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História Meu Namorado é um Gumiho (Imagine - Jeon JungKook) - Curativo


Escrita por: awake_s2

Capítulo 19 - Curativo


Fanfic / Fanfiction Meu Namorado é um Gumiho (Imagine - Jeon JungKook) - Curativo

Eu já não sabia mais o que iria acontecer, nem com os seres e nem entre mim e JungKook...como eu deveria agir com ele agora?

Quer dizer, ele havia dito que sentia coisas por mim, que queria me beijar mas...ele não havia dito que me amava e queria que ficássemos juntos, talvez dissesse se a droga da Hee Ju não tivesse aparecido com aquele coração humano na pior hora possível!

Eu estava conflitante entre acreditar que ele realmente sentia aquilo e ao mesmo tempo duvidar de tudo pelas palavras que Taehyung havia me dito, afinal ele era o mestre do engano e da trapaça, ele poderia estar fingindo de novo apenas para que eu pudesse continuar a ajudá-lo como um bom cão obediente.

Mas ao mesmo tempo eu senti seus olhos sobre mim ao dizer aquelas palavras...ele parecia tão sincero, tão verdadeiro...saber que ele se importava comigo havia tocado meu coração.

Mas parece que eu nunca iria saber até que ele tivesse que provar de verdade.

-Sabe quem fez isso?- Hee Ju perguntava depois de ter invadido nosso quarto sem pedir permissão.

Eu não conseguia parar de olhar pro coração, era humano...de alguém que eu provavelmente tinha conhecido…

JungKook andava de lá pra cá em fúria, se não estivesse tão cedo eu conseguiria ver ele metade transformado na escuridão...

-Eu posso ter uma ideia, mas é difícil dizer com certeza quando todos eles têm motivos pra me destruir- dizia, parecia pensar muito sobre o que faria em seguida.

-Não tem o que fazer, com certeza é um deles, isso é só um incentivo para acelerarmos e conseguirmos as outras pedras o mais rápido possível- ela dizia, JungKook de repente olhando pra mim.

-S/n, acho melhor você dar um tempo fora do quarto- ele dizia, me fazendo franzir o cenho.

-Por que?- perguntei.

-Precisamos conversar sobre algumas coisas importantes…você não entenderia- Hee Ju respondia por ele, eu cerrando o punho com raiva, aquela mulher me deixava louca.

-Tudo bem, entendi- eu dizia, me levantando em direção a porta, afinal de contas ele ainda não confiava o suficiente em mim, eu era apenas uma humana idiota que não entenderia o mundo sobrenatural superior que me circundava.

Fechei a porta querendo chorar de novo, a realidade é que JungKook e eu não éramos nada, nunca fomos, e nunca iríamos ser.

Desci os andares pelo elevador e decidi me permitir viver minhas vontades pela primeira vez na minha vida.

Desde que eu era criança fui refém dos desejos e das consequências de escolhas dos outros, eu não tinha feito dívidas, não tinha escolhido fazer parte dos Hwarangs e muito menos pedi que JungKook me ressuscitasse, eu nunca pude fazer minhas próprias escolhas, e agora que ele pela primeira vez havia dito que eu podia me afastar...era hora de aproveitar essa chance.

Decidi que alguns metros pela vizinhança não seriam considerados como uma grande distância entre mim e o Gumiho, ele aguentaria ficar sem sua alma por alguns minutos…

Que droga, eu estava em Tóquio, em Tóquio! Eu sempre sonhei em conhecer outros lugares, era minha chance de tornar meu sonho realidade.

Decidi explorar a cidade o máximo que podia, estávamos perto de Ginza, lá era cheio de restaurantes e lojas diferentes, haviam músicos de rua tocando suas canções, estava anoitecendo agora e a cidade começava a acender suas luzes...sem todo aquele medo de estar com assassinos profissionais eu conseguia aproveitar o belo cenário.

Roubei algum yenes da carteira de JungKook enquanto ele não olhava, sabia que uma hora serviriam para alguma coisa, comprei alguns bolinhos de arroz e um doce estranho que a senhora insistiu que era famoso no Japão, ela arranhava inglês e foi isso que havia entendido pelo menos…

Um dos músicos das ruas tocava “Say you won’t let go”, uma música romântica do James Arthur com seu violão, as pessoas se amontoavam aos montes ao redor dele, sua voz era suave e calma, ele cantava cada palavra como se realmente estivesse sentindo aquilo...era poderoso.

Parei com meu doce esquisito para ouvi-lo, dando umas moedas para ajudá-lo.

A letra falava sobre a história de amor de alguém, as palavras eram doces, o menino estava pedindo que ela não o deixasse, vislumbrando suas vidas quando estivessem casados e com filhos…

Sorri ao imaginar que um dia eu já fui idiota o suficiente pra ter esperanças de um dia ter aquilo pra mim...casar? Como alguém selaria um compromisso eterno com alguém que estava eternamente condenada a servir uma raposa milenar? Como alguém se apaixonaria por um membro de uma máfia?

Por incrível que parecesse, o único homem que me fez vislumbrar um futuro...que me deixou ansiosa por saber o que aconteceria entre a gente e como seria se tivéssemos filhos e uma casa pra cuidar...havia me rejeitado mais uma vez e me jogado pra longe enquanto conversava com a única pessoa em que realmente confiava, seu antigo amor.

Foi enquanto eu pensava essas coisas idiotas que senti uma mão na minha boca, a mesma pessoa que prendia meus braços e me arrastava pra longe da multidão e da voz meiga do cantor.

A pessoa só parou quando estávamos em um beco, ativei meu modo ataque no mesmo momento, dando um chute nas partes baixas de meu agressor.

Eu ouvia o gemido enquanto virava para ver o homem se contorcendo olhando para o chão, aproveitei para dar uma joelhada no rosto dele enquanto estava olhando pro chão, ele se levantou com as mãos no rosto, gritando de dor ainda mais.

-Quem é você canalha?!- eu gritava, prestes a bater nele de novo.

-Não! AISH! Não me bate mais merda- gritava o homem, agora retirando as mãos do rosto, me revelando sua face.

Arregalei os olhos.

-JungKook?!- Exclamei, vendo o estrago que tinha feito no seu olho direito, que sangrava.

-Que merda S/n! Eu não estava preparado pra você me atacar desse jeito!- ele dizia, ainda gemendo de dor.

-Mas por que você me pegou por trás merda?! O que achou que eu ia pensar?!- eu exclamava, indo até ele o ajudando a se recompor.

-Eu tive que ser rápido, eles estavam vigiando você- ele dizia, eu estranhamente me sentindo bem por ter conseguido bater nele mais uma vez.

-Eles quem?

-Os conselheiros merda! Eu já não disse que eles estão por todo lugar? Já se esqueceu do tiroteio?!- Ele exclamava, nervoso.

-E como poderia esquecer…- se não fosse por ele eu nem estaria com a alma dele em mim.

-Como sabia onde eu estava?

-Comecei a ficar mais fraco e logo constatei que você deveria estar fugindo pra algum lugar...disse que andar por aí era perigoso! Existe um motivo por ficarmos sempre no hotel sabia?!

-Você disse pra eu sair do quarto!- Exclamei.

-Eu disse pra sair, não pra dar uma de turista por aí sozinha!- continuava, como se a culpa fosse toda minha.

Ele falava enquanto o sangue escorria, acho que bati muito forte nele…

-Seu olho tá feio…- foi a única coisa que consegui responder.

-E eu devo agradecer a quem?!- dizia ele, eu começando a me sentir só um pouco culpada.

-Vamos, vamos arrumar isso- eu dizia, pegando na mão dele em direção a alguma loja de conveniência, era a primeira vez que eu me sentia no comando.

Pedi algumas bandagens e uma pomada pra aliviar a dor, era incrível a variedade de coisas que você encontrava naquelas lojinhas.

-Senta aí- ordenei a ele nas mesas da própria loja, ele incrivelmente não me contestou, arrastei minha cadeira até ele, abrindo a pomada, pegando em seu queixo e o trazendo perto.

Estremeci, mas me controlei, eu ainda estava morrendo de raiva dele.

-Essa é a segunda vez que você me machuca- ele dizia, fazendo biquinho enquanto eu apertava suas bochechas para passar a pomada melhor, eu tentando ignorar o fato de que ele estava muito fofo daquele jeito.

-Nenhuma humana…

-Havia feito isso antes, eu sei, não tinha entendido da primeira vez que você disse mas agora faz sentido- eu dizia, rindo.

-Isso é engraçado pra você?!- ele dizia, tentando parecer furioso mas com aquele bico não dava pra levar nada que ele falava à sério.

-Isso é pra você aprender a não chegar em uma garota por trás desse jeito- eu dizia, ele arqueando uma das sobrancelhas maliciosamente.

-Ui...da próxima vez vamos de frente- empurrei o ombro dele, sentindo minhas bochechas corarem por ele ter levado pra segundas intenções…

-Para de ser idiota- eu dizia, limpando o sangue.

-Pare de ser teimosa- ele dizia, olhando de repente sério pra mim. -Eu estou falando sério S/n, infelizmente você está envolvida a mim agora, e as pessoas que me querem morto são as mesmas que mandaram aquele coração…não quero você andando sozinha por aí sabendo que pode se machucar- ele dizia, esquentando meu coração pela preocupação.

-Eu sei me defender sozinha- respondi, abrindo o curativo.

-Eu sei disso, muito bem- ele dizia, apontando pra cabeça. -Eu posso nunca mais ter filhos sabia?

Ri. -E você pode?

Ele deu aquele meio sorriso malicioso que me matava. -Eu estou no corpo de um humano S/n...todas as partes dele funcionam muito bem…

-Ok, entendi!- Exclamei com as mãos pra cima, ele não precisava continuar.

-Mas você não é páreo para um deus ou um feiticeiro...a magia é mais forte que você, não quero que se machuque por minha causa- dizia ele, olhando em meu olhos próximo enquanto eu colocava os curativos nele.

Eu me sentindo protegida de alguma forma...ele havia dito que se importava…

-Tudo bem, eu sei...foi um erro...eu só queria conhecer a cidade...sempre sonhei em visitar novos lugares…- eu disse, prestes a voltar pro meu lugar quando ele para minha mão, me fazendo olhar em seus olhos.

-Era isso que você queria? Conhecer a cidade?- perguntava, se levantando da cadeira. -Então vamos conhecer a cidade- ele dizia, me levantando e me levando pela mão até a porta da loja.

-Espera!- Exclamei, antes que ele saísse.

-O que foi?

-Eu nem terminei seu machucado!

Ele sorriu. -Ah é, quanto a isso…esqueci de dizer que eu me curo sozinho...eu sou imortal se lembra?- ele dizia, eu me sentindo uma idiota.

-Então por que não me disse isso antes d’eu te levar aqui e ter tido todo esse trabalho?!- Exclamei, com raiva.

-Você estava tão mandona, pegando na minha mão, me conduzindo e mandando eu sentar...eu achei sexy, como eu poderia recusar você querendo ficar perto do meu rosto pra cuidar de mim?- bati no ombro dele de novo.

-Ei!- reclamei, meio que amando aquilo por dentro, sentindo meu coração acelerar por saber que ele me achava sexy…

-E quanto aos conselheiros? Como vamos explorar a cidade com eles no nosso encalço?

-Danem-se os conselheiros- ele dizia.

-Você acabou de dizer que eu não poderia andar por aí com eles à espreita, o que é diferente agora?

Ele abriu a porta finalmente, me puxando com sua grande força pra fora, me dando um impulso enorme, me fazendo cair em seu peito.

Olhei para cima para fitar seus olhos, ele era alto...seu peito era quente e acolhedor…

-A diferença é que agora você está comigo- ele dizia, colocando sua mão em meu rosto. -E eu não vou deixar que nada aconteça com você...eu vou te proteger.

E foi com aquele quentinho no coração e uma quase parada cardíaca que comecei minha primeira aventura turística fora da Coreia, com o homem mais perigoso e lindo dela…


Notas Finais


Preparadas pra um G.C.F com o JungKook? Heueheuehheueeuue pq eu tô 😌


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