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História Meu pequeno Cook-ya - Nami


Escrita por: Maria3301

Notas do Autor


yoooo~
ok podem jogar pedras em mim, eu sei q demorei, sinto muito por isso ;v eu estava meio q sem tempo e sem criatividade pra voltar a escrever, mas por sorte esses dias eu estava pensando nessa fic e lembrei de umas coisas que eu tenho planejado pra colocar aqui mais pra frente, nisso eu apenas pensei "ok, eu definitivamente tenho q escrever isso" então katiau, aqui está o capítulo novo :v prometo não demorar mais assim, eu não quero parar com essa fic nem fodendo

Capítulo 4 - Nami


Já era manhã do seu terceiro dia em Topeka, a saudade dos seus amigos já estava o atormentando, principalmente depois de passar um dia inteiro trancado em seu quarto, não podendo fazer nada a não ser pensar, pensou em como os seus amigos deveriam estar sem ele por perto, em como a ruiva estava se virando com a comida ou se o Marimo idiota estava procurando um emprego já que era Sanji quem sustentava a casa. Pensou no seu médico que havia visto trocar beijos com a enfermeira no jardim, será que o relacionamento deles era sério ou aquilo fora apenas uma forma de passatempo juntos? Ou em porque ele havia passado o dia inteiro trancado daquela forma? A porta só havia sido aberta duas vezes o dia inteiro uma para lhe entregarem uma bandeja com a refeição – que ele podia confirmar com toda certeza de que era a pior que já havia comido em toda a sua vida – e outra vez durante a tarde quando ele teve um ataque de pânico ao supostamente ver um homem invadindo o seu espaço.

Ela não sabia poder dizer que horas eram quando acordara já que não vira um único relógio desde que entrara naquele inferno, também não conseguia dizer as horas com precisão apenas olhando para o Sol que via pela janela, mas aparentemente já havia amanhecido há muito tempo, na verdade já devia ser à tarde, estava se perguntando em como podia ter dormido tanto quando uma pontada de dor passou pelo seu braço, e o olhando com mais cuidado percebeu um pequeno, quase invisível furinho na sua pele e já pôde entender o ocorrido: enquanto dormia, alguém, provavelmente a mesma enfermeira de antes havia entrado no seu quarto e lhe aplicado alguma coisa que o fez dormir mais do que deveria.

Depois de depois de um tempo acordado, o loiro se sentou na cama, encarando fixamente a parede, já era tarde e ele ainda estava no quarto, será que iriam lhe deixar preso ali por mais um dia inteiro? Bem, isso já não importava mais já que ouviu um barulho alto saindo de seu estômago, tão alto que chegou a assusta-lo e fazê-lo abraçar a própria barriga no mesmo instante, ele estava com fome, muita fome, afinal, ele não comia nada desde o almoço do dia anterior, já fazia um dia inteiro desde aquilo, além de a comida do lugar ser nojenta - ele podia jurar já ter visto aquela pasta cinza ter se mexido sozinha - ela ainda vinha em pouca quantidade, não tão pouca pra lhe dar tanta fome, mas também não o suficiente pra que ele se sinta completamente satisfeito após comê-la, o que salvava mesmo as refeições era o pequeno pedaço de pão que vinha de acompanhamento, se não estivesse mofado na maioria das vezes, Sanji poderia dizer que ele era de qualidade.

                - Está me ignorando ou é apenas surdo mesmo? – uma mulher alta, com longos cabelos loiros e lisos e usando um pequeno óculos de grau quase que surgiu na sua frente, com os braços cruzados e o olhando, seria – ah, agora resolveu notar a minha presença? Isso é abuso sexual.

                -... Que? – Sanji que não fazia ideia de quem seja ou de quando ela chegara ali, apenas a observou com uma sobrancelha levantada, ela era bonita, tinha seios fartos e belos olhos azuis, mas ao reparar nas vestimentas, concluiu que esta era também uma das enfermeiras – desculpe, eu não te ouvi.

                - Que seja. – com um suspiro a mulher deu um passo à frente e o segurou pela gola da camisa, forçando o homem a ficar cara a cara – só vou me esquecer disso pois você é novo aqui, mas a partir de agora vai me ouvir logo no primeiro chamado, eu não vou chamar duas vezes, entendeu?
                - o-ok... – Sanji a olhava nos olhos, surpreso com as ações da mulher – eu não vou demorar mais.

                - Acho bom. – a loira o soltou e se levantou novamente, andando em direção à porta aberta enquanto era observada pelo maior, quando ia sair do quarto parou de andar e se virou para Sanji com as mãos na cintura – vai vir ou vou ter que te buscar?

                - Não, eu estou indo – num rápido movimento o de sobrancelhas encaracoladas se levantara e já estava ao lado da mulher que com um grunhido já havia se posto a andar pelo longo corredor – onde estamos indo?

                - Também não me faça perguntas, não seja irritante – sem ao menos olhar para trás a enfermeira continuava andando enquanto mantinha o semblante sério e claramente não se interessando nem um pouco com a curiosidade do paciente.

O prédio de Topeka era realmente grande, Sanji sentia que mesmo depois de anos vivendo ali jamais iria decorar o caminho, até porque todas as portas eram fechadas e trancadas e as janelas barradas, o que o estranhava mesmo era alguns pacientes que ficavam jogados por ali, sentados no chão, batendo o próprio rosto nas paredes, murmurando, andando em círculos, todas as pessoas que encontrava ali o assustavam, seu medo era ficar como eles ao longo do tempo, por isso desejava manter a pouca sanidade que ainda lhe restava.

Depois de algum tempo caminhando ao lado da enfermeira, Sanji que agora subia um lance de escadas deu uma rápida olhada por uma das janelas dali e viu algo que o fez parar, ficou parado por alguns segundos encarando a imagem na sua frente e então correu para a janela se se encostando às grades para ver melhor, sua visão era o jardim, o mesmo em que havia visto Law trocando beijos com outra enfermeira no dia anterior, agora ali entre todos os outros pacientes espalhados pelo local havia uma mulher que reconheceu imediatamente, ela não usava as mesmas roupas que os internados dali usavam, suas roupas eram comuns, uma saia, pequenos sapatos de couro, um jaleco que costumava usar quando ia caminhar por aí e claro, a sua marca registrada, longas mechas ruivas caindo por sobre o corpo, Nami. Era Nami quem Sanji havia visto, ela estava simplesmente parada e, sem expressão alguma encarava o loiro que esticara os braços para fora da janela, agora gritando o seu nome e tentando desesperadamente se aproximar, mas era impossível, as grades das janelas existiam justamente para isso.

Frustrado por não conseguir fazer nada, Sanji já sentia o rosto molhado de lagrimas enquanto berrava o nome da ruiva, não importa o que fizesse ela não se mexia, continuava no meio do jardim, o encarando da mesma forma, isso o deixou mais intrigado, ele queria que ela se aproximasse, queria tocar o seu rosto, abraça-la, implorar para que ela o tirasse dali, ele a conhecia, se pedisse da maneira certa ela com certeza o levaria de volta para casa, sim, ela levaria. Mas porque ela não se aproximava?! Sanji chorava cada vez mais, se pudesse pelo menos passar pelas grades já que já havia percebido que Nami não iria até ele sozinha.

                - Mas que merda você está fazendo? – a enfermeira que continuara ao seu lado o tempo todo, não gostou nem um pouco do escândalo sem sentido do paciente, o segurou de uma forma nem um pouco gentil pelo pescoço e apertou o suficiente para que ele pare de gritar e preste atenção nela – pare de ser infantil, idiota, aqui não é uma escola de crianças onde você pode sair correndo e gritando o que quiser, por acaso eu deixei você parar de andar pra ficar gritando na janela, em?

Acenando com a cabeça, o de sobrancelhas enroladas a olhou nos olhos, agora realmente assustado, tudo bem que ele havia feito algo um tanto exagerado, mas a mão da mulher entorno do seu pescoço não era nada agravável, principalmente pelas unhas que quase lhe furavam a pele, ela parecia séria no que dizia. Com a mesma delicadeza que o segurava, a enfermeira o soltou, fazendo-o soltar um baixo gemido ao ter a cabeça impulsionada para trás no ato, Sanji ainda arriscou dar uma olhadela pela janela e para a sua felicidade a ruiva continuava ali, observando os dois sem ser notada por mais ninguém a não ser o homem que enquanto virava o rosto de volta para a mulher ao seu lado, teve seus cabelos puxados com força, o que o fez gritar, a mulher realmente não estava brincando, e arrastou o maior pelos cabelos pelo resto do caminho, sem soltar ou parar de puxa-lo uma única vez.

Quando finalmente chegaram onde a mulher queria, ela o soltou como se nada tivesse acontecido e deu pequenas batidas na porta enquanto o paciente um pouco perplexo ajeitava o próprio cabelo com as raízes da cabeça doloridas graças aos puxões fortes. A enfermeira abriu a porta e novamente sem cuidado algum puxou o loiro pelo braço, o pegando de surpresa outra vez e o forçou a entrar na sala apenas para a sua surpresa encontrar um doutor Law sentado numa mesa e observando os dois, aparentemente muito irritado.


Notas Finais


hehehe vcs não fazem ideia do quanto eu estava animada escrevendo isso :v acho q ainda ficou pequeno, bem, o q importa é q agora voltei animada pra caralho e pretendo não parar mais :v só isso mesmo, espero q estejam gostando <3


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