1. Spirit Fanfics >
  2. Meu príncipe de armadura pixelizada (Armin) >
  3. Uma festa e um compromisso

História Meu príncipe de armadura pixelizada (Armin) - Uma festa e um compromisso


Escrita por: _Erina_

Notas do Autor


Oiiie!
Fui bem mais rápida dessa vez, né? Espero que gostem!!
Gente, eu queria agradecer muito a vocês por lerem minha fanfic e queria dar um obrigada ainda mais especial para a leitora cujo nome é Yasminf12r!! Obrigada pela sua consideração pela minha fanfic, de verdade😊 Um beijo!!
Boa Leitura!!💙

Capítulo 24 - Uma festa e um compromisso


Naquele dia eu fui dormir 23:00h. Era um pouco tarde que dr costume, porque em época de final de ano eu tento, ao máximo dormir mais cedo para aproveitar bastante as aulas. E aconteceu que eu tive um sonho. Sonhei que eu era uma universitária e estava no meu primeiro dia. Armin estava do meu lado, Rosa também, mas ela não estava com o Leigh, estava sozinha. Depois de um tempo, eu percebi que o casal meloso da vez era eu e Armin. O sonho meio que se desprendeu da universidade e pulou para um apartamento parecido com esses de novela,  ele era simples e não era muito chique. Armin e eu estávamos fazendo afazeres domésticos e conversando. E, por algum motivo, Armin se aproximou de mim e me beijou em um lugar diferente. Não foi no meu rosto, não foi ma minha boca, não foi na minha mão, não foi no meu pescoço e sim na minha barriga! Acordei assustada na mesma hora porque eu tinha sonhada que eu estava grávida. 

— O que foi isso? — perguntei para mim mesma, tentando me acalmar e passando as mãos entre os fios do meu cabelo. 

Olhei para o relógio e ainda eram 05:48h. Devo admitir que já acordei nesse horário para ir à escola e ter tempo o suficiente para me arrumar e tentar chamar atenção dos meninos da minha sala. Claro que isso foi há uns dois ou três anos antes de eu entrar no terceiro ano. 

Mesmo se eu quisesse, eu não conseguiria dormir, então aproveitei para me arrumar para a escola e tomar um banho longo. Depois disso, preparei meu café e fiquei sentada na sala, sozinha, assistindo televisão, enquanto todo mundo estava praticamente dormindo. Meus pais só acordam umas 06:30 para se arrumarem para o trabalho e minhas primas conseguem se arrumar em poucos minutos. 

Às 07:00h eu saí de casa e peguei o ônibus. Quando cheguei na escola, Rosa já estava lá, o que eu e estranhei. Tudo estava ficando muito estranho naquele dia, estava quase acreditando de que ainda estava dormindo. 

— Julie, que cara é essa? — ela veio até mim, e em vez de me dar bom dia como sempre faz, ela começou a me interrogar. — Você está bem? 

— Eu tive um sonho estranho. Acordei quase 06:00h e não consegui parar de pensar nesse sonho. 

— Sobre o que foi? 

Me aproximei mais de Rosa e sussurrei no ouvido dela. É óbvio que eu não queria que ninguém soubesse que eu tinha tido um sonho daqueles, até mesmo Armin não poderia saber disso. 

— Eu sonhei que estava grávida e Armin era o pai. — falei. 

— O quê? — ela começou a rir. — Se você tivesse sonhado isso no dia em que vocês se conheceram, dava para entender seu constrangimento, mas vocês estão namorando, é normal pensar no futuro. 

— Rosa, mas eu e ele somos adolescentes. Que direito eu tenho de pensar nessas coisas sendo que nós estamos juntos há pouco menos de duas semanas?! 

— Isso é normal, amiga. — ela continuou a rir, mas tentou conter a risada. — É normal você ter esse tipo de pensamento. Quer dizer, um dia vocês dois vão acabar entrando na conversa de casamento uma hora ou outra. 

E então ela me arrastou pra fora da sala e se sentou comigo em um banco que ficava em frente à nossa sala. 

— É que eu não sei se eu deveria falar isso com Armin... — suspirei, um pouco preocupada. — Ontem eu queria ficar sozinha com ele em quarto. Rosa, eu não sou de pensar nisso! 

— Julie, pare de se preocupar tanto. Deixa as coisas rolarem, amiga. Somos jovens ainda e não podemos nos focar nessas coisas como se estivéssemos planejando nosso casamento. Não estamos em 1950.

— Vou tentar, mas é que... Ah, não sei. O final de ano está chegando e terminando a escola, vamos para a faculdade, talvez nos afastemos... — abracei a Rosa. — Tudo isso está se misturando na minha mente e me deixando maluca. 

— Você e suas ideias. — ela retribuiu o abraço rindo, mas parecia entender meu lado. — Armin chegou, vai lá dar um beijo no pai dos seus filhos.

Quase soquei o rosto da Rosa por dizer algo assim, mas acabei ignorando porque Armin estava se aproximando. Corri até ele e o abracei forte, com um sorriso largo no rosto. Ele me segurou pela cintura e me mostrou um sorriso igualmente largo. Ele me deu um selinho e começou a andar ainda comigo colada nele. 

— Parece feliz hoje, o que aconteceu? — ele me perguntou, andando com uma certa dificuldade por causa do gesso. A perna dele ainda estava quebrada, mas ele já podia se locomover com mais facilidade. 

— N-nada. Só queria te dar um abraço. — não vou negar, eu realmente gostei do sonho, mas estava me privando de criar expectativas. — E então, e a sua perna? Como ela está? 

— Poxa, nem me me viu. — Alexy cutucou meu ombro. 

— Ah, desculpa. — abracei Alexy também. — Bom dia! 

— Bom dia. Agora sim. Vamos Rosa, preciso que me empreste seu caderno para terminar a atividade da professora Delanay. — Alexy falou, puxando a Rosa pela a mão e a levando para a sala.

— Nem sabem disfarçar. — Armin comentou. — E respondendo a sua pergunta, minha perna já está bem, obrigado. Queria poder jogar no kinect... 

— Você ainda joga no kinect? Pensei que tinha caído de uso... Quero jogar! 

— Quero apostar, mas só quando eu estiver livre desse gesso. — ele se apoiou nos meus ombros. — Avante, Carpeado! 

— Claro, amo Geralt. — falei, rindo. Levando Armin para a sala com ele se apoiando em mim, apesar de que ele não precisava muito da minha ajuda. 

Entramos na sala e a professora entrou quase que no mesmo minuto. A aula passou bem rápido, na minha opinião e ela estava fazendo uma revisão para o teste dela que iria acontecer na semana que vem. Quando ela saiu, alguns alunos da outra sala entrou. Um estava segurando alguns panfletos e os outros estavam se preparando para fazer um comunicado. 

— Bom dia, gente. — um garoto começou a falar. — Estamos planejando uma festa de final de ano aqui mesmo na escola e precisamos do apoio de vocês. A diretora falou que podemos usar o pátio, mas teria que pagar por tudo! Então estamos arrecandando dinheiro para a festa. Precisamos de, pelo menos $10. Se puderem der mais, vai ser ótimo. Podem me procurar no terceiro ano D. 

Quando os outros alunos tinha entregado os panfletos, provavelmente feitos em casa, todos os alunos visitantes haviam saído. E isso gerou muita curiosidade em todo mundo. Não demorou para que a conversa tomasse conta do ambiente. 

— Uma festa de despedida! Como nos filmes! Dá para acreditar? — falei, animada. — Nós vamos, não vamos? 

— Você nem gosta de festa, Julie. — Rosa começou a rir. — Mas eu quero ir. Vai ser perfeito e vamos poder comprar um vestido novo e chegar arrasando. 

— Eu não sei se eu vou... — Armin suspirou. 

— Eu vou! — Alexy levantou a mão e falou todo animado. — Por que você não vai, Armin? 

— Umas coisas aí. — Armin desviou o olhar. 

Eu não era muito boa em ler as pessoas, mas a última vez que Armin foi em uma festa noturna, foi no aniversário da Ambre e não havia terminado muito bem. Me pergunto se ele estava com medo de que aquilo acontecesse outra vez. Não queria que aquilo se repetisse, mas minha mente estava tão confusa que se eu e Armin ficássemos bêbados na festa de despedida, eu não saberia como poderia terminar. Só de imaginar aquilo, eu ficava toda inquieta. Estava começando a me conhecer aos poucos. Nem sabia que eu era capaz de pensar em coisas eróticas no meio de um relacionamento tão recente. 

— Uma frase: festa da Ambre. — Rosa falou, séria. — Armin, se você não encher a cara, vai ficar tudo bem. Se você não for nessa festa, eu vou achar um cara para ela. 

— Rosa, para com isso. — falei, tão sem graça quanto Armin. — Armin, se você não quiser ir, tudo bem... 

É claro que eu queria que Armin fosse nessa festa, mas se ele não quisesse ir, eu não poderia obrigá-lo. Tentei não demonstrar tristeza ou frustação, mas eu sou o tipo de pessoa que é muito fácil de ler.

— Está bem, eu vou nessa festa. — Armin falou rapidamente. 

Todos abriram um sorriso de orelha a orelha e quase ficamos dando pulinho ali mesmo dentro da sala. Mas algo cortou nossa felicidade com uma observação de uma menina que sempre tinha um papo meio esquisito. 

— Vocês se esqueceram das provas? — era Bia. Raramente conversava com ela, mas sempre que conversava ou puxava algum assunto, eu sentia que viria alguma frase estranha. Depois que ela disse, saiu de lá. Talvez queria nos lembrar de algo importante ou nos pressionar. 

Era óbvio que a gente não tinha esquecido das provas. Era quase novembro e os professores estavam correndo contra o tempo para passar os assuntos e dando mil e uma oportunidades para quem precisava de ponto. E ainda naquela semana haveria um teste, não tinha como esquecer. 

— Falando nisso, — Rosa começou a falar, um pouco mais séria e talvez mais preocupada do que o normal. — acho que vocês deveriam estudar dobrado. Como vocês chegaram em setembro, nunca tinha visto uma prova dos professores, então eu recomendo vocês se esforcem muito. 

— Rosa tem razão. Os professores podem parecer bonzinhos, mas no final do ano eles enfiam a faca. — completei as palavras de Rosa. 

— Acha que um grupo de estudos ajuda? — Alexy perguntou, igualmente preocupado. — Acho que vou ficar de recuperação em química... 

— Eu posso te ajudar em química. — Violette falou em um tom de voz baixo. Eu nem tinha reparado que ela estava ouvindo noossa conversa. 

— Ótimo, porque Armin é um retardado e não sabe explicar as coisas. — Alexy olhou torto para o irmão. 

Mesmo que Violette soubesse da sexualidade de Alexy, ela ainda parecia estar gostando dele. Talvez estivesse com problemas para desapegar ou só queria ajudá-lo. Isso me deu uma ideia. Por mais que eu soubesse que Armin fosse inteligente, um verdadeiro nerd, muito provavelmente ele tinha dificuldade em alguma matéria e se fosse da minha área, eu poderia ajudá-lo e ter meu momento de privacidade com ele que eu tanto almejava. 

— Você tem alguma matéria que é o seu terror? — perguntei, olhando para Armin. Ele me olhou de volta e fez uma expressão pensativa, já estava até imaginando que ele iria dizer que não tem nada com o que reclamar. 

— Não suporto literatura. — ele murmurou. A palavra "literatura" fazia com que os olhos de Armin se enchessem de ódio, talvez fosse isso, já que eu acabei percebendo que a palavra em si já o deixava agoniado. 

Bingo! Uma das minhas paixões sempre foi literatura e o assunto da vez era justamente um dos melhores assuntos que eu já tinha conhecido: vanguardas europeias e modernismo. Apesar de que iríamos estudar, eu já sentiria aquela sensação de privacidade. Já até podia imaginar nós dois em um quarto estudando para a prova de literatura. 

— Julie é ótima em literatura. Por que não dá umas aulas de reforço para ele um doa antes do teste de literatura? — Rosa sugeriu. 

— Não seria mais fácil montar um grupo de estudo? — Alexy perguntou, um pouco confuso. Logo ele que entendia dessas coisas acabou se perdendo por causa das suas preocupações. 

— Só vamos atrapalhá-los assim, Alexy. — Rosa tentou disfarçar, em vão, suas intenções. 

Eu e Armin rimos.Era óbvia qual era a real intenção da Rosa, mas ambos ignoraram porque, talvez, estávamos realmente esperando algo como um grupo de estudo. Mas é claro que eu não poderia só pensar em Armin. Eu sempre ajudava algum amigo meu antes das provas finais e não poderia deixar isso de lado justamente na última semana de provas. Além de que eu nunca me dei bem com matemática, então eu precisaria de ajuda também. 

— Tudo bem, Violette ajuda Alexy com química, Julie ajuda Armin com literatura e eu ajudo Julie com matemática. — Rosa comentou, toda animada. Ela não era muito boa em matemática, mas com certeza era melhor do que eu. 

— Por que a gente não se junta para esrudar matemática? Eu já fiz dupla contigo, Rosa, e sei que você está longe de ser boa em matemática. — Armin riu. 

— Ok, então vamos fazer um grupo de estudo para matemática. Quer participar também, Violette? — Rosa voltou a falar séria, ignorando a brincadeira de Armin. 

— Se não for incomodar... — ela respondeu em um tom de voz baixo. 

—Vamos chamar Kim também, ela é de outra sala, mas os assuntos são os mesmos. — comentei. Era a minha vez de dar palpites. 

— Kim tem dificuldade em quase tudo. — Rosa riu, mas não debechou. Até Kim admitia isso. — Vai ser ótimo ter um grupo de estudos assim. 

— Se ela tem dificuldade em tudo, não seria mais fácil todos estudarem todas as matérias juntos? — Armin perguntou. 

A ideia era ótima, todos sairiam ganhando. O problema é que eu poderia ficar sozinha com Armin, mas tive que conter meus desejos para pensar em meus amigos que precisavam de mim naquele momento. Então só concordei para não dar uma de egoísta. Assim, todos concordaram e íamos nos reunir e estudar uma semana antes das provas. Tínhamos quase quatro semanas para isso. 

Fiquei um pouco triste com a situação do estudo para as provas, mas aí eu lembrei que o teste de literatura seria na semana que vem, o que significa que minhas chances de estudar literatura sozinha com Armin poderia dar certo. 


Notas Finais


Esse capítulo não tem lá muita coisa porque ele é o que eu chamo de introdutório. Então só esperem o próximo capítulo😂😂😂😂
Mas, no geral, espero que tenhan gostado!!
Até a próxima!💙


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...