Escrita por: Siljin e KarinaSesshy
Rin on
Usando o uniforme, cinta-liga, salto preto, que não era muito alto, uma maquiagem leve, porém o batom era um rosa escuro, e cabelos soltos; cheguei a empresa.
O segurança avisou que o meu chefe ainda não tinha chegado, mas me permitiu subir até o nosso andar.
Eu subi e fiquei esperando pelo meu chefinho na sala dele. O cheiro dele está impregnado em todo lugar, então é óbvio que eu ficaria ali.
Sentei em uma cadeira e me permitir fechar os olhos. Estou muito cansada, mas eu não estava dormindo.
Preciso ficar acordada. Preciso ficar acordada. - Eu repetia isso na mi na cabeça
Ouvi os passos apressados do meu chefe, por estar atrasado. Abri os olhos e o vi entrando. Ele ficou babando por mim e tive muita vontade de sorrir.
Ah que se dane! Vou sorrir de qualquer jeito.
- Bom dia, senhor Taisho. - Disse sorrindo
Sesshoumaru on
- Botões... Quer dizer... Bom dia. - Disse ao olhar pros botões abertos da sua blusa social
Pareço um idiota, babando nela.
Tentei disfarçar o nervosismo e sentei na cadeira de frente pra ela.
Rin on
Tentei ao máximo segurar o sorriso idiota que insistia em ficar no meu rosto.
Meu truque funcionou. Ele reparou no decote. Ponto pra mim!
- Deseja algo, senhor? Uma água, um café, um chá...?
Eu nua na sua mesa, enquanto você me come. É só pedir que eu dou. - Pensei, enquanto olhava diretamente para aqueles olhos dourados
Sesshoumaru on
- Desejo seus botões... - Arregalo os olhos
- D-Desculpe... - Sinto meu rosto queimar
- Q-Quis dizer que aceito um c-café, por favor. - Gaguejei
Rin on
Tive vontade de gargalhar.
Awnn... Ele é tão lindo corado.
- Como desejar, senhor Taisho.
Sai da sala e fui buscar o café para o meu patrão.
Sesshoumaru on
- Idiota! Isso que eu sou, um idiota. - Suspiro e tento acalmar os ânimos
Não sei o que me deu, nunca fui disso.
Abri minha pasta e fui tentar me concentrar. Minutos depois, a vejo voltar.
- Senhorita Lima, recusaria se dissesse que sua sala será aqui? - Disse sem olhá-la
- Assim fica melhor de nos comunicarmos e fica mais fácil para que te ensine tudo. Mas se não quiser tudo bem, pois amanhã mesmo mando reformar a sala ao lado para que você tenha seu espaço. - Finalmente a fitei
Rin on
- Problema algum, senhor Taisho. - Respondi sorrindo
Não sei porque, mas não consigo parar de sorrir. Devo estar parecendo uma estúpida.
- Aqui está o seu café. - Coloquei a xícara em cima da sua mesa
Sesshoumaru on
- Obrigado. - Pego o café
- Sente-se aqui ao meu lado. Irei te ensinar como preencher essas planilhas. Primeiro será um teste, porque na original não pode haver erros. Meu pai é muito detalhista, e um erro com um único número pode deixá-lo louco. - Sorri
- Às vezes penso até que ele tem TOC, por causa disso.
Rin on
Sentei ao seu lado e o encarei, enquanto retribuía seu sorriso.
- Sinceramente senhor? Acho que todas as pessoas do planeta têm um pouco de Toc. Até eu tenho.
Sesshoumaru on
Sorri bobo.
Sentir seu perfume bem pertinho de mim, me fazia viajar.
- Olha, esses papéis aqui são uns dos modelos. Quando acabar, terá que imprimi-los e ordená-los por ordem alfabética. - A dou as folhas
- Teremos duas cópias. Os que serão entregues por via email e esses que ficam comigo, para que eu sempre cheque se houver algum erro.
Rin on
Enquanto ele falava, eu prestava atenção em tudo. Preciso fazer tudo perfeito, para manter meu emprego ao lado desse homem, então não posso ficar me distraindo com o seu sorriso, seu calor, o fato de estarmos bem próximos e nem nada disso.
Foco Rin! Concentre-se no seu trabalho.
Sesshoumaru on
A hora passou mais depressa do que pensei.
- Eu não conheço as coisas muito bem dessa cidade, e queria saber se você não quer ir almoçar comigo?! Assim você me mostra um bom lugar para almoçarmos.
Rin on
Senti uma felicidade tão grande em meu peito. Meu coração parecia bater disparado em meu peito.
- Eu conheço um lugar, não muito longe daqui. Fica a duas quadras, descendo a rua. Posso lhe mostrar onde é.
Ele sorriu pra mim e retribui.
Eu não como comida humana, pois não tem gosto algum pra mim. Além do mais, fico me sentindo mal, sempre que como. A comida fica no meu corpo, e então tenho que ir até o banheiro pra vomitar tudo.
Sendo que, pra manter as aparências, abro uma exceção pro Sesshoumaru. O restaurante que mencionei é muito comentado e elogiado pela cidade inteira, então creio que ele vá gostar.
Sesshoumaru on
- Estou sem carro, então vamos de táxi. - Me levantei, ajudando-a em seguida
Coloquei o paletó e segui até a porta.
Fiquei parado, observando a graciosidade daquelas belas pernas se mexerem, enquanto vinham na minha direção.
Meu coração passou a bater tão forte, que juro que até mesmo a Rin poderia ouvi-lo.
Rin on
O coração dele está acelerado, por quê? Será que é por minha causa? Espero que sim.
- Senhor, não precisamos ir de táxi. Eu falei, é aqui pertinho. Podemos ir andando, assim você já conhece um pouco mais essa área.
Ele ficou um pouco relutante, mas eu segurei sua mão e o arrastei pra fora do prédio, quando as portas do elevador se abriram no térreo.
Vi muitos homens olharem pra mim, por causa das minhas roupas, mas não me importei com nada disso. Só me importo com o Sesshoumaru.
Sesshoumaru on
- Por isso achei melhor irmos de táxi. - Falei enciumado sem me tocar
- Você, com essas pernas de fora, vai chamar a atenção até de Deus. - Circulei sua cintura com possessividade, como se quisesse mostrar que essas pernas já tinham seu dono
- Acho que vou mudar essa parte do uniforme, para calças sociais. Assim você não chama tanta atenção.
Rin on
Soltei uma risada baixa.
- Ah senhor Taisho! Por que faria isso? Se trocar o meu uniforme, o senhor mesmo não poderá olhar para as minhas pernas.
Lógico que flertei com ele. Eu não podia perder essa oportunidade. Seria uma estúpida se não fizesse isso.
Sesshoumaru on
Desviei o olhar para um ponto qualquer da rua, enquanto sentia meu rosto corado.
- Eu não tava olhando. Meu pai disse que é sempre bom apreciar belas vistas. - Sorri de lado.
Rin on
Enquanto caminhávamos, com ele ainda me segurando pela cintura, eu acabei sorrindo.
- Acha que minhas pernas são bonitas?
Sesshoumaru on
Olhei-a de cima abaixo.
- Não só as pernas, querida secretaria. As pernas são somente partes bonitas sua.
Rin on
- Obrigada chefinho. - Abri um largo sorriso
- Posso dizer o mesmo sobre o senhor. Seus olhos são incríveis. Embora eles sejam o que mais me chama a atenção, o resto que os acompanham é um pacote e tanto.
Sesshoumaru on
Não falei nada, mas abri um largo sorriso.
Chegando ao local, fomos recebidos por uma moça, que nos direcionou para uma das mesas.
- O que desejam? - Perguntou com os peitões quase na minha cara
- No momento não quero peito e...
- Oi? - Ela perguntou confusa
- Disse que quero a especialidade do chefe.
Rin on
Fiquei incomodada com o que houve.
Sesshoumaru não pode ficar desse jeito com ninguém, além de mim.
A vontade que tive foi de voar no pescoço daquela garçonete e estraçalhá-la ali mesmo.
- E você, senhorita? O que deseja? - Ela me perguntou
O teu sangue, por ter jogado os seios na cara do meu homem!
- Desejo o mesmo que o cavalheiro. - Respondi educadamente
Sesshoumaru on
A moça saiu rebolando e, ao desviar o olhar para a Rin, pensei em ter visto um olhar assassino.
- Tentando matar alguém com esse olhar fulminante? - Tiro-a do transe e seu olhar direcionado a mim, me fez engolir a seco
- Não está mais aqui quem perguntou
Rin on
Filha de uma puta, desgraçada! Vai rebolar na esquina, enquanto roda a bolsinha, mas não rebola pro meu macho.
Sesshoumaru e eu ficamos em silêncio e aquilo me incomodou um pouco. Eu queria puxar assunto, mas não sabia como e eu estava pensando em maneiras de matar aquela garçonete. Era isso que estava roubando meu foco de tudo.
Sesshoumaru on
- Poderia ser minha guia turista, já que não conheço os lugares por aqui. - Sugiro sorrindo
- Que tal um passeio no sábado, comigo? Assim você me mostra as melhores praças e os melhores parques de Osaka.
Rin on
As palavras do Sesshoumaru me tiraram dos meus pensamentos, que eram maneiras de torturar e matar aquela puta. Pensei até numa maneira cruel de acabar com o psicológico dela. Seria matar, esquartejar e comer o coração de toda a família daquela ridícula, bem na frente dela; enquanto a mesma chorava e implorava para que eu parasse.
- Acho uma boa ideia. - Digo sorrindo
- Sabe? Talvez possamos nos conhecer melhor, nesse passeio.
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