C A M I L O D O L O H O Y
•••
O Jay está tão estranho…
Nele fica me olhando… okay, eu sei que ele sempre me olha, mas… não sei explicar, tem alguma coisa no olhar dele. Um brilho, mas não o brilho de sempre, um brilho diferente.
Não parece o meu Papi…
– A comida está boa, amor?
– Claro, papito, está ótima. – sorrio forçado.
– Eu quero te dar tudo que você merece… – ele sorri para mim. Esse não é o sorriso do James. E ele fica repetindo isso o tempo todo, eu já entendi.
O que tá acontecendo com o meu Jay…?
•
– Pronto, amor? – ele pergunta se levantando.
– Oh, claro…
– Vem, vamos nos sentar. – ele me puxa para um sofá que tem no canto da sala. – Eu estava morrendo de saudades… – diz erguendo o meu rosto.
Merlin! O cabelo dele tá… preto? O cabelo do James é ruivo! – ruivo escuro, mas ainda é ruivo. –
– Eu já te disse o quanto você é especial…? Você é muito, muito, especial.
Ele me puxa para um beijo, mas esse beijo é tão bruto… por que o James tá me tratando assim? – Jay… calma… eu– ele não me deixa terminar de falar e já me puxa para outro beijo. E vai passando a mão por tudo o meu corpo, até chegar no meu membro. – Potter! Você sabe que eu não gosto…!
– Claro…, minha putinha, gosta aqui, né? – ele bate na minha bunda.
– Você me chamou de que?! – esse não é o meu James, não é o meu James. O meu James tem lindos olhos azuis, como o mar do caribe. Não esses olhos azuis escuros, como a noite.
– Desculpa, Milo, só estava tentando algo diferente. Vamos continuar de onde paramos… – ele sorri sacana e volta a me beijar.
Esses não é o meu James…
•••
J A M E S P O T T E R
•••
– Eu preciso achar o Milo! Preciso! Onde fica a porra dessa sala?!? – começo gritando. – Alguém sabe? – todos balançam a cabeça negativamente.
– Eu sabia… mas ele mudou de lugar… – diz o Mulciber frustrado. – Pera! Eu acho que seu quem sabe! VAMOS PORRA! – todos sabem correndo atrás dele.
Por favor, Deuses, me ajudem a salvar o meu Milo.
Merda, já estou chorando.
Eu não quero que nada aconteça com o meu amor.
– James… calma… vamos acha–lo.
– Eu espero, Albus. Obrigado… – ele sorri para mim e vamos seguindo o Erick.
•
– LORCAN! Lorcan, por favor… – o Erick pega na mão do menino, para força–lo o olhar para ele.
– O que você quer, hein, Mulciber? – ele pergunta num tom debochado.
– Você sabe onde fica a sala Vem–e–Vai? – pergunta ofegante.
– Por que, eu te falaria?
– Lorcan… por favor, é realmente importante. – o Malfoy interrompe antes do Mulciber falar alguma coisa.
– Vocês estão planejando uma suruba…? Se sim, me chamem! – ele diz alegremente debochado.
– Lorc… por favor, é muito, muito, importante. – eu olho nos olhos dele, para praticamente suplico.
– Ok… só porque, o gostosinho do Malfoy tá pedindo. – ele pisca pro Albus que na mesma hora trincou o maxilar. – E por você também, James.
– Obrigado… agora o importante, você sabe onde fica?
– Não… quer dizer, não mais, eu costumava ir para… – ele olha triste pro Erick. – Enfim, não importa para que. Mas mudou de lugar há alguns meses…
– MERDA! – chuto um lixeira aleatória no meio do caminho. – Você… – suspiro alto. – Não sabe de ninguém, que possa… que possa saber?
– Wow! To vendo que é realmente importante… – ele se assusta com a minha reação. – Eu acho que sei de alguém. Vamos até a sala da Ravenclaw!
Amém Deuses.
•
– Vocês esperem aqui, vou ver se a pessoa que eu estou pensando está aqui, ok? – ele diz rapidamente e já tenta abrir a porta, mas antes… o enigma de sempre.
Merlin do céu, eu iria odiar ser da Ravenclaw. Ficar respondendo um enigma todas as vezes que eu preciso entrar no quarto.
Mereço.
– O que anda com quatro pernas durante a manhã, duas durante a tarde e três durante a noite? – a maçaneta pergunta para o Lorcan.
– Um pessoa, lógico. Senhora maçaneta, você já fez perguntas mais difíceis… – ele ri egocêntrico e entra no salão.
– Como ele sabia que era uma pessoa? – eu e o Albus perguntamos juntos.
– Manhã você é um bebê então, você engatinha, “quatro pernas”. De tarde você é um adulto, “duas pernas”. De noite você já envelheceu, você precisa de uma bengala, “três pernas”. – o Mulciber responde com se fosse óbvio.
– HÃÃÃ. Faz tudo o sentindo. – eu e o Albus respondemos juntos novamente.
– Vocês realmente são irmãos. – o Malfoy sorri e beija o rosto do Albus.
– Não se desconcentrem! O Milo precisa de nós! – Erick grita assustando a todos.
– Rick… calma… vamos acha–lo. Deve ser só um mal entendido. – o Scorp falo manso para ele acalmar.
– Não! Eu devia protegê–lo! Ao invés disso eu confiei em você, Potter!
– Você não tem a obrigação de nada! Eu sou o namorado dele! EU!
– Já que é um namorado então bom, onde estava quando isso aconteceu? Hein? – ele me empurra.
– Não encosta em mim!! – empurro de volta.
– CHEGA! – o Albus, o Malfoy e o Lorcan gritam.
– Erick. – o Scamander se põe na frente dele. – Chega, tá bom? Eu nem sei o que tá rolando, mas tô vendo que é importante. Eu vou ficar aqui do seu lado, vai dar tudo certo. – ele segura o rosto do Mulciber e lhe dá um beijo na testa.
– Obrigado, babe. Desculpa… – ele me olha. – Me desculpa, Potter. Não devia ter gritado com você.
Wow!
Isso não acontece todo o dia…
Isso realmente não acontece todo os dias…
– Tudo certo, cara. – “sorrio” para ele. – Desculpa ter gritado com você também.
– OKAY! LINDO! LINDO MESMO! Mas as princesas podem se concentrar? O meu melhor amigo ainda tá sumido! – o Malfoy cruza os braços e bate o pé, fazendo birra.
– Ok… esse é o Corvus. Ele é um ano acima de nós, e realmente espero que ele saiba onde fica. – o Lorcan sorri nervoso.
– Oi gente… prazer… alguém pode me explicar o que está acontecendo? – o garoto baixinho pergunta.
– Oi, eu sou o James Potter, eu queria saber se você sabe… sabe onde fica a sala Vem–e–Vai? – pergunto quase chorando.
– Não… não mais, tem um novo feitiço nessa. Muda a cada três luas.
– Merda! – eu não acredito nisso… – Você sabe de alguém que sabe?
– Não… desculpa. Mas se quiser me explicar o que está acontecendo, posso tentar a ajudar de outra forma… – ele diz gentil.
– O–o meu namorado. Ele sumiu, tá na sala Vem–e–Vai. A gente acha que ele tá correndo perigo. – o menino arregala os olhos. – E não queremos falar com a diretora, não ainda.
– Você tem alguma coisa com o cheiro dele?
– Que?!
– Alguma coisa com o cheiro dele!
– Para que?
– Você quer achar o seu namorado ou não?
– Quero… – suspiro. – Quero mais que tudo.
– Vá pegar alguma coisa dele!
– Eu tenho um casaco dele comigo! – o Scorpius dá a mochila pro Albus, e ele procura o casaco. – Aqui! Eu ia devolver no jantar.
– Ótimo! Eu preciso que todos vocês fechem os olhos e virem para trás.
– O que? – todos questionam.
– Rápido! Façam o que eu estou dizendo! Me obsessão! Sou mais velho.
Todos nós viramos e colocamos as mãos sobre os olhos. O que será que esse menino está fazendo?
Tenho até medo.
E se ele for um, sei lá. Um híbrido de algum ser mágico super maluco.
Ou sabe algum feitiço que é proibido de fazer aqui na escola.
Deuses… São tantas perguntas…
– Acho que foi. – ele toca no meu ombro para me virar. – Vamos tentar acha–lo. Por aqui!
E vamos todos atrás dele.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.