você está?
Não importa o que acontecesse, Moon-jo já estava preso em seus pensamentos.
ㅡ Eu estou ótima, e como está indo no trabalho?
ㅡ Tá tudo tranquilo até agora...
ㅡ Ninguém mais mexeu com você? Hm? ㅡ Perguntava preocupada, apertando levemente as bochechas do maior.
ㅡ Na verdade não, você não precisa se preocupar com isso, ok? Vamos focar apenas em nós dois.
A garota sorriu sem mais nem menos, logo em seguida colocando a mão em seu rosto, prestes a beijá-lo, porém prestes a ser correspondida, os dois são surpreendidos.
ㅡ Jong-woo? O que faz aqui?
ㅡ Espera, o que 'você' tá fazendo aqui? ㅡ Era ele, o homem misterioso de mais cedo.
ㅡ Jong-woo, você conhece ele?
ㅡ Ah! Eu sou o vizinho dele, não se preocupe. ㅡ Disse o homem como se o conhecece, voltando seus olhos ao menor.
Logo o tempo que já estava duvidoso, revelou-se completamente à pingos leves de chuva, conseguindo deixar tudo mais desconfortante.
ㅡ Ji-eun, vá logo, quando chegar me ligue. ㅡ Disse mandando-a entrar no táxi mais próximo.
ㅡ E você? Venha, eu vou com você até sua casa.
ㅡ Não se preocupe, eu o levo em segurança. ㅡ O homem falou e sorriu novamente, assegurando a garota de que ia ficar tudo bem.
O carro se foi após a moça recuar para dentro do carro e acenar para seu namorado, deixando apenas os dois parados olhando um para o outro por poucos segundos.
ㅡ Qual é a sua, 'cara? ㅡ Perguntou Jong-woo.
ㅡ Por quê está com raiva, amor? ㅡ Disse audacioso e abriu o guarda-chuva, que claramente não cabía os dois, mas qual o problema? Moon jo não se importava.
ㅡ Fale logo, o que você quer de mim?
ㅡ Hm? O que está falando? Você vai ficar enxarcado, venha para debaixo do guarda-chuva. ㅡ Falava puxando para mais perto.
E então o mesmo fez, ficando bem próximos um do outro, trazendo muito constrangimento para o menor, mas para o outro nem se importava muito. Estranho, certo? Afinal eles nem se conheciam direito.
A chuva aumentava mais a cada segundo, os dois garotos andavam com passos apressados em direção à moradia, fazendo-o o maior agarrar o ombro de Jong-woo firmemente para facilitar na corrida.
Por mais que tudo isso tenha acontecido tão rápido, a única coisa que ele poderia fazer à partir de agora era saber quem era o homem de cabelos escuros, ele iria fazer isso, e a melhor forma de fazer isso é entrando em seu jogo, será uma tarefa fácil?
Um toque, um pequeno sorriso, dois batimentos que aceleravam em sintonia mesmo sem saber o porquê. Enquanto um ainda mostrava frieza e ignorância, outro apenas ouvia seus batimentos do coração tocá-lo, sendo assim, a energia das flores rosadas começavam à chegar.
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