História Meu Meio Irmão (Harry Potter) - Os Sonhos de Harry

Bem, eu não estava me sentindo confiante em ter aceitado o pedido de desculpas de meu pai no meu caso foi verdadeiro, eu ainda não havia esquecido e na minha mente era inacreditável que ele havia me batido, porém precisava demonstrar que realmente aceitei, porque querendo ou não eu amo ele.

Essa noite, acho que como reedição, ele disse que eu poderia dormir em seu quarto, caso ficasse tarde demais após eu terminar as minhas tarefas e obviamente que dei uma enrolada só para poder ficar conversando com ele.

Acordei no meio da madrugada e fiquei pensando na conversa que havia tido com Draco. Tenho prestado atenção que ultimamente eu tenho mentindo em muitas coisas, algumas necessárias, outras por medo e alguns para evitar machucar. Ouvir o Draco dizer que me ama, realmente me toca, por mais que eu diga que confio, eu não estou sendo sincera, justamente por medo, acho que medo da verdade. Eu não sei com o que o Draco tem se metido e isso me deixa tensa e agora a minha mente se agravou após meu pai parecer dizer algo que não aparentava ser a verdade. O que tanto me escondem?

Estranhamente percebo que estava sozinha, então me levanto e caminhando descalço vou até a sala de meu pai, mas antes ouço o mesmo conversando com alguém.

— Parece que há uma ligação, entre a mente do Lord das trevas e a sua— eu podia jurar que era o Harry, ele parecia ofegante e pela conversa, poderia presumir que com medo— se ele já está consciente desta ligação, é no momento incerto. Tomara que continue ignorando.
— Quer dizer que, se ele já sabe. Vai poder ler a minha mente?— era o Harry, algo me diz que estava ligado aos sonhos estranhos que ele tem tido
— E controlar, enlouquecer. Antigamente era comum que Lord das trevas, tinha o prazer de invadir a mente das vítimas. Criando visões projetadas para tortura-las até a loucura. Só depois de extrair a última gota refinada de agonia, só quando as fazia implorar a morte, ele finalmente as matava. Usar o direito o poder de oclumência é processo ou influência— agora quem estava fiando assustada era eu, imagine Harry que está passando por isso— Então nestas aulas eu tentarei penetrar a sua mente. Você vai tentar resistir, prepare-se— entro na sala e me sento sobre a cadeira do mesmo e fico observando

Harry havia percebido e seu olhar demonstrava pavor total, enquanto meu pai com toda sua frieza, contava a aterrorizante história de quando você-sabe-quem torturava as pessoas. Eu não sei se poderia dizer o que deixou com mais medo agora.

— "Legilimete"— vejo Harry gritar no mesmo instante
— Concentre-se Potter— meu pai dizia, enquanto o mesmo se contorcia agoniado— foco.

Acho que isso sim era amendrontoso. Eu conheci um pouco da aperfeiçoação do meu pai em oclumência. É muito interessante, mas agora ver de perto alguém que está pela primeira vez colocando em prática é assustador.

— Pai?— o chamo ao vê-lo parar
— Serena? O que está fazendo aqui?— me olha sério— volte, agora.
— Por que?— pergunto
— Eu estou ocupado agora e não quero que veja, Potter se acabando.
— Acha que conseguirei dormir em ouvir seus gritos?— pergunto e o mesmo não responde— então eu fico— me aproximo
— Serena, não fique aqui— Harry pede
— Já sabe a minha resposta Harry.
— Nem ele que é seu irmão, você não tem a capacidade de escutar?— cruzo os braços
— Eu não vou sair daqui!
— Como queira, depois não me diga que está mal.

Harry segura a minha mão e aperto. Ele estava suando tanto, vejo agora que talvez eu não queira colocar em prática isto. Parabéns ao meu pai.

— "Legilimete"— Harry solta a minha mão rápido e me afasto um pouco por ter me assustado— preste atenção Potter. Concentre-se.