História Meu Primeiro Amor - (One Punch Man) - (EDIT)Posso tocar?

"Finalmente Hung X Hung lançou capítulo novo"

— Sensei, estão me chamando na Associação de Heróis. Até breve — Genos me fala depois de ter recebido uma ligação.

— Ah, tá. Talvez eles querem te dar um 'pé na bunda' — ri sem graça, deitado no meu futon enquanto lia um mangá.

Genos, como sempre, ignora meus comentários sarcásticos e 'dá o pé'. Eu aproveito pra coçar minha bunda, passando a mão pelas minhas bolas também.

"Eu deveria raspar isso".

 De qualquer forma, hoje estou livre do Genos e não quero passar o dia inteiro trancado em casa. Pensei em sair com a mesma roupa que eu estava, mas achei melhor colocar uma calça jeans e uns tênis brancos que não combinaram nem um pouco.

"Caguei".'

[ . . . ]

Cheguei em um fliperama próximo, acabei jogando um jogo de plataforma do Anpan Man (N/A: anime no qual ONE teve inspiração para fazer One Punch-Man) por um bom tempo até que todo mundo saiu correndo depois de um alerta de evacuação  que eu nem entendi direito do que se tratava mas corri rapidamente pra casa.

"Agora que sou um herói profissional, nada mais justo do que usá-lo sempre que vou lutar".

Assim que chego, já ligo a tv para ter mais informações enquanto troco de roupa.

— A Cidade Z corre risco de ser atingida por um meteoro em 9 minutos — a apresentadora fala

"Um meteoro? Só pode tá 'de zoas".

— Os heróis Classe S, Metal Knight, Silver Fang e o novato Genos estão no loc-

"O quê? O Genos tá lá?"

— Não fode comigo! Eu não devia ter deixado o cara de lata sair, puta que pariu!

Eu nem fiquei em casa o suficiente para ouvir e localização. A única coisa que me guiava era seguir em direção contrária da multidão, logo vi uma rajada de fogo de cima de um prédio. Meu coração apertou. Eu tinha plena certeza que era o This-Robô-Is-On-Fire.

"Genos!!!"

Peguei impulso e pulei no prédio. Lá estava um Genos todo acabado e um velhote de cabelo estiloso.

— Ei, Sr. Velhote. Cuida do Genos pra mim, 'morô'?

— Q-quem é você, meu jovem? — o velhote me pergunta

— Sou só mais um herói qualquer.

Genos olha pra mim por cima dos ombros.

"Fique bem, Genos".

Assim, pego impulso novamente e pulo em direção ao meteoro.

~ (N/A: Repitam comigo: meteoro, não caia!! Desculpa ;-;) ~ (N/A2: pq yuu do passado é assim? '-')

— Não caia na minha cidade! — grito dando um soco no meteoro, atravessando ele no processo.

Com isso, a pedrona se despedaçou em vários pedaços que cairam pela cidade.

"Apesar de ter solucionado o problema... Isso vai acabar dando merda".

"..."

"Ah, foda-se. Onde será que o Genos tá?"

.

.

.

— Desista! Desista! Desista! Desista!

"Desista".

"Todo mundo quer isso. Todo mundo prefere que eu desista".

"Eu queria que as pessoas me admirassem...".

"Mas já que não dá, que me odeiem com razão!"

— Fui eu que destruí o meteoro mesmo, e daí? Vão fazer o que? Vai, fala 'na lata! — eu gritei para todos ouvirem

— Por sua culpa, meu carro novo-

— Foda-se! Foi o meteoro que se despedaçou e caiu no seu carro, idiota! Não tenho nada a ver! — apontei para a multidão — Escutem bem! Eu não virei herói para ter a merda da aprovação de ninguém! Me tornei herói porque eu quis! — bati no peito — Podem me odiar, eu não ligo. Seus carecas!

"Seus carecas? De onde saiu isso?"

— Careca é você... — um cara murmura

— Repete, filho da puta!

Nesse momento, Genos aparece atrás de mim.

— Sensei.

— Pera aí, Genos. Vou 'sentá o pau' nesse-

— Vamos pra casa. Agora.

Por um momento pensei em brigar com ele por ele está tentando mandar em mim, mas a cara dele estava mais para "não vale a pena discutir com essa merda, Sensei".

— Tá.

[ . . . ]

— Sensei. Jamais havia conhecido alguém tão incrível como o senhor.

— 'Ué mano'. 'Cê tá me assustando.

— Não importa o que digam do senhor, não importa se nunca reconhecerem seu valor... Eu estarei sempre ao seu lado — ele falava de cabeça baixa, parecia constrangido.

"Obrigado, Genos. Você é o melhor discípulo". Pensei em dizer.

— Não vem 'encher meu saco', seu cara de lata — mas foi isso que saiu.

"Só faz merda, Saitama".

[ . . .]

"O clima está úmido de novo".

O vento frio pela vidraça. Eu me levantei e a fechei. Já estava de noite.

Voltei a fazer companhia a Genos, que estava sentado a minha chabudai. Me sento e me escoro ao mesa. Ele lia um livro sem se importar muito que eu estivesse ali.

"Sempre tão sério..."

Vejo seu olhar se direcionar a mim.

— Isso te incomoda, senhor?

— Hm? O que me incomoda?

— Sensei disse que eu sou muito sério.

"Ele leu meus pensamentos ou foi eu que pensei alto?"

— Incomoda um pouco. Digo, a sua falta de expressão deixa a casa meio séria.

— Sinto muito. Eu não sei ser diferente.

— Por quê?

Ele coloca a mão sobre o queixo.

— Expressões faciais exigem músculos que se encontram no rosto humano. Eu não tenho esses músculos. Meu rosto só tem músculos artificiais que tem papeis fundamentais, como abrir e fechar a boca.

— 'Tô ligado'... Mas você dá um sorrisinho aqui e alí...

— Sério? Eu nunca percebi.

— É... — falo falsamente desinteressado — Então, você tem vontade de sorrir mas não pode?

— Como assim, senhor?

— Tipo, você está feliz e sente vontade de sorrir, mas seu rosto não deixa?

—... É difícil explicar... — ele me pareceu constrangido.

— Beleza. Posso tocar? — falei estendendo minha mão ao seu rosto.

Genos confirma com a cabeça. Eu coloco minha mão na sua bochecha. Puxava suavemente sua pele em uma tentativa de sorriso.

"Que pele dura! É meio fria também".

"..."

"Mas está ficando quente..."

— O senhor deve estar com fome — *levanta* — Eu vou fazer o seu jantar.

— Hã? Tá bom.

.

.

.