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História Meu melhor erro - Sem barreiras


Escrita por: brru

Notas do Autor


Olá
tive que editar pelo celular.... Perdão qualquer erro! <3

Capítulo 10 - Sem barreiras




 

Manuela e Eduardo corriam contra ao tempo, pois a inauguração da floricultura estava próxima. Eu tentei por vezes ajudá-lo, mas o clima era descontraído e alegre, totalmente oposto do meu humor... havia uma semana que Fernando e eu não nos viamos, isso estava me deixando totalmente aérea e mal-humorada, e por mais que eu tentasse disfarçar, mamãe sempre percebia. Todas as vezes que meu celular soava, meu coração acelerava e uma esperança me invadia, mas na maiorias das vezes era engano, nunca era Fernando.
 
Era manhã de sábado quando Márcia surpreendeu-me com sua visita. Eu confesso que fiquei por alguns segundos esperando que Fernando também entrasse pela porta.


– Aceita uma xícara de chá?

– Não, muito obrigada!- ela disse simpática.— Eu estou um pouco atrasada, tenho que buscar Julia na escola... - assenti. 

— Sente-se por favor... 

— Bom, eu trouxe alguns papéis para você assinar, é sobre a instituição. 

— Algo sério? - indaguei lendo um dos papéis. 

— Não,  Fernando disse que são apenas rotineiros... Coisa burocrática! - ela virou os olhos. — Você tem uma caneta? 

— Er... - antes que eu a respondesse ela tirou de sua bolsa uma caneta. — Obrigada...-eu disse assinando. 

— De nada... - ela murmurou. — Eu posso fazê-la uma pergunta? - assenti ainda com atenção nos papéis. —  Você está bem? - a olhei rapidamente com cenho franzido. 

— Err... Sim, eu estou! 

— Tem certeza? - ela insistiu. 

— Sim.. - murmurei a entregando os papéis assinados. 

— Ok... - ela disse olhando para os lados. — Você andou chorando? Sente saudades de algo? Já sei! Está angustiada! - a olhei incrédula e entendi o que estava acontecendo. 

— Fora Fernando quem mandou você fazer todas essas perguntas? - indaguei esperançosa. 

— Não, não! Você só me parece um pouco pálida! - ela forçou um sorriso e levantou-se. 

— Márcia, você tem certeza que Fernando não tem nada a ver com essas perguntas?

Ela choramingou, e voltou a assentar-se. Meu coração quase parou de tanto ansiedade. 

— Eu preciso dizer algo a ele, Letícia. - ela sussurrou. — Fernando esta... Como posso dizer? Aéreo,  confuso... Eu não sei exatamente! - sorriu. — Mas ele precisa saber algo de você! 

— Então, você veio por ele? - diz que sim,  diz que sim. 

— Sim.. - ela suspirou. — Por favor, eu posso dizer a ele qualquer coisa, menos que você está com outra pessoa, que vai se casar! 

— Não, não... Fique calma. - sorri.— A verdade é que, eu não para de pensar nele sequer um minuto... Eu sinto que nós temos algo... Algo diferente. 

— Você o ama? - olhei para os lados verificando se Manuela estava por perto, e a respondi. 

— Eu acho que sim! - sussurrei. 

— Você acha? - ela balançou a cabeça e cruzou os braços. — Me desculpe, mas você tem quer ser mais objetiva. O ama ou não? 

— Bom,  não é fácil... Márcia! Fernando nunca me deixou falar... E eu não sei se nós temos chances. - engoli a seco. — Ele é um doce, e eu, um suco de limão sem açúcar... - ela franziu o cenho, e riu. 

— No fundo vocês são a mistura perfeita... - sorri tímida. — Olha, eu a adoro e meus pais também... Eu sei que Fernando é ex de Manuela, mas vocês já estão grandinhos demais para estarem dificultando as coisas.... - assenti me sentindo uma criança enquanto levava uma bronca. — Por exemplo: Eu não estou com a pai de Julia há alguns anos, mas mantemos uma boa relação... Vimos que isso é o melhor para nós e para ela... É fácil... - ela piscou para mim. 

— Eu não quero dificultar as coisas, Márcia. Mas, dá última vez quem o buscou fora eu... Me desculpe, mas eu não irei fazê-lo novamente! 

— Eu entendo, mas considere que essa fora a vez dele e o procure de novo! 

— Pensarei melhor... 

— Ele está resfriado... - sorriu. — Costumam dizer que limão é ótimo para curar resfriado... 

sorri. 

— Ele ficará muito feliz em vê-la novamente... Eu tenho certeza... - ela beijou-me o rosto e fora embora. 


... 



A noite fora passando como segundos. Depois do jantar, eu estava inquieta e indecisa. Meu Deus eu queria vê-lo, eu poderia vê-lo sem cobranças, sem medo. Não havia mais nenhum empecilho. Olhei pela janela e bufei,  o inverno deixava a noite mais misteriosa, chovia sem parar e os relâmpagos clareavam parte do meu quarto. Busquei por meu casaco e minha bolsa, desci lentamente até a sala, esbarrei no sofá e quase dei de cara com o chão... Fazia muito frio. Eu não pensei em mais ninguém que poderia me ajudar naquele momento. Tomás. 


— Lety, nós provavelmente vamos ser arrastados pela correnteza... - ele disse bravo enquanto dirigia. — Você não pode resolver seu problema com o Fernando amanhã? 

— NÃO! - grunhi. — Sabe de uma coisa? Irei tomar um táxi! 

— Não! Está muito tarde para você está em um táxi sozinha... Infelizmente não podemos confiar eles! - assenti. 

— Por favor! Me leve até ele... - sussurrei com frio e olhos marejados. 

— Tudo bem! Fique calma... 




Não havia ninguém na recepção do prédio onde Fernando morava. Minha única opção fora o elevador de serviços...eu nunca pensei que quatorze andares demorariam tanto. Meu corpo estava anestesiado, pela a angústia, frio e ansiedade. Meu Deus, eu estava morrendo... Olhei para meu reflexo no espelho do elevador, e bufei, meu cabelo estava molhado e meus lábios pálidos...papai nesse exato momento provavelmente estava se perguntando onde fora que ele errou. Sorri ao pensar ele. Foram necessários alguns passos, e eu estava em frente à porta do seu AP. Eu não sabia se tremia pelo frio, ou por medo. 

— Vamos lá, Letícia... Você consegue! - murmurei a mim mesma. 

Entretanto, não fora preciso tocar a campainha. Quando me dei conta, ele estava em minha frente com um  cobertor e cara de assustado. 

— Mas o que deu em você? - ele reclamou tirando meu casaco molhado. Logo depois colocou o cobertor sobre meus ombros e me abraçou. — O que eu posso esperar de você Letícia? 

Eu respirei aliviada sentindo a quentura do seu corpo. Me afastei o mínimo possível e o olhei. 

— O que você quer de mim? - sussurrei. 

— Você... - sorriu. — De preferência viva e longe de tempestades! 

— Eu estou bem! 

— Veio sozinha? 

— Com Tomás... 

— Melhor... - ele me abraçou novamente. — Vamos, já temos gente demais resfriada nesse apartamento... 


Logo depois eu usava um pá de meias cinzas enquanto fazia um chá de ervas. O fiz deitar em sua cama,  enquanto preparava o mesmo. A companhia de Rock pela primeira vez, fora mais que agradável. Quando voltei para o quarto, ele estava debaixo de seu coberto com o olhar totalmente perdido. Coloquei a xícara de chá em cima do criado mudo e sentei-me na borda da cama. 

— Como soube que eu estava na porta? - indaguei acariciando seu rosto. 

— O prédio é monitorado,  alguém na recepção me avisou... - semicerrei os olhos curiosa. 

— Mas não havia ninguém na portaria... 

— Eles estão por todos os  lados... - ele encostou-se na cabeceira da cama. — Ainda está com frio?

— Não... - sussurrei o achando sério. — Pensei que... - desviei meu olhar do seu. — Que ficaria feliz em me ver. 

— E eu estou... 

— Me desculpe, mas não é o que parece... - o olhei firme. — Eu terminei com Pablo... 

— Eu sei... 

— Como sabe? 

— Você não estaria aqui se não tivesse terminado com ele... - seu olhar prendeu-se ao meu e o entendi. — Estou certo? - assenti. — Eu só não sei se.... Esta aqui porquê você quer... Ou porque Márcia fora procurá-la. 

— Se me conhecesse bem, saberia que nunca fiz nada em minha vida sem vontade própria! - afirmei — Eu estou aqui porque... Porque você é totalmente irritante, teimoso, ogro e porque... Eu te amo. - segurei seu rosto entre minhas mãos e encostei nossas testas. — Por favor... Diz que acredita em mim. 


As suas mãos também tocaram meu rosto, o seu nariz percorreu até alcançar meu ouvido e então ele sussurrou. 

— Só Deus sabe o quanto eu quis ouvir você dizer isso... 


Eu sorri,  e lentamente o beijei. Ele fora aos poucos se livrando do cobertor e puxando-me para cama. Segundos depois eu estava sobre seu corpo, com nossas pernas entrelaçados e parte de minha blusa aberta. 

— Você vai ficar resfriada... - ele murmurou entre o beijo fazendo-me ri. 

— E você não tomou seu chá.... 

— Ele deve está frío... - ele disse terminando de desabotoar minha blusa. Segurando firme em minha cintura ele me  virou colocando-me sob seu corpo totalmente quente. — Quem é que gosta de chá frio? - ele indagou com a sobrancelha erguida. 

— Você nunca irá me deixar em paz por isso, não é? - ele tirou sua camisa a jogando sobre o chão. 

— Não! - roçando seu nariz por meu pescoço e colo, ele chegará ao meu sutiã. — Você quer me dar alguma dica de como se abre esse? Me parece novo... - sorri e apontei para o meio dos meus seios. Então, com toda paciência possível ele o abriu olhando-me, e acariciando-me. 


Nossos beijos foram mais ardentes e sufocantes  dessa vez. Eu nunca pensei em está com ele,  isso era algo tão impossível, tão improvável. Eu sentia calafrios em cada parte do meu corpo que sua boca tocava. Pra falar a verdade, eu nunca senti tanto desejo por homem como estou sentindo por ele. Seus olhos me pediam liberdade, e o meu corpo o concedia sem qualquer pudor... era para ser uma noite qualquer, fria e chuvosa. Mas,  o corpo dele me esquentava, me fazia grunhir,  gemer e suplicar por mais. 

— Eu sempre te amei.... - ele grunhiu, e logo depois o senti dentro de mim... 

Fora uma explosão que sentimos no mesmo estante. Eu toquei sei quadril pedindo por mais e ele me deu.... Algo tão doce e quente ao mesmo tempo, que por um momento eu pensei está morrendo  de tanto desejo. Sua pele se chocava contra a minha, e nossos calor estava cada vez mais afrodisíaco.  Fernando não me deu tempo para respirar, e muito menos para pensar em qualquer culpa... Sua boca saboreou meus seios, com longos movimentos sincronizados com seus quadris. 

— Por favor... Mais... - eu disse em um suspiro. 

Ele me olhou sério,  mas levemente deixou um sorriso escapar. Fernando me deu um pouco de espaço,  e virei-me ficando de costas para ele. Eu estava totalmente fora de mim. Beijando meu pescoço ele pediu para que deitasse de vez na cama,  o concedi sentindo suas mãos acariciar-me as coxas, nádegas e quadril. 

— Eu pensei que você fosse mais... Como posso dizer...? Calma? 

— Os homens, pensam demais e agem de menos.... - ouvi sua gargalhada, e mordi o lábio com o arrepio que senti. 

Ele abriu um pouco minhas pernas,  se apoiou pelos cotovelos e novamente estava dentro de mim. Abafei meu gemido em seu travesseiro, agradeço aos céus por seu tamanho, fôlego e talento. Com cada movimento seu, eu erguia pouco a pouco o meu corpo,  logo minhas mãos amassavam o lençou e uma gota de suor descia em minha testa. 


Eu preciso de você, agora.... Ele
 sussurrou... 

Letícia... Ele suplicou 


E então,  nós estávamos sobre a cama totalmente suados e sem raciocínio. A última coisa que me lembro fora, meu celular tocando e Fernando dizendo que me ama. 

... 



Sete da manhã. Quando acordo, Fernando está totalmente abraçado a mim. Olhei para a janela e o por incrível que pareça o sol estava dando um show com seu brilho e arrogância. Sem acordá-lo me desvencilhei do seu corpo... Eu estava totalmente pelada e com um sorriso idiota no rosto, me enrolei em um lençou e busquei pelo meu celular. 

— Droga! - havia milhares de ligações de Manuela. 


Prendi o lençou em meu corpo e rumei para cozinha. Fiz rapidamente um café e o tomei sem açúcar, minha cabeça girava e eu pedia aos céus que fosse pelo excesso de sexo, e não porque um resfriado estava a caminho. 


— Linda,  enrolada em um lençou e na minha cozinha? - Fernando disse me admirando. — Você poderia ser minha namorada, sabia? 

— Oh Deus, eu não suporto esse seu bom humor pela manhã! - ele sorriu e veio ao meu encontro. 

— Eu preciso ir... Hoje será a inauguração da floricultura de Eduardo e Manuela! - ele segurou em minha cintura, pensativo. 

— Eu não fui convidado? 

— Você quer ir? - sorri, e ele assentiu. 

— Não quer me assumir? Está apenas abusando do meu corpo? - virei os olhos o beliscando. 

— Tudo bem,  então vamos! Manuela deve está tão brava.... - eu digitava o número da mesma, enquanto Fernando mexia em meu cabelo. — Ela não atende... 

— Não temos tempo para uma.... Deixe-me contar... Uma, duas, três... Para a quarta rodada? 

— Argh... Como eu te odeio! - eu disse rindo. 

— Ontem você disse que me amava... - ele disse tentando deixar-me seu o lençou. 

— Tudo bem.... Eu te amo as vezes! - o dei um breve beijo e ele me abraçou. 

— Eu te amo sempre... 

... 
 


Notas Finais


Muito obrigada pelos comentários e estrelinhas!!
😙💙

Bjs

-bru


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