A Nari me levou em uma cafeteria perto do trabalho. Não poderíamos demorar já que estávamos em horário de trabalho ainda.
– Vou ser direta. Se eu demorar para voltar o Jungkook desconta do meu salário. - Vejo a mesma fazer um biquinho triste em seus lábios.
– O quê?! Seu próprio irmão faz isso com você? - Eu estava surpreso. Meus olhos estavam arregalados.
– Faz não. Eu estou brincando. - Ela deu uma risadinha fofa. – Meu irmão é um amorzinho, Jimin.
– Sei disso. - Sorri para a mesma.
Nossos cafés haviam chegado. Uma garota simpática havia nos trazido em uma bandeja.
– Bom... Não vou ficar enrolando. - Vejo a minha cunhada beber um pouco de seu café gelado.
– Ok. - Faço o mesmo. O café estava uma delícia.
– Somos irmãos do mesmo pai, mas não da mesma mãe. Entende? - Ela brincava com o seu canudo da qual servia para beber de seu refresco.
– Ah... Entendi. - Eu ainda estava confuso.
– Depois que meus pais se separaram eu fiquei morando com minha mãe. - Se pôs a beber um pouco mais de seu café de forma exagerada. – Aah... Meu cérebro!
Comecei a rir da situação que minha cunhada se encontrava. Ela estava muito engraçada e fofa ao mesmo tempo.
– Não ri! - A mesma começou a gargalhar junto comigo.
– Me... Desculpa. - Me acalmo. Respirava fundo tentando me fazer de sério.
– Tudo bem. Voltando ao assunto... Meu pai casou de novo, mais precisamente, com a mãe do Jungkook. Ele nasceu depois de alguns meses.
– Entendi. - As coisas estavam começando a fazer sentido.
– Quando houve o acidente na estrada eu não pude fazer nada, sabe... Eu era muito nova e... - Ela levou uma de suas mãos até a sua nuca.
– Entendi. Vocês eram irmãos, mas sua mãe não tinha relação alguma com o Jungkook.
– Isso. Ele acabou indo para o orfanato por conta disso. Acredite, eu implorei para minha mãe para ir buscá-lo, mas ela tinha seu novo marido e estava querendo ter filhos com ele. - A mesma parecia triste.
– Deve ter sido difícil para você, né? Ser filha de outro casamento. - A olhava atentamente.
– Sim... Meu padrasto nunca me tratou mal, mas eu sentia falta de meu pai. Depois do acidente eu fiquei tão arrasada... - Coloco a minha mão esquerda encima de uma de suas mãos que estava na mesa, próximo ao copo do café gelado.
– Não fique assim. Apesar das coisas terem sido tão complicadas, o Jungkook foi amado, e ainda continua sendo amado por muitos. - Acariciava a sua mão. Queria transmitir apoio a ela.
– Obrigada, Jimin. - Ela me retribui com um sorriso lindo.
– De nada, Cunhada. - Rimos juntos.
[...]
Não demorou muito para voltarmos para a empresa. Conversei sobre coisas aleatórias com a Nari durante o caminho de volta.
[...]
Eu estava sentado em minha mesa agora ajeitando algumas planilhas quando me deparo com o Jungkook vindo em minha direção.
– Senhor Park. - O mesmo se mantinha sério.
– Senhor Jeon. - Me levanto de minha cadeira e me reverencio em sinal de respeito para o mesmo.
Me poupe viu. Quem eu quero enganar? Todo mundo viu o Senhor Jeon Jungkook me abraçar naquele dia.
– Pode me acompanhar? - Vejo o meu chefe colocar suas mãos em seus bolsos da calça social.
– Claro.
Jungkook foi a alguns passos em minha frente. Meus amigos e colegas de trabalho nos olhava enquanto saíamos do local. Aish! Virei o centro das atenções agora.
Meu chefe permaneceu o caminho todo em silêncio, até mesmo no elevador o que eu acho super estranho por sinal.
– Aconteceu alguma coisa? - Eu o encarava um pouco preocupado.
– Não. - Seu olhar se mantinha na porta metálica do elevador.
– Por que está agindo assim? - Franzi levemente a testa.
– Assim como? - Meu homem direcionou o seu olhar para mim.
– Está estranho.
– Não é nada, Amor. - Vejo ele se aproximar de mim. Suas mãos seguraram a minha cintura enquanto a sua cabeça vinha de encontro com o meu pescoço.
– Certeza?
– Eu estou com saudades. - Jungkook fungava em meu pescoço me fazendo arrepiar.
– Kookie... A gente está no elevador. - Minha mão esquerda acariciava seus fios de cabelo.
– Está bem. - O mesmo se afasta. Eu fiquei um tanto que surpreso. Como assim “Está bem”?
[...]
Passamos pelo corredor onde se encontrava a Nari em sua mesa. Jungkook se mantinha sério, o mesmo entrou em sua sala e esperou que eu passasse por ele para que assim pudesse fechar a porta.
Antes de eu entrar naquela sala dei uma piscadinha para a Nari. Vejo a mesma rir e me retribuir da mesma maneira.
– Oxi... - Jungkook observava tudo.
Entrei na sala escutando as gargalhadas da Nari ecoar por todo aquele corredor.
Jungkook havia fechado a porta e agora se sentava em seu sofá. O observava a alguns passos de distância, o mesmo me encarava com um olhar sugestivo.
– Vem cá. - Sua língua hidratava seus lábios. Fui em direção do mesmo com um sorriso no canto dos lábios.
– O que foi? - Me sentei em seu colo com os joelhos no acolchoado de seu sofá.
– Estava com saudade. - Sinto seus braços apertarem a minha cintura contra si.
– Também estava... Daddy. - Sorri sacana para o mesmo.
– Jimin... - Jungkook mordia seu lábio inferior.
– Eu contei para os meninos que você é meu amigo de infância. - Minhas mãos estava encaixadas em seus ombros fortes.
– E eles falaram o quê?
– Eles acharam hilário. - Comecei a rir. Jungkook me olhava confuso.
– Qual é a graça?
– Eles acharam engraçado o fato de eu e você... - Eu estava corado.
– A gente o quê? - Sorriu sacana. Sentia suas mãos apertarem minha cintura.
– Você sabe... Não me faça dizer. - Desferi um tapa em seu peitoral.
– Eu quero que você diga. - Ele fitava os meus olhos intensamente.
– Aish!
– Fala. Por que os meninos acharam hilário? - Jungkook insistia.
– Porque... Porque eu dou para você. Satisfeito? - Eu estava tão envergonhado.
Jungkook estava rindo de um jeito tão gostoso de se ver e de se ouvir. Dei alguns tapas inofensivos em seu braço.
– Para, seu idiota! - Fiz um biquinho em meus lábios.
– O quê? Não posso mais rir? - O mesmo tentava conter os seus risos.
– Não! - Desferi mais um tapa em seu braço.
– Para de me bater. - Sinto meu corpo ser jogado para o lado. Eu estava deitado no sofá com o Jungkook em cima de mim. – Você está sendo um baby muito mal.
– Jungkook... Sai de cima de mim... - Minha boca estava entre aberta.
– De jeito nenhum. O que acha de me dar agora, hum? - Senti seus lábios encostarem na pele de meu pescoço.
– Pa-para... - Cravei as minhas unhas em suas costas cobertas por sua camisa social.
– Tente não gemer, ok? - Sinto sua mão esquerda deslizar sobre a lateral de minha coxa e a segurar com força. Meu homem suspendeu a minha perna para poder se encaixar melhor entre minhas pernas.
Minha perna estava laçada em sua cintura e podia sentir o movimento do seu quadril pressionando contra o meu pau. Mordi meu lábio inferior.
– Amor. - Senti um tapa forte em minha coxa.
– Aaah... - Gemi sôfrego. – O quê?
– Me responda quando eu te fizer uma pergunta! - Sua voz estava baixa, porém firme e... Que tesão!
– Não sei se consigo... Daddy.
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