— Meninas, se eu por acaso sumir por um tempo assim, algumas horas, se alguém perguntar sobre mim vocês mentiram?— pergunto
— Não será a primeira vez, então arranjaremos uma desculpa se caso alguém perguntar— Charlotte concorda— mas também não vacile Serena.
— Pode deixar— respondo— até mais tarde
Saio da sala comunal e vou até os corredores do térreo, encontrar Harry para irmos até Hogsmeade.
— Tudo pronto?— pergunto
— Sim, aqui está a capa— me mostra
— Certo— respondo— Fred e Jorge disseram para mim que nos encontrariam no pátio.
— Serena, você tem certeza disso? Sabe, eu não quero...
— Harry chega, vamos vai ser divertido— me cubro com a capa
— Agora não tem mais volta, vamos— no cobrimos com a capa
Era divertido, claro o castelo estava praticamente vazio, então era bem mais fácil passarmos despercebidos.
Chegamos no pátio, não havia ninguém então continuamos caminhando, até eu sentir alguém me puxando.
— Me soltem!— Harry pede
— Não tão rápido Harry— era o Fred
— Aonde vamos?— pergunto
— Iremos mostrar a vocês dois— Jorge responde
Seguimos os dois, chegando em uma parte do castelo meio afastada da entrada do castelo. Quer dizer ficava um pouquinho perto do pátio.
— Vamos mostrar a vocês um jeito mais fácil de ir a Hogsmeade. Se ficar quieto— paramos
— Por-favor— pede
— Harry, fica quieto— peço
— Agora Harry e Serena, junte-se ao pessoal mais velho— retiramos a capa
Jorge nos entrega um papel, pego da mão de Harry e o analiso.
— Que droga é essa?— Harry pergunta
— Essa droga é o segredo do nosso sucesso— Jorge responde
— Me dói estar dando para você, mas decidimos que precisam mais do que nós— Fred diz e encosta sua varinha em cima do papel— eu juro solenemente não fazer nada de bom.
Uma escrita se revela sobre o papel, parecia ser um mapa.
— Os senhores. Aluados, Almofadinhas, Rabicho e Pontas, tenham orgulho de apresentar o mapa do maroto— Harry ler o que estava na frente do papel
— Devemos tanto a eles— Fred diz
— Espera não pode ser— falo
— Isso é Hogwarts— Harry diz impressionado— e esse não pode ser...
— Dumbledore?— Fred pergunta— é ele mesmo em seu escritório andando. Ele faz muito isso.
— Quer dizer que esse mapa mostra todo mundo?— Harry pergunta
— Todo mundo— Jorge responde— onde estão.
— O que estão fazendo— Fred completa
— Maravilha, aonde conseguiram isso?— Harry pergunta sorrindo
— Na sala do Filch é claro— Fred responde— primeiro ano.
— Agora escutem— Jorge pede— as sete passagens secretas para sair do castelo. Recomendamos essa aqui— aponta para o mapa— a passagem da bruxa de um olho só, te leva diretamente para o porão da dedos de mel.
— O Filch está vindo para cá— Fred mostra— vocês precisam ir.
— E não se esqueçam, quando terminarem é só dar um tapinha com a varinha é dizer, "mal feito"— aponta a varinha para o mapa— se não qualquer um poderá olhar.
Seguimos o caminho do mapa até encontrar a passagem da bruxa de um olho só. Agora não tinha mais volta, porém eu estava começando a sentir um pouco de medo.
Abrimos devagar a pequena passagem entre o subsolo e o porão da dedos de mel. Eu nunca havia estado aqui antes, então provavelmente seria uma incrível primeira vez.
Saímos rapidamente, estávamos em um lugar aonde haviam várias caixas, provavelmente o estoque.
Entramos na loja que estava cheia de alunos, haviam muitos doces, uma verdadeira tentação.
— Pegamos e saímos?— Harry pergunta
— Obvio— respondo
Neville e Simas estavam segurando alguns pirulitos, Harry pega dois de suas mãos e os mesmo ficaram observando os pirulitos flutuarem.
Saímos da loja se envolvendo na multidão que andava pelo vilarejo. Harry parecia muito alegre, ele queria conhecer a trilha da casa dos gritos e claro que aceitei.
De longe observamos Hermione e Rony olhando a casa que estava longe, mas algo desagradável estava por vim. Draco, Crabbe e Goyle se aproximavam dos dois sorrateiramente.
— Ora! Ora! Olha quem está aqui— Draco diz— vão comprar a casa de seus sonhos? Meio grande para você não é Weasleyzinho? A sua família não vive em um quarto só?— pergunta
— Eu odeio as atitudes desse garoto— sussurro
— Cala essa boca Malfoy!— responde a altura
— E ainda não é nada gentil.
Vejo Harry se abaixar e faço o mesmo. Ele pegava a neve que estava no chão e dava formato com suas mãos.
— O que está fazendo?— pergunto
— Você vai ver.
— Está na hora de ensinar ao Weasleyzinho a respeitar seus superiores— Draco arruma seu sobretudo, enquanto Hermione gargalhava do mesmo
— Não devem estar falando de você?— diz passando na frente de Rony
— Como ousa falar assim comigo? Sua fedelho de sangue-ruim.
Harry atira a bola de neve que estava em suas mãos, fazendo todos olharem surpresos. Faço o mesmo acertando seu rosto.
— Quem está aí?— pergunta assustado
Olho para Harry e passamos a arremessar várias bolas de neve ao mesmo tempo, fazendo com que os três recuem.
— Por que estão parados?— Malfoy pergunta— façam alguma coisa!— eu e Harry nos aproximamos por trás de Crabbe o pegando de surpresa abaixando sua touca
Depois disso Harry tem a brilhante ideia de abaixar as calças de Goyle, revelando a verdadeira visão do inferno. Após, derrubou Malfoy na neve e seguro uma de suas pernas e Harry a outra, começamos a puxa-lo, enquanto gritava pedindo socorro.
Ambos não ficaram para fazer mais nada. Draco saiu empurrando seus amigos, enquanto os outros dois tentavam o acompanhar e bom, Hermione e Rony prosseguiam assistindo rindo do nosso pequeno castigo.
Puxo os cabelos de Hermione e Harry a touca de Rony. A mesma se vira sorrindo, ela parecia já saber de quem se tratava.
— Harry...— retiramos a capa nos revelando— Serena!— parecia ainda mais surpresa
— Puxa vida pessoal, isso não teve graça— diz Rony fazendo todos rimos
Harry passou a andar por Hogsmeade sem a capa, agora eu tive que ficar para não correr o risco de algum aluno me dedurar.
Contamos a Rony e Hermione, como conseguimos vim para o vilarejo sem que ninguém tivesse nos visto.
— Aqueles dois nunca me fala em sobre esse mapa— Rony dizia emburrado
— Mas eles não ficaram com isso, não é Harry? Você irá entregar a professora Minerva— diz Hermione
— Por que?— pergunto
— Aahh claro junto com a capa de invisibilidade— Rony debocha de sua pergunta
— Aahh olha quem está ali– Hermione aponta para uma mulher
— Quem é essa?— pergunto
— A madame Rosmerta, o Rony se amarra nela— responde— a dona do três vassouras.
— Não é verdade— Rony diz
Ficamos parados ao perceber que haviam professora por aqui hoje. Professora Minerva estava em Hogsmeade, junto de Hagrid e o ministro da mágia. Cornélio. Prestes a entrar nos três vassouras, puxo o braço de Harry.
— O que vieram fazer aqui?— madame Rosmerta pergunta— as coisas aqui estariam muito bem se não mandassem dementadores dia sim e dia não ao meu estabelecimento— reclama
— Viemos falar sobre Harry Potter— os dois sussurram
— Harry Potter?— pergunta e os dois pedem para que ela fala-se mais baixo
Puxo Harry para baixo da capa e seguimos os três logo após entrarem no três vassouras.
— Harry? Serena?— Hermione pergunta e a vejo caminhar logo atrás de nós seguindo nossos passo que ficavam marcados na neve
Os seguimos por uma escada que dava na parte superior do estabelecimento. Hermione e Rony não poderiam entrar por serem menores de idade.
Harry sem pensar duas vezes abri a porta da sala no qual o ministro e a professora haviam entrado.
Madame Rosmerta se aproxima da porta mais uma vez para fecha-la. Ficamos no canto da sala analisando a conversa, praticamente estavam fazendo algo suicida, pois se descobrirem.
— Agora me diga o que está acontecendo?— Madame Rosmerta pergunta
— Bom, alguns anos quando os pais de Harry Potter perceberam que irião mata-los, eles se esconderam se lembra disso?— professora Minerva começa a contar e ficamos literalmente quietos— poucos sabiam aonde eles estavam o único que sabia era Sirius Black. Foi ele quem contou para você-sabe-quem aonde estavam.
— E naquela noite não só contou como matou também um de seus amigos. Pedro Pettigrew— Cornélio termina
Olho para Harry e vejo que seus olhos estavam muito vermelhos e cheio de lágrimas, fico sem saber o que fazer e apenas faço um sinal para que continuasse quieto.
— Pedro Pettigrew?— madame Rosmerta pergunta— quem era esse?
— Um garoto gordinho que sempre andava atrás de Sirius Black— responde
— Aahh eu me lembro.
— Ele não só o matou, mas como destroçou Pettigrew— faz um sinal com dedinho de sua mão— tudo o que sobrou dele.
— Se os pais de Harry esta o mortos foi por culpa dele e claro agora ele está de volta para terminar o que começou— Minerva havia se sentado e parecia abatida em contar aquilo— essa não é nem a pior parte no momento.
— Então o que poderia ser?— pergunta
— Sirius Black foi e ainda é padrinho de Harry Potter— olho para meu irmão que agora passava a escorrer pequenas lágrimas em seu rosto
— Harry...— sussurro— vamos sair daqui, por-favor?— peço
Demos alguns passos para atrás e logo abrimos a porta e sairmos correndo até a parte de baixo do três vassouras.
Harry fez com que atrpelassemos um grupo que estava a ensaiar para o coral de Natal.
Vejo que Hermione e Rony acompanhava nossos passos, enquanto pedia desculpas a quem havia sido empurrado.
— Harry calma...— peço
Havíamos parado em uma parte da floresta, no qual o mesmo se sentou no chão e passou a chorar, me sento ao seu lado e o abraço.
— Eu sinto muito por isso...— falo
Hermione se aproximava de procurava aonde estávamos até que achou uma parte da capa e a puxou.
— Harry? O que houve?— Hermione esperava que um de nós respondesse
— Ele era amigo deles. Ele traiu meus pais...Ele era amigo deles! Espero que ele me encontre e nessa hora estarei pronto. Quando me encontra eu vou mata-lo.
— Harry se acalme— peço
— Sim— Hermione concorda— foi isso mesmo que a professora Minerva e o ministro conversavam?— pergunta e apenas concordo
— Ele matou meus pais...— observo algumas lágrimas caírem sobre a neve
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