História Meu Marido Mafioso (Jikook ABO) - Nossas diferenças

PARK JIMIN

Eu já havia feito minha inscrição na faculdade de Artes em Seul, o Jungkook foi comigo já que eu não conheço bem a cidade. Ele tem ficado mais em casa também e percebi que somos o total oposto um do outro, temos discussões o tempo todo e não é aquelas do tipo pesadas, mas sim briguinhas bobas como o fato de eu odiar cebola e ele amar bife acebolado; Ele gostar de Game of Thrones e eu de Stranger Things, o mesmo diz que é série de criança e eu falei que ele era um homem de cabeça limitada, como ele fala isso quando é apaixonado pelo Homem de ferro, uma vez entrei no quarto dele sem permissão, apenas por curiosidade e vi que tinha uns bonecos da Marvel numa prateleira, eu sem querer deixei cair o tal boneco do Homem de ferro e ele ficou puto da vida, ele sim é criança.

A gente discutiu até por causa da decoração da casa, eu queria colocar mais cor e ele parece o senhor sombrio das trevas, preto e cinza para tudo. A vida precisa de mais rosa, pelo menos o meu quarto está do meu gosto. Juro que estou á ponto de arrancar os cabelos dele e quanto aos beijos... Nunca mais aconteceu, nem penso em repetir. Jeon Jungkook é um estúpido e eu quero me divorciar logo!!! Aish, mas não passou nem um mês.

JK: AAAH! Jimiiiiin!- sério, já cansei de ouvir ele chamar o meu santo nome. Pelo menos ele nunca usa a voz de alfa.

Jm: Que foi dessa vez, ogro?- falei debochado.

JK: Você ser bagunceiro, tudo bem. Mas me faça o favor de deixar suas coisas no seu QUARTO!- ele falou com meu livro de “ Romeu e Julieta” na mão.

Jm: Aff, eu só esqueci ele na cozinha.- peguei de volta da mão dele.

JK: No chão da cozinha você quis dizer, eu quase caí com isso e não a primeira vez que você deixa suas coisas jogadas por aí. Custa ter o mínimo de organização?

Jm: Nossa, Jungkook. Você é pior que meu pai, credo.

JK: Aposto que você sempre foi mimado por ele, mas eu não sou seu pai e por favor, deixe suas coisas no seu quarto.

Droga, ele faz isso o tempo todo. Me trata como criança como se ele fosse o “maduro” da relação... quer dizer relação de fachada... Ah, vocês entenderam.

Jm: Quer saber, eu vou para a faculdade que ganho mais.

JK: Quer que eu te leve?- e depois sendo um cavalheiro... típico dele.

Jm: Não precisa, meu bem. Temos motorista por um motivo, não é mesmo?- falei sarcástico e ele fechou o cenho.

[...]

A Universidade aqui é bem maior do que a de Busan, isso sem dúvidas alguma. Só sinto falta mesmo do Jin e do Namjoon, mas até que eu converso com algumas pessoas. O Baekhyun e a Jihyo.

Estávamos na sala de aula com o professor citando uma parte de “Hamlet”.

- “Ser ou não ser, eis a questão?”. Alguém pode me dizer o que Shakespeare quis dizer com isso?

Kai: Eu não sei. Pergunte pra tal Shakespeare.

- Engraçadinho... Não por que faz teatro, senhor Kim Jong-in?

Kai: Professor, é KAI. Além de que eu quero ser um ator de Hollywood, não quero saber o que Shakespeare pensava séculos atrás.

- Quanta ignorância...

Baek: Nossa que cara idiota. – ele murmurou para mim e Jihyo.

Jm: É um retardado, deveriam expulsar ele do mundo e jogar em marte. Mas coitados dos marcianos de ter que suportar esse babaca.

- Alguém pode me dizer o significado desse trecho de Hamlet?- eu levantei a mão.- Pode falar, Jimin.

Jm: Por mais que a questão pareça complexa, na verdade é muito simples. Ser ou não ser é exatamente isso: existir ou não existir e, em última instância, viver ou morrer.

- Parabéns, é exatamente isso. Ele nada mais queria além de refletir a existência da vida. O que é um questionamento atual, senhor Jong-in.

[...]

Depois que a aula terminou fomos eu, Jihyo e Baekhyun para uma sorveteria perto dali. Eu estou adorando ter mais privacidade, em Busan, eu tinha que andar com o Taehyung e o Hoseok para todo lado.

Jihyun: Jimin, você é casado?- ela perguntou olhando de perto a aliança.

Jm: Sou. – Falei sem ânimo algum.

Baek: Puts, fez a besteira de casar cedo. Eu vou curtir e pegar muito antes de me casar.

Jihyun: Eu acho super romântico. Pena que ninguém me quer.

Baek: Você que é cega. A Mina de biologia te seca o tempo todo.

Jihyo: Sério? Me passa o número dela.

Jm: Ah não...- parei de comer meu sundae quando eu percebi o Taehyung e o Hoseok numa falha tentativa de se esconder de mim. – Eu mato o meu pai!

Baek: Que foi, Jimin?

Jm: Gente, eu já vou. Nos vemos amanhã.- levantei pegando minha mochila.

Jihyo: Mas amanhã não é o seu cio?

Jm: Ah é, então até depois.

Entrei no carro e liguei imediatamente para o meu pai, reclamei um tanto, mas quem consegue fazê-lo mudar de ideia. Vou ter que aturar aquela dupla dinâmica aqui em Seul, bem que eu estava estranhando meu pai me dar tanta liberdade.

[...]

Cheguei em casa bufando e fui direto o meu quarto. Nessas horas eu tenho que parar e ouvir Twice no último volume possível. Peguei minhas caixinhas de som e pus “Fancy”. ( mundo alternativo onde existe twice e a Jihyo e a Mina)

Jm: “Fancy you, nuga meonjeo joahamyeon eottae”

JK: Jimin abaixa esse som!- ele disse batendo na minha porta.

Aish, eu não posso ser feliz. Apenas aumentei e continuei cantando.

JK: Abaixa isso ou eu quebro essa porta em duas.

Com raiva, desliguei o som e fui até lá.

Jm: Vai implicar com o que agora? Eu estou no meu quarto. Será que eu não posso nem ouvir música em paz? Como se já não bastasse o meu pai me controlando. Agora tem você que só sabe reclamar disso e daquilo... Eu n-não aguento mais...

Não deu, eu já estava no limite. Comecei a chorar por tudo. Não é por que eu nasci ômega que tenho que viver eternamente submisso de algum alfa.

JK: Me desculpa se eu fui rabugento.- ele me abraçou e eu estava tão necessitado de um que aceitei.- Vou tentar não ser tão chato e hoje eu até cozinhei algo que você goste, espaguete.

Jm: Sério?- disse fungando em seu peito. – Então eu vou tentar não ser tão bagunceiro.- ele sorriu e limpou minhas lágrimas.

JK: Não chora, isso me deixa triste também.- ele me deu um selinho repentino.

Alguém controla meu coração, ele não pode bater tão rápido assim se não eu vou acabar achando que estou me apaixonando por ele.

O Jungkook segurou minha mão e fomos de mãos dadas até a cozinha. Isso ao menos faz sentido?. Ele me perguntou se era por causa dele que eu estava chorando e eu disse que em parte sim, mas que meu pai também tinha parcela na culpa. O Jeon disse que ia falar de alfa para alfa com ele sobre isso do Taehyung e o Hoseok ficarem me seguindo. Depois que jantamos, nós lavamos a louça e fomos para a sala. Eu contei sobre o meu dia e como estava adorando a faculdade de Seul.

JK: Jimin, quer assistir algo?

Jm: O que eu gosto você não gosta, melhor não.

JK: Então, eu assisto Stranger Things hoje com você e amanhã vemos Game of Thrones, hum?

Jm: Combinado!

Eis que o Jungkook adorou a série e inventou de querer maratonar toda a primeira temporada. Ele queria saber o que acontecia com o Will, mas depois de alguns episódios ele acabou dormindo no meu colo.

Jm: Quem é o infantil da relação?- falei baixinho enquanto acariciava seu rosto.

Não sei por que, mas vê-lo tão “frágil” dormindo no meu colo me deu vontade de beijá-lo.

Jm: Um selinho não faz mal...- uni nossos lábios e para minha surpresa o próprio Jungkook aprofundou o beijo.

Estava mais gostoso do que eu me lembrava, ele logo tomou comando e me colocou em seu logo. Eu não consigo me afastar do seu toque.

JK: Jimin, seu cio está próximo?- ele perguntou ofegante.- O seu cheiro de morango está mais gostoso e forte do que normal.

JM: É amanhã.

JK: Eu não vou suportar ficar em casa. Não confio tanto no meu alto controle... Agora mesmo eu só quero...- ele hesitou em falar.

Jm: O que você quer?

JK: Eu quero você, muito.- ele mordiscou meu lábio inferior.- Como eu nunca desejei alguém na vida.

Continua...