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História Meu Melhor Desejo (Kim Tae-hyung) Concluída. - Despedaçado


Escrita por: Lylynhaah

Notas do Autor


Oi, gente!
Estão com o coração preparado pra esse capítulo?
Aguenta firme Tae, eu te protejo. ☺️
Boa leitura!🤭

Capítulo 20 - Despedaçado



                      Namjoon


Acordo com o celular tocando, mas estranho o fato de ainda estar escuro.

Quando pego meu celular, vejo o número do Tae na tela.

- Alô? - pergunto ainda sonolento.

A voz dele está claramente desesperada, e ele fala numa rapidez, que fica difícil a compreensão.

- Calma, Tae. Fala mais devagar que eu não consigo acompanhar nada do que está dizendo. Eu acabei de acordar, então seja paciente. - brinco.

Quando ele consegue respirar fundo , e me explica o que houve, eu fico estupefato.

- O quê? - sento rapidamente na cama, acordando Layse ao meu lado.

- O que houve amor? - pergunta, também se sentando na cama e passando as mãos nos olhos.


Depois de entrar em contato com Jungkook, e pedir que ele conseguisse o número de telefone dos pais da Alison, eu tive mais uma tarefa, e essa não foi nada fácil.

Contar aos pais dela, que ela havia sofrido um acidente, e estava em uma cirurgia de emergência, me deixou entristecido.

Voltei ao meu quarto, me sentei ao lado da Layse, e a abracei fortemente. Eu não sei como me sentiria se estivesse no lugar do Tae, e como conseguiria lidar com uma situação dessa.

Me troquei rápido, e corri até o hospital, para tentar dar um apoio para o meu amigo.
Quando cheguei lá, fui informado que ele estava sedado, e dormia em um dos apartamentos do hospital, também em observação.

Passei no quarto em que John estava internado, e ele, apesar da fratura na perna, parecia bem.

Em uma conversa rápida com ele, fui informado como as coisas aconteceram, e foi aí que fiquei ainda mais descrente de como o Tae não ficou louco depois tudo o que viu.

Se já era difícil me imaginar no lugar dele, agora isso se tornou impossível. Jamais gostaria de sequer, pensar em ver minha Layse passar por algo como isso. Consigo entende-lo muito bem. Ele deve ter se deixado levar pelo desespero, e por isso, acabou tendo que ser sedado.

Chego ao quarto dele, e ele ainda dorme. Com a mão enfaixada sobre o corpo, ele descansa, do que eu posso ter certeza, deve ter sido a pior noite da sua vida.


Mesmo após passar a semana toda no hospital, ao lado da Alison, ele ainda teima veementemente, em ir dormir uma noite em casa, ou até mesmo, passar algum tempo fora desse hospital.

Eu venho com certa frequência aqui, por que além precisar trazer alguns documentos que precisam da assinatura dele, eu preciso estar com ele nesse momento tão difícil.

Eu o encontro no terraço do hospital, fumando um cigarro.

- Não acha que tem fumado demais? - digo ao me aproximar dele.

Ele não diz nada, e apenas encara o horizonte da cidade, com um olhar ainda perdido.

- Tem algum documento que eu precise assinar hoje? - finalmente se dirige a mim, que agora permaneço ao seu lado.

- Não. - apoio meu braço na mureta de segurança, ficando na mesma posição que ele. - Como ela tá hoje?

- Ainda do mesmo jeito. Sendo mantida em coma, já que a pressão dela não se estabiliza. - ele dá mais um trago no cigarro.

- Alguma previsão de quando vão tentar acorda-la de novo? - encaro seu rosto triste.

- Disseram que vão tentar de novo essa próxima semana. - ele termina o cigarro, o joga no chão, e o apaga com o sapato.

- Como estão os pais dela?

- Se mantendo firmes a cada dia. - ele vira de costas para o horizonte que tanto encarava, e agora fixa seu olhar no chão. - Eles estão com ela agora. Quando eles vêm aqui, eu os deixo a sós com ela. Sei que eles precisam desse tempo com a filha.

- Então acho que cheguei na hora certa. - ele me encara confuso.

- Como assim?

- Eu vim para levar você pra casa. - ele volta a olhar para o chão.

- Você sabe que não vou sair daqui. - coloca as mãos no bolso do casaco.

- Tae, você sabe que precisa se afastar um pouco. Tudo isso está acabando com você, te corroendo a cada vez que você olha pra ela. - me posiciono em sua frente. - Você está aqui desde o dia do acidente, se eu não trouxesse roupas pra você, é bem provável que ainda estivesse usando as mesmas daquela noite. - ele olha para o lado, e eu percebo que ele prefere olhar para qualquer lugar, menos pra mim. - Você precisa ir pra casa, fazer essa barba, tomar um bom banho relaxante, pois sei que esse banhos em hospitais, são bem decadentes, dormir em sua cama, e tentar relaxar um pouco. Sabe que ficando aqui, não poderá ajudar em nada, e só se sentirá pior, cada vez que olhar para ela. - ele volta a baixar a cabeça.

- Eu mereço tudo isso, pois sou o culpado do que está acontecendo com ela. - as lágrimas brotam em seus olhos.

- Você sabe que não tem culpa do que aconteceu.

- Eu tenho sim! Se eu não tivesse dito aquelas coisas pra ela...

É a primeira vez que ele fala sobre aquela noite comigo, e sei que ele não tem conversado com mais ninguém, então é a primeira vez que ele toca nesse assunto.

- ...ela não teria saído daquele jeito, e não estaria aqui agora.

- Do que está falando, Tae? - fico curioso.

- Ela estava tão animada...- ele olha pra mim, e as lágrimas em rosto, são evidências da devastação em seu olhar. - Ela achou que eu também ficaria feliz, e olha só o que eu fiz com ela... Eu o matei Nam, eu o matei! - ele chora descontroladamente.

- Ei! Tae, ninguém morreu no acidente, e você não é culpado por nada disso.

- Ela tava grávida, Nam...- ele praticamente sussurra as palavras, em meio ao choro.

- O quê? Como assim?

Eu me sinto perdido, do que era que ele estava falando? Eu não estava sabendo processar as palavras que ele soltava com tamanha agonia.

- Naquela noite, ela me disse que estava grávida, ela achou que eu ficaria feliz com a notícia, mas não fiquei, e acabei matando ele. - ele se agacha, se encostando na parede de proteção do terraço, permitindo se desmontar em sua dor.

- Calma, Tae...- eu me abaixo, e o abraço, colocando seu rosto contra meu peito, e ouvindo seu choro ainda mais avassalador.


Depois que ele se acalmou mais, me sentei ao seu lado, e ficamos apenas em silêncio.

- Ela me disse quando eu cheguei em casa naquela noite...- ele quebra o silêncio, e encara a porta que está a sua frente, mas seu olhar está além dela. - Ela estava animada, feliz com aquilo, mesmo sabendo, que teria de abrir mão de seus planos e sonhos. - ele para de falar, respira fundo, e continua. - Mas eu disse coisas horríveis, pensei coisas horríveis. Eu a magoei, profundamente...e ela foi embora...e agora, nós não temos mais um bebê. E eu ainda corro o risco de perdê-la para sempre.

Caramba, o peso de tudo isso que ele está carregando, deve ser insuportável de aguentar. Agora compreendo o porquê, muitas vezes que vim até aqui, entrava no quarto, e o encontrava segurando a mão dela, pedindo perdão incansavelmente.

Creio que, o que o consome a cada minuto, não seja só a hipótese de perdê-la, mas também, a culpa que carrega consigo a todo instante.

- Eu não posso nem ao menos, dizer que posso entender como se sente, mas você ficar se culpando desse jeito, não vai resolver nada pra nenhum de vocês. - digo complacente.

- Eu sei que não. Não há como mudar o que aconteceu, mas também não consigo evitar de sentir tudo isso.

- Eu sei que não.

Mesmo ele relutante, disse que o levaria para casa, mas sei que ele voltaria para cá, assim que se visse sozinho lá. Então liguei para Penny, e pedi que enviasse algumas roupas dele para minha casa. Assim não teria como ele tentar me enganar.

Sem falar que Layse, sugeriu que seria bom que ele passasse algum tempo com pessoas que realmente gostam dele, que no caso somos nós, assim ele poderia se sentir apoiado, e quem sabe até mais forte para conseguir aguentar essa barra.

Depois dele se despedir, longamente, da Alison, seguimos para minha casa.

Ele não foi recebido com risos e muita descontração como costumava acontecer nas poucas vezes que ele aparecia aqui em casa, mas recebeu de Layse e Jungkook, abraços que diziam com sinceridade: "estamos com você, seja forte", e isso ele conseguiu entender bem.

O quarto já estava preparado para ele, e depois do que pareceu uma eternidade trancado lá dentro, ele apareceu para o jantar.

Ele se sentou na mesa conosco, Layse serviu seu prato, mas ele apenas o encarava perdido.

- Papai! Papai! Olha só o desenho lindo que eu fiz na escola hoje. - Sunny vem correndo pela sala, e me mostra seu desenho. 

- Está muito lindo, minha princesa!

- Você acha mesmo, papai?

- Claro que sim.

- Eu te amo, papai! - Sunny me abraça. E do outro lado da mesa, vejo uma lágrima solitária desabrochar no rosto do Tae.

Foi difícil me permitir sentir feliz com a declaração da Sunny, na presença do Tae, e toda a sua dor. Me sentia como se o apunhala-se

Sunny, ainda contente com meu elogio, exibe seu desenho para Layse e Jungkook. Quando ela se vira para o Tae, e percebe sua lágrima, ela abaixa seu desenho, e encara o olhar triste dele. Ele tenta desviar o olhar, mas ela já havia notado. Então ela olha mais uma vez para o desenho, e depois da a volta na mesa, ficando ao lado dele.

- Tio Tae, toma, fica com o meu desenho. - ela ergue para ele, a folha de papel. - Assim você pode ficar feliz também.

Eu o vejo soltar um sorriso tímido para ela, e logo ele é surpreendido por um abraço de Sunny.

- Obrigado, Sunny. Tenho certeza que ele me deixará muito feliz.


Após o jantar, o Tae ficou a maior parte do tempo na varanda, e nem percebeu quando Jungkook foi embora.

O Jungkook costuma ser muito brincalhão, principalmente com o Tae, e seu jeito tão sério. Mas ele entende bem o que o Tae tá passando agora, e só se manifestou quando era realmente propício. Sua presença aqui, era uma afirmação de que estava ao lado dele, para o que der e vier. Eu confesso que fiquei surpreso do Jungkook não ter feito nem sequer uma piada, ou ter jogado alguma indireta para o Tae. Isso mostra que a sensibilidade dele, é maior do que eu pensava, e que ele tem maturidade para entender quando não é um bom momento para "bancar o moleque".

Acho que quando ele já tinha pensado o suficiente por hoje, e encarado bastante a faxada dos outros edifício, ele entrou, se despediu de nós, e foi para o quarto.

Só espero que ele consiga ter uma boa noite de sono, depois dessa semana catastrófica que foi a vida dele.

Ao acordar pela manhã, percebi que o Tae já não estava mais em casa, e quando liguei no hospital, fui informado que ele já estava por lá. Eu decidi não falar com ele, e deixar que ele ficasse por lá hoje. Tenho total ciência, de que foi bem difícil pra ele, passar a noite longe dela, então resolvi não incomoda-lo.

Na segunda semana que a Alison permanecia no hospital, o quadro dela não mudou muito. A diferença mesmo foi na retirada dos pontos da cirurgia que ela havia feito.

Como não houve mudanças no quandro dela, consegui convencer o Tae, a pelo menos dormir em casa. E consegui. Eu tentava cuidar dele do jeito que me era permitido. Não dava para conseguir tudo de uma vez, então eu teria que ser bem paciente. E foi o que eu fiz.

Entrando na terceira semana, ele passou a vir para o escritório, e eu já não tinha mais que ir até ele, e conseguir suas assinaturas nos documentos. Aos poucos, ele passou a ficar de uma à duas horas, pelo menos, trabalhando. Já dava pra notar uma boa melhora no seu estado emocional.

Na quarta semana, ele passou a vir normalmente para o trabalho, e as poucas vezes em que visitei o hospital, já o via conversando normalmente com ela.
Contava sua rotina, e até mesmo, os momentos de estresse e irritação.
Parece que, finalmente, ele estava conseguindo seguir em frente, e deixar um pouco de toda a culpa que sentia, enterrada dentro de si.


- Tudo bem, eu vou ligar no departamento de RH, e checar como anda a seleção dos novos estagiários. Ok... Sim... Me ligue mais tarde. - finalizo a ligação, e desligo o telefone.

Quando estou voltando a minha atenção para a papelada em minha mesa, Tae entra correndo na minha sala.

- Ela...- diz ofegante. - Ela acordou...
Levanto rápido, e vou até ele.

- Quando foi isso? - pergunto já de frente a ele.

- Hoje de manhã. O hospital avisou primeiro aos pais dela, e só agora eles me avisaram.

Já passava das 17h, e eu já imaginava todo o regresso que ocorreria em apenas uma noite.

- Fica calmo, Tae. Você precisa se concentrar em não deixar tudo escapar das duas mãos. - o encaro sério.

- Como assim? - ele parece realmente não entender o contexto das minhas palavras.

- Você precisa agir com cuidado, não pode chegar lá, e ir soltado tudo de uma vez em cima dela.

- Eu ainda não entendo onde você quer chegar. - eu pego em seu braço, e o levo até o sofá próximo às janelas, e indico que ele se sente.

- Olha só Tae, tudo o que ela já passou até agora, você não pode chegar lá e descarregar tudo o que sente com relação a sua culpa, pra cima dela. Tem que ir devagar, para que assim, você não a assuste, e nem você regresse tudo o que já evoluiu até aqui. - fico de pé, parado a sua frente.

- Eu só preciso que ela me perdoe pelo que fiz com ela. O resto, não há como mudar, e muito mesmo me perdoar em algum momento da vida. Mas eu preciso dela. Que pelo menos ela, possa me perdoar.

- Presta atenção Tae, fazem cinco semanas que ela está assim, em uma cama de hospital, e sendo mantida em coma. Não será nada fácil pra ela, assimilar só agora, a briga de vocês, o acidente, e ...- engulo seco, tamanha é dificuldade em falar desse assunto, com palavras tão diretas. - a perda do bebê.

Eu o vejo se inclinar para frente, e apoiar os cotovelos sobre as pernas, passando as mãos freneticamente pelo rosto.

- O que eu faço, Nam? - me encara temeroso.

- Deixe que ela puxe os assuntos que forem importantes serem debatidos no momento em que se encontrarem. Não seja impaciente, dê o tempo dela.

- Certo...

- E o mais importante, dê a ela o espaço que ela precisar. - eu o vejo franzir as sobrancelhas. - Vai ser muita coisa dolorosa para ela processar, haverá momentos que ela precisará colocar os pensamentos em ordem, e você tem que dar isso a ela.

- Entendi. - ele assente murcho.

 Me sento ao seu lado, e coloco uma mão em seu ombro.

- Isso não é o que você queria, mas se a pressionar a aceitar sua presença quando ela precisar ficar sozinha, você pode acabar ouvindo o que não quer, e piorando ainda mais as coisas.

- Tudo bem. Eu só preciso vê-la, olhar em seus olhos, e ver que ela está bem. - ele se levanta do sofá, seguindo para a porta.

- Muito bem. Agora só posso lhe desejar boa sorte.

Depois de chegar a porta, ele se volta pra mim, com um olhar esperançoso.

- Obrigado, Namjoon! Não sei o que eu teria feito sem a sua ajuda.

- Você é meu amigo, era o mínimo que faria por você. - levanto e coloco as mãos no bolso.

Eu o vejo sorri timidamente, e logo sair às pressas.

Só espero que consiga se manter firme nos meus conselhos, e não faça a besteira de se precipitar em questões que podem esperar um pouco mais para serem resolvidas.

                   

                     Tae-hyung


Eu vou até em casa, tomo um bom banho, coloco uma roupa mais casual, e logo estou de saída de novo. 

No caminho, passo em uma floricultura, e compro um buquê bem lindo de flores. Acho que ela vai gostar de receber flores.

Chego ao hospital, e já sinto meu coração acelerado. Essas últimas semanas, foi como se eu tivesse ido ao inferno e voltado, e não quero voltar a me sentir lá.
 

"Tenho que ser paciente. Tudo no tempo dela. Por mais que eu precise, desesperadamente, do seu perdão. "

Um súbito calor começa a tomar conta do meu corpo, e eu me vejo constantemente afrouxando a gola da minha camisa.

No elevador, olhando bem para minha aparência, concluo que minha escolha de roupas, não foi nada casual.

- Droga, parece até que vou para um compromisso do escritório.

Usando uma camisa branca social, calça de moletom e tênis, me deparo com meu descontrole da ansiedade que sentia para vê-la.

- Agora vai ter que ser assim mesmo. - ouço o elevador abrir as portas atrás de mim.

Passo pelos corredores, e os olhares que recebo, indicam bem o quão em desacordo minhas vestimentas estão.

Ao chegar na porta do quarto dela, eu respiro fundo, com a mão na maçaneta. Quando finalmente tomo coragem, abro a porta.

Meus olhos se deparam com uma cena, que deixa meu coração em agonia.

Ela está lá, saudável e linda, porém, agarrada em um abraço com o Nate.

Eu não sei como reagir a esse momento.

"Você tem que ser paciente."

Reflito as palavras do Namjoon.

Quando ela me vê ali, parado, se desvencila calmamente do abraço do Nate.

- Boa noite, Doutor!

Doutor? O que? Que merda é isso?

- Como é? - pergunto incrédulo.

- Você é o novo médico de plantão hoje? - ela sorri afetuosamente.

Seu sorriso tímido, que tanto me fazia falta, ainda está lá, pronto para aparecer. Como eu adoro os sorrisos dela.

- Não! Eu sou...- as palavras se embaralham em minha boca, e eu não sei ao certo quais proferir. - Você não sabe quem eu sou?

Ela me olha confusa, e logo encara os olhos do Nate, e depois de ponderar minhas palavras, volta a me encarar.

- Não! Eu deveria saber?

Puta merda, ela não sabe quem eu sou.
Começo a sentir o desespero tomar conta de mim, e uma agonia constante, tomar conta dos meus movimentos.

"Parabéns, você conseguiu fazer com que, a única mulher que já amou vida, realmente se esquecesse de você."

Ela não se lembra de mim... Ela não se lembra de mim...




Notas Finais


Ahh, Tae, vem cá que eu te abraço bem forte.
Bom galerinha, esse foi o capítulo de hoje. Até a próxima! 😘😘


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