Já estávamos sentados no gramado, conversando sobre coisa aleatórias, até que Rosa comentou algo sobre sereias, e como acreditava que eram belas e tinha uma voz melódica . Ezarel pareceu ficar com raiva de algo, bufando e sussurrando algo como "Alajéa...". Não entendi, mas saquei que a tal Alajéa parecia ser uma sereia também...? Haviam outras igual à mim? Espero, sinceramente, que sim.
Estava tão avoada em meus pensamentos, que nem notei quando Ambre chegou com Charlotte r Li, para estragar nosso intervalo.
- Nevra! - Sorriu a loira idiota - Por que não vem com a gente? - Revirei os olhos e cruzei os braços.
- Oh, Ambre, seria um prazer acompanhá-la. - Disse ele, se levantando e se juntando a Ambre e suas escravas.
Fiquei boquiaberta com a atitude de Nevra, que apenas saiu andando com as três idiotas.
- Relaxe, Mary, ele volta em poucos minutos. - Valkyon disse, enquanto Ezarel brincava com uma flor.
- Sim, ele só foi pegar comida de graça. - Completou o de cabelos azuis.
O que ele quis dizer com isso?
Deixei meus pensamentos de lado e minutos depois Nevra voltou, se sentando ao meu lado, me fazendo ficar vermelha. Então eu notei algo estranho. Um filete - quase imperceptível - de sangue caiu da boca dele, que limpou o sangue rapidamente para que ninguém notasse. Quando olhei para trás, via as três andando como zumbis, pareciam estar sem vida...
Muito estranho, mas relevei isso
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O período de aulas acabou, e quando eu estava arrumando meu material para ir embora, Nevra veio ao meu encontro, meu coração deu uma acelerada brusca, e eu fiquei totalmente sem jeito.
- Pode me mostrar a cidade, Mary? - Disse - Eu não conheço nada daqui... - Sorriu meio tristonho.
- Claro! Vamos? - E então lá estávamos nós dois andando pela cidade. Eu mostrava todo canto da nossa pequena cidade para ele, que sorria para min à cada coisa que eu falava. E eu sorria de volta.
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A noite chegou e eu fui para "casa". A praia não era longe da minha casa, e como a praia estaria vazia, larguei minha bolsa em um lugar qualquer e mergulhei. Nadei com as criaturas marítimas por horas, com a estranha sensação de estar sendo observada.
Voltei para casa meia-noite, recebendo um belo sermão dos meus pais.
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