1. Spirit Fanfics >
  2. Meu passado me persegue >
  3. Cap III - Cartas

História Meu passado me persegue - Cap III - Cartas


Escrita por: Akira_Fauder

Notas do Autor


Sim eu escrevi pq me deu uma luz de madrugada? Pq eu bebi d+? As duas opções?

Capítulo 3 - Cap III - Cartas


Sasuke Uchiha



   Todos temos arrependimentos, certo? Eu tenho um grande e para mim ele é o único que importa, eu só amei uma pessoa em toda a minha vida, apenas uma, ela nunca saiu da minha cabeça, se eu fui atrás dela? Tentei, mas não achei, as vezes achava que era a minha mãe querendo ferrar a minha vida, eu sabia que ela odiava Sakura, desde o colegial, quando eu a apresentei a minha família, papai ficou feliz, Itachi e ela fizeram uma amizade legal, mas mamãe, mamãe só faltava querer me matar falando tantas coisas ediondas, hoje ela não controla a minha vida, bem não controla é algo muito forte, mas ela não estava mais 100% como antes, deu uma relaxada e apenas quer que eu e Itachi tenhamos filhos logo, bem no caso de Itachi mais, já que ele tem um filho de 14 anos eu acho, faz tempo que não vejo o pestinha.

    Mas eu não conseguia, não conseguia me relacionar com alguém, eu fiquei puto a anos atrás, quando ela me disse que estava grávida, depois do que eu havia visto, ela na minha cama com outro, quase se comendo, na minha cama, no meu apartamento e ela fazendo isso, eu não consegui perdoar, não queria nunca mais a olhar e aquela desculpa, dela estar grávida me fez ficar com raiva, não era motivo, ela nunca mais me olhou assim como eu pedi.

    Se eu me arrependo? 

    Todo santo dia, eu queria a ter aqui, queria saber se ela estava grávida mesmo, e se ela teve o bebê? E se ela abortou? Eu queria saber. 

    Quando eu a vi, servindo mesas naquele restaurante me deu vontade de ir lá e a xingar em idiomas diferentes, eu fiz tudo aquilo por conta de minha mãe, até fiquei noivo por algum depois de pois de dois anos que ela se foi… Um noivado chato, a garota era chata e eu preferia namorar uma porta que seria melhor, mas não minha mãe queria muito que ela fosse sua nora por conta da família, a senhora Mikoto estava extrapolando em níveis absurdos demais para uma pessoa só. E aqui estou eu dezessete anos que eu não a via, não fala os meses nem dias para que ninguém pensasse que eu era um louco então falava um número, apenas um número.

     Mas eu queria a ver e poder a tocar, eu queria muito a ter para mim como um dia já tive, mas tive medo, medo dela simplesmente me odiar, odiar o suficiente para me matar assim que me visse. 

    Eu me lembrava perfeitamente quando ela me ligou, mal trocamos palavras, eu parei de fumar por ela e tinha voltado por ela, e aquela palavra "mãe" ela tinha uma filha, poderia ser minha? Ou não? Poderia ser de qualquer outro, ela poderia estar até mesmo casada neste momento, bem podem me chamar de boto pois estaria cobiçando uma mulher casada e não ligaria nem um pouco.

    Naquele dia eu e Naruto iríamos para outro país, Inglaterra cuidar de uma assuntos e reuniões das empresas, mas eu não conseguia e Naruto entendi, então voltamos eu estava com Naruto, dormiria em sua casa e passaria a virada do aniversariante de Boruto com ele, era meu afilhado era oque eu como bom padrinho deveria fazer mas não, quando chega os na residência Uzumaki estava cheio de adolescentes e bebida, talvez droga, isso me lembrou minha adolescência e eu ri olhando Naruto.

     Quando subimos até o quarto de Boruto ele estava quase transando com uma garota de cabelos longos e negros, seus olhos eram negros assim como os meus. Eu e Naruto ficamos incrédulos quando Boruto disse o sobrenome da garota Haruno, eu a ajudei no banheiro quando ela estava vomitando e quando perguntei quem era seu pai conseguia ver em seu rosto que ela não queria pronunciar como se ele fosse o Voldemort. E agora eu estava aqui no escritório de Naruto pensando com uma cerveja na não enquanto o loiro pagava algumas pessoas que tinham vindo limpar aquela casa depois da festa, suspirei terminando minha cerveja, podia ver cinco da manhã mas eu precisava daquilo, não iria dormir mesmo.


— A mãe dela é a Sakura… isso não é legal? Tipo ou a Sakura achou um cara idêntico a você e teve um filho… ou sarada é…


— Minha filha? Eu sei… da pada ver, mas não quero acreditar que Sakura fez isso, ela nem se quer veio falar comigo.


— Oi Sasuke, então tava pensando se você não quer ver a filha que você disse que era falsa… — Naruto imita a voz da Sakura e eu o encarou saindo do quarto vendo que a casa estava arrumado e cheirosa.


     Desço as escadas e me deito no sofá, sei que podia entrar nos quartos e dormir, mas eu não queria dormir e pensar que se Sarada é mesmo minha filha me faz lembrar que a primeira vez que e eu a vi foi quase transando com o meu afilhado, esperava internamente que ela não fosse, pois eu realmente não aprovaria que ela se quer ficasse com Boruto, por ele ser o meu afilhado eu sei o quão galinha ele é e má influência, ela deveria continuar sua amizade com Himawari e tudo ficaria bem. 

     Ouvi passos e as vozes dos dois adolescentes homens daquela casa conversando como se não ligassem e nem se quer se importassem com oque falavam.


— Tô falando sério se eu ver a Sarada na minha frente não sei se guento não…


— Falo o mesmo para sua irmã.


    Inojin Yamanaka e Boruto Uzumaki eram iguais os pais na adolescência, bem tirando a mãe do loiro, Hinata era um amor de pessoa, me sentei no sofá e encarei os dois vendo que já eram sete da manhã, tenho certeza que eles nem se quer dormiram e ficaram falando de bucetas aléias atr que ficaram com fome e vieram aqui. Assim que me viram sorriram como sempre, eu falava abertamente com eles sobre aquilo, claro s então envolvesse Himawari e agora se não envolvesse Sarada.


— Eai padrinho… — Boruto se sentou ao meu lado e eu apenas o encarei de cima a baixo o analisando.


— Você tá bem Sasuke? — Inojin se pronunciou se aproximando.


— A Haruno, ela vai ficar aqui? — perguntei.


— Até o jantar, Himawari grudou nela igual carrapato não vai soltar tão fácil.


— Sabe aonde é a casa dela?


— Eu sei. — o albino ali em pé se pronúncia e eu me levanto pegando meu celular e colocando no GPS.



     Ele não reclamou nem se pronunciou contra, apenas colocou o endereço que sabia, mas não disse o apartamento, apenas falou que era lá. E eu fui, não me importando em falar para ninguém apenas fui, com um terno de ontem, uma gravata meio folgada e alguns botões abertos. Eu precisava a ver de perto e de preferência queria poder a abraçar igual ela fazia quanto tinha algum pesadelo de madrugada. Quando eu cheguei lá eram oito e cinco, talvez eu tenha atravessado alguns sinais, porém só sai do carro quando eram oito e quinze quando ela entrava no prédio com uma sacola, pães talvez?

    Como sempre ela comia tarde e fora dos horários eu entrei no prédio depois de um minuto e a acompanhei a vendo entrar no elevador e esperei ele parar para saber qual andar era, assim que descobri estava lá, enfrente a porta. Respirei fundo e bati na porta esperando pela rosada, mas não é ela que me atende, é outra pessoa, um homem, alto e loiro, ele vestia uma blusa e eu conseguia ver um claro chupão em seu peito.


— Olá… precisa de algo?


— Adam quem é?


    Ouvi a voz dela e entrei, sim eu entrei sem ser chamado e o cara loiro apenas ficou com cara de taxo dei de ombros e assim que Sakura colocou os olhos em mim a xícara que ela estava segurando cai e se espatifa na chão, igual eu queria fazer com aquele cara, esperava que não fosse seu marido. Cruzei os braços encarando ela que parecia estar sem ar, me encostei na parede e senti uma mão em meu ombro.


— Olha cara, não é nada educado invadir uma casa… 


— Preciso conversar com ela, você seria quem?


— Adam… você já estava de saída certo? Eu preciso conversar com ele.


     Sakura Haruno se pronunciou ou ficando com a coluna mais ereta e o homem loiro pegou uma bolsa e foi até ela lhe dando um beijo carinhoso na testa, me encarando feio antes de sair fechando a porta. Ela se aproximou de mim e eu relaxei o ombros suspirando baixinho e olhando em seus olhos, levei minhas mãos até seu rosto o apertando um pouco.


— Você fede a cerveja e whisky…


— Você está bonita…


— Preferia estar feia e você nunca mais olhar na minha cara.


— A culpa não foi minha!


— Culpa? Estamos procurando culpados? Que tal você? Me deixou grávida sem ninguém! Sabe como foi difícil criar Sarada? Sabe os problemas que ela tem pois o papas bonitão aqui não estava presente, pois ele mandou aquela carta de volta para ela! — ela quase gritava


— Carta? Que droga você usou? Eu só soube da existência desta criança hoje de madrugada aquando vi ela e Boruto quase trepando! Olha que legal ótimo jeito d ver a filha pela fileira vez! — me exalto e falo no mesmo tom a soltando.


— Não se faça de palhaço! Eu nunca mais olhei na sua cara como você pediu, mas e a cartas de dia dos pais que eu mandei para a sua casa? Enfiou no cu?


— QUE CARTAS SAKURA?


     Qua malditas cartas eram estás que ela estava falando, ela ficou calada me encarando piscando aqueles olhos verde esmeraldinos que me prendiam em um mundo particular e com de rosa. Mordi o lábio e andei de um lado pada o outro queria entender aquela situação o quanto antes.


— Nunca recebi nenhuma carta…


— Não? 


     Ela se virou e saiu da sala, indo para um corredor, eu observei aonde ela vivia, era um lugar bem pequeno para o meu gosto, ela vivia ali com uma adolescente era até estranho. Mas do nada Sakura voltou jogando uma caixa vermelha em cima de mim ela caiu e eu me agaxei para ver, cartas que estavam respondidas, eram muitas, todas com uma carta resposta, peguei uma e abri pada ver oque era. 

     Um desenho infantil, parecia ser eu, Sakura e ela pequena indo passear, um desenho colorido e uma frase mal feita mas eu conseguia ler.


     "Quando vamos tomar sorvete juntos depois da escola?"


      Acho que era isso que estava escrito, eu quis chorar e ainda mais com o pequeno bilhete com uma caligrafia idêntica a minha.


     "Eu não tenho filho e não quero ter, fique longe e pare de mandar essas porcarias."


    Eu a encarei começando a coçar aquelas coisas dentro da caixa me levantei em seguida encarando Sakura, ela estava bonita como sempre e queria chorar eu conseguia ver isso, mas não gostava, odiava a ver chorar não importava o movimento, queria a abraçar mas ela se afastou indo beber água.


— Não fui eu quem escreveu isso…


— Foi o papa?


— Sakura…


— Pode levar, mas vai embora… e por favor não force sarada a nada, ela lhe odeia, do jeito que eu não consigo odiar…


     A dona de cabelos exóticos apontou para a porta e eu apenas segurei aquela caixa, olhando para ela suspirei.


— Não quero ter que recorrer a justiça.


— Está me ameaçado?


— Deveria ter ido pessoalmente.


— SAI DA MINHA CASA! 


     Eu saí fechando a porta mas resmungando que eu voltaria e teríamos aquela conversa de uma forma civilizada, mas agora naquele carro a única coisa que eu fiz foi socar a buzina como s então houvesse amanhã e depois dirigir até um lugar sem ninguém para ler aquelas cartas, eu li cada uma, eu juro que li tudo, casa uma, vi cada desenho, cada desejo, vi ela falar como se sentia sozinha e que queria que a mãe pareceu de chorar por mim, que queria ter um pai logo, que queria ser médica, mas depois decidiu que queria ser astronauta, depois veterinária, domadora de leões foi oque mais me chamou atenção. Porém aquela última carta me fez chorar.



    "Mamãe está chorando de novo, é tudo minha culpa, eu sei, se eu sumir a mamãe vai poder sorrir de novo? Se você voltar ela vai sorrir de novo? Gosto do riso dela e de quando preparamos um bolo de morango é o meu favorito, as crianças não acreditam que eu sou uma uchila' também, elas dizem que é mentira e xingarm minha mãe… Eu não gosto mais de você papai, você faz a mamãe chorar, você não aparece, você não é mais meu pai… Porque não responde minhas cartinhas? Se elas voltaram você leu, eu fui uma filha ruim?"

    "Mamãe está trabalhando mais para comprar meus remédios, é difícil falar essas doenças, mamãe disse que o remédio é caro mas ela consegue pagar. Você não está aqui nem pra isso"


Para o senhor Uchiha Sasuke

Assinado por Salada' Haruno.



     Tinham muitos erros ortográficos porém eu conseguia ler e aquilo me dava um aperto no coração, como aquilo chegou em mim? Eu nunca vi nada disso, quem mandou de volta com as respostas e com uma caligrafia que parecia mais minha do que as que eu mesmo fazia. 

    Queria encontrar quem fez isso e matar, como alguém podia fazer isso? Se eu soubesse, se eu tivesse visto… nada disso teria acontecido.



Notas Finais


Espero que gostem, conto com vocês


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...