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História Meu querido ômega - Narusasu (REESCREVENDO) - Tio Obito


Escrita por: VNUS-CHAN

Notas do Autor


^ como prometido!! (Demorou mais do que eu imaginava)

* desculpem qualquer erro ortográfico

^^ espero que gostem e boa leitura ❤

Capítulo 27 - Tio Obito


Fanfic / Fanfiction Meu querido ômega - Narusasu (REESCREVENDO) - Tio Obito

....²⁷



  Todos nos olhavam incrédulos enquanto Naruto me mantia grudado em sua lateral, ele foi muito sincero agora a pouco, eu não sabia que ele tinha essa capacidade,  ele já foi assim quando mais jovem? Tenho minhas dúvidas. Athena voltou a mexer em seu notebook enquanto suas mães me encaravam, na verdade a Hinata estava encarando o loiro, ela é muito desconfiada e eu sei que ela não engoliu essa história que o Naruto acabou de contar, eu também não acreditaria se fosse há alguns anos atrás,  a raiva ainda me consumia por dentro então, qualquer coisa que ele me dissesse eu não acreditaria mesmo tendo inúmeras provas, dessa vez não tem nenhuma mas eu acredito nele, é só olhar em seus olhos.  Sakura me olha incrédula e eu dou de ombros, apesar de não saber o Naruto é pai de Menma então tem todo direito de ajudar.  A mulher negava com a cabeça enquanto se virava para a filha.  -- Conseguiu alguma coisa Athena? 


-- Ainda não. Sasuke, você tem certeza que não conhece alguém que possa ter feito isso? -- de imediato eu nego com a cabeça,  é claro que eu tenho alguns inimigos, porém,  eles têm um código de conduta onde nem ômega e nem crianças podem ser envolvidos em nossas picuinhas. Sei que não deveria confiar, mas a palavra de um bandido vale mais do que a de alguém do "bem".


-- Não, o único suspeito está bem aqui do meu lado. -- Naruto apenas estala a língua virando seu corpo completamente para mim, combrindo completamente a luz da lâmpada,  fazendo com que uma enorme sombra se faça sobre meu corpo. 


-- Eu nunca vi seu filho, como vou poder raptar ele? -- Perguntou fazendo uma careta. -- E  eu nunca raptaria uma criança. -- Murmurou me fazendo suspirar enquanto revirava os olhos e mandava minha visão para o teto.


-- Vou ligar pro meu tio.


-- Que tio? -- a rosada perguntou, provavelmente erguendo uma de suas sobrancelhas para mim.


-- Seus familiares não morreram no incêndio? -- Athena perguntou e eu acenei lentamente em confirmação. 


-- Todos menos um. 


-- Quem? -- Naruto perguntou franzindo o cenho.


-- O pai da Naori. -- comentei abaixando meu olhar enquanto vasculhava a sala. -- O tio Obito. -- Sakura bateu uma palma antes de acenar em confirmação enquanto estralava os dedos, ela o conheceu há muito tempo, por isso não lembrou de imediato. 


-- O marido do professor Kakashi? -- perguntou Hinata, me fazendo acenar em confirmação enquanto via o cenho de Naruto se franzir, juntamente com seus lábios. 


-- Eu não sabia que o professor tinha casado.


-- Claro que não seu otário, você foi pro quinto dos infernos e perdeu contato com todo mundo. -- Sakura se pronunciou, fazendo Naruto ficar completamente de frente para ela e de costas para mim, com suas mãos em sua cintura.


-- Vai ficar jogando isso na minha toda hora? 


-- Eu vou, porquê ainda não engoli você ter voltado do nada no meio de toda essa palhaçada que tá acontecendo com o meu pequeno! -- Naruto faz que vai ir em direção da loira mas eu o seguro pelo braço, já está farto disso, meu corpo só queria cama, meu psicológico nem existe mais e ainda tem muito o que fazermos. 


-- Chega vocês dois! -- digo indo em direção à janela. Via o sol sair de trás dos altos prédios enquanto procurava o número do meu tio. Enquanto o telefone tocava eu mantinha meus olhos fechados, tentando pensar em algo bom para não enlouquecer. Sempre soube que trabalhava com algo perigoso,  por esse motivo eu não usava meu nome verdadeiro e mantinha algumas casas por toda New York para poder despistar qualquer um que viesse me atacar, mas alguém... Alguém que sabia exatamente onde eu estava, sabia onde meu filho estudava.... Não pode ser o Naruto,  ele está fora há anos... Das três uma, ou ele me espionou esse tempo todo, ou ele nunca foi embora  ou então não é ele. Eu não sei mais de nada, tudo tá tão confuso na minha mente...


-- Alô? -- atende uma voz grave do outro lado me fazendo voltar aos meus sentidos e então eu coço a garganta antes de voltar a falar. 

-- Tio?


-- Sasuke? O que aconteceu para você me ligar uma hora dessas?

-- Meu filho... -- minha voz falou enquanto eu fechava os olhos na intenção de conter as lágrimas, porém meu reservatório já estava cheio e transbordando. 


-- Oque tem o pegueno Menma?   


-- Ele sumiu! -- falei enquanto enxugava os olhos com o tecido da roupa. -- Estamos com a suspeita de que ele foi raptado.  -- Ouço um xingamento do outro lado da linha antes que ele coce a garganta e volte a falar comigo. 


-- Eu falei que continuar aqui na cidade só iria trazer problemas. -- ouço um suspiro do outro lado. -- Onde você está?


-- Estou na Upper West Side. 


-- Certo. -- eu acenei em confirmação enquanto voltava a olhar para fora da janela. -- Sasuke? 

-- Sim? 


-- Não se preocupe, nós iremos encontrá-lo. -- sinto lágrimas descendo em meu rosto. Tento cessa-las, mas não tenho êxito. É como se fosse uma missão impossível, elas não paravam de cair.


-- O-obrigada tio. -- ele me fala mais algumas coisas antes de desligar, Tio Obito nunca esteve muito presente em nossas vidas, porém  é alguém que eu sei que posso confiar. O amor que ele sentia pela mamãe é algo lindo, sempre quis ter aquela relação com meu irmão,  mas, há  alguns tempos vínhamos brigando, principalmente por conta da paternidade do meu pequeno, talvez ele estivesse certo e eu errado, como sempre. Acalmo minha respiração e volto para onde estão os demais.


-- Conseguiu falar com seu tio? -- pergunta Sakura.


-- Consegui sim. -- digo sentando no sofá ao lado de Naruto que não parava de olhar o celular, passei um de meus braços sobre o dele e me agarrei ao homem. -- O que você está fazendo? -- ele sorri antes de responder.


-- Estou chamando alguns dos meus amigos para nos ajudar. -- Eu o olho e ele pisca pra mim. -- Eu falei que faria de tudo pra você recuperar o seu filho. -- falou baixo me fazendo sorrir. É, não é ele quem está por trás disso, eu consigo sentir. Ainda sorrindo, me viro para Sakura que estava colocando uma dose de bebida. 


-- Sakura? 


-- O quê?


-- Ligue para Suigetsu, Karin e Jūgo. Diga o que está acontecendo e mande que eles tragam os armamentos. -- ela leva o copo ao lábios e acaba com a bebida em alguns segundos, antes de fechar os olhos —parecendo saborear a cachaça— então os abre novamente e sorri confiante para mim.


-- Sim senhor! 


-- Precisa de tudo isso? -- Naruto pergunta largando o celular e se virando para mim, antes de apoiar sua cabeça na mão e com a kivre começar a acariciar o meu rosto enquanto não tira seus olhos dos meus. Eu queria poder encontrá-lo em outra ocasião, assim poderia usufruir dessas mãos grandes direito. 


-- Claro que precisa. Estamos falando da vida do meu filho e do namorado dele. -- digo me afastando de seu carinho e então,  levantando do sofá.  -- Antes que ele pergunte —e eu sei que vai— me viro para ele. --  Vou na cozinha pegar café, o dia vai ser longo.



☆.......☆



{Menma}


Não sei quando e nem como, mas acabei pegando no sono, acho que foi todos os eventos de ontem que me fizeram capotar. Sou despertado quando jogam um balde de água fria... Água  fria não, água gelada, parecendo que acabaram de tirá-la de um lago congelado, só faltou ter as pedras de gelo. Grito quando o líquido se espalha pelo meu corpo, é só água mas com esses ferimentos abertos se torna puro álcool. Algo em mim dói,  e eu tenho certeza que algo em mim está quebrado.


A criatura demoníaca se afasta de mim, me deixando tremendo feito vara verde. Ele vai para o meu lado e então ouço um grito abafado e o barulho da água batendo no chão.  Com dificuldade eu viro meu rosto e  olho  para Memory que agora está acordado e acorrentado assim como eu. Ele percebe que estou olhando em sua direção e da um sorriso.O homem de antes saí e então eu sorriu de volta. -- Bom dia flor do dia. -- diz com um certo entusiasmo o que me faz rir, é inevitável não sorrir quando estou perto dele, seja lá qual for a ocasião.


-- B-bom dia.


-- Como você está? -- pergunta preocupado  me fazendo resistir a vontade imensa e avassaladora de não revirar os olhos.


-- Tirando a parte de que estou acorrentado como um animal, cheio de fraturas e...


-- Já entendi, já entendi! -- ele ri e em seguida eu também acabo soltando uma risada enquanto balanço a cabeça em negação. 


-- Pelo menos você está aqui pra sofrer junto comigo. 


-- Como o padre diz, "na alegria ou na tristeza"...


-- "na saúde ou na doença"...


-- Até que a morte os separe. -- Kiba aparece estragando todo o nosso momento descontraído,  fecho os olhos tentando me acalmar,  mas então ouço os xingamentos baixinhos do rosado 


-- Cala a boca seu miserável! -- Memory se pronuncia fazendo esse bastardo tirar seu olhar de mim e lançar para o rosado. -- Quando eu conseguir me livrar dessas corren...


-- Você vai fazer o que hein? --  Kiba pergunta segurando em seu pescoço. --  Eu te fiz uma pergunta...! 


-- E-eu.. ac..barei.. com a.. s-sua vida! -- Kiba então  se levanta e começa a dar chutes e socos em Memory que já estava caído no chão. Meu corpo estava tremendo, não sei se era de frio ou de raiva, meus olhos estavam ardendo também... Parem por favor! Alguém nos ajude...! 


-- JA CHEGA! -- grito o suficiente para que ele se vire pra mim  e pare de bater em Memory, que tenta falar alguma coisa mas a tosse não deixa. -- Seu poblema é comigo e não com ele! -- digo e ele gargalha vindo em minha direção.


-- Você tem razão pegueno...Mas ver sua carinha de angústia quando eu toco nele.. É um prazer inestimável!


-- Você é doente! -- digo -- Você não tem limites! Seu desgraçado! Você nunca vai conseguir o que quer! -- ele gargalha


-- Claro que vou! -- Eu franzo o cenho. -- Você é só mais uma peça no meu jogo. -- diz sorrindo -- Kawaki! Traga o café da manhã deles. -- o garoto assente se retirando do local. Assim que volta, é com uma bandeja com dois pratos. -- Tá aí -- o homem diz quando seu filho coloca o prato com algumas torradas e um copo de suco em minha frente.


-- Como eu vou comer essa merda, se o cacete dos meus braços estão acorrentados? -- Kiba olha para mim e suspira.


-- Retire as corrente deles. -- ordenou enquanto Kawaki arregala os olhos.


-- Mas pai...


-- Se ele tentar alguma gracinha... -- o homem vai ate Memory  e faz um sinal de arma com os dedos, e então,  olha pra mim. -- POW... -- eu me assusto com o barulho que ele acabou de fazer, o que faz os outros atrás dele ri. -- É uma bala no crânio do rosado aqui.  A raiva que eu estou sentindo deste homem é incontável! Kawaki vem em minha direção com um certo receio,  destranca o cadeado logo liberando meus braços.  Pensei que tinha deslocado o ombro, devido a posição que o mesmo se encontrava. Meus pulsos já estavam em carne viva. De canto de olho vejo Memory sendo libertado também. -- Kawaki,  mande sua mãe trazer o kit de primeiros socorros.  -- diz kiba e o menor assente com a cabeça saindo pela porta. Tudo dentro de mim dói, mecher minhas mãos dói, mecher meu maxilar dói. Olho para kiba que está tomando algum tipo de bebida, provavelmente uísque. Ele percebe que estou o encarando e sorri. -- Alguma pergunta pegueno? -- pergunta ainda com um sorriso em seu rosto.


-- Como você se sente? Enganando seu marido, o homem que você disse juras de amor.  Tudo isso por dinheiro? -- Ele negou com a cabeça. 


-- Eu realmente amei o Sasuke,  quando éramos jovens. Eu realmente fui apaixonado pelo seu pai, mas a ganância falou mais alto. Eu não queria...


-- É só voltar atrás, pai! -- ele me encara franzindo o cenho e deixando o copo de lado. --  Apesar de tudo o que eu tô passando... Você ainda é o pai que eu conheço e amo! -- o brilho em seus olhos muda, parece que eu estou conseguindo um avanço,  só devo continuar assim.


-- As coisas não são tão simples como parecem Menma, você ainda é muito jovem para entender.


-- Eu não preciso entender nada papai... Eu só quero que tudo volte a como era antes. Eu, você e o pai. - -vejo um lampejo de arrependimento e dor em seus olhos.. só mais um pouquinho e ele cai na minha. Eu preciso conseguir isso, e então,  o resto do meu plano irá dar certo.


-- Você acha mesmo que seu pai vai me perdoar? Depois de tudo que eu fiz?


-- Claro que ele vai! Ele te ama pai! Assim como eu te amo! Vamos voltar pra casa pai... Por favor...! -- ágrimas de crocodilo escorregam pelo meu rosto.  De canto de olho vejo Memory me olhar incrédulo sem saber o que está acontecendo,  contraio os lábios para poder impedir o sorriso, e então me forço a chorar novamente.  Kiba me olha antes de desviar o olhar e então colocar as mãos no rosto, isso, eu estou conseguindo! 


-- Eu...


-- Aqui querido. -- Naori entra na sala com uma maleta. Vejo kiba dar uma leve balançada na cabeça e se voltar para a mulher. Não, eu não acredito que essa puta vai estragar o meu plano que estava quase sendo executado! 


-- Cuide do pulso dele. -- diz apontando para mim com o queixo. A mulher assente vindo em minha direção. Eu começo a negar com a cabeça enquanto olho para o homem que está sentado na cadeira, enquanto o mesmo leva seu olhar para outros cantos. 


-- Aqui, estend.. -- eu tomo a maleta da mão dela, fazendo ela arregalar os olhos e dar um passo para trás.  Eu não vou deixar que ela coloque suas mãos nojentas em mim, é capaz que todos os vírus que perseguem aquele corpo nelojento, venham para mim. 


-- Não quero ser contaminado por uma vadia como você! Eu cuido disso. -- seu olhar feroz sobre mim, não causa impacto algum.  De canto de olho vejo Memory segurar o riso. Pego alguns antissépticos, algodão, ataduras pomada e.. opa um bisturi? Olho para todos os cantos antes de pegar o instrumento, deixando-o debaixo de minha perna. Arfo quando o líquido antisséptico entra em contato com meu pulso,  limpo com algodão logo passando a pomada e enfaixando com a gaze. -- Pronto. -- digo jogando a maleta em direção ao Memory que logo faz seu curativo também.


-- Irei deixar vocês sozinhos por enquanto... Preciso resolver uns assuntos.  Kawaki, fique na porta, ok? -- O garoto assente em confirmação. Logo a sala fica vazia,  o único som que se ouve é de minha respiração juntamente com a respiração de Memory.


-- E então...? 


-- Nao faremos nada. -- digo --  Não agora.


-- Mas é nossa chance! Vai que ele acorrenta nossos pulsos novamente? -- eu o olho com o cenho franzido e mostrando toda a raiva que estou sentindo agora. Ele é maluco? Tem sei lá quantos homens lá fora e eu só tenho um bisturi! Estamos todos fodidos, assim que colocarmos nossos pés para fora, levaremos um tiro na cabeça e tudo será em vão. 


-- Eu prefiro ter os pulsos acorrentados novamente do que ver você morrendo! -- digo e ele arregala os olhos antes de sorri, vejo o rosado aparecer em suas bochechas  e então sinto o rubor subir para as minhas, o que me faz virar o rosto.


-- Quando você quer, você consegue ser fofo. 


-- Vai se foder. -- Ele ri.



☆.....☆


{Sasuke on}


Passei a manhã inteira angustiado, andava de um lado para o outro enquanto esperava notícias. Eu odeio quando algo está acontecendo comigo e eu só posso esperar, eu odeio esperar! Vejo alguns homens chegando em carros, Naruto até desceu para falar com eles mas logo em seguida voltou, ele está se empenhando de verdade. Já se passava do meio-dia quando o meu tio chegou no endereço que eu havia passado. Assim que me viu veio correndo me abraçar,  esse era o tio Obito,  seu abraço e conforto são a melhor coisa que ele tem —mentira, ele é super legal também— nos separamos e ele me olhou antes de se virar para uma galera.  -- Sasuke deixa eu te apresentar. -- falou ficando ao lado de três pessoas. -- Esse é  o Deidara, o "rei" das explosões, ele manja de tudo o que é explosivo,  conhece tudo, um verdadeirogênioda arte explosiva! -- Falou apontando para um homem loiro e bem apessoado, que estendeu a mão para mim.


-- Prazer em conhecê-lo Sasuke. 


-- Igualmente. -- falo largando sua mão enquanto sorriu.


-- Este aqui  é o Hidan, --  diz apontando para um homem de meia idade com os cabelos prateados que estava com um sorriso convencido no rosto. -- Conhecido por ser o mestre das lâminas, esse cara tem uma habilidade incrível com facas e todo objeto cortante. 


-- Um prazer em conhecê-lo docinho. --  diz com um sorriso sacana em seu rosto, enquanto eu franzo o cenho olhando para o meu tio que só deu de ombros. Sinto uma mão me puxar para trás e assim o cheiro do loiro cobre todo o meu corpo. Sério que ele tá marcando território? Eu não acredito...


-- Ei... --  ouvi sua voz sobre mim enquantoele me apertava mais forte contra seu corpo. -- Mais respeito com meu ômega, beleza? -- meu tio riu antes de coçar a garganta e evitar uma provável luta entre dois alfas descontrolados. 


-- E essa aqui, é a Konan. -- falou  apontando para uma mulher de cabelos azulados  que sorriu meiga para mim d eu sorri de volta. Ela é linda, sua pele clara combinando perfeitamente com o tom dos seus olhos e cabelos... parecendo uma pintura. -- Ela é conhecida por ser a dama da dança do Shikigami. Uma ótima distração mas também algo perigoso, os papéis que ela usa têm uma tecnologia que os torna altamente mortais. -- eu assobio olhando para ele quando ela se aproxima de mim.


-- É um prazer conhecê-lo Sasuke. -- diz apertando minha mão com um sorriso e eu sorri de volta. Até seu sorriso é encantador, meu coração acelerou um pouquinho. Agora eu entendi o porquê dela ser uma ótima distração. 


-- O prazer é meu, senhorita konan. 


-- Só Konan por favor. 


-- Agora que estão devidamente apresentados,  -- meu tio nos interrompeu quando bateu uma palma e se virou para os demais na sala. -- temos alguma informação sobre o paradeiro dos meninos? 


-- Ainda não. -- Athena se pronuncia.


-- Gente! -- Hinata chama a nossa atenção -- O rastreador no colar do Memory!


-- Como assim nosso filho tem um rastreador no colar? -- a rosada pergunta é eu também quero saber a resposta.  Como eu não tive essa ideia antes? É algo que já teria nos ajudado há mt tempo.


-- Sim! Eu dei esse colar para ele no aniversário do ano passado, - comentou a  morena indo até a mesa dos computadores. -- é só colocar esses comandos aqui e.... Pronto! -- falou  apontando para o monitor quando nós nos aproximamos.  -- Aí está!


-- Essa não é a cidade de Buffalo? --  pergunta Naruto apontando para o local onde tem uma luzinha vermelha. 


-- Sim. -- Konam falou atrásde mim, fazendo com que eu desse um pulinho. -- Eu já morei lá,  tem algumas fábricas abandonadas. -- comentou. 


-- Fábricas abandonadas são ótimo esconderijos.  -- Deidara comentou enquanto mantinha uma de suas mãos no queixo. -- Já fiz um trabalho parecido com esse e foi em uma fábrica abandonada que eu mantive o cara preso. Por conta das histórias de assombração e bandidos as pessoas não se arriscam muito a irem lá,  o que torna um local perfeito. -- Confirmava com a cabeça enquanto ele comentava. -- E por ser um lugar óbvio, a polícia nunca vai achar que tem alguma coisa lá.


-- Então é isso. -- digo alisando as mãos enquanto olho para Sakura.  -- Nossos filhos estão em alguma  dessas fábricas abandonadas. -- eles olham para mim e assentem com a cabeça.


-- Sasuke. -- Athena que havia saindo, volta chamando minha atenção.  -- Karin ligou dizendo que viu o carro do Kiba indo para as bandas dessa cidade aí..


-- Buffalo? -- pergunto e ela assente com a cabeça.


-- Você quer dizer que o marido do meu sobrinho está envolvido no desaparecimento do próprio filho? -- eu passo as mãos sobre meu cabelo e suspiro profundamente. Eu esqueci que não tinha contado ao meu tio sobre isso, então só dou uma risada enquanto mantenho uma de minhas mãos na testa.


-- Aí que está o poblema,  -- falo me virando para meu tio. De canto de olho vejo Sakura e Hinata balançando a cabeça em negação, não posso mais fugir. -- Kiba não é o pai do Menma. --  os demais me olham incrédulos. Vejo a rosada  passar as mãos sobre o cabelo enquanto Hinata massageia suas têmporas. Sinto uma mão em meu ombro então logo estou de frente para Naruto.


-- Como assim? 


-- Isso que você ouviu, o pai do Menma não é o Kiba e sim v... -- sou interrompido pelo toque de meu celular. -- É o kiba... -- todos os olhares da sala se viram para mim. Eu faço um gesto com a mão para que eles fiquem em silêncio  e então atendo o telefone. -- Amor? 


-- Sasuke, que bom que atendeu.


-- Amor, o que aconteceu? Onde você está? E por que está me chamando pelo nome? Tem certeza que está bem? -- pelo canto do olho vejo Naruto com uma carranca, eu também não estou gostando do rumo que essa conversa está levando.  Primeiro o tal colar, depois o carro do Kiba em búfalo e agora uma ligação do próprio Kiba....


-- Sim.... Algo sérissimo aconteceu... -- engulo a seco enquanto olho para os outros em minha frente.


-- O que foi? Kiba... Estou ficando com medo... Fala alguma coisa!


-- Tá, eu vou falar. -- engoli a seco. -- O negócio  é o seguinte, ou você me passa toda a sua fortuna... Ou seu precioso filho morrerá! -- minha respiração para. Então era isso? Ele estava esse tempo todo atrás do meu dinheiro? Então... Realmente foi ele?! Vejo Sakura se mover para o meu lado, na intenção de falar algo, então eu a paro com uma mão, acabo franzindo o cenho quando não sinto seus seios  —não que eu queira sentir— ela revira os olhos e então eu me viro pra o celular novamente. 


-- Do que você está falando? Amor, para de brincadeira!


-- Não  Sasuke, para de brincadeira você! Eu quero seus trinta milhões na minha conta até a meia noite de hoje, ou o Menma junto com o filho da testuda.. morrerão.

-- Mas... Kiba! Tá... -- eu suspiro. -- Não tenho esse dinheiro e você sab... 


-- É claro que tem! --  ele me interrompeu -- Você é o herdeiro dos Uchihas! Aliás... me agradeça por isso. -- Eu franzo o cenho olhando para o chão. 


-- Te agradecer?


-- Ah... Eu não te contei? Foi eu, juntamente com a Naori que arquitetamos o plano de matar sua família naquele incêndio. - sinto minhas pernas ficarem bandas. Me apoio sobre o braço do sofá com a respiração pesada. 


-- Você o quê?! -- Falei com os dentes cerrados enquanto encarava com fúria o celular,  ele ri antes de voltar a falar. 


-- Isso mesmo que você ouviu. Eu que mandei matar seus queridos pais,  eu que mandei aquele caminhão para a sua casa... Ah, eu não vou explicar tudo o que eu fiz não,  você sabe muito bem o que aconteceu. 


-- Você ta morto! ‐- eu falei enquanto apertava o braço do sofá, Kiba estalou a língua. 


-- Seu filho que estará morto,  já já.  Trate de trazer logo meu dinheiro ok? Não gosto de esperar.


-- OLHA AQUI SEU... -- ele desligou a ligação na minha cara, o que me deixou com mais raiva ainda. Só não joguei o celular na parede porque Naruto me segurou. ‐- INFERNO! -- gritei com todas as forças dos meus pulmões enquanto Naruto me segurava, eu tô com tanta raiva que eu poderia quebrar essa casa inteira. Segundos depois estou sentado no sofá com um copo de água com açúcar e explicando o que ele falou. -- Ele quer o dinheiro da nossa família e a Naori está com ele. -- falava sem olhar para o meu tio, ouvi seu punho bater contra a mesa e então um xingamento antes dele falar alguma coisa.


-- Aquela... Eu deveria ter dado uma boa surra nela quando ele era mais nova.-- eu aceno em confirmação. 


-- Ficar se lamentando não vai ajudar em nada. Ele disse mais alguma coisa? -- pergunta Sakura se virando para mim.


-- Foi ele quem matou meus pais... -- Volto meu olhar para Naruto -- Ele matou o seu irmão também.


-- Aquele filho da puta...! 


-- Ele disse que vai matar o Menma e o Memory se eu não entregar o dinheiro a ele até a meia noite de hoje. 


-- Pegaremos ele antes.  -- Hidan falou sorrindo para mim e eu acenei em confirmação com um sorriso fraco.


-- Finalmente poderei usas meus brinquedinhos novos! -- Deidara falou com um sorriso largo no rosto, acho que é a primeira vez que o vejo sorrir desse jeito  desde que nos conhecemos. 


-- Então é o seguinte...






Notas Finais


* ódio.... ódio é a palavra que me define agora.....

** pegar esses dois vagabundos e quebrar na porrada!!! Papo reto

°° espero que tenham gostado desse cap. Beijocas e até o próximo capítulo ❤


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