1. Spirit Fanfics >
  2. Meu novo vizinho >
  3. Cap 2

História Meu novo vizinho - Cap 2


Escrita por: lice_0411

Notas do Autor


Tenham uma ótima leitura

Capítulo 2 - Cap 2


Lembra que eu disse que não tenho vida amorosa desde meus dezoito anos? Bom, Luke foi o responsável por isso. Namorei com ele durante seis meses, éramos um casal normal, tinhamos brigas, saíamos, nos amávamos.

Mas o "amor" para ele, significava outra coisa, algo que eu não queria fazer.

No nosso aniversário de namoro, meus pais saíram com Simon, ficamos sozinhos em casa. Tudo estava ótimo, até ele me levar para meu quarto, ficamos na minha cama assistindo filmes e séries. Então ele começou a me beijar, não era um beijo comum, ele ficou emcima de mim e começou a tirar minha roupa.

Mandei ele parar, mas ele fingia não ouvir, entrei em desespero, ele não poderia estar fazendo isso. Batia em seu ombro e gritava, ele segurou meus pulsos acima da minha cabeça, comecei a chorar. 

Meu corpo ficou sem reação, a única parte de meu corpo que eu conseguia mecher era os joelhos, Luke começou a beijar meu pescoço, era a hora de tentar me defender. Dei uma joelhada naquele lugar, o moreno gemeu de dor, coloquei minhas pernas em volta do seu quadril e dei um impulso para esquerda, Luke caiu da cama, me levantei rapido e fui correndo até a porta, sai do quarto e ouvi ele me chingar, "VADIA", não dei importância, as lágrimas ainda caiam sobre meu rosto.

Desci as escadas, Luke corria atrás de mim, quando me dei conta eu já estava batendo e gritando na porta do meu vizinho Josh, logo a porta se abriu, entrei correndo e gritei "FECHA A PORTA". Luke batia na porta com raiva, Josh chamou a polícia.

Mesmo Luke sendo preso por tentativa de estupro, nunca mais fui a mesma depois daquele dia, antes eu andava pelas ruas sem medo, hoje um spray de pimenta vive no meu bolso. Pensei que depois de vir para Londres, isso mudaria, mas pelo visto, seus pais pagaram a fiança e se mudaram para cá.

Estou deitada em minha cama, são quatro da manhã, não consigo parar de pensar em o que Alex me disse. Eu realmente pensei que minha vida ia melhorar. 

Me levantei e sai do meu quarto, andei pelo corredor, olhei para porta do quarto de Simon, estava entreaberta, me aproximei e dei uma espiada, ele ainda estava acordado, encarava o teto pensativo. Dei uma leve batida na porta e entrei.

- Ainda acordado? - perguntei irônica.

Ele me encarou surpreso.

- Tô sem sono - falou - e você?

Não vou contar para minha família que Luke está em Londres, caso contrário, não vão me deixar sair. Eu sei que a escolha que eu tomei é a mais errada e irresponsável que possa existir, mas eu não pretendo ficar presa dentro de casa.

- Dormi demais no avião - falei - Quer um copo de água?

- Não, eu vou tentar dormir, quem sabe ler não ajude - falou pegando um HQ em sua mochila.

Ele acendeu a luz e pude ver o que ele iria ler, "Vingadores: era de ULTRON". Meu HQ, não me importei, não era a primeira vez que ele pega meus livros sem permissão, e fico feliz dele se interessar por leitura.

- Deve ser melhor que o filme - falei calmamente.

Saí do quarto e fui para cozinha, estava com sede. Peguei um copo de plástico que meu pai havia comprado, as caixas com alguns moveis e eletrônicos provavelmente chegam amanhã ou depois. 

Voltei para o meu quarto, eu realmente não gosto de dormir na claridade e como estou sem as cortinas, é o que eu tenho para hoje. Olhei o céu através do vidro, consegui ver algumas estrelas, mas as nuvens não abandonam Londres, olhei a janela de Tom, estava com as cortinas fechadas e as luzes apagadas.

Voltei para cama e finalmente consegui dormir.

9:00h

Acordei com dificuldade para enxergar, a luz do sol estava em meu rosto, tampei a claridade com uma das mãos. Que droga, porquê eu dormi só cinco horas?

- BECCA, ME AJUDA AQUI! - minha Mãe gritou do andar de baixo.

Respirei fundo, não tava nem um pouco afim de me levantar.

- Já vou descer! - falei alto suficiente para ela ouvir.

A mesma rotina de Minnesota, vai começar em Londres. 

Me levantei e procurei uma roupa qualquer em minha mala, peguei uma regata com a máscara do Homem de Ferro estampada e uma calça jeans simples.

Fui para sala e me deparei com uma montanha de caixas, enquanto minha Mãe usava um canivete para abrir uma delas, Simon procurava algo em outra.

- Bom dia - minha Mãe falou animada.

- Bom dia - respondi sonolenta.

- Ainda tem algumas caixas no caminhão - minha Mãe disse.

- Tá, eu pego - falei me dirigindo até a porta.

Havia um grande caminhão, ainda não acredito que meus pais mandaram o correio entregar nossa coisas, ficou um pouco caro, mas eu acredito que gastaríamos bem mais se fossemos comprar tudo.

 Meu Pai estava acertando as contas com o motorista enquanto outro cara colocava as caixas para fora, me aproximei.

- Oi Pai - falei.

- Oi Becca, pode levar aquelas caixas para dentro? - perguntou.

- É para isso que eu tô aqui - falei.

Fui até uma pilha de quatro caixas que estavam ao lado do caminhão, elas não eram muito grandes, mas provavelmente estariam pesadas. Olhei o que estava escrito na primeira caixa ,"LIVROS".

- Droga - falei para mim mesma.

Todos os meus livros estão aí dentro, mas são muitos e acabam deixando a caixa pesada.

- Quer uma ajuda? - ouvi uma voz.

Me assustei e virei meu rosto para ver quem era, Tom. Sorri e falei:

- Nossa, você me assustou.

Coloquei uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. Tom riu pelo nariz.

- Desculpa, não foi a intenção - falou.

- Não, que isso? Não foi nada - falei rindo.

Tom olhou para minha roupa.

- Agora eu tô confuso - falou.

Confusa tô eu. Franzi o cenho.

- O que? - perguntei.

- Ontem você tava com uma blusa do Capitão América e hoje tá usando uma do Homem de Ferro, de qual time você é? - perguntou.

Ri da sua pergunta.

- Bom, esses dois heróis moram no meu coração, mas eu tô do lado do Capitão América. E voce? É  do time do Stark tanto no filme, quanto na vida real? - perguntei.

Tom  apoiou suas costas no caminhão e disse:

- Exatamente, eu sempre gostei mais do Homem de Ferro, mas eu também gosto do Capitão.

- É meio difícil se decidir entre dois grandes heróis - falei rindo. 

- Filha? - meu pai chegou.

Meu Pai encarou Thomas e ficou pensativo, Tom se endireitou mais que depressa.

- Tom este é meu Pai, Pai este Tom, nosso vizinho - os apresentei.

Os dois apertaram as mãos.

- Prazer - Tom falou.

- Eu te conheço de algum lugar? - meu pai perguntou. 

Dei uma leve risada e falei:

- Sim Pai, você conhece ele.

- Ah sim, você é o cara que fez o Homem Aranha, não é? - meu pai falou se lembrando. 

Tom riu pelo nariz. 

- É, sou eu - Tom respondeu. 

Meu Pai soltou sua mão e olhou para mim.

- Eu vou entrar para ajudar sua Mãe, consegue levar essas caixas sozinha? - perguntou. 

- Posso, deixa que eu levo - respondo. 

Meu Pai voltou para dentro de casa. O homem que estava tirando as caixas do caminhão, retirou mais uma delas e foi embora de cara amarrada, era de se esperar depois de tanto esforço feito.

- Olha, se não for te incomodar, a ajuda é bem vinda - falei sorrindo.

- Sem problema - falou e pegou a caixa de livros - Nossa, quantos livros você tem? - perguntou impressionado.

- Alguns - respondi irônica.

Peguei a caixa de baixo, estava meio pesada, mas dava para suportar, fomos até a entrada de casa, entrei e Tom me seguiu. Paramos de andar quando estavamos a poucos metros da porta.

- Pode deixar aqui - falei colocando minha caixa no chão.

Tom colocou os livros no chão e alongou os braços enquanto ria pelo nariz.

- Uau, você realmente gosta de ler - falou.

- Becca, quem tá aí?! - Simon gritou se aproximando.

Franzi os lábios, já vi que vou passar vergonha. Simon veio até nós e abriu a boca, formando um "O".

- Oi - Tom falou acenando.

Simon estava sem palavras.

- É-é você mesmo? - Simon gaguejou. 

Ri.

- Nossa, parece o Peter Parker falando - digo entre risos.

Tom me olhou e disse irônico:

- Ei, eu tô aqui. 

Simon ainda olhava para Tom surpreso, ele está, literalmente, muito impressionado.

- É você mesmo, cara, eu sou muito seu fã - meu irmão falou.

- Valeu cara - Thomas disse.

Simon conversou um pouco com Tom, enquanto eu pegava as outras caixas, ainda bem que não estavam pesadas. Peguei a última caixa e a levei para entrada.

- É melhor eu ir, tenho umas coisas para fazer - Tom disse.

- Ok, até mais - Simon falou.

Levei  Tom até a saida.

- Obrigada por me ajudar com as caixas - falei.

- Não foi nada - falou - até mais, tenho que fazer umas coisas.

- Tchau - falei

Tom se virou e foi para sua casa. Voltei para dentro e levei uma caixa para meu quarto, abri a mesma e vi que lá dentro havia algumas fotos e porta-retratos. Encontrei uma fotografia minha e da Alex, sorri ao me lembrar daquele dia.

Ouvi meu celular vibrar em cima da cama, me aproximei e peguei o mesmo, "Mensagem de número desconhecido"


Número desconhecido

Bom saber que você tá em Londres


De quem é esse número? Comecei a digitar com medo.


Becca

Quem é você?


Seja lá quem for, visualizou a mensagem assim que a recebeu.


Número desconhecido

Devia saber

Namoramos por seis meses 


Meu coração acelerou, como ele conseguiu se comunicar comigo? Depois daquele dia, eu bloqueei ele em todas as redes sociais e seu número também.


Becca

Luke

Como me achou?


Digitando...


Luke

Tenho meus metodos


Comecei a bater meus dedos no teclado.


Becca

Se você chegar perto de mim, eu mesma mato você.


USUÁRIO BLOQUEADO







Notas Finais


Gente eu sei que não tá muito bom, mas eu juro que vou melhorar.
Comentem o que acharam, ou não.
Críticas são bem vindas.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...