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História Meu Mecânico Indecente - Sprousehart - Chapter 13


Escrita por: honey-angel

Notas do Autor


Boa leitura, amores mio <3

Capítulo 13 - Chapter 13



                                COLE SPROUSE


— Pode parar de gritar, Sol! Ela saiu de casa.


— Como assim? — Sol fica me olhando com cara de preocupação.


— Não sei… Vai saber o que se passa na cabeça dessa patricinha mimada. Onde será que ela foi a essa hora da noite?


— Você está preocupado onde ela foi ou com quem ela foi? Por que, vamos combinar, meu velho amigo, que Vale da Esperança não tem muitas opções de entretenimento essa hora e nem perigos para uma pobre moça sozinha na rua. — Sofia ri da minha cara.


Ficamos em silêncio e paro para refletir sobre o que ela disse. Com o que realmente estou preocupado? Sei que a cidade não oferece risco nenhum a Sissi. Mas a ideia de ela, de repente, encontrar um outro homem me consome. Por que sinto ciúmes de alguém que mal conheço? Sissi é linda, tem um rosto que parece de boneca, um nariz que está sempre arrebitado. O seu corpo é uma delícia, seus seios arrebitados, pequenos e perfeitos. A bunda redondinha. Mas não é isso. Isso eu vejo em todas as mulheres que fodo. Algo no jeito com que ela fala, sorri, me afronta e faz as perguntas mais estranhas, é que me chama mais atenção. Quem pergunta se você prefere necrofilia ou zoofilia, quando pega alguém trepando com duas mulheres? Ah, e quando ela me encara, o jeito que morde o lábio inferior ou que seus olhos brilham, ela é… ela é… algo que eu não sei dizer.


— Cole?! — Sofia sacode as mãos em frente ao meu rosto. — Você ouviu o que eu falei?


— Aham?! — Sacudo a cabeça para desviar os pensamentos da loirinha.


— Presta atenção, Cole. Você está encantado com essa menina. Há quanto tempo uma mulher não desperta isso em você?


—Você sabe… Desde a desgraçada, não me relacionei com mais ninguém.


— Então, não acha que está na hora de largar essa armadura e voltar a viver? Eu venho te falando isso tem um tempo. Mas acho que precisava aparecer alguém especial na sua vida pra que você acordasse.


— Mas ela vai embora e eu vou ficar na fossa novamente. Não quero mais isso na minha vida. Sofia segura nos meus ombros e me força a olhar em seus olhos.


— E você vai deixar de ver se essa história poderia ter um final diferente por medo?


Fico pensando no que Sofia me fala e não é de hoje. Eu quero realmente passar o resto da minha vida aqui, em Vale da Esperança, tendo medo de seguir meus planos, de conhecer uma pessoa bacana, de ter uma família? Isso sempre foi o que eu quis, até a Fernanda me quebrar por inteiro. Depois, com a morte do meu avô, pareceu que eu realmente não tinha outra alternativa. Mas eu sei que tenho. Só preciso parar de ter medo.


— O que eu devo fazer? — pergunto a Sofia. — Como eu posso tentar alguma coisa com ela, depois de tudo que já fiz?


— Comece indo atrás dela. Traga-a pra casa e amanhã, quando acordar, seja o homem que você sempre foi. Tenho certeza de que ela vai notar a diferença.


— Mas se ela fizer perguntas?


— Responda. Conte a verdade.


— Ela vai me achar um idiota.


— E não é assim que você tem se comportado?


Sofia, às vezes, também não ajuda muito. Se ela não fosse tão minha amiga, juro que daria uns gritos com ela. Talvez ela tenha razão.


Levo Sofia para casa enquanto penso em como encontrar a loirinha. Vale da Esperança não é tão grande assim. Se eu der umas voltas pela cidade, com certeza encontro ela. Vou até a praça e nada. Dou várias voltas pela cidade, passo na pousada, no centro, na igreja e nada da loirinha. Talvez ela tenha voltado para casa. Ou pior, ido para casa do Roberto. Isso não. Se ela quisesse ter ido pra casa dele, teria saído direto do restaurante. Quando não tenho mais ideias de onde ir, recebo um direct de Kj no Instagram. Uma foto dele, Pedro, Inácio e a loirinha no bar da cidade. A pergunta dele é “tá liberada ou ocupada?”. Rapidamente, digito: “não toca nela FDP, to indo praí.


Não demoro cinco minutos até entrar no bar e ver que Sissi está mais alegre que o normal, dando risadas altas. Vejo os copinhos de tequila no balcão e me pergunto se ela bebeu tudo aquilo sozinha. Pra uma pessoa do tamanho dela, coma alcoólico é pouco pra tanta tequila. Paro exatamente atrás dela, esperando que me perceba e vire-se.


— O que você está fazendo aqui? — Sissi pergunta assim que me vê.


— Até onde sei, este é um local público. — Como ela pode ser tão irritante?


— Volta pra sua namorada. Ela precisa de mais alguns orgasmos antes de conseguir dormir. — Sua cara é de total desprezo ao cuspir a palavra namorada.


— Acho que quem tá precisando de alguns orgasmos aqui é você, loirinha. Tá muito irritada. Sexo é famoso por ser uma boa fonte para liberar o stress. Você devia tentar. — Eu deveria ter respondido de outra forma. Mas a capacidade dela de me deixar irritado é fora do comum.


Sissi levanta do banco em que está, meio cambaleando — devem ser as tequilas fazendo efeito —, e dá um passo em minha direção. Faço o mesmo. Ela coloca as mãos em meu peito e me encara.


— Você acha que alguns orgasmos me fariam bem? — sua voz é baixa e sensual.


— Acho que te fariam muito bem.


— Você acha que uma boa noite de sexo, com um pau bem grande entrando e saindo da minha bocetinha apertada, resolveria meu problema? — ela encara a minha boca enquanto fala sussurrando. Fico doido para agarrá-la pela cintura e dar a ela o que realmente precisa.


— Acho que seria a melhor solução possível. — Ajeito meu pau dentro da cueca que está completamente duro com o jeito que ela me encara.


A loirinha aproxima sua boca da minha e, quando está quase me beijando, vira de costas, se afasta, sobe novamente no banco com a ajuda de Kj e grita: 


— Alguém aí está a fim de me dar alguns orgasmos esta noite? — o bar inteiro olha para ela e alguns caras têm a audácia de responder “eu”.


Kj, Pedro e Igor ficam em silêncio, me encarando. Sorte deles.


 Antes que ela escolha algum desses babacas para lhe dar os orgasmos que eu pretende dar a ela, a pego do banco, coloco em minhas costas e saio porta afora do bar, a carregando nos ombros. Ela se debate e grita para soltá-la. Ignoro completamente. Ela grita de novo e me xinga.


— Só te solto quando você parar de dar show e de se oferecer para sabe-se lá quem. 


— Eu me ofereço pra quem eu quiser! — Menina desaforada.


— Deixa de criancice, loirinha, que hoje eu não estou com paciência para ser babá de menina rica.


Quando ela para de gritar e se debater, a coloco no chão. Ela está tão embriagada que quase cai no chão, mas eu a amparo. Ela agarra meus braços com força, quando a encaro para ver se está bem, me sinto um completo idiota. A vontade de cuidar dela parece uma necessidade. Assim como a de beijá-la, mas, antes que eu tome qualquer iniciativa, Sissi gruda seus lábios nos meus e enfia sua língua em minha boca de forma desesperada.


A loirinha enlaça suas mãos em meu pescoço enquanto me beija e eu vou procurando a caminhonete, para poder prensá-la contra a lataria. Quando a encontro e pressiono meu pau contra sua barriga, ela se impulsiona para cima e enlaça as pernas em meu quadril, esfregando com força sua boceta no meu pau.


— Ah, loirinha… Você vai me levar à loucura assim… — sussurro no seu ouvido e sinto quando todos os seus pelos ficam arrepiados com a minha voz.


Mordo sua orelha, beijo seu pescoço e vou descendo em direção ao seu colo. Tudo que quero é chupar seus peitos perfeitos. Minha mãos a seguram pela bunda e ela continua friccionando seu corpo contra o meu. A cada beijo que deposito em sua pele, suas costas arqueiam. Sissi joga a cabeça para trás, me dando livre acesso aos seus seios, e agradeço pelo decote do seus vestido. Puta que pariu! Ela está de vestido. Na mesma hora que me ocorre que ela está de vestido (o que significa que está com as coxas e a bunda — apesar de pressionada contra o carro — de fora), escuto bêbados saindo do bar, gritando e assobiando pela cena que veem.


Coloco a loirinha com cuidado no chão, tentando tapar o seu corpo quase à mostra com o meu e abro a porta do carro. Ela bufa, como se estivesse frustrada.


— Entra — digo.


— Não quero.


— Loirinha, por favor, entra no carro. Adoro sexo, mas não em público e nem com bêbados te olhando e imaginando como seria te foder.


— Está com ciúmes, mecânico indecente? — Ela dá uma risada. — Não imaginei que você teria sentimentos.


— Sissi, por favor — sussurro em seu ouvido. — Vamos para casa.


— Só se antes você me responder o que você prefere: lutar contra um pato gigante ou cem patos pequenos?


— Um pato gigante, loirinha.


— Interessante… Você mudou de ideia. — Ela entra no carro e se acomoda.


Enquanto dou a volta na caminhonete, lembro-me de agradecer Kj pela mensagem e Sofia por me fazer acordar. Na verdade, o pato que prefiro não é gigante, mas é uma loirinha patricinha, metida, desaforada e gostosa.

                                  

                                     ★★★★


Quando chegamos à porta de casa, Sissi ronca dentro do carro. Não sei como alguém do seu tamanho pode fazer tanto barulho. Tento acordá-la, mas parece que nem se o mundo inteiro explodir como uma bomba, ela vai acordar. Pego-a no colo e ela enlaça os braços no meu pescoço.


— Cole, eu quero…


— Não fala nada, loirinha. Você precisa descansar.


Subo as escadas com ela no colo e a coloco na cama. Tiro seus sapatos e, quando estou quase fechando a porta do quarto, ouço um barulho bem conhecido de noites de bebedeira. Sissi está colocando toda a tequila para fora em cima de si mesma e da cama. Corro para segurar seus cabelos, mas já não dá mais tempo.


Quando ela termina de vomitar e tenta se deitar novamente na cama toda suja, a seguro.


— Você precisa de um banho, loirinha. — Ela sacode a cabeça afirmando que sim. — Consegue ir até o banheiro? — Desta vez, a resposta com a cabeça é não.


Ajudo-a a levantar e a levo até o banheiro do quarto. Ligo o chuveiro com uma mão enquanto, com o outro braço, ela se apoia em mim. Perfeito! Agora eu também preciso de um banho. Tento fazer com que ela fique de pé e entre no chuveiro, mas Sissi parece não ter consciência de nada. Penso no que fazer. Não existe a menor possibilidade de ela tomar banho de roupa e depois dormir com o vestido molhado, mas… puta que pariu! Eu ter que tirar a sua roupa e não tirar nem uma casquinha disso… Só a ideia de tirar a roupa da loirinha deixa meu pau duro como rocha.


Não posso me aproveitar dela bêbada. Nunca me aproveitei de mulher nenhuma e nunca fiz o que elas não quisessem. Posso até ser um cretino que fode com todo mundo e não se envolve emocionalmente, mas me aproveitar de alguma, nem pensar.


Controlando os meus pensamentos sobre a loirinha ficar pelada na minha frente e pensando em quais as melhores estratégias pro xadrez, tiro o vestido vomitado de seu corpo. Sua calcinha e seu sutiã. Respiro fundo para me controlar quando seus seios ficam à mostra. São mais perfeitos do que imaginei. Duros, empinados, pequenos e com os mamilos contraídos. Pensa no xadrez!


Coloco Sissi embaixo da água morna. Vejo que ela deixou no banheiro shampoo e condicionador. Enquanto tento alcançá-los para tirar a gosma de seus cabelos, a loirinha me puxa para dentro do box e se esfrega em mim.


— Não era isso que você queria de mim, mecânico indecente?


— É isso sim, Sissi. Mas com você sóbria! — Respiro fundo novamente. Meu Deus do céu! Parece impossível manter tanto controle assim. Deve até ser pecado o que ela está fazendo comigo ou algum teste pra ver se me salvo do inferno.


Termino de lavá-la. Não exatamente do jeito que eu gostaria, mas a deixando em condições de dormir, e a seco. Tento me secar também, mas, a cada vez que a solto, ela parece cambalear pros lados. Pergunto onde está a roupa dela de dormir e ela apenas balbucia “pelada”.


Carrego Sissi no colo até meu quarto e a coloco na cama. Eu a cubro com o lençol. Ela se acomoda e, em menos de cinco segundos, começa a roncar novamente. Não posso acreditar que tem uma mulher linda e gostosa na minha cama dormindo. Ainda mais sem nem fodermos.


Volto até o quarto de hóspedes, limpo a sujeira e vou tomar um banho. Quando finalmente me deito de barriga pra cima, encarando o teto, pensando em como fazer para pegar no sono com a loirinha, e toda a tentação, ao meu lado, Sissi simplesmente se vira na cama e me abraça. Enroscando suas pernas nas minhas e colocando a cabeça no meu peito. Puta que pariu! Esta noite vai ser a mais longa da minha vida!


Notas Finais


Eu acho mt fofo quando Cole cuida dela.


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