História Meu Híbrido - Jeon Jungkook - 30 - Eu Vou Chorar. Mentira Que Eu Tô Alegre!

Blue Mary. On

Fiquei chocada ao ver os relatórios das investigações deles, eles descobriram que mesmo depois de anos o governo ainda continuou a enganar as pessoas, lhes dando vagas de empregos. Todas essas mulheres foram enganadas por causa de suas condições financeiras.

Quem não quer um emprego, né?

Quanto mais eu sabia mais ódio me dava deles, ordinários!

Os agentes disseram que a única coisa que faltava era o juiz da Coreia do Sul liberar os pedidos de prisões, muitas pessoas iriam para cadeia, estava ansiosa para ve-lo, hoje eu posso dizer que sou muito grata ao Yoongi por ter me deixado aquela herança, por que sem ela eu não poderia ter feito isso.

Obrigada amor.

Só de lembrar dele o meu coração já ficava como um louco. Mesmo ainda amando ele, as vezes a minha cabeça me traziam coisas nada haver, do tipo, como seria um relacionamento com Jungkook?

As vezes vinha esse tipo de pergunta ou imaginação do nada, o que me deixava sem entender, talvez por que eu tenha ficado muito impactada contudo aquilo que ele disse e com aqueles beijos, será que a minha cabeça está querendo ver um futuro com Jungkook?

Será?

Mais como posso pensar isso se ainda amo o Yoongi? O que será que está acontecendo com a minha cabeça? Talvez seja só apenas o impacto de saber daquela forma, tão inesperada.

[...]

Assim que saíram os mandados de prisões Tae foi junto comigo, os agentes seguiam em outros carros juntos com os policiais, segundo o juiz o que eles estavam fazendo poderia oferecer risco a sociedade, o que me deixou irritada por que eu sei que Jungkook nunca faria mal a ninguém, ele é a pessoa com um coração mais puro que conheço.

Quando chegamos na base que era em um lugar totalmente afastado da cidade, pude ver os seguranças querendo saber o por que daquilo, mais quando o capitão e agente Carter mostrou os mandados de prisões, eles imediatamente mudaram de cor. Estava aflita, Taehyung estava roendo as unhas de nervoso.

Eu quero vê-lo.

Muitas pessoas estavam sendo presas até que ouvir alguns tiros, fiquei desesperada e sair do carro correndo ouvindo Taehyung gritar o meu nome, os policias tentaram me impedir, porém eu conseguir entrar naquele local andei por aquele lugar sem saber para onde ir, fui passando por cada lugar e a cada lugar que via e que não encontrava Jungkook, o meu coração ficava mais apertado.

Escutei mais alguns tiros e algumas vozes.

— eu lutei durante anos para conseguir chegar até aonde eu cheguei, e não vai ser vocês que vão me tirar tudo isso! - reconheci a voz, era daquele filho da mãe do Cha Heon. — não se aproximem!

— por favor abaixe essa arma e coloque as suas mãos para cima, não complique mais as coisas. - era o agente Carter. — vamos doutor Cha.

Fiquei de quatro e passei a andar daquela forma para não ser notada, entrei em um corredor que deu direto para um elavador não tinha outra coisa a não ser aquilo lá, entrei nele e vi apenas um botão. Quando o elavador abriu -se pude ouvir duas vozes mais uma delas eu reconheci de imediato.

— essa parte se canta assim ó, o meu corpo inteiro treme mais não é o frio, eu me sinto à beira de um sonho que sempre me fugiu. Sigo a te escutar como a voz que eu tanto ouvir e parece que eu sempre estiver aqui. - era música do Frozen dois.

Meu coração não estava acreditando que era ele ali bem na minha frente.

- comecei a cantar me acabando de chorar. — todos acham que sou forte, só que quis me proteger quero aprender a ser igual você, vem mostrar. - seus olhos dobraram de tamanho.

— B-Blue? - seus olhos se encheram de lágrimas, — é você mesmo?

— sim meu amor! Eu tô aqui! - corrir para aquelas barras de aços grossas que o prendiam ali. —  eu tô aqui, como você está?

— vo-você está aqui! - os soluços atrapalharam mais eu estava entendendo tudo. — como vo-você conseguiu?

— você está livre meu amor, eu conse-seguir na justiça. Eu nunca d-deixaria você aqui. - acariciei a sua face. — eu te amo meu amor.

Beijei cada parte do seu rosto o abraçando como podia, ouvir o seu choro me fazia chorar mais ainda.

Agora acabou.

— como eu tiro você daqui? Como se abre isso? - procurei por qualquer fechadura.

— tem duas senhas uma digital e uma ocular. - tentava secar as lágrimas enquanto sorria. — só duas pessoas podem abrir isso, Cha Heon e o doutor Kim Doo-Soo.

— o que eu faço? Os agentes estão lá embaixo com o tal Cha, vamos ter que esperar eles chegaram. ‐ sentei no chão pois as minhas pernas estavam bambas. — estavam te tratando bem? Me diz meu coelhinho.

— não, nao estavam. Mais agora eu estou muito feliz por você está aqui. - beijei as suas mãos. — obrigado por não ter me esquecido.

— tá doido é? Nunca que eu esqueceria de você, você é o meu coelhinho da minha vida. - beijei a sua testa. — eu te amo pra sempre. - olhei de relance para o lado e vi uma pessoa de rabo e orelhas em cima da cama, em posição de defesa. — quem é você? Como você está, precisa de ajuda?

— ele é o Jimin, ele é filho da omma Geum-ha. - lembrei dessa mulher que algumas vezes Jungkook falava. — Jimin, ela não vai te fazer mal. Ela é a Blue a mulher que eu te falei. - seus olhos mudaram de cor já que estavam vermelhos. — vem Jimin, vem conhece-la.

— tudo bem, eu não vou te fazer mal. - veio se aproximando aos poucos mais ainda desconfiado, ele é muito lindo. — prazer Blue Mary, Jimin não é?

— sim, vamos finalmente sair daqui? - sentou ao lado de Jungkook.

— sim. Vocês estão machucados? Estão sentindo alguma coisa, alguma dor? - toquei na mão dele porém ele a afastou. — calma, eu não vou te machucar.

— pode confiar Jimin, como eu te disse ela é a bondade em pessoa. Ela veio nos tirar daqui. - tocou na minha mão receoso.

— você tem um cheirinho muito bom, um cheirinho de melão bem suave. Posso te dizer uma coisa? - toquei suavemente em seu rosto, ele acenou que sim. — você é muito lindo.

Vi Jungkook colocar a língua na parte interna da bochecha, ele está com ciúmes.

— você também é lindo. - peguei em seu rosto. — meu coelhinho.

— sério que eu sou lindo? Sempre me disseram que eu era feio e horrendo. - fez uma cara confusa.

— mais é lógico que sim, parece até um K-idol de tão lindo que é. Nunca mais acredite no que te disseram. - beijei a sua mão e ele sorriu. — a não. - finge ser atingida.

Queria pelo menos entreter-ló para que confiasse em mim.  

— o que foi? - Jungkook riu. — o que você tem?

— seu sorriso e os seus olhos me nocautearam, o meu coração, hm. - fingi desmaio. — acho que nunca vou superar. - encenei que estava estribuchando. — au, pare de sorrir assim. - fingi que tinha morrido.

— kkkkkkkk... - eles dois caíram na gargalhada. — você muito engraçada. Kkkkk...

— sim kkkkk...

— eu vou me vingar! Eles são as minhas experiências! - nos assustamos. — eu disse como era que se abria, mas eu não vou abrir porra nenhuma! - me afastei, colocaram a mão dele a força e colocaram também o seu rosto no leitor. — seus desgraçados!

— levem ele, vamos me acompanhem. - o agente Philips disse gentilmente. — não tenham medo.