Sentada na cadeira da escola com as pernas cruzadas, e um olhar de entediada, para a professora que dava um sermão de como o mês havia sido produtivo para os alunos.
Eu bufafa, tentando descontar meu tédio, balançando minha perna e girando o lápis nas pontas dos dedos, sempre intercalando meu olhar entre a professora e o tic tac do relógio que por um momento, pareceu ser mais lento de que o normal.
- Vamos, vamos! Só mais um pouco... - sussurrei apreensiva, Deus! Eu estava parecendo a Britney Spears no vídeo de Baby one more time, a única diferença é que eu não ia sair cantando quando o sinal batesse e sim daria a maior corrida para fora daquele inferno de concreto chamado escola.
Era muito óbvio que eu também não era a única com a ansiedade e desespero de sair daquela sala o mais rápido possível, alguns alunos já guardavam os matérias nas mochilas, outros ainda estavam com eles nas mesas. Eu era do grupo dos que haviam arrumado a mochila assim que a professora entrou na sala.
- E com muito prazer e felicidade que eu desejo aos alunos do terceiro ano do ensino médio e a toda escola que... - Vamos, vamos, vamos! Diga logo! Por que esse maldito sinal não toca????
A cena que se passava parecia muito como a de um filme americano de colegial. Todos os alunos sentados nas pontas das cadeiras como se estivessem se preparando para a largada de uma corrida.
- Boas férias, estão liberados! - E então por mais estranho que pareça o sinal bateu em seguida. Isso! Ela havia finalmemte dito as palavras mágicas, que fizeram todos os alunos urrarem de felicidade e saírem correndo da sala como um bando de loucos. Logo depois não foi difícil ouvir a euforia da escola inteira, os alunos gritavam, riam, pulavam, faziam uma tremenda bagunça e eu não estava diferente.
Ah, férias!.
Só de pensar nessa palavra eu já fico toda arrepiada, finalmente, um descanso de toda essa porcaria. Poderia finalmente madrugar e acordar tarde ver todas as minhas séries, ler meus livros. Mal posso esperar para iniciar minhas férias, e vai ser do melhor jeito possível. Já conseguia planejar tudo na minha mente, alugaria uns filmes, compraria bastante salgadinhos, doces e refrigerantes e chamaria Jungkook para passar a noite comigo. Se bem que eu também já posso imaginar como a noite acabaria.
Depois que eu e Jungkook...bom... tivemos a nossa primeira transa, a 5 meses atrás, assumimos um tipo de amizade colorida. Ao ver do público, Jungkook continuava apenas, como o melhor amigo gay mas quando estávamos sozinhos, era simplesmente inexplicável o jeito em que ele me fazia gozar e gemer. Eu perdia a conta de quantas vezes por semana nós transavamos, estava ficando cada vez mais difícil de esconder nossa relação, já que pareciamos viver em um cio eterno.
Mas no fundo, eu sei que aquilo não era só sexo. Eu sei que algo dentro de mim está ficando estranho em relação ao Kookie, eu não sei ao certo o que é mas tenho medo do que isso possa me causar no futuro. Nesse tempo em que fiquei mais íntima com ele algumas coisas mudaram. Ele era mais carinhoso e amoroso comigo, sempre me tratando de um jeito absurdamente cortez e sensual. Gosto de imaginar que as vezes o que rola entre nós não é apenas uma amizade colorida. A verdade é que... Eu estou apaixonada por ele. Eu sinto que eu quero ser mais para o Jungkook. Mais do que a melhor amiga colorida.
Sou tirada de meios devaneios por uma voz em meia multidão de adolescentes eufóricos. Taehyung lutava contra as correntes de testosterona, estrogênio e suor, para chegar até mim. Assim que conseguiu ficou uns 10 segundos parado tentando recuperar o oxigênio perdido, uma cena cômica, ver o popular dos populares correndo atrás de mim. Mas eu tenho certeza que ele só age assim por um motivo. Depois que Kookie e eu transamos pela primeira vez, no dia seguinte na escola Taehyung me veio perguntando se estava tudo pronto para que eu passasse a noite em sua casa. Qualquer garota que estivesse na minha situação diria sim com total certeza mas, eu não era qualquer garota. Obviamente eu disse para ele que não estava mais interresada nele e em nenhuma relação entre nós além da amizade. E como o esperado a reação dele não foi uma das melhores, acho que Kim Taehyung nunca havia levado um fora na vida mas, como diz o ditado, pra tudo tem se uma primeira vez, mas eu ainda acho que não devia ter dado aquele fora nele em meio ao pátio da escola onde, todos os maiores fofoqueiros se encontravam apenas, esperando uma fofoca fresquinha aparecer ali. É, definitivamente, aquilo não foi uma boa ideia pois desde aquele dia Taehyung faz de tudo pra chamar minha atenção. Eu devo ter feito um estrago e tanto no ego dele mas o que eu posso fazer?
Não quero ser mais uma na lista dele e meu coração não o deseja. As pessoas têm a mania de falar que as outras machucam o coração dos outros só por não retribuir os sentimentos mas, o que elas não pensam é que não podemos obrigar as pessoas a nos amar senão não é mais amor e sim... outra coisa.
- Ah S/n - Taehyung falava com dificuldade - Graças aos céus eu achei você a tempo.
- O que foi Taehyung? O que ah de tão importante para você falar comigo? - coloquei uma das mãos na cintura esperando que ele fosse rápido pois não queria ficar mais um minuto naquele lugar.
- Bom, como você sabe nossas férias começaram hoje e eu queria comemorar isso - Ele então tirou do bolso um papel meio amassado e me entregou - Eu vou dar uma festa hoje a noite e queria que você fosse.
Olhei o bilhete em minhas mãos e lá continha um endereço. Ergui minhas sobrancelhas em ler aquilo.
- Nossa!, eu me sinto honrada por Kim Taehyung estar me convidado pessoalmente a uma festa dele mas eu não sei não Tae. - falei seu apelido para que aquela conversa fosse um pouco mas rápida mas ele não percebeu isso, pois ao escutar aquilo seus olhinhos brilharam - Eu já tenho planos pra essa noite - Ia lhe devolver o convite mas ele me impediu.
- Não - balançou a cabeça de um jeito fofo - Eu entendo mas, fica com o convite, vai que você muda de ideia.
- Ah Okay então - Guardei o pedaço de papel no bolso da minha calça - Bom eu tenho que ir, até logo Taehyung.
- Oh até S/n! - acenou sorridente enquanto eu apenas lhe dei as costas e fui indo em direção a saída.
Fui andando na rua aproveitando o clima com calma. Hoje estava um dia quente, o sol parecia estar no máximo, talvez até a noite fosse quente por conta desse clima.
- Geralmente as festas do Tae tem piscina - falei sozinha comigo mesma mas assim que percebi a onde meus pensamentos me levavam, sacudi a cabeça de leve - Nah! Eu posso ligar o ar condicionado com o Kookie.
O que me lembra...
Peguei meu celular e enviei uma mensagem para aquele cabeça de bolacha dizendo para passar a noite comigo.
Assim que mandei a mensagem estranhei o fato dele não ter respondido de imediato. Estranho isso, ele geralmente me respondia rápido. Guardei o celular no bolso e apertei o passo para casa, se ficasse mais um pouco naquele sol acabaria derretendo.
Cheguei em casa dando um quase aleluia em forma de grito. Fui até meu quarto me arrastando. Usar calça jeans e moletom em um calor de 30 graus não é mole.
Tirei todas as peças de roupa até ficar só de lingerie, peguei o bilhete de Taehyung e o deixei em cima da cômoda e joguei a roupa e a mochila no chão. Assim que deitei na cama senti meu celular vibrar, e pelo toque era uma mensagem do Jungkook.
|| mensagem on ||
Kookie♡ : Perdão baby boo, vou estar ocupado hoje
Eu: ocupado? Com o que?
Kookie ♡: trabalho da faculdade baby, esse é o último antes das férias
Eu: Ah... entendi
Kookie ♡: fica pra depois e eu prometo que vou te recompensar okay?
Eu: okay
|| mensagem off||
E então ele não falou mais nada.
Puxa, Jungkook era minha salvação para a inauguração das férias, já que ele não vem, minha única coisa a fazer é dormir. Não vou falar que não fiquei chateada mas eu fiquei. Não gostava de quando ele me deixava pra segundo plano mas como era para um trabalho importante relevei. Logo o cansaço me pegou e eu adormeci.
~☆~
Depois de um tempo acordei totalmente grogue, não sabia onde estava, nem que horas eram. Tive que pegar meu celular para ver as horas mas assim que o liguei, o brilho extremamente alto da tela quase me cegou. Ao diminuir a luz consegui enxergar melhor e vi que eram 18:30. Wow! Eu havia dormido demais!
Me levantei como um zumbi totalmente preguiçosa, fiz alguns alongamentos para ver se aquilo me acordava. Agora que estava acordada o que iria fazer? Mamãe e papai só voltariam do trabalho por volta das 23:30, Kookie estava fazendo o trabalho da faculdade, eu estava no maior tédio e como havia previsto, até a noite estava quente. Sem saber o que fazer, por impulso dou uma boa olhada por todo o meu quarto tentando encontrar algo que chamasse minha atenção até que meus olhos pararam na cômoda.
Aquele simples papelzinho parecia me chamar. Será que eu devia?
Fui até ele e o encarei. Por que não?
Eu não tinha nada para fazer mesmo e a essa hora a festa ja deve ter começado. Decidida a matar meu tédio fui ao banheiro tomar um belo de um banho gelado para tirar o suor do corpo e me refrescar daquele calor.
Adoro noites calorentas.
Após sair do banho com a toalha enrolada no corpo e o cabelo meio úmido, voltei ao quarto, para escolher uma roupa. Como estava calor, resolvi colocar um shorts jeans curto, com uma blusa xadres amarrada na cintura, minha tão amada camiseta de rock que tinha um ombro caído onde mostrava a alça do meu sutiã preto e meus tão amados vãns, meu segundo amor na vida, (pois acho que já sabemos quem é o primeiro). Depois de vestida resolvi passar um rimeu e um batom vermelho na boca. E só pra dar um charme coloquei uma gotinha de perfume na nuca e no pescoço.
Agora que estava pronta, deixei um bilhete na mesa de recados caso meus pais voltassem primerio que eu ( o que eu duvidava pois não planejava ficar muito tempo na festa) e chamei um táxi informando a ele o endereço a qual queria ir.
A viagem não demorou muito, quando O taxista entrou na rua da festa eu já conseguia ouvir a música eletrônica pelo bairro.
- Coitados dos vizinhos - lastimei pelas pessoas que deveriam estar querendo paz mas tinham que aguentar aquele barulho.
O táxi foi embora assim que o paguei e me vi em frente à casa a qual era do Taehyung. Tenho que admitir, ele tem sorte por ser rico e morar em uma casa enorme.
A porta da casa estava aberta e já do lado de fora eu consiguia ver alguns casais se pegando, outros fumando e bebendo. Quando entrei, já podia sentir toda a casa tremer pela música alta, fumaça era espalhada e luzes negras iluminavam as pessoas que tinham seus corpos pintados por tintas neon. Uns dançavam, outros bebiam, já outros resolviam fazer o lugar de motel. Confesso que foi um pouco complicado me locomover entre tantas pessoas.
Era ser humano demais pro meu gosto.
Finalmente consegui chegar a área da piscina onde estava menos movimentada, lá consegui ver Tae conversando com seus amigos com um copo de bebida que tinha uma cor florescente na mão, assim que me viu não disfarçou sua expressão de surpreso, deu um leve sinal aos amigos e veio em minha direção sorrindo.
- Ora ora ora, a quem eu devo agradecer por fazer S/n aparecer na minha festa?! - falou em tom de deboche.
- A mim mesma meu querido comediante - lhe respondi no mesmo tom - Os meus planos entraram pelo cano e como não tinha nada pra fazer em casa resolvi vir.
- Sendo assim é uma honra recebela em minha humilde casa. - fez uma saudação tosca que me tirou uma gargalhada.
- Humilde? Modesto você não?.
- Tá bom, tá bom, talvez não tão humilde assim - ele riu - Mas veja só você não está pintada.
- Eu não estou... pintada? - falei confusa
- É, essa é uma festa neon, todos os convidados tem que se pintar. É uma maneira de evitar penetras indesejados. - ele disse dando um gole na sua bebida florescente.
- Bom sendo assim, onde eu me pinto para não ser classificada como penetra?
- Vem comigo. - E então ele pegou minha mão e me puxou para dentro daquela muvuca me levando a um cantinho que eu não havia reparado antes.
Era uma mesinha cheias de tintas e maquiagens que brilhavam no escuro, haviam também pincéis de vários jeitos e tamanhos e pulseiras neons. Um espelho médio também estava em cima da mesa para ajudar as pessoas a se maquiar.
- Vem, senta. - Tae pegou a cadeira e a botou de frente para à que ia se sentar deixando assim de frente à sua pessoa.
- Você vai me pintar? - perguntei em descrença, me sentando a sua frente.
- Hahaha vou! Pode parecer que não mas sou um ótimo artista em pintura corporal - Senti um tom de malícia em sua última fala.
- Ah eu não duvido disso. - Não vou entrar nesse seu joguinho de sedução e assim que percebeu isso ele bateu as mãos umas nas outras e as esfregou.
- Bom, o que a senhorita vai querer? - me perguntou enquanto escolhia um pincel e as tintas que iria usar e eu me sentava.
- Eu não sei senhor Kim - vi ele escolher as cores mais vibrantes - Me surpreenda.
- Mas é claro - ele riu e depois começou a me pintar.
Eu sentia o pincel molhado deslizar pelo meu rosto com delicadeza, Taehyung parecia concentrado no que fazia, as cores a qual ele molhava o pincel certamente eram as mais chamativas e bonitas. Não sei quanto tempo se passou mas tinha ouvido a voz dele me avisando que havia acabado. Me olhei no espelho e fiquei espantada com o resultado.
Ele havia feito em mim uma máscara de arabescos e flores em meu rosto, os arabescos contornavam meus olhos e se expandiam até as laterais do meu rosto e as flores cobriam as partes em branco que os arabescos deixavam. A pintura realmente tinha ficando espetacular.
- Wow! - foi o que consegui dizer.
- Você gostou né? Sabia que iria gostar. Toma aqui!... - E então me estendeu uma pulseira neon laranja - Agora tá pronta pra festa.
Peguei a pulseira e tive a brilhante ideia de colocá-la em meu tornozelo. Taehyung pareceu curtir minha ideia.
- Vem vamos dançar! - E então me arrastou antes que eu reclamasse para a pista de dança.
A música que começou a tocar me pegou de surpresa pois eu a amava. Neon lights da Demi Lovato. Assim que a batida da musica invadiu as paredes da casa fazendo ela tremer eu não consegui resistir. Comecei a dançar e a pular como se não houvesse amanhã e Taehyung nem os outros convidados me deixaram sozinha, todos pulavam, dançavam e até cantavam em coro o refrão da música.
Baby when they look up at the sky
We'll be shooting stars just passing by
You'll be coming home with me tonight
And we'll be burning up like neon lights
Neon lights
Neon lights
Neon lights
Like neon lights
Like neon lights
Estava tudo lindo, perfeito, meus cabelos estavam ao vento e eu estava me divertindo até que então eu infelizmente inventei de parar um pouco para pegar fôlego e sai do meio da multidão indo para um canto que parecia menos lotado, havia apenas duas pessoas nele e estavam ocupadas demais se comendo. Assim que fui chegando mais perto fui notando algo estranho, nas pessoas que estavam se beijando. Era um casal de homens na verdade, eu não tinha nada contra isso, nunca tive preconceito mas algo me parecia familiar naqueles dois. Fui chegando mais e mais perto até que então eu senti aquela sensação forte no coração quando algo que a gente realmente não esperava acontecer acontece.
Derrepente eu senti o ar ficar mais pesado e minhas pernas ficaram terrivelmente bambas, sentia que poderia cair naquele chão a qualquer momento, além disso, minhas mãos começaram a tremer e uma enjoo me veio como um soco no estômago. Assim como aquela cena que eu via com os meus próprios olhos.
Pois a apenas meio metro de distância estavam a minha frente, Park Jimin e...
- Jungkook? - falei sentindo minha voz embargar contra minha vontade.
E por mais incrível que pareça em meio aquela barulheira toda, o filho da puta sessou o beijo com Jimin ( que assim que me olhou me lançou um olhar de puro desgosto e deboche) e virou para trás tomando um baita susto ao me encontrar meio metro de distância dele e do seu... "namorado"
- S...S/n? - seus olhos pareciam saltar de seu rosto enquanto os meus estavam embaçados com as lágrimas que queriam vir mas eu segurava com toda a força que me restará - O que está fazendo aqui? E-eu posso explicar...
Eu apenas ergui minha mão impedindo-o de dar mais um passo.
- Trabalho da faculdade né? - E então olhei para baixo balançando a cabeça negativamente, sem coragem de encarar aqueles olhos.
Eu dei de costas e comecei a andar apressadamente, esbarrava nas pessoas sem nem pedir desculpas enquanto escutava os gritos de Jungkook atrás de mim.
Devastada. Essa era a palavra que mais me resumia nesse instante, eu estava devastada, arrasada e destruída. Ele nunca havia mentido pra mim desse jeito, nunca! Parece que o tempo entre ele e Jimin havia acabado. Só de pensar nisso eu não consiguia mais segurar o choro, as lágrimas que escorriam provavelmente faziam a tinta escorrer em meu rosto também. Não me importava se estava bonito ou não, eu só queria ir embora daquele inferno. Mas assim que ouvi a voz dele cada vez mais perto de mim tive que apertar meu passo até que esbarrei em Taehyung.
- Ah! Aí está você, estava te procurando... - ele dizia sorrindo mas então seu sorriso murchou assim que me viu - S/n? Tá tudo bem?
Um zumbido irritante fechava meus ouvidos e eu já estava com falta de ar, Jungkook estava cada vez mais perto e o pânico começava a me dominar. Foi então que eu resolvi seguir meus instintos femininos, (instintos primitivos de sobrevivência acredito eu) e fiz a coisa que me pareceu mais lógica no momento.
Puxei Taehyung pelos ombros e lhe lasquei o maior beijo que consegui. Ele de começo ficou assustado e surpreso mas ele não perdeu a chance de colocar as mãos na minha cintura e aprofundar mais aquele ato. Ele até beija bem, mas meu subconsciente dizia que era muito errado usar o pobre coitado como um meio de escapar do provocador daquela situação. O beijo foi molhado, tanto pelo meu choro, quanto por nossas línguas que se enroscavam uma na outra. Sabe se lá quanto tempo foi perdido naquele beijo, eu só sei que o ósculo foi interrompido de maneira bruta. Alguém havia me afastado de Taehyung de maneira rude e eu só pude descobrir quem foi quando vi Taehyung no chão e Jungkook lhe metendo a maior porrada em cima do mesmo. Se antes eu estava ruim agora estava pior. Todos que estavam ao redor pararam de dançar e fizeram uma rodinha para ver a briga melhor.
- BRIGA! BRIGA! BRIGA! - um coro era feito ao redor dos meninos que se engalfinhavam no chão. O tipo de gente que adora ver o circo botar fogo. Já havia contado mais de 5 pessoas que gravavam aquela briga no celular.
Taehyung estava levando a pior até que ele conseguiu inverter as posições, agora ficando em cima do Jungkook. E obviamente Taehyung não deixou barato, os socos que ele dava eram violentos e potentes mas mesmo assim Jungkook não se rendia. Eles pareciam discutir enquanto se batiam.
Alguma coisa tinha que ser feita! Ou aquela briga só iria acabar com um dos dois indo de ambulância para o hospital.
Quando estava prestes a impedir Taehyung de machucar sério o Jungkook, o mesmo inverteu novamente as posições voltando a comandar a briga gritando bem alto para todos ouvirem.
- SE VOCÊ ENCOSTAR NELA DE NOVO EU TE MATO KIM!!!! - O pobre do garoto já jorrava sangue mas mesmo assim estava acordado.
Eu tinha que fazer alguma coisa já que estava claro que ninguém ali iria mover um músculo para parar a briga.
- JUNGKOOK PARA! - entrei na roda tentando separar aqueles dois mas era quase impossível, Jungkook parecia um touro, chegava ate a bufar. - EU DISSE JÁ CHEGA DISSO!!!!!
E então usei toda minha força para tira-lo em cima de Taehyung que agora podia respirar em paz. Jungkook ainda queria ir pra cima dele mas o impedi botando minha mão em seu peito ofegante e lhe encarando com o olhar mais vazio que pude. Taehyung havia feito um estrago e tanto em seu belo rosto. O nariz sangrava sem parar, assim como o corte que havia feito em sua bochecha, sem contar que seu olho direito estava pegando um coloração diferente.
- Vamos embora Jungkook - falei séria lhe puxando pelo braço com raiva e brutalidade.
- S/n eu... - tentou argumentar enquanto saíamos daquela muvuca e íamos para fora da casa encontrado a rua. Que por sinal estava lotada de carros dos convidados da festa. Pensei que seria difícil encontrar o carro de Jungkook no meio daquela multidão de automóveis mas, não. Avistei seu carro a alguns passos e distância e como um soldado marchei em direção com Jungkook me seguindo como um cachorrinho acuado.
- As chaves! - falei fria e grossa, mas a verdade era que eu lutava muito para não deixar as lágrimas caírem. Não choraria na frente dele, era uma questão de honra!.
- S/n por favor!... - ele implorava mas eu lhe cortei.
- As chaves Jeon Jungkook! - falei seu nome inteiro demostrando que não estava de brincadeira.
- Você acha que vai dirigir? Bebeu? Você é menor de idade! - exclamou.
- ENTÃO ENTRA NA PORRA DO CARRO E DIRIGE! - berrei já não segurando as lágrimas.
Ele ficou assustado assim que viu meu rosto mas resolveu se calar. Entrou no carro de cabeça baixa enquanto eu, entrei com tudo.
Assim que começou a dirigir o silêncio constrangedor e desagradável. Ele mantinha os olhos na rua mas de vez em quando eu sentia seu olhar sobre mim. Eu estava com a cabeça virada então ele não podia ver meu choro desenfreado.
Depois de um tempo o carro parou, pensei que ele havia me deixado em casa mas me enganei completamente vendo que a sacada da casa não era a minha.
- O que estamos fazendo Aqui? - fingi uma voz fria para pelo menos disfarçar a voz chorosa.
- Precisamos conversar. - Ele me olhou tirando as chaves do contado desligando o carro.
- Não, não precisamos conversar! Eu quero ir para casa! - se me colocassem agora neste exato momento do lado de uma criança mimada de 5 anos, aposto que eu ganharia pela birra infantil.
- S/n você tem que me escutar - suplicou.
- UMA OVA QUE TENHO! - me revoltei
- EU NÃO VOU DEIXAR VOCÊ IR SEM ANTES ME OUVIR! - ele elevou seu tom de voz.
Se eu ficasse mais um segundo naquele carro com ele ali do meu lado, eu cometeria uma burrice que provavelmente me renderia uns bons anos na cadeia. Então eu saí, batendo a porta com a maior força e escutei o barulho se repetir mas menos agressivo atrás de mim.
- E O QUE VOCÊ VAI FALAR EIN JEON? - Entrei em sua casa aos berros tirando o casaco que havia levado e jogado com tudo no sofá da sala, enquanto ele fechava a porta - "Não é o que você está pensando, ele que me beijou" A ME POUPE NÉ? ISSO AQUI NÃO É UMA FANFIC JUNGKOOK ONDE VOCÊ COMETE A BURRADA E DEPOIS ME VEM COM FRASE MEDÍOCRE "Eu posso explicar!" E DEPOIS EU A PERSONAGEM BOBOCA ACABA ACEITANDO SUAS DESCULPAS PORQUE VOCÊ ME SEDUZIU E A GENTE ACABA TRANSANDO. - Eu berrava até sentir que não tinha mais ar nos meus pulmões acabarem. Agradeci muito o fato do Jungkook morar sozinho, assim so os vizinhos teriam que escutar a nossa briga.
- MAS O QUE? DO QUE RAIOS VOCÊ TÁ FALANDO????? - ele andava até mim mas eu me afastava. Sua expressão era um caos para ser definida em palavras.
- EU TO FALANDO DO FATO DE VOCÊ TER MENTIDO PRA MIM SEU CRETINO!!!!!! SE VOCÊ QUERIA DAR UMA TREPADA COM O SEU NAMORADINHO AO EM VEZ DE FICAR COMIGO ERA SÓ TER ME FALADO SEU BABACA!
- MAS EU NÃO MENTI!!!!!! EU REALMENTE TINHA A PORRA DE UM TRABALHO PRA FAZER SÓ QUE O JIMIN ME ARRASTOU PARA AQUELA MALDITA FESTA DIZENDO QUE ERA AMIGO DO ANFITRIÃO. - Se explicava - ACHA MESMO QUE EU IRIA EM UMA FESTA SE EU SOUBESSE QUE O TAEHYUNG ESTAVA LÁ????? E ISSO ME LEMBRA O POR QUE VOCÊ ESTAVA SE AGARRANDO COM ELE!!!???
- Ah eu não sei... TALVEZ SEJA PELO MESMO MOTIVO EM QUE VOCÊ É O PARK ESTAVAM SE AGARRANDO - Não perdi a chance de jogar aquilo em sua cara.
- Será que da pra você parar de agir como uma criança e parar de gritar?!- Ele se estressou de verdade, chegando perto de mim e me segurou pelos ombros para que eu não fugisse - Por que você está assim? Vamos, conversar como duas pessoas normais. Eu não quero ter que continuar essa conversa aos gritos. Me fala o porquê de você estar assim, me ajuda a te entender S/n.
Ele me olhava nos olhos tentando se acalmar e me acalmar. Ele infelizmente sabia meus pontos fracos e usou isso pra me acalmar. Seus dedos foram para a minha nuca fazendo um singelo carinho ali.
- Eu estou apaixonada por você seu idiota - sussurrei desabando. Colocando todas as malditas cartas ma mesa. - Começou depois da nossa primeira transa, não achei que fosse evoluir pra algo grande mas eu não conseguir controlar Jungkook, eu me odeio por isso mas, não consegui me controlar. Eu sei que prometemos ficar apenas na amizade colorida mas eu não suporto mais isso!
- Baby boo... - sussurrou aquele apelido tosco que havia me dado a algum tempo atrás. Sua voz estava mansa, como se estivesse acalmando um leão. Ele não parecia surpreso com a minha revelação. Estava neutro, como se pensasse em uma resposta pra me dar, mas antes de abrir a boca eu continuei falando.
- Quando eu vi você beijando o Jimin, um dor insuportável veio no meu peito. E ainda dói Jungkook. Dói demais! Eu não consigo respirar direito, minha cabeça dói e eu não controlo mais minhas lágrimas, eu queria nunca ter te pedido aquela maldita ajuda, pois assim a nossa amizade estaria normal e eu não estaria chorando que nem uma idiota.
(Obs: se quiserem ler com a música o momento é agora amores)
Havia perdido o controle dos meus sentidos a muito tempo mas agora estavam piores. Ficaria surpresa se Jungkook tivesse entendido uma só frase minha, por conta dos soluços. Com as vistas embaçadas, vi ele se aproximar de mim e então sou pega de surpresa por seus lábios, que havia selados com os meus em um beijo. Estava tão magoada, tão chateada, frustrada mas ao mesmo tempo tão necessitada. Era algo difícil de explicar. Ao mesmo tempo que queria lhe meter um soco na cara, queria ser devorada por ele com a maior volúpia. Suas mãos haviam se enroscado em minha cintura enquanto as minhas estavam em suas costas, que eram arranhadas por minhas unhas em cima de sua camiseta branca.
Sorrateiramente, levou as mãos delicadamente as minhas nadegas, onde me pediu um impulso para ficar suspensa em seu colo, com as pernas cruzadas em sua cintura. Andávamos pela sala as cegas até que senti uma elevação incumum nas suas coxas. Subiamos as escadas enquanto seus lábios se descolaram dos meus e agora iam em direção ao meu pescoço com voracidade. Beijos, mordidas, lambidas eram dadas em umas das minhas áreas sensíveis. Eu só suspirava e arfafa perto bem perto do seu ouvido fazendo-o se arrepiar. Chegando no segundo andar da casa, ele empurrou a porta do seu quarto com o pé e entrou comigo procurando sua cama.
Assim que senti a maciez do colchão em meu corpo, pude sentir Jeon em cima de mim colando nossos corpos ao máximo que conseguiu. Minhas mãos passeavam por todo seu corpo, explorando cada pedaço como se fosse a primeira vez que fazíamos aquilo.
Meu ombro esquerdo que era descoberto pela camisa que eu usava, foi vítima de inúmeras mordidas e chupões fortes. Aquilo sem dúvida nenhuma ficaria marcado por no mínimo 2 dias, mas no momento isso nem passou pela minha cabeça como um possível problema. Com muita dificuldade levei minhas mãos ao laço da minha blusa xadrez que estava amarrado em minha cintura e desfiz o nó, e logo em seguida a joguei no chão. Jungkook pareceu apreciar minha ideia de se livrar das vestimentas, pois senti suas mãos quentes adentrarem por de baixo da minha blusa com a intenção de tira-la. Mais uma peça de roupa fazia companhia a outra que estava no chão. E assim foi se seguindo até que nos dois só estivéssemos com roupas íntimas. Jungkook resolveu me provocar, passando suas mãos por dentro do meu sutiã onde começou a apertar meus seios, e obviamente eu entrei na brincadeira pois "acidentalmente" minhas mãos escorregaram por suas coxas deliciosas e sem nenhum vergonha na cara apertei elas impulsionando jeon e roçar nossas intimidades cobertas.
- Eu acho que você merece um castigo por hoje não acha? - Sussurrei em seu ouvido da maneira mais provocadora que consegui.
- Vai me punir baby boo? - um sorriso perverso assumiu aqueles lábios totalmente irresistíveis e apetitosos.
- Apenas observe meu coelhinho... - E então inverti as oposições ficando agora em cima de sua pessoa. Sentei propositalmente em seu membro duro e pulsante. Um suspiro foi solto de ambas as partes e assim que comecei a rebolar mais suspiros foram soltos.
Sedutoramente levei minhas mãos as alças de meu sutiã e tirei cada uma de forma ridiculamente lenta, até finalmente chegar ao fecho nas costas. Assim que me viu livre de mais uma peça de roupa, (ainda mais daquela) Jeon inevitavelmente pulsou em baixo de mim e sua língua molhou seus lábios de uma maneira extremamente sexy que quase me enlouqueceu. Seus olhinhos brilharam em ver meus biquinhos rosados e mordeu os lábios. Não precisava ser nenhuma expert para saber o que ele queria.
E é claro que eu usaria isso contra ele.
Bem devagar abaixei meu tronco em sua direção, ele parecia uma criançinha que sabia que iria ganhar o presente que queria dos pais. Assim que meus seios ficaram a altura de seu rosto, Kookie não pensou duas vezes em lamber meu bico esquerdo me causando um enorme arrepio que sacudiu meu corpo inteiro. Desde que Jungkook teve um contato maior com os meus seios na nossa primeira vez, tornou se o seu hobbie favorito fazer tudo o que tinha direito com eles. Eu havia feito um estrago e tanto naquele "gay". Antes que o bebê começasse a me mamar, cortei sua alegria afastando meus seios de seu rosto, ele até tentou levantar a cabeça e me seguir mas assim que neguei e ele me pareceu confuso.
- Nananinanão bebê... - Voltei a sentar em seu colo - está proibido de me tocar.
- O que?! Baby não faz isso comigo - Pediu-me em um tom desesperado e choroso.
- Já estou fazendo lindinho, e se me tocar eu paro tudo que estamos fazendo e vou embora - sorri perversa assim que seus olhos se arregalaram em pavor. - Agora quietinho, seu castigo ainda não acabou.
E antes que protestasse dirigi minha boca até seu pescoço alvo, adorava marcar aquela pele branquinha e agora não vou perder a oportunidade de marcar não só seu pescoço mas como o corpo inteiro. Minha boca passeava de forma calma e lenta. Fiz todo um trajeto de beijos e lambidas até chegar onde mais queria. Meus dedos se enrolaram no elástico de sua box e a puxaram para baixo, onde seu membro pulou desesperado por atenção. Agarrei o mesmo com firmeza e fiz movimentos lentos indo de cima a baixo, foi então que tive a ideia de fazer algo diferenciado. Me abaixei o bastante até que senti que seu pau estava entre meios seios fartos. Kookie de começo não havia entendido o que eu queria fazer mas assim que sentiu meus seios apertarem seu membro de maneira gostosa, foi tarde demais para reprimir o gemido rouco e alto que havia escapada de maneira involuntária. Ele se contorcia e lutava de todas as formas para não tocar em mim, seu quadril era impulsionado contra meus seios de maneira afoita. Ele estava indo muito bem mas aquilo, era só o começo. Depois de 5 minutos naquela nova posição, comecei a ir para a parte mais pesada. Minha boca deslizava de maneira gulosa em toda a sua extensão. Minha língua não deixa uma partizinha só de fora, sentindo com prazer as veias resaltadas com meu músculo quente e molhado. Eu o provocava com beijos em sua cabecinha rosada e lambidas, Ah mais como eu lambia sem dó e nem piedade. E só para escutar mais seus gemidos que eram contidos e ver aqueles dentinhos lindos de coelhinho maltratando aquela boquinha gostosa, chupei de maneira bem calma seus testículos. Mas aquilo ainda não era o fim, havia ainda uma parte muito mais gostosa para provoca-lo. Agora eu chupava sua cabecinha vermelhinha com mais lentidão ainda. Jungkook estava quase tendo um ataque, suas mãos tremiam, desesperadas para puxar meus cabelos e fazer minha boca engolir todo o seu pau delicioso.
- Caralho! - ele exclamou ofegante - Eu realmente sou um excelente professor, você tem uma boquinha muito talentosa baby boo. - ele se cabou e me elogiou. Dei apenas uma risadinha enquanto ainda fazia meu trabalho.
Um tempinho depois, Jungkook estava convencido de que eu o deixaria chegar ao climax. Ele estava tão perto, tão próximo do alívio mas então.
Eu parei.
O barulhinho da minha boca se desgrudando de sua glande era extramente delicioso e exitante, um leve "poc" que fez meu baixo ventre tremer e minha calcinha molhar. Simplesmente parei e sentei ao seu lado na cama, rindo de sua cara de indignação por não ter lhe dado seu tão esperado orgasmo.
- Ah você não fez isso... - Revoltado, abismado e extremamente excitado. Era assim que jeon Jungkook se encontrava. Meu castigo estava feito. - Acho que já está na hora de eu lhe devolver o troco não é?
E então ele me pegou e ficou por cima de mim. Fez exatamente o que eu havia feito, em seu corpo, uma trilha de beijos e chupões por toda minha pele sensível, até chegar a minha calcinha e rasga-la sem nenhum esforço, jogando os trapos ao chão como se não fosse nada.
- Tá na hora da vingança Baby boo - Soou extremamente perverso - Vamos ver se depois de hoje você vai beijar outro homem sem ser seu namorado... - E antes mesmo que eu entrasse em protesto e me pusesse a perguntar qualquer coisa sobre sua última palavra dirigida a mim, o filho da mãe havia introduzido um de seus dedos em mim me pegando completamente de surpresa, o prazer que eu senti junto com o susto que eu levei, me causaram um imenso arrepio e um longo gemido dengoso que, soou por aquele quarto, que parecia uma estufa de tão quente que era, sem contar o cheiro forte de sexo que começava a de instalar como um perfume no ar. - Já que você me proibiu de te tocar eu vou ser 2 vezes pior, você não pode nem me tocar e nem gemer... - Aquele sorriso perverso e malicioso tinha aumentando.
- J-jungkook... v-você na-Não... - minha respiração era ofegante e entrecortada, estaria disposta a implorar sua misericórdia se ele não tivesse me penetrado com mais outro dedo. Meu ventre se contorceu e minhas mãos agarravam com força os lençóis da cama, tentando inutilmente me controlar.
- Hum... o que? Você disse alguma coisa? - Eu juro por tudo o que é mais sagrado, que se esse garoto continuar a me provocar eu vou sair de mim e irei cometer uma grande burrada.
E como toda desgraça é pouca, senti sua língua quente e molhada lamber toda minha feminilidade de cima a baixo, me deixado mais melada do que já estava. Ele chupava meus lábios inferiores e mordia de modo fraco quando podia, começou também a chupar meu clitóris mexendo fortemente com a minha sanidade, os barulhos que sua boca fazia enquanto me chupava, seus dedos entrando e saindo dentro de mim em um ritmo irritantemente provocador. Meus lábios já estavam doloridos de tanto que eu os mordia em tentativas de não gemer, Jungkook tinha uma boca e um toque enlouquecedor que tirava a sanidade de todos que podiam desfrutar de seus toques íntimos. Sua língua agora acompanhava seus dedinhos, me penetrava com aquele músculo molhado sem nenhum pudor. Eu queria tanto gritar seu nome, gemer lamúrias para que me fode-se com força, queria arranhar aquelas costas alvas com minhas unhas até elas sagrarem, segurar seus cabelos sedosos o induzindo a me chupar com mais força. Estava chegando ao limite, da minha sanidade, da minha razão, da minha raiva por ter visto ele aos beijos com o Park e do limite de meu prazer.
Parando com as chupadas, seus lábios saíram da minha entrada molhada e foram em direção a minha virilha, mas seus dedos ainda estavam dentro de mim e o modo conforme eu apertava eles em meu interior, tirava lhe sorrisos. Seus lábios quentes e molhados foram dando beijos em toda a região de meu baixo ventre, virilha, vulva, monte de vênus e por último meu clitóris onde vez questão de não só beijar mas sim depositar uma chupada forte. Aquilo era demais pra suportar, se ele queria me ver implorando havia conseguido.
- Jungk-kook P-por fa-vor!... - Implorei com a respiração pesada, não, eu não iria gemer pois eu sabia que se fizesse isso meu castigo seria muito pior. Maldito e abençoado seja você Kim Taehyung, isso é culpa sua.
- O que foi Baby? - Me perguntou manhoso enquanto ainda me distribuía beijos em minha área sensível. - Quer me dizer alguma coisa baby boo? "Por favor Jungkook me chupe até gozar?", "Por favor me foda com força até o amanhecer?", "Por favor me devore?" - Se aproximou de mim, falando as possíveis coisas que passaram na minha cabeça, em meu ouvido sussurrando bem lentamente as palavras. Seus palpites eram surpreendentementes precisos e corretos, pois ainda meio distraída com seus dedos dentro de mim concordei meio monga.
- S-sim... - soltei um suspiro pesado quando senti ele parar de penetrar e levar a destra aos lábios, lambendo os próprios membros molhados com meus líquidos. Sua expressão era de puro deleite, parecia que provava sua bebida favorita e que para não desperdiçar nenhuma gota lambia ate os dedos. - Hum... - Gemi provocativa em ver aquela cena deliciosamente erótica.
- Então diga amor. - lamber o lóbulo da minha orelha - Quero ouvir as palavras da sua boquinha linda. Diga que quer engolir meu pau com essa sua bocetinha molhada e gulosa hum?!
- Kookie por favor! - Arqueei as costas sentindo seu membro roçar na minha entrada, uma espécie de masturbação para ambos. - Deixa eu sentir seu pau latejando dentro de mim, me permita gemer seu nome por toda essa casa, me foda com força até me deixar assada, eu preciso de você agora mais do que nunca. Não me torture mais amor por favor.
- Tudo o que você quiser baby. - E então deu um sorriso ladino, finalmente me penetrou com força. O gemido que soltamos ao mesmo tempo foi o suficiente para qualquer um perceber que aquela estocada foi a coisa mais maravilhosa que poderia ter acontecido. Seu membro estava tão duro e tão pulsante e eu estava tão necessitada, foi inevitável não aperta-lo em meu interior com força.
Kookie segurava meu quadril me estocando com força e rapidez, o ambiente era preenchido com diversos sons. O ranger da cama, os barulhinhos eróticos e molhados que seu pau fazia quando entrava e saia da minha entrada apertada e os gemidos altos que eram soltos sem nenhuma vergonha. Vendo que agora poderia extravasar, Jungkook agarrou um de meus seios com força enquanto mamava com vontade o outro. Foram várias estocadas, sem diretos a intervalos. Forte e fundo, apesar de gostar muito do conceito forte e lento, a rapidez a qual Jungkook me devorava me agradava muito. Só não me agradava mais que o seu linguajar sujo que era proferido por sua boca sem nem pensar.
- Ahm... C-como pod-e ser tão a-pert-ada Aahhhh. - Ele gemia ao pé do meu ouvido enquanto eu cravava as unhas em suas costas e ia as arrastando até a sua bunda gostosa. - Deus, como eu não me arrependo de ter deixado a vida de homossexual! - Eu ri ironicamente com essa frase, arranhando com mais força suas costas. Jungkook dizia pra mim que não era mais gay, mas ainda sim. Fingia ser um por conta da sua "reputação".
Cansada daquela posição rolei na cama ficando de lado, onde ele me abraçou com força e ficamos em posição de conchinha, seu quadril dançava contra o meu, sua respiração em minha nuca me causava altos tremores. Foi então que ele resolveu diminuir a velocidade, indo lento mas não perdendo a força. Ele sabia que eu gostava de uma transa torturante, tivemos 5 longos e maravilhosos meses para descobrir o que o outro gostosava na cama.
O que veio depois, foi como ter fogos de artifício estourando, meu corpo entrou em um alívio imediato assim como o dele. Gritamos em uníssono pelo prazer atingido. Minhas coxas estavam meladas e minha intimidade expelia nossos orgasmos misturados. Ele saiu dentro de mim acabado, totalmente cansado e ofegante, dando selares em meus ombros nus, ambos tentávamos recuperar o fôlego perdido, virei me para ele encarando sua feição cansada, seu peito descia e subia de maneira rápida, assim como o meu. Seus olhos encaravam o meu rosto, provavelmente a tinta de pintura corporal neon que ainda deveria estar na minha cara.
- O que está olhando? - Sussurei vendo ele passar a pontas dos dedos delicadamente por meu rosto.
- Vendo o qual bonita você fica com essa pintura em forma de máscara, toda suada e ofegante, sabia que você ficou absurdamente sedutora com ela? - ele comentou enquanto me puxava para deixar em cima do seu peitoral, enquanto eu apenas ria. Ele ficou um tempo quieto enquanto acariciava meus cabelos, parecia pensar no que ia me dizer. - Apesar do que fizemos foi incrível, eu não quero discutir de novo daquele jeito com você.
Suspirei soltando o ar pesado que havia inalado segundos atrás.
- Eu também não, mas Jungkook temos que dar um jeito nisso! Já está na hora de você assumir sua sexualidade para o público, estou cansada de fingir que você é só meu amigo gay. E tenho certeza que você só beijou o Jimin hoje para manter a sua imagem de gay 100%.
- Eu sei, eu sei... eu vou dar um jeito nisso - Deu um beijo no topo da minha cabeça. - Eu vou dar um jeito nisso, deixa eu só... me dá um tempo pra pensar em contar, pra minha família que eu sou hetero.
- Hahaha essa eu quero ver. - Ri de sua cara lhe dando um selinho em seguida - Eu te amo
- Eu também te amo...
No fim, as coisas não terminaram do jeito que eu esperava. Talvez isso aqui seja mesmo uma fanfic clichê, onde o personagem da mancada e a personagem que o perdoa porque tiveram uma maravilhosa noite de sexo, eu não me importo estou extasiada demais pra pensar em algo do tipo. No momento eu só quero aproveitar o delicioso corpo do meu melhor "amigo" ex gay. Mas uma coisa que não me tira o sorriso dos lábios.
Uma não, duas na verdade.
Estar nos braços totalmente nua de jeon Jungkook e poder esfregar na cara de Park Jimin que o seu tão amado companheiro agora é meu. O que é muito gratificante, quando Jungkook contar a notícia de que estamos juntos, quero que alguém filme a reação do loiro insuportável só pra mim poder rir da cara dele.
E a outra.
Pensar em como Jeon Jungkook vai contar para a família, amigos e o mundo de todo de que é hetero. Essa com certeza vai ser uma história épica, que precisa ser filmada e vista por todos. Mal posso esperar pra ver essa...
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