1. Spirit Fanfics >
  2. Meu híbrido. >
  3. Na-vi-o

História Meu híbrido. - Na-vi-o


Escrita por: Luna_Caldante

Notas do Autor


Não consegui esperar mais dois dias para postar. Sério, tô muito ansiosa para ver a reação hihihihi.
Só coisa fofinha, só coisa fofinha.

Capítulo 16 - Na-vi-o


            Bakugou on.

            Senti uma mão no meu ombro. Mordi a língua pra não gritar. — Suki. — Escutei. Me virei a tempo de ver o rosto daquele idiota sorridente antes que eu desse um soco nele.

            Cabelo de merda...

           

            Kirishima On.

            Cheguei de mansinho por trás dele e coloquei a mão no seu ombro. Ele ficou tenso no mesmo minuto. — Suki. — Chamei.

            — Não me assusta assim merda! — Chiou. — Achei que tinha sumido! — Brigou.

            — Eu não sumi. Você que foi muito longe. — Disse dando de ombros. Eu fui um pouquinho mal? Sim. Podia ter ido quando começou a me procurar? Sim eu poderia. Mas... fazer o que? Eu avisei pra não ir pra muito longe, e ele foi. — Disse que não ia se perder então não tinha problema. Ou se perdeu?

            — E-eu não me perdi! Sabia exatamente onde eu estava. — Não consegui conter o sorriso. O loirinho estava pálido como papel, brigando.

            — Ah. Então não ficou nem um pouco preocupado quando eu sumi? — Provoquei.

            — Claro que não! — Comecei a rir. Mentiroso descarado. Dane-se que era um shopping. O trouxe mais para perto o abraçando pela cintura. Conseguia sentir o coração do loiro batendo mais rápido do que bateria de escola de samba (coisa que descobrir recentemente o que era).

            — Seu coração tá acelerado. — Sussurrei.

            — Será por que alguém filha da puta quase me matou de susto? — Brigou me empurrando. Não o soltei nem deixei que se afastasse.

            — Não acho que foi isso não. — Sorri. Bakugou estava um tanto quanto vermelho, me esganando com os olhos. Me admira que não esteja tentando fazer isso na vida real. Não era só uma provocação eu realmente sentia seu coração batendo desesperado. Senti um apertinho no peito. Uma pequena culpa por ter assustado ele. Esmaguei essa culpa com todas as forças. Não tinha perigo real de ele se perder. Nunca teve e eu jamais deixaria que acontecesse. Continuei:

            — Calma tá? Não tinha se perdido de verdade. Eu estava te vendo o tempo todo. Não sou tão irresponsável para te deixar completamente sozinho num lugar novo e desconhecido. Só que você foi pra muito longe e eu não consegui acompanhar. — Ele fechou a cara. — Deixa eu adivinhar, esqueceu que eu estava de toca e procurou alguém de cabelo vermelho na multidão. E quando não encontrou ninguém se desesperou?

            — E-eu nem tava te procurando. — Disse me encarando com os olhos fulminantes.

            — Aham... sei. Agora vai ficar perto de mim ou vai se perder de verdade? — O soltei. Bakugou bufou fazendo bico. Mordi a língua para não rir.

            — Nenhum dos dois. — Franzi a testa. — Vou te arrastar comigo pra onde eu for. — Ele agarrou meu pulso e começou a correr na direção da vitrine que estava antes. Gargalhei correndo atrás aos tropeços pra conseguir acompanha-lo.

            — O que achou de tão interessante aqui pra me trazer aqui? — Pergutei. Paramos em frente a uma agencia de viagens grande. A vitrine tinha um monte de destinos e rotas desenhadas em mapas tanto marítimas quanto aéreas.

            Bakugou me puxou pra baixo me fazendo agachar ao seu lado. E apontou para um pequeno navio de brinquedo. Era bem bonito na verdade. Cheio de detalhes, não muito grande. Mas se prestasse atenção quase conseguia ver os piratas dos filmes cantando uma canção lá dentro.

            — O que é isso? — Perguntou. — Aqui fala... Na-vi-o.

            — É. É um barco, para levar as pessoas pelo mar. — Ele franziu a testa me encarando. Acho que não devia saber o que era então decidi continuar. — É como se fosse um trem, mas em vez de levar as pessoas pela terra ele viaja pela água. Por onde o trem não pode passar.

            Vi sua boa se abrir em um grande O. A surpresa infantil aqueceu meu coração.

            — Mas... tão pequenininho? Não cabe ninguém nessa merda. — Eu segurei muito para não rir, morrendo de amores. Seus olhinhos brilhavam vendo o objeto, pasmo.

            — Não, não... — Levantei, o puxando para que fizesse o mesmo. — Isso é só uma réplica. Os navios são, na verdade enormes. — Ele continuou de boca aberta com um grande O. — Tão grandes como esse shopping para poder caber todas as pessoas que querem viajar. — Dei o exemplo. Bakugou girou olhando ao redor parando, com os olhos fincando em mim.

            — Sério? Então é muito maior que um trem. — Disse mais pra si mesmo do que pra mim.

            — É. Bem maior que um trem. — Confirmei. Aparentemente o trem tinha se tornado a comparação de tamanho mais lógica para o loiro. Sorri lembrando da cara dele quando viu um trem pela primeira vez. Sorri ainda mais com a animação dele com o navio.

            Quase cai quando me puxou para outras vitrines até parar na frente de uma das lojas de brinquedos. — Quanta coisa... — Sussurrou. — Cabelo de merda por que tudo fica atrás dessas paredes de vidro? — Franzi a testa.

            — Paredes de vidro? — Ai que fui entender. — A. As vitrines. É para as pessoas verem, só que sem roubarem. — Expliquei. Meu deus do céu meu coração queria explodir de fofura. Suki agia exatamente como uma criança descobrindo o mundo. Apontando para as vitrines e perguntando as coisas. E ficando tão surpreso com as respostas como se nunca tivesse visto nada daquilo antes.

            — Podemos entrar? — Eu ia responder mais fui puxado de novo para o outro lado da vitrine. — Tem um navio aqui! Uma ré-pli-ca! Parecido com a outra.

            Olhei direito a caixa que estava apontando. Um navio de lego estava montado ao lado de uma das caixas dele. Um grande navio pirata com velas desenhadas com caveira e uma pequena tripulação. Os olhos do loiro brilhavam como estrelas ao ver o brinquedo. Sorri bobo com a visão.

            — É quase isso. — Disse rindo. — Vamos entrar?

 

            Eu comprei aquele navio de lego para ele. E o meu loiro não largava de jeito nenhum da caixa do brinquedo “precioso”. Por pouco não consigo o convencer a soltar para a moça do caixa olhar o preço. Olha. Foi caro. Bem caro, mas vale cada centavo para ver ele sorrir. Depois fomos direto para a loja de roupas e escolhemos algumas.

            Ficamos andando pelas araras de roupas até encontrar algumas que ele gostasse. Ao todo foi uma blusa de caveiras de uma banda desconhecida, uma calça de moletom, uma calça de sair, uma bermuda, um short (que era um pouco mais curto, mas de acordo com ele queria por que queria experimentar.)  uma jaqueta que eu quase peguei uma igual pra mim de tão linda e algumas outras blusas.

            Fomos direto para os provadores para experimentar. Ficamos com um particular e eu fiquei esperando que saísse. Primeiro com as blusas, depois experimentou a calça. Que fiz questão de encontrar uma para hibridos para que a calda não ficasse desconfortável. O que foi o ó de encontrar uma do gosto daquela criatura loira já que não gostava de NENHUMA.

            Quase babei quando saiu com o meu moletom e o short. O moletom ficava bem mais longo do que o short. Dependendo de como olhasse ele cobria completamente o pequeno short e parecia não estar usando mais nada. Me recompus e pedi para a moça pegar mais daqueles. Caramba como ficava bonito daquele jeito. Se já era fofo antes agora pode me matar e me enterrar que eu vou feliz por ter visto essa cena sem quase desmaiar.

            Paguei as coisas e continuamos a andar. Encontrei um café no caminho e levei o loiro até lá. (Como eu disse ele não soltava a caixa do navio de jeito nenhum. Tentei prometer que levaria, tentei até subornar com mais sorvete, mas não soltava por nada. Então eu que fiquei com o trabalho de segurar as sacolas de roupas. Ou seja? Eu tinha que segurar uma penca de sacolas em um braço enquanto com o outro conduzia o loiro pra não se afastar de mim de novo. Imagina o quão fácil estava?)

            — Pra onde vamos agora? — Disse. Eu sorri.

            — Não disse que te daria um capuchino? — Eu podia jurar que se a caixa não fosse pesada ele daria saltinhos de alegria. — Vamos entrar naquela loja ali. Coloca a caixa não banco quando sentar tá? Não pode ficar com ela no colo.

            — Por que não?

            — Quer correr o risco de cair café e estragar a caixa?

            — O navio! — Brigou indignado. Segunda vez que erro, e esse erro era “inadmissível” pra ele. Não era uma caixa. Era um navio. O seu navio. Não uma caixa. E era inaceitável que eu errasse isso.

            — Desculpe. O navio. Não quer que corra o risco de cair café e estragar o seu navio, quer?

            Bakugou negou e nos sentamos nos bancos. Ele soltou o “navio” e colocou ao seu lado no banco. Esse cara ainda vai me dar um ataque do coração de tanta fofura.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...