História Meu príncipe patriota. - Destino escolhido e conversa.

México.

Eu havia escolhido o México. Iriamos para Tulum. E o lugar havia me encantado pela sua beleza extrema. Empolgada, ainda não era bem a palavra para explicar meu atual estado de espirito. Muitas coisas estavam na minha cabeça no momento, Steve estava animado. Meu capitão devia estar querendo ver mais coisas do que missões e problemas.

Só queria saber de sol, praia, piscina, mar, tequila e Steve de sunga. Se bem, que meu amorzinho era tão tímido que eu duvidava que ele chegasse perto de uma sunga. Já eu, biquínis e biquínis para minha mala. O que fez Steve olhar para todos eles e torcer a cara. Acariciei seu rosto, estávamos deitados em minha cama. E suas malas já estavam prontas... Homens e sua simplicidade para arrumar uma mala em 30 minutos.

Eu já disse o quanto meu capitão ficava maravilhoso de barba? Deus sabe que sim.

- Você está me olhando com essa cara outra vez. Avisou, sorridente. Me trazendo para deitar em seu peito.

- Que cara? Questionei, inocente. Escondendo o sorriso malicioso.

- Sua cara. De... Afirmou, tímido. Não era incrível que com algumas coisas que eu fazia. Steve ainda me olhava tímido?

- Cara de quem quer tirar sua roupa? Brinquei, tranquila. – Se acostume, meu Deus grego particular. Você vai ver muito essa cara. Disse, rindo.

Steve estava apreensivo com algo e não queria me dizer. Mas, seu olhar de preocupação e distancia não conseguiam mentir para mim. Eu não costumava e nem gostava de pressionar a fazer algo. Steve era uns dos cara mais responsáveis e certinhos que eu conhecia, se ele achava que não podia dividir algo comigo. Me incomodava, mas ainda sim... Não achava certo pressiona-lo.

- Qual é o problema? Disse, lhe dando selinhos demorados. Seus olhos brilhavam carinhosos para mim.

- Bucky está chateado. Disse, apenas.

- Por motivos de? Questionei, distraída.

- Desde que ele recuperou a memória e depois da Alemanha e Tony, ele parece focado em derrubar a Hidra... Definitivamente, dessa vez. Só que eu dei uma pausa e vou viajar com você e tudo isso parece o incomodar. Explicou, acariciando minhas costas.

- Amor, sei que você se sente culpado. E eu também quero um fim para Hidra. Mas, você dedicou sua vida inteira para o povo, para a liberdade das pessoas, para que elas se mantenham salvas. Não é crime, querer um tempo para você. Para cuidar de você. Sei que é suspeito... Já que você vai dedicar parte desse tempo para estar comigo. Só que eu ainda acharia que você precisa de um tempo, mesmo se não estivéssemos juntos. Esclareci, tranquila. Eu realmente, compreendia os anseios de Bucky. Todo seu sofrimento, sua vida roubada e tudo que ele amava se perdeu com exceção de Steve.

Se minha opinião valesse algo, eu pensava que eles poderiam curtir esse tempo. Não é como eles pudessem aparecer lutar com a mesma liberdade de antes. Afinal, eles eram foragidos. Os governos do mundo procuravam por eles. Nossas missões, muitas delas eu não ia... Eram duplamente arriscadas pela a constante vigilância dos governos do mundo.

- Obrigado, pequena. Disse, me beijando. – Se prepare, partimos daqui a uma hora. Tulum, aí vamos nós. Sorriu, empolgado. Eu simplesmente amava essa empolgação do meu picolézinho de morango em querer estar junto comigo. Nunca imaginei que Steve me amaria assim, como eu o amava.

E tê-lo comigo todos os dias, me fazia bem demais. Ele se levantou da cama e corri, pulando nele. Ele me segurou em seu colo e minhas pernas enlaçaram sua cintura. Ele sorriu, tranquilo.  O beijei, apaixonada. Sentindo seu perfume e hálito me inebriarem. Nunca iria acabar, não é? Esse arrepio na pele, o coração acelerado, os olhares hipnotizados. Sempre amaria Steve, sempre o desejaria.

Rebolei levemente em seu colo em busca de mais contato. Ao mero toque de Steve, meu corpo se aquecia. Desesperado, para que ele o tomasse para si. O ouvir gemer em meu ouvido, ofeguei. Estamos necessitados um pelo outro, presos em nossa bolha.

- Está tomando remédios? Questionou, a magia cessou no mesmo instante. Nas primeiras vezes, que eu e Steve fizemos amor... Nós, não nos prevenimos. Passei dias esperando a maior das notícias. Eu sabia que uns dos maiores sonhos de Steve era ter sua família. E eu, sempre quis ser mãe. Principalmente, se forem minis-capitães lindinhos e loirinhos.

Mas, eu sentia que ainda não era a hora. Como, eu seria mãe com o pai dos meus bebês foragido e vivendo escondidos em Wakanda. E não havia ficado gravida. Mesmo, fazendo alguns exames de gravidez escondidos.

- Eu comecei a tomar. Justifiquei, tímida. Steve me olhou mais atento e mais triste. Será que ele queria bebês, agora? Ele nunca havia falado nada sobre... Acho que era cedo demais.

- Por que? Não quer ter filhos meus? Questionou, tímido. Não era uma imposição ou um questionamento bruto. Apenas, uma ingênua curiosidade.

- Baby, meu sonho é ter uma família com você. Mas, temos 6 meses de relacionamento. Estamos foragidos em Wakanda e metade do mundo, quer prender você. Acha que é a melhor hora? Questionei, tentando entender o ponto de vista dele. Eu amava Steve de todo o meu coração. Mas, ter filhos agora... Nós ainda estávamos aprendendo a lidar com o nosso namoro. – Eu prometo que daqui a algum tempo. Quando, estivermos mais estáveis. Eu terei a maior alegria em falar sobre esse assunto com você. Você é o futuro pai dos meus filhos e marido. Lembra? Disse, lembrando das vezes que prometi ao meu picolezinho que nós casaríamos e ele seria o pai dos meus mini- caps. Ele assentiu e acariciou seu rosto.  - Está tão ansioso assim para ser pai? Questionei, acariciando sua barba.

- Acho que preciso aprender a lidar com minha ansiedade de ter uma vida com você. E me lembrar que não estamos nos anos 40 mais. Disse, soltando uma risada contida. – Eu vivi tanto tempo sozinho. Esperando você! Que agora que te tenho em meus braços, não consigo esperar mais para ter qualquer coisa. Mas, eu te entendo, pequena. Realmente, não é o melhor momento. Disse, me abraçando. Suspirei, tentando entender os seus anseios.

- Se prepare, amor. Você ainda vai trocar muita fralda nessa vida. Não tenha tanta pressa assim... Aliás, você sabe jogar futebol, não é? E outra coisa, nosso filho não vai pegar naquele escudo antes dos 10 anos. Tagarelei, refinando meus planos. – E sou uma menina de família, Capitão. Coloque um anel em meu dedo, antes de um bebê em minha barriga. Reclamei, apontando o dedo para ele.  Steve sorriu largo e empolgado dessa vez. Steve seria o melhor marido e pai do mundo. Eu tinha absoluta certeza.

- Agora, vamos ao México, Capitão. Eu vou te mostrar os poderes da tequila. Apesar, de você não ficar bêbado. Disse, pegando as malas. Com certeza, o quinjet estava pronto. E eu estava preparada para ter as próximas melhores semanas da minha vida.  – ARRIBA, baby! Gritei, saindo. Ouvindo um gargalhada de Steve atrás de mim, se aproximando e entrelaçando nossas mãos. Se ele estivesse feliz, eu também estaria. Eu já podia ouvir a Shakira cantando LOKA em meu ouvido.