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História Meu Primo -Jeon Jungkook - Casa?


Escrita por: wosa

Notas do Autor


Gente eu sei que demorei pra responder vocês nos comentários, mas eu já respondi todas vocês yees.

Não sei se vocês já leram o jornal que eu postei, mas se não tiver lido ainda, vão nas minhas atividades para ler.

Boa Leitura!

Capítulo 35 - Casa?


Fanfic / Fanfiction Meu Primo -Jeon Jungkook - Casa?

Você

Meu deus, eu ronco?

-Eu estou brincando, você apenas cochilou. –Ele diz e eu apenas suspiro aliviada. Ufa. –Você ronca. –Ele diz e eu arregalo meus olhos e ele ri de minha cara. 

-Não ronco não! –Eu digo envergonhada e vou em direção do banheiro.

Meu deus, eu ronco.

Não, eu não ronco.

Mas ele disse que eu ronco.

Céus!

Respiro fundo e me encaro no espelho. Eu estava com o rosto amassado.

Como acabei de acordar, eu estava me sentindo um pouco sonolenta, então eu fui em direção da pia e a abri, jogando água em meu rosto. Seco o mesmo, e depois abro a porta, voltando para o quarto.

Não havíamos jantado ainda, apenas comigo o bolo da tia Yang. Era um pouco mais das oito da noite, e eu já estava com fome, não sei se foi por motivo de eu ter dormido, e acordado com fome, mas a única coisa que eu quero nesse momento é comida.

-Vamos jantar? –Eu pergunto a Jeon, que me encara assim que eu saio de dentro do banheiro.

-Pode ser. –Ele diz sorrindo em minha direção. –Pode chamar Min aqui? Eu preciso que ele me ajude. –Ele diz e eu assinto, seguindo em direção da porta do quarto.

Vou à procura de meu irmão pela casa. Min some do nada, e quando some, custa pra achar, mas felizmente eu o achei rápido. Ele estava sentado no jardim, com uma cerveja em mãos, apreciando o céu. Eu fico o encarando ele por alguns minutos apenas encostada ao batente da porta da cozinha, mas logo decidi me aproximar e me sentar ao seu lado.

-Olá. –Eu falo assim me sento na cadeira ao seu lado, atraindo a atenção dele para mim.

-Oi, o que houve? –Ele diz se virando para mim e me encarando. Toma um gole da cerveja e a coloca no chão, voltando a me encarar.

-Jeon está te chamando. Ele pediu para eu vir aqui, porque ele quer descer pra jantar, precisa da sua ajuda. –Eu falo e meu irmão assente se levantando e limpando a calça.

-Tudo bem, vamos entrar. –Ele diz esticando sua mão para eu pegar, e eu assim faço.

Vou seguindo para dentro de casa com Min segurando a minha mão, e eu decido ficar ali mesmo na cozinha. Min segue caminho para o segundo andar, avisando que chamaria nosso tio, pois o mesmo estava em seu quarto.

Como eu já estava na cozinha, eu decidi colocar a mesa, assim todos chegariam e já estaria arrumada.

Eu vou em direção dos armários, procurando os pratos. Encontro os mesmos no armário em cima da pia, e retiro cinco, colocando sobre a mesa, logo depois de ter posto a toalha. Sirvo com os copos e talheres, e logo percebo que a janta já estava feita em cima do fogão. Percebo ser massa.

Eu pego as panelas de cima do fogão, as pondo em cima da mesa, no centro. Depois de arrumar a mesa, eu ouço o barulho das escadas, e o primeiro a aparecer em meu campo de visão é meu tio, seguido por Jeon e Min, que carregavam o mais novo no colo.

Meu irmão colocou Jeon sentado na cadeira de rodas, e veio o empurrando até a cozinha, e então minha tia aparece do jardim.

-Como estava no jardim? –Eu pergunto e ela me encara confusa. –Eu estava aí agora pouco e não tinha te visto. –Eu explico e ela pareceu entender, sorrindo mínimo.

-Eu estava na lavanderia, lavando o tênis de Jeon. –Ela explica e eu assinto. –Uau, obrigada por ter posto a mesa, eu tinha até me esquecido da janta. –Ela diz rindo e eu sorrio para ela.

-Não foi nada. –Eu digo simplista, me sentando a mesa, ao lado de Jeon.

Todos nos servimos e ficamos ora conversando, ora comendo no silêncio, mas nada de desconfortante, um silêncio agradável. Depois que eu acabo de comer, eu me levanto e sigo até a pia, deixando meu prato ali e seguindo em direção da porta da cozinha, pegando um avental que estava pendurado atrás da mesma, e vou em direção da pia novamente.

-Oh minha querida, não precisa lavar. –Minha tia desvia minha atenção da louça suja para ela.

-Eu faço questão, não vejo problema em ajudar. –Eu digo, voltando a encarar a louça, e começando a lavá-la.

Não demorei muito, pois a louça não estava tão grande. Havia os pratos, alguns talheres a mais e uma panela. Nada muito exagerado de se lavar. Enquanto eu lavava, Min recolhia a mesa e meu tio, Jeon e minha tia ficaram na sala. Min disse que a limpeza da cozinha seria por nossa conta e assim dito, eles foram pra sala, ficando apenas eu e meu irmão na cozinha.

A louça da pia não demorou a ser lavada, e Min não saiu da cozinha até eu terminar de lavar a louça, sendo assim, ele ficou sentado na cadeira a minha espera.

Terminando, eu sequei os respingos de água que caíram no chão e guardei o avental atrás da porta novamente, e fui em direção do jardim, querendo ficar um pouco ali.

Minha cabeça estava rodando em tudo que aconteceu desses dias que eu fiquei aqui, eu não sabia o que esperar. Poderia acontecer varias outras coisas, melhores ou piores. Eu estava tensa, queria contar a alguém o que eu e Jeon conversamos, mas quem?

Eu não sabia o que fazer.

Jeon se abriu pra mim, mas o que somos agora? Ficantes? Amigos? Primos?

Eu não fazia ideia do que nós nos tornamos a ser.

Ficantes eu imagino que não somos, por que primeiramente, não estamos ficando. Amigos? Da onde? Não tem como sermos amigos. Ele se abriu pra mim, literalmente se declarou, e nós nos tornamos amigos? Não tem como sermos amigos. Primos? Vamos continuar sendo primos, depois de tudo que ele me disse? Eu queria saber qual era nosso “estado atual” para que eu pudesse entender o que nós éramos um para o outro.

Eu estava me sentindo completamente perdida.

Vou em direção da mesma cadeira que Min estava sentado quando eu vim chamá-lo, e me sento nela, encarando o céu e percebendo milhares de estrelas. Sorrio com a imagem. Alcanço a cerveja que Min havia deixado ali, e beberico um pouco dela, apenas sentindo o gosto amargo que eu já estava acostumada a sentir.

-Desde quando você bebe? –Ouço uma voz conhecida por mim, atrás da minha cadeira e me viro, percebendo ser meu irmão.

-O que quer aqui? –Eu o respondo com uma pergunta e ele sorri.

-Eu perguntei primeiro. –Ele diz e eu sorrio. Ele se senta na cadeira ao meu lado e continua a me encarar, e eu faço o mesmo.

-Você já sabia que eu bebia, sempre bebi com você. Aliás, quem me fez beber foi você, não foi? –Eu falo sorrindo na direção dele que tenta disfarçar.

-Não é pra tanto. –Ele diz coçando a nuca e eu rio de sua vergonha. –Me dê isso. –Ele pega a cerveja de minha mão e bebe um gole.

-O que quer aqui? –Eu pergunto novamente encarando meu irmão.

-Não é querendo ser chato, mas eu sei que você e o Jeon estavam conversando algumas horas atrás. –Ele diz e eu arregalo levemente os olhos.

-Estava escutando a nossa conversa? –Eu pergunto repreendendo Min, que nega.

-Bom, não exatamente. –Ele diz, me deixando confusa. –Você gritou que nem uma maluca “Meu deus, o que o Jeon está fazendo aqui”. –Ele diz em uma tentativa falha de tentar imitar minha voz. –Então eu fui até a porta do quarto e ouvi um pedaço da conversa. –Ele explica e eu assinto.

-Eu não falo desse jeito. -Digo fazendo uma pequena cara de mau, arrancando risadas de Min. -Então você quer saber o que aconteceu na conversa. –Eu digo direta e ele sorri. Eu sabia.

-Sim. –Ele diz envergonhado e encostando a cabeça em meu ombro.

-Eu não fiz uma pergunta, porque já sabia a resposta. –Eu falo revirando os olhos e ele sorri gengival. –Eu não sei se foi exatamente isso, mas eu meio que se declarou pra mim. –Eu resumo, percebendo que Min estava de olhos arregalados se uma expressão de surpresa.

Você Pode começar, eu tenho todo o tempo do mundo. –Ele diz encostando-se à cadeira, cruzando suas pernas e bebendo mais um gole da cerveja e encarando o céu.

-Tudo bem. –Eu falo revirando os olhos e ele sorri cinicamente para minha direção.

[...]

-Uau. Estou completamente chocado. –Ele diz assim que eu termino de explicar.

-Não conte a ninguém, por favor. –Eu digo e ele apóia minha cabeça em seu ombro.

-Relaxa, eu não vou contar pra ninguém, confie no Min aqui. –Ele diz apontando pra si mesmo e eu sorrio.

Min é o melhor irmão que alguém poderia ter.

-Obrigada. –Eu digo e dou um selar na bochecha dele, que sorri.

-Agora eu acho melhor você entrar e tentar descansar, porque amanhã Jeon já vai estar de pé, andando para lá e para cá, e nós vamos voltar pra casa. –Min diz e eu arregalo levemente os meus olhos.

Ir pra casa?

~~~


Notas Finais


Ela vai deixar o Jeon?! NÃÃÃÃÃO

Segurem a emoção, porque não vai ser tudo o mar de rosas.
O amor não é sempre assim, dã.

O próximo capítulo eu vou tentar postar amanhã, vou ampliar ele e passar um pouco do tempo... Vou acelerar um pouco as coisas.
Eu tenho maquina do tempo no meu teclado baby, hehe.

Beijos amores, obrigada se leu até aqui. @wosa


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