1. Spirit Fanfics >
  2. Meu Mafioso >
  3. Ajustes

História Meu Mafioso - Ajustes


Escrita por: Yuri26Walker

Notas do Autor


Oi gente. Então, eu preciso muito que vocês sigam a minha conta do Dreame, para que eu consiga os benefícios de escritor. Preciso de pelo ou menos 500 seguidores. Usem todas as contas que vocês tiverem, se puderem compartilhar, agradeço muito. Baixem o aplicativo, me sigam. Não precisa ler a história. Agradeço.

E caso o link não funcione, só procurem por Yuri26walker.

https://www.dreame.com/user?authorId=zZk5Cq6Pb%2FleIshzzHu4Dw%3D%3D


Oioioi gente! Então, no final do capítulo tem uma sena de sexo lesbico, então se você não gosta pula a parte dos ###. Obrigada.

Capítulo 20 - Ajustes


Fanfic / Fanfiction Meu Mafioso - Ajustes

 Victor estava parado na porta esperando respostas de seu filho que ainda continuava abraçado com a brasileira, em menos de dois segundos os dois se separaram em um pulo, Helena caiu de costas no chão enquanto que Vincent só se desequilibrou, mas não caiu. A queda fez a morena soltar um xingamento em português, ela logo se levantou limpando as costas.

 

-Pai, eu posso explicar.

-Você não pode, você VAI explicar o porque de ter mentido pra mim dizendo que vocês eram só amigos. Quando na verdade são mais do que isso. Mas não hoje, creio que sua mulher esteja muito cansada, sem falar que deve ter passado por poucas e boas. Vamos.

Victor saiu da sala deixando o casal corados e estáticos. Vincent balançou a cabeça para clarear as ideias, olhou para Helena a procura de algo que não estava no lugar. No geral ela estava normal, só uma das bochechas estava avermelhada - provavelmente ela levou um tapa - e os seus pulsos estavam roxos e cortados, saia pequenas gotas de sangue e o Nightray percebeu que ela tremia. Ele se aproximou dela, chegando com cuidado para não assusta-la.

-Temos que cuidar dos seus pulsos.

-Tá tão ruim assim?

-Acho que sim, quer ver?

-Isso não foi nada engraçado.

-Eu sei. Vamos embora.

Vincent estendeu a mão para Helena que recusou, o mais alto deu um suspiro e começou a caminhar sendo seguido por ela. Quando o cheiro Helena sentiu o cheiro de sangue ela simplesmente travou. Ok, ela tinha ouvido barulhos de tiros, sabia que a chance de encontrar um corpo ensanguentado era grande, mas saber e ver eram coisas totalmente diferentes. Os sons estavam bem baixos, pequenos pontos pretos tomavam a sua visão e junto dela o frio. Parecia que alguém a chamava, mais o som era tão distante. De repente sentiu-se quente, um cheiro bom a rodeou, cheiro de perfume masculino e caro. Conhecia esse cheiro, o dono dele era alguém bem irritante ao seu ver, alguém que estava entrando em sua vida sem a sua permissão.

-Esta tudo bem minha pequena. Eu estou aqui, nada de ruim vai te acontecer. Eu prometo.

Helena sentiu o seu valor voltar, principalmente para o seu rosto que estava bem quente. Vincent a pegou no colo e colocou a cabeça dela na curva do seu pescoço. Ela o abraçou com força, não ligava para o que aquelas pessoas iriam pensar ou para o seu orgulho. Só queria voltar pra casa e descobrir que aquilo tudo não passou de um sonho. Vincent saiu da casa e entrou no seu carro, ignorando as perguntas de Gilbert ou de qualquer outra pessoa. Mandou o seu motorista ir para a mansão dos Nightray enquanto acariciava as costas de Helena. O trajeto foi feito em silêncio, quando o carro parou o motorista abriu a porta para o mafioso sair. Em alguma parte do trajeto Helena pegou no sono, embalada pelos grandes braços e seguros de Vincent. Ao entrar na mansão Amélia veio em sua direção querendo saber o que tinha acontecido, sempre ficava uma pilha de nervos quando o marido ou o filho saia para resolver os negócios da família, tinha medo deles nunca mais voltarem. Vincent fez um pedido mudo por silêncio e subiu as escadas com cuidado para não acordar a morena em seus braços, entrou no seu quarto graças a mãe que abriu a porta e colocou Helena na sua cama.

Amélia tirou os sapatos e o moletom da brasileira que estava um pouco sujo pelas quedas, Vincent voltou do banheiro com o kit médico e começou a limpar os pulsos de Helena, Amélia olhava desconfiada para o filho que lhe pediu para trazer um pijama para a sua convidada. A mulher logo fez o que lhe foi pedido, mais iria cobrar explicações do filho, ah se ia. Vincent fazia as coisas com cuidado e paciência, para não machucar a garota que dormia em sua cama. Depois de passar a pomada cicatrizadora ele começou a enfaixar os seus pulsos e a analisar o seu rosto. Estava bem pálido e cansado, sem falar nas pequenas olheiras que tinham se formado embaixo dos seus olhos, ele se perguntava como ela as conseguiu. Ele foi tirado dos seus pensamentos pela sua mãe que chegava com o pijama.

-Você poderia...

-Não precisa dizer nada, só me espere na sala. Quero ter uma conversa bem seria com você.

-Até a senhora? Não basta o papai agora eu tenho que...

-Vincent Nightray faça o que eu estou mandando. Agora.

Vincent obedeceu a ordem da mãe, acima de tudo ele tinha amor a vida e não queria morrer tão cedo. Desceu as escadas com receio e deitou no sofá de modo desleixado, colocou as mãos no rosto e suspirou. Deus que noite foi aquela? O que estava acontecendo? Estava tão envolvido com a brasileira que tinha perdido o controle da sua própria vida? Digo, eles sabiam o básico um do outro, em algum momento - no início - Helena começou a odiá-lo, os dois foram tachados como namorados pela mídia, depois drogados e transaram feito loucos. Céus, quantas vezes acordou a noite pegando fogo só com as lembranças do rosto dela, do corpo dela, do cheiro dela, dos sons totalmente indecentes e eróticos que saíam daquela pequena boca. Só de lembrar o seu amiguinho de baixo ficava animado, mas ele não podia fazer isso de novo, eles eram tão diferentes!

Depois de tantos banhos gelados ele finalmente pois a cabeça no lugar, o que quer que ele tinha com Helena deveria acabar o quanto antes. Antes que alguém acabasse se machucando. Antes que um dos dois se apaixonasse. Antes que fosse tarde demais para voltar atrás. Preferia nunca ter tido aquela maldita festa de aniversário. Vincent levou um susto quando tirou as mãos do rosto e viu a sua mãe parada com os braços cruzados a olhando irritada. Deu um pulo e soltou um gritinho bem másculo, diga-se de passagem.

-Ai que susto mãe! Não faça isso se não quiser perder o seu único filho.

-Sem piadas Vincent, temos que conversar sobre você e ela.

-Ela quem?

-Se você se fizer de desentendido de novo, eu juro que lhe faço engolir a língua.

-Entendi. Desculpe.

-Ótimo. Vocês são realmente amigos?

-Não. Ela me odeia. Muito.

-Você tem certeza?

-Absoluta! Se ela não tivesse medo de sangue ela com certeza me mataria!

-Mas na festa vocês...

-Mãe, eu...Eu não tinha ninguém pra ir comigo. A mulher que eu estava pegando estava viajando e eu não podia aparecer com alguém da nossa empresa. Então eu lembrei da Helena e lhe fiz uma proposta.

-Proposta? Que tipo de proposta? Dinheiro? Joias? Aumento de cargo?

-Não. Uma semana de folga para ela colocar as séries em dia e cuidar dos trabalhos da faculdade.

-Isso é algum tipo de piada?

-Não senhora, eu realmente fiz essa proposta e ela aceitou. Sem falar que suborno com dinheiro e essas coisas não funciona com ela. Ela é esquisita!

-Tá. E depois? Vocês não tiveram nada?

-...

-Me responda menino.

-Nós dormimos juntos.

-Dormiram em que sentido?

-No sentido...sexo. - Amélia o olhou com ódio para o seu filho e tirou o sapato de salto alto, estava pronta para começar a dar boas chineladas em seu filho quando ele se explicou. -Mas estávamos drogados! Eu juro!

-Como assim?

-Alguém colocou algo na bebida dela no pub da Miranda, nós nos encontramos e eu ajudei ela com um cara que estava tentando agarrar ela a força. Ela não tinha onde dormir por causa da amiga que tinha levado um homem pra casa onde ela iria ficar, então eu ofereci uma das minhas casas. Quando chegamos lá a gente começou a se agarrar e o resto foi fluindo. Fizemos um teste no dia seguinte e deu positivo para droga. Não descobrimos ainda quem foi.

-Filho...o que você está fazendo na vida daquela moça. Ela é uma menina direita, correta, estudiosa e trabalhadora. Você não pode ficar brincando com ela assim.

-Mas eu não estou!

-Então me diz o que você quer dela.

-Eu não sei! Pela primeira vez na minha vida eu não sei! Não sei ler ela e muito menos entender! Ela me tira do sério e eu odeio isso.

-...Você não a odeia.

-Então me explica o que é então. Mãe, por favor.

Amélia não sabia muito bem o que fazer, queria afastar o filho da garota para proteger os dois. Mas talvez separa-los não fosse a solução, talvez algo bom surgisse se eles continuassem juntos. Ela iria fazer o teste e caso as coisas saíam do controle ela interveria.

-Só continue com ela.

-Não vai pedir para eu me afastar dela?

-E você quer?

-...Sim.

-Esse seu "sim" não consegue convencer nem mesmo a uma criança, quanto mais a sua mãe. Só tome cuidado para não a quebra-la, apesar de parecer forte ela é muito sensível. Agora coma alguma coisa e durma.

-Mas eu ainda tenho que resolver os assuntos sobre...

-Nada disso mocinho. Eu já liguei para o Gil pedindo para ele cuidar as coisas. Agora você vai descansar. E nada de importunar a Helena.

Amélia colocou o sapato de volta e subiu as escadas, Vincent esperou um pouco para fazer o mesmo, entrou no seu quarto para pegar uma muda de roupa e dormir em outro quarto, mas quando ele entrou no aposento a sua face se tornou assustada. Helena estava do mesmo jeito da noite em que ele dormiu em sua casa, só que bem pior. Helena se revirava na cama, soltava resmungos de desculpas e de que a culpa não era dela, o seu suor molhava a cama e suas roupas, ela estava em total desespero. Vincent correu para perto dela para tentar ajuda-la, começou a balanca-la de um lado para o outro, dava pequenos tapinhas no rosto e a chamava. Depois de alguns torturante segundos ela finalmente abriu os olhos, olhou ao redor buscando saber onde estava, quando viu uma sombra perto de si ela ameaçou gritar, só que Vincent foi mais rápido e tapou a boca dela enquanto que com a outra mão ele acendeu o interruptor que era ao lado da cama. Ao ver quem era Helena relaxou um pouco, ainda se mantendo em alerta, Vincent deu espaço para ela se sentar na cama e se recuperar. A brasileira estava frágil psicologicamente, aquilo era novo para o russo que não sabia como interagir com aquela nova face dela. A mente de Helena estava uma bagunça, eram tantas coisas para assimilar e pensar. Uma família mafiosa estava atrás dela. Uma família mafiosa sabia do seu passado e da sua verdadeira identidade. Eles queriam fazer um genocídio. Vincent era um mafioso. Ela estava entre a cruz e a espada. Ela estava sentada na cama com a cabeça baixa, estava brincando com os dedos os estralandos.

-Você é um mafioso.

-...Sou...

-Puta que o pariu você realmente é um mafioso. Meu Zeus.

-Hahaha...isso não te...incomoda?

-Sinceramente? Contanto que isso não interfira na minha vida eu estou pouco me fudendo. Mas agora interfere, então...se for me matar, que seja de maneira rápida e sem dor.

-Espera...O que?!

Helena levantou a cabeça e começou a falar com a expressão neutra e com a voz seria.-Vincent eu não sou burra, entendo um pouco como as coisas funcionam. Eu sou um peso morto, alguém que sabe demais das coisas. Vão me matar, eu sei.

-Não! Você entendeu errado! Não vamos te matar, vamos te proteger.

-E por que vocês iriam? – começou a se exaltar –Nem daqui eu sou! Não sabem nada sobre mim e não sou útil para vocês. Então é óbvio que vocês vão me matar. E nem pense que eu vou virar uma prostituta ou ser uma escrava sexual.

-Helena! Da pra parar com as paranoias? Eu não vou te fazer nenhum mal e ninguém mais vai! Eu juro!

-Quer mesmo que eu confie em alguém que mente pra viver? Tá bom. – Disse com uma grande ironia e cara de deboche.

-Tá. Nesse ponto você está correta. Mas eu lhe peço que confie em mim. Não vamos lhe fazer mal, e também a culpa é toda minha por tudo o que está acontecendo na sua vida. Se eu tivesse me afastado quando você pedia isso nunca estaria acontecendo.

-Ah, então você admite que é um grande imbecil!

-Será que você pode parar de me ofender só por um minuto? Que merda. – Vincent suspirou tentando reunir paciência, aquela Helena era a que ele conhecia, pelo menos em grande parte. Olhou para ela e percebeu que a roupa dela estava molhada de suor. – Você precisa de um banho. Vou pegar uma roupa pra você. Pode usar o banheiro que está ali.

-E o que me garante que você não vai me agarrar.

-Se eu quisesse eu já teria te agarrado e tascado um beijo nessa sua boca.

Helena ficou completamente vermelha e sem jeito com aquela resposta. Ok, não esperava ouvir aquilo e Vincent menos ainda em pronunciar aquelas palavras tão facilmente para uma garota que tinha acabado de ser resgatada de um sequestro! Saiu do quarto indo em direção ao que Brighite costumava ficar, ela com certeza o mataria se soubesse que ele estava mechendo nas suas roupas. Por sorte tinha três pacotes com roupas íntimas novas que nunca foram usadas, pegou o único pijama que era de setim e um dos pacotes com roupas íntimas. Caminhou de volta para o seu quarto a passos lentos, para se asegurar de que Helena estivesse no banheiro, quando entrou no quarto ouviu o barulho do chuveiro desligando. Caminhou até a porta e bateu com certa leveza.

-As roupas estão aqui. – Helena abriu um pouco a porta só mostrando um dos braços um pouco molhado e esperou que Vincent colocasse as mudas de roupa. Assim ele o fez para logo em seguida a porta bater com um pouco de força na sua cara. – De nada.

O russo girou os calcanhares em direção a sua cama para trocar os lençóis, assim que terminou ele se jogou na cama, aquele tinha sido um dia bem longo. Sua atenção foi para o barulho da porta do banheiro se abrindo, a visão que ele teve o fez ficar estonteado. O pijama tinha ficado um pouco curto e apertado, fazendo as curvas da morena aparecerem, o cabelo bagunçado dava uma imagem selvagem e o seu rosto estava lindo.

-Eu...quando eu vou voltar pra casa?

-...

-Vincent?

-Ah? Ah! B-Bem...Por agora não é seguro e nem prudente que você volte para a sua casa.

-Ok...

-Então você vai morar aqui.

-...EU O QUE?!

-SHI!!! Quer acordar a casa interna? Escuta, você vai ter um quarto, vai pro trabalho e pra faculdade. A única diferença é que a casa vai ser maior.

-E que eu vou ter que olhar pra você todo o santo dia.

-Ei! Eu sou lindo, ok?

-Baixe a bola querido. E...eu vou para o querto que eu fiquei da outra vez.

-Você sabe onde ele é?

-...

-Deita aqui.

-Com você? To fora!

-Qual é...Como eu disse antes, se eu quisesse eu já teria te agarrado. Se eu fizer alguma coisa você pode me bater. Agora vamos dormir, pode ser?

-...Nã...

-Olha, por favor confie em mim. Eu quero o seu bem. Te juro...Por favor.

Helena bufou derrotada, se aproximou da cama e deitou do lado esquedo de Vincent, se embrulhando no edredom até acima do pescoço. Estava de costas para Vincent que a olhava com curiosidade para depois se arrumar para dormir também, apagou a luz e tentou dormir, coisa que falhou miseravelmente.

-Helena, já está dormindo?

-Sim.

-Não parece.

-Sou sonâmbula.

-Hum...Você tem alguém importante? Digo, eu sei que a Camila é sua melhor amiga e tal. Nós podemos proteger as pessoas importantes pra você aqui, mas no Brasil...

-Fique tranquilo, vocês só vão proteger a Camila e o Marcos.

-Mas e no Brasil? Você não tem ninguém te esperando? Sua mãe? Seu pai? Irmãos?

-Não.

-Ah, fala vai. Eu sei que você tem.

-Não. Eu não tenho, não mais.

-Fala vai, eu...

Helena se irritou com o russo e se virou bruscamente na direção dele, em meio a escuridão Vincent conseguiu enchergar a mágoa, a dor, a tristeza e a raiva nos olhos de Helena. – Não me importo com a mulher que me deu a luz e sinceramente eu espero nunca mais ve-la. E a única pessoa que eu realmente me importava está a sete palmos da terra, então não se preocupe por que eu não tenho nada que me segure ao Brasil. E dentro de quatro meses eu vou sumir daqui, então não se preocupe, logo logo você vai se livrar de mim.

E voltou a posição que estava antes fechando os olhos com força e tentando ignorar o homem que estava estático na cama. Ele tinha pisado em terreno perigoso e havia magoado. Virou de costas pra ela, no dia seguinte ele iria pedir desculpas para ela. Sentiu o seu celular vibrar no criado-mudo e o pegou, vendo na tela o nome de Bianca.

-O que você quer Bi?

-Estou convocando todos agora para uma reunião de emergência. Traga a garota. Temos um suspeito e é melhor vocês chegarem antes que eu comece a tirar sangue desse filho da mãe.

-Ok. Chegaremos em alguns minutos. – E desligou a chamada. – Ei, acorda. Temos que sair.

-Não quero.

-Mais vai, você quer ter a sua vida de volta? Então vista uma roupa e vamos.

-Mas...

-Eu vou pegar pra você, esteja pronta logo.

&*&*&*&

Márcio chegou na mansão chutando as portas e quebrando as coisas, estava furioso por ter perdido uma oportunidade daquelas. Cassia chegou correndo para ver o que ocorria, ao ver que Márcio estava descarregando a arma na parede ela decidiu esperar um pouco para intervir. Ele estava suado, ofegante e muito irado.

-Márcio...

-CALA A BOCA VADIA!

Cassia tirou a arma que estava escondida pela blusa cinza e atirou de raspão no braço do loiro, que deu um pulo de susto para logo a seguir tampar o ferimento com a mão.

-Repete o que você falou desgraçado.

-Desculpe. Não foi por querer.

-Acho bom. O que houve?

-Fomos achados, as cinco grandes nos acharam e levaram a garota.

-E o que isso tem de mais? É só pegar outra que tenha ligação com...

-Não! Não seja estúpida! Perdemos uma torre, uma peça, a melhor delas. Você não a conhece, não sabe como o seu trabalho é maravilhoso e como ela é talentosa. Com apenas um estalar de dedos ela pode destruir cidades e levar outras ao topo. Ela pode arruinar uma vida e trasformar outra e sem deixar rastros.

-Você...isso é...

-Ela é quase como uma deusa! Assim como o seu nome, Nike, a deusa da vitoria pros gregos. E nos acabados de entregar uma deusa para aqueles miseráveis! Você entende?

-Não. Não entendo nada Márcio. Não precisamos dela, podemos encontrar outro haker e que queira cooperar conosco. Sem falar que estamos todos dando o melhor de nós para que ganhemos esse seu joguinho. Nós não somos o suficiente? Eu não sou o suficiente?

-Você, tem que continuar com o seu joguinho com o prefeito. Eles acham que pode controlar a política da cidade, mas estão enganados porque temos o prefeito. Casesse logo com aquele velho e vamos ter um problema a menos.

-Será que você pode me escutar? Eu não sou um objeto! Nenhum de nós somos!

-Não...vocês são soldados, são minhas peças do xadrez e eu sou o seu comandante. Ligue para a ovelha negra dos Nightray e faça-o vir até aqui.

-Eu só queria o meu irmão de volta. Se você quiser faça, mas não conte comigo.

-Volte aqui Cassia!

-Não! Você não percebe que está destruindo a nossa família? Pra que essa vingança? Por algo que ocorreu a uns cem anos atrás! Pra que tudo isso?

Cassia estava chorando e desesperada, aquele não era o irmão que ela conhecia. Márcio sabia que estava fora de controle e precisava se acalmar para não perder a sua rainha, não podia perder nada naquela cidade. Ele se aproximou e a abraçou, falando baixo e calmo no seu ouvido.

-Eu estou fazendo isso por você. Só por você. Não quero que você tenha que se preocupar com nada, não quero que vivemos como a nossa mãe. Vamos pegar o que temos por direito. Só isso. Te prometo que isso logo irá acabar e você vai ser muito feliz.

-Promete?

-Prometo.

&*&*&

O carro de Vincent parou em um solavanco em frente a mansão de Bianca, ele tirou o cinto e saiu da Ferrari em uma velocidade surpreendente, deu a volta no carro e abriu a porta para Helena que terminava de tirar o cinto. A puxou pela mão correndo para dentro da enorme mansão, ele conhecia Bianca muito bem e sabia que ela não esperava muito para começar o interrogatório, isto é, a começar a torturar as suas vítimas. Conhecia a casa como a palma de sua mão, desceu as escadas até o porão e só parpu quando estrou em uma sala onde todos os líderes e seus braços direitos estavam, havia um homem amarrado e amordaçado em uma cadeira. Do lado dele tinha uma mesa cheia de ferramentas que Helena nem queria saber pra que servia e nem em quem seriam usadas. Gilbert colocou uma cadeira em frente ao homem e guiou a brasileira até o acento.

-Ok, como todos já estão aqui eu vou começar a fazer as perguntas. Cuidaremos de você mais tarde. – Bianca pegou uma siringa com sonífero e ejetou na veia do braço direito do homem. – Nós duas não precisamos ser apresentadas senhorita Andrades. Mas os meus colegas aqui não a conhecem muito bem, então perdoe os nossos modos antes de tudo. – Rodrigo a segurou enquanto que Theo aplicou algo em uma seringa, esperaram cerca de dois minutos para o efeito do soro começar. Helena sentiu tudo girar para depois ter uma crise de risos. – Ok...Acho que o efeito já começou. Esse soro ajuda a você a ficar...mais...solta, lhe faz dizer a verdade. Iremos fazer umas perguntas sim? Qual é o seu nome? Sua idade e o que faz?

Helena respirava rápido, sentia a vontade de conversar e de contar várias coisas. Mas sabia que aquilo era um truque, buscou um pouco de clareza para não se entregar.

-Helena Andrades...tenho...vinte anos e trabalho como...secretária do setor de marketing da Shalls.

-Rodrigo?

-É verdade.

-Bom, vamos continuar. Você conhece esse homem?

-Não.

-Conhece alguém que te sequestrou?

-Não.

-Tem ideia de quem faria isso? Você tem inimigos? Alguém que não gosta de você?

-Ichi, tem vários! O curso inteiro de administração e se bobiar a faculdade inteira! Hahahaha, vocês realmente não gostam quando pessoas de fora são melhores que vocês em algo. Vocês sentem medo e revidam com brincadeiras infantis. Não temos culpa se as pessoas de fora são melhores.

Todos pararam para tentar entender do que ela falava, todos menos Vincent e Selena. Vincent porque sabia do que ela estava falando e Selena porque passou aquilo na pele. Rodrigo percebeu que o olhar da sua braço direito tinha ficado diferente, estava triste e ele nunca a viu triste. Ela demonstrava alegria, raiva – principalmente com ele –, tédio ou simplesmente ficava com aquele sorriso que ninguém sabia o humor. Aquele olhar o surpreendeu bastante.

-Tudo bem, e o que eles te disseram?

-Várias coisas sobre briga de família, que eles iriam se vingar e blá, blá, blá...

-Eles falaram o que queriam com você?

-Queriam que eu... – E agora? O que ela responderia? Tinha que pensar em algo e rápido. Não conseguiria segurar a verdade por muito tempo, por Zeus, como a sala girava. Contar uma parte da verdade parecia ser a única saída. – Eles queriam que eu me juntasse a eles.

-E o que eles te ofereceram?

-Proteção. Uma boa vida, tranquila, sem preocupação. Não teria que trabalhar, o ar todo mundo quer.

-E o que queriam em troca?

-...Que eu os ajudassem a acabar com as cinco grandes famílias. Sério que vocês são mafiosos? Não parecem nada, digo, vocês não dão medo. São bonitos? São. Mas medo, nem de longe.

-Nem do Rodrigo? – Hugo queria realmente queria se divertir as custas de Helena.

-Ah, faça-me o favror, como é que eu posso ter medo de um mulherengo?

Ao perceber o que tinha falado Helena tapou a boca com as mãos, os olhos estavam arregalados e evitava olhar para onde Rodrigo se encontrava. Era agora que ela perdia o emprego. Todos da sala estavam segurando a risada ao ponto de ficarem vermelhos, Rodrigo se segurava para não fazer besteira e nem atirar na brasileira.

-Ora Rodrigo, não fique assim. Ela só disse a verdade e tenho certeza que a sua noiva te deixou por causa disso.

Theo acabou soltando a bomba que Rodrigo tentava esconder. Todos ali – menos Helena e o homem que estava amarrado – sabiam que Theo e Rodrigo não se davam bem, ambos faziam questão de trocarem farpas, só que o que Theo tinha acabado de fazer foi antiético! Os mafiosos o encaravam preocupados, se aquela informação vazasse Rodrigo estaria muito encrencado. Além de ser afastado do comando da família Barma, Rodrigo perderia a presidência da empresa até que ele estivesse casado e ainda tinha que provar que o casamento não era uma farsa. Selena o segurou o impedindo de fazer algo que mais tarde se arrependeria ou trouxesse problemas internos, principalmente naquele momento tão delicado. Rodrigo se desfez das mãos de Selena e subiu as escadas para ir embora, não daria explicações para os outros líderes que compreendia muito bem o que ele estava passando, se casar não era nada fácil e achar a pessoa certa menos ainda. Bianca decidiu encerrar o interrogatório de Helena, no dia seguinte iria cuidar do prisioneiro.

-Certo. Não preciso dizer que o que houve aqui, fica aqui. Amanhã farei o interrogatório desse carinha, quem quiser pode vir as nove da manhã. Isso é tudo por hoje. Obrigado por virem.

Um por um começaram a subir as escadas até restarem apenas Bianca, Selena, Vincent e Gilbert que estavam preocupados com o estado que Helena se encontrava. A brasileira estava muito feliz, tipo, MUITO FELIZ MESMO! Parecia que estava bêbada, ria enquanto cantava uma música em seu idioma materno. Os mafiosos estavam preocupados com ela, suava muito e estava ofegante.

-Bianca era realmente necessário fazer isso? – Perguntava Vincent preocupado enquanto via Selena checar a pulsação de Helena e outras coisas. As vezes se esquecia que Selena era formada em medicina.

-É procedimento padrão, o que você queria?

-Isso tinha alguma droga? Digo, o soro?

-Ah...Acho que sim. Por que Gil?

-Já pensaram que ela pode ser alérgica a essa droga?

-Ou ela nunca tinha experimentado antes. Se bem que o Brasil...

-Cala a boca Nightray e me ajuda aqui. Você e o Gil vão levá-la de volta para casa. Ela está na casa dela?

-Não, está na minha.

-Bianca ela não pode ficar aqui por um tempo?

-Ei! O que vocês tem contra mim?

-Nada Cent, só acho que a Selena tem razão em deixar a garota aqui. Vou cuidar bem dela, te juro.

-E deixar ela nas garras do seu pai? Nem pensar.

-Isso me ofende sabia?

-Bianca não leve a mal, mas ninguém merece ouvir as histórias do seu pai. Sem falar que o quanto ela saber menos melhor para todos. Selena, acha que o que ela tem é grave?

-Não Gil, só teme cuidado para ela não fazer besteira.

-Eu queria saber português pra poder entender o que ela está falando.

-Ora Cent, vocês já trocaram salivas e outras coisas. Aprender a língua materna dela vai ser fácil.

-Bianca!

-Nem vem garanhao. Eu prefiro ela mil vezes do que aquele palito com reboco. Agora saíam logo da minha casa que eu quero descansar.

-Você está nos expulsando?

-Estou. Gil poderia me ajudar?

-Vamos Vincent, não podemos deixar a Helena aqui desse jeito.

O Nightray lançou um olhar fuminante em direção aos dois amigos enquanto pegava Helena no estilo noiva, subiu as escadas com os outros dois e se despediu de Bianca enquanto entrava no seu carro e Gil no seu próprio. Deu graças ao ver que a brasileira tinha pegado no sono, iria ser bem mais fácil colocá-la para dormir.

#####################

Bianca Baskerville já tinha visto muita coisa nessa vida, fez coisas que não se orgulharia e tinha uma imaginação muito fértil. Tanto que imaginava sua noiva com várias fantasias na hora H, mas isso era impossível já que Martina era uma mulher séria. Sabia que sua amada nunca iria vestir uma fantasia sexual, mas entrar no seu quarto e encontrar sua noiva vestida de mulher gato era uma coisa que ela não estava preparada para ver. Martina usava um corpete – só pra constar que toda a fantasia é preta – que cobria os peitos e deixava as costas de fora, uma calcinha preta minúscula, um salto preto e uma meia calça de renda que era ligada por uma sinta-liga no corpete. O cabelo estava solto e selvagem, a máscara preta dava um ar de mistério e os lábios pintados de vermelho era uma tentação.

-Ma-Ma-Ma-Martina? O-O que...

O som do chicote estralou no quarto, Bianca estava tão variada que nem percebeu o objeto nas mãos da castanha.

-Você está muito tensa...Não gostou da minha surpresa?

-Ah? Quê?! NÃO! ADOREI! Digo...

-Tudo bem garotinha, não se preocupe por que, hoje essa gatinha vai te ajudar a relaxar. Venha, não tenha medo. Não mordo. Ainda...

A Baskerville olhou intrigada para a noiva que a conduzia pela mão até uma poltrona roxa, a fazendo sentar de pernas abertas, para logo depois amarrar os pulsos nos braços da poltrona.

-Pra que isso?

-Porquê você é uma garota bem levada e desobediente. Não terá tanta graça se você me tocar.

-Quer me dexar na vontade?

-Quero... – susurou sensualmente no ouvido da outra.

Martina se afastou e ligou o som, a música sensual começou a tocar e o seu corpo começou a mecher com forme o ritmo da melodia. Martina estava dando um show, tanto que Bianca já estava se sentindo molhada ao ver por onde aquelas mãos estavam passando. A castanha se aproximou de Bianca e retirou a sua calça e desabotoando a blusa social, deixando-a somente de langeri e a blusa tampado os braços e uma parte das costas.

-Hum, já está assim? Mas a festa nem começou.

-Então não vejo a hora dela começar.

-Calma, temos a noite toda para aproveitar.

Martina afastou um pouco a calcinha e viu que estava molhada, sorriu sacana e colocou um vibrador perto do clitóris. Apertou o botão e o objeto de plástico começou a fazer o seu trabalho, a mente de Bianca estava uma bagunça! Estava tentando lidar com aquele vibrador e Martina rebolando em cima de si tentando sentir a vibração, enquanto falava dacanagens em seu ouvido de forma seduzente. O orgasmo logo veio deixando Bianca toda suada, com toda a certeza algum empregado deve ter escutado os seus gemidos. Martina levantou o rosto da noiva com certa brutalidade.

-Eu disse que você podia gozar? Ah?

-Você está andando muito com o Gilbert, ele que gosta de...Ah!

-Quieta. Agora você terá a sua punição.

Martina saiu do colo e se abaixou abrindo as pernas de Bianca e colocando o vibrador com mais força no clitóris da castanha, não demorou muito para a de luzes começar a lamber e penetrar a língua na intimidade de Bianca. Ah, aquilo era tão bom e ela sabia fazer um oral como ninguém. Cada vez mais ela alimentava a força das sugcoes enquanto movia o vibrador de um lado para o outro, não demorou para Bianca atingir o segundo orgasmo da noite enquanto afundava as suas unhas no braço da poltrona. Martina se levantou labendo os lábios, aquela brincadeira estava muito boa e molhada. Decidiu desamarar Bianca que estava com os olhos fechados e o semblante satisfeito, não esperava que ela se levantasse e a agarrase, lhe dando um beijo molhado e apalpando a sua bunda. Bianca a guiou até a cama e a jogou na cama, colocando-a de quatro e abaixando a calcinha vendo aquela intimidade rosa e molhada, se contraindo a cada istante.

-Você brincou muito comigo, mas agora é a minha vez.

E saiu da cama indo em direção ao pequeno armário perto da cama onde ela deixava os brinquedinhos sexuais que ela e Martina usavam. Pegou um membro de borracha e um vibrador interno, voltou para a cama e colocou o vibrador dentro de sua intimidade e vestiu a balcinha que tinha no membro. Se posicionou atrás de Martina e começou a estocar de leve, acelerando gradualmente enquanto apertava os seios da mulher abaixo de si que pedia por mais. Em um momento ela virou a de luzes e a beijou, as duas se abraçavam, apertavam e apalpava uma a outra, os seus seios se moviam em sentidos diferentes e o contado do bico inrigecido era maravilhoso. A Baskerville abocanhou o seio esquedo da sua mamada enquanto apertava o outro.

-Ah! Bian...Ah! Vai! Assim...eu...estou quase...

-Goza pra mim vai. Goza.

Como se o corpo soubesse ele cumpriu aquela ordem ela teve um orgasmo tão forte que a deixou sem forças. O de Bianca veio logo depois também tirando as suas forças, ambas esperaram um tempo para tirarem os brinquedinhos de si e se abraçarem.

-Presisamos tomar um banho.

-Eu sei, hahaha. O que te fez fazer essa surpresa? Eu amei só que, você não gosta de coisas assim.

-E eu realmente não gosto. Mas eu decidi lhe fazer um agrado. Sei que esses tempos estão difíceis, então eu... – Bianca sorriu com aquilo e deu um beijo nos lábios de Martina.

-Eu te amo tanto.

-Eu sei, eu também me amo.

-Humilde você em...mas então, eu estava pensando em adiantar o casamento. Para esse mês, mas se você não...

-Eu quero. Mas e as coisas que tem que arrumar?

-É só pedir ajuda para a tia Amélia. Ela vai adorar! Então, o que você me diz? Aceita casar comigo?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

-Aceito.


Notas Finais


Oi gente. Então, eu preciso muito que vocês sigam a minha conta do Dreame, para que eu consiga os benefícios de escritor. Preciso de pelo ou menos 500 seguidores. Usem todas as contas que vocês tiverem, se puderem compartilhar, agradeço muito. Baixem o aplicativo, me sigam. Não precisa ler a história. Agradeço.

E caso o link não funcione, só procurem por Yuri26walker.

https://www.dreame.com/user?authorId=zZk5Cq6Pb%2FleIshzzHu4Dw%3D%3D


Olá pessoal! Então, eu estava pensando em fazer um grupo no Whatsapp para podemos compartilhar histórias do Spirit Fanfic, quem tiver interesse me manda o número no meu pv ou dar um toque para eu mandar o link. Desde já agradeço.

E então? Gostaram? Favoritem e comentem.
Confira também minhas outras fic:
https://www.spiritfanfiction.com/perfil/yuri2846392walk/historias


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...