História Meu querido ômega - Narusasu (REESCREVENDO) - O café estava ótimo também.

.....⁶⁰

[Menma on]

--.... e foi isso. -- digo

-- você não deveria ter dito aquilo -- diz o rosado

-- você faria o mesmo se estivesse no meu lugar.

-- não, eu não faria -- diz mexendo na grama -- eu iria dar apoio aos meus pais e...

-- você acha que eu não estou dando apoio à eles? -- ele confirma com um aceno de cabeça.

-- sim eu acho.

-- nossa...

-- eu tenho que ser sincero com você, de uns tempos para cá suas atitudes tem sido...

-- você está me dizendo que à culpa por ter levado um tapa, foi minha?

-- exatamente.

-- você procurou entender o meu lado?

-- que lado? o lado de um garoto mimado? Porque é isso que você está mostrando ser, um garoto mimado.

-- eu não tenho culpa se à sua mãe...

-- se  à minha mãe oque? -- diz me encarando e eu suspiro.

-- desculpa -- digo abaixando a cabeça e logo sinto suas mãos em minhas costas.

-- ok que está sendo difícil para você -- diz -- mas você já parou pra pensar neles?

-- como assim?

-- beleza que o  Sasuke já tem experiência... mas e o Naruto? Será que ele tem experiência com crianças?

-- onde você quer chegar?

-- o que eu quero dizer é: da uma chance à suas irmãs e aproveita essa nova fase da vida de vocês.

-- eu não quero aproveitar,  eu nem queria essas pest.. essas garotas!

-- você não tem querer, elas vinheram e agora você só tem que aceitar!

-- vo..

-- eu aposto que o Sasuke ficaria feliz em ver que o filho mais velho dele, está se interessando em passar por isso junto à ele -- diz se levantando 

-- aonde você vai?

-- vou deixar você com seus pensamentos -- diz.

-- Memory... volta aqui! -- digo segurando seu braço

-- você precisa de um tempo pra pensar, e eu tô te dando esse tempo.

-- eu sei que.. eu sei que eu fiz muitas coisas erradas.

-- hum?

-- mas.. mas.. eu queria me desculpar e..

-- nem sempre um simples  "me desculpe" resolve tudo. -- diz

-- é eu sei..

-- também não adianta saber e não mudar suas ações. Olha como você falou com seu pai! Você sabe como ele está agora?

-- provavelmente brincando com aquelas garotas.

-- vou te falar pela última vez, você é o filho mais velho dele...

-- sim, eu sei.

-- mas isso não quer dizer que ele te ame mais ou menos  do que ama as gêmeas. O amor de vocês é dividido igualmente!

-- não é o que parece.

-- nem sempre o que parece, é. -- diz -- óbvio que ele tem que dar mais atenção à elas...

-- é nesse ponto que eu quero chegar! -- digo colocando algumas mechas atrás da orelha -- ele dá mais atenção à elas do que á mim!

-- elas são recém nascidas Menma. RE-CÉM NAS-CI-DAS! você queria o que? Que elas se trocassem sozinhas? Comessem sozinhas? Tomassem banho sozinhas?

-- voc...

-- olha o seu tamanho e olha o tamanho delas! Se elas fossem da mesma idade que você, ok, até aí eu entenderia. Mas um show desse, dizer que você não é filho do Naruto só pra atingir seu pai..

-- êpa! -- digo cortando-o -- eu não falei aquilo para atingir meu pai. -- ele ri

-- então foi para atingir quem? O fogão? Pelo amor de Deus Menma! Não precisa nem de DNA pra saber que você é filho do Naruto.

-- desculpa...

-- não é  à mim que você deve desculpas e sim ao seu pai. Espero que nossa conversa tenha dado algum efeito nessa sua cabeça oca!

-- onde vai? -- pergunto.

-- vou em casa pegar algumas roupas, não vou demorar muito. -- diz deixando um beijo em meus lábios.

-- ok -- digo acompanhando-o até o portão.

-- tá saindo também Memory? -- ouvimos meu pai da porta.

-- tô sim -- responde o rosado

-- quer uma carona? -- pergunta o loiro e nós nos entreolhamos

-- quero, por que não? -- diz -- pensa no que eu te falei -- susurra no meu ouvido quando nos abraçamos.

-- pensarei -- susurro de volta.

-- diga à seu pai que voltarei mais tarde -- diz o loiro dando um beijo em minha testa.

-- ele não sabe que o senhor vai sair? -- pergunto e ele nega com um aceno de cabeça.

-- ele está dormindo -- diz

-- entendi. Vão com cuidado -- digo assim que eles saem com o carro.

Assim que o portão se fecha começo a caminhar devolta para casa.

Me jogo no sofá com as mãos no rosto. Será que eu passei dos limites? Devo mesmo dar uma chance à elas?

Suspiro e me levanto, descido ir até a cozinha para preparar algo para o papai comer. Vou até o armário pegando pão e logo vou até a geladeira.

Na geladeira só encontro mortadela - ok né? - penso pegando-a.

-- agora entendi por que o papai deu carona ao Memory -- digo colocando o fatiado sobre o pão.

Sem suco resolvo me aventurar no café. Colocando à água pra ferver espero até que ela borbulhe e logo depois adicioneo o pó.

Em menos de cinco minutos já estava coando o líquido, optei por não colocar açúcar - vai que o povo fica com diabetes? -. Assim que coloco o prato e a xícara na bandeja, começo a subir as escadas.

Entro tentando fazer o mínimo de barulho e deixo a bandeja em cima de seu criado mudo. Deixo um beijo em sua bochecha e logo me retiro do quarto.

Começo à ir em direção ao meu quarto mas paro ao ouvir choramingos. Abro a porta do quarto das gêmeas e adentro o local.

-- oi -- digo quando fico em frente ao berço.

-- nha nnhaa. -- ouve-se

-- não entendo à língua de vocês -- digo me apoiando no berço -- vamos ser sinceros? Eu não gosto de vocês -- digo e à morena ri -- tá rindo por que peste? Digo... criança?

De canto de olho vejo um papel sobre uma mesinha ali perto e vou ver do que se trata.

Naruto.

° dar banho nas gêmeas. Hora: XXX

°  dar mingau. Hora: XXX

° tomar sol. Hora: XXX

° Colocar pra dormir: XXX

Dou uma risada nasal balançando a cabeça e me encontro voltando até o berço.

-- ele fez um cronograma -- digo lhes mostrando o papel. -- pelo que diz aqui vocês tem que tomar banho...deixa eu ver... agora? -- pergunto olhando entre o papel e as criaturas.

-- nhannha

-- "nha nha" uma merda. Como que dá banho em crianças? -- pergunto mas não tenho respostas.

Sentando numa cadeira próxima ao berço retiro o celular e entro no YouTube.

"Como dar banho em bebês"

Aparece alguns vídeos sobre o assunto e eu clico em um dos primeiros.

-- deixa o lacinho quieto Nasuke! -- digo -- você vai ser uma peste quando crescer -- digo e à morena ri.

Depois de colocá-las no berço novamente, volto para o papel "dar mingau". Suspiro e as encaro.

-- eu vou fazer à comida de vocês, mas não se acostumem! -- digo indo em direção à porta -- não saiam daí.

-- como que dá isso pra vocês? -- pergunto

-- tem que colocá-las no colo.

-- eita... tem nem um ano e já tá falando menina? Cria vergonha! -- eu franzo a testa. -- perai...

-- eu lhe mostro -- diz papai pegando a Naruko no colo e levando á mamadeira até os lábios da loira -- é assim...

-- aaah.. -- digo pegando à morena no colo e fazendo o mesmo movimento que o pai.

-- assim mesmo -- diz -- obrigado pelo sanduba de mortadela.

-- era a única coisa que tinha  -- digo

-- o café estava ótimo também -- diz e eu sorrio.

-- O-obrigado  -- digo.

-- desculpa! -- dizemos ao mesmo tempo e nos encarando logo rindo.

-- você primeiro -- diz o papai.

-- desculpa por ter dito aquilo sobre o papai, eu realmente não quis te oferecer.

-- me desculpe por não ter percebido que você estava inseguro em relação ao meu amor por você -- diz -- as gêmeas podem até está tomando muito do meu tempo, mas saiba que você sempre será meu menininho. Eu te amo Menma e isso não vai mudar,não adianta quantos filhos eu tenha, eu sempre te amarei do jeito que eu sempre te amei. -- sinto lágrimas escorrendo pelo meu rosto e uma vontade enorme de abraçar quem me deu à vida... mas eu tinha um certo alguém em meu colo.

-- e-eu também te amo pai -- digo e ele sorri

-- agora vamos colocá-las para dormir? -- pergunta e eu aceno em confirmação.

-- como foi sua conversa com o Menma? -- pergunto fechando o porte-malas. 

-- ele é cabeça dura mas eu acho que consegui convencê-lo. E sua conversa com o Sasuke?

-- datebayo..

-- hã?

-- que? Kaka oxi... vambora.

-- é... senhor?

-- desenbuxa.

-- sobre aquele dia..

-- Memory, Memory, Memory... se eu fosse você, não tocaria neste assunto.

-- c-certo... desculpa -- diz o rosado abaixando a cabeça.

Assim que estaciono pegamos as compras e fomos em direção à casa. A sala estava vazia mas conseguia ouvir vozes da cozinha.

-- ... se você não quiser pegar no postinho você pode ir na farmácia e comprar.

-- comprar o que? -- digo entrando na cozinha.

-- cami...

-- nada pai! -- diz o moreno vindo pegar as sacolas. -- haha

-- descansou? -- pergunto puxando-o para um beijo.

-- hum..hum.. eu tô aqui -- diz Menma e eu rio no beijo.

-- trouxeram o que? -- pergunta o moreno indo para o lado de Menma.

-- quase tudo -- digo colocando as frutas sobre a pia.

-- esqueceu o que? -- pergunta Menma ajudando o rosado a organizar a geladeira.

-- aquele negócio lá... tsc.. aquele negócio gente.

-- especifique -- diz o moreno enxugando as frutas que eu acabara de lavar.

-- aquele negócio.. porraa!!

-- líquido? Sólido?

-- aquele negócio que vem num vaso branco... comé o nome?

-- água sanitária? -- pergunta o rosado

-- essa porra aí mermo! -- digo e ouço risadas abafadas.

-- não se preocupa, aí ainda tem dois vasos daquele -- diz o moreno guardando as frutas.

-- já faz um tempo que você não fuma -- digo encostando meu queixo em seu ombro.

-- me deu vontade -- diz expelindo a fumaça.

-- como foi a conversa com  o Menma? -- pergunto

-- pensei que ele demoraria mais para entender -- diz colocando o cigarro no cinzeiro.

-- nós o subestimamos -- digo e o moreno se vira colocando as mãos sobre meu rosto.

-- você se arrepende de algo? -- pergunta

-- sim..

-- do que?

-- de ter largado você e fugido pro  Japão -- ele sorri -- e você? Se arrepende de algo?

-- humrum -- diz colocando seus braços ao redor do meu pescoço e eu coloco minhas mãos em sua cintura.

-- do que? -- pergunto

-- não ter começado esse beijo antes -- diz colando nossos lábios em um beijo. Seus dedos se entrelaçam no meu cabelo enquanto minhas mãos puxa-o para mais perto.

Ainda no beijo fomos andando até que eu o deite sobre os lençóis, suas mãos retiraram minha camisa enquanto eu acariciava seus mamilos por cima da blusa....

-- nhê.. nhê...nhê -- (obs:não sei fazer choro de bebê e foda-se )

-- kaka... não acredito -- digo com a cabeça apoiada no peito do moreno.

-- ar..ar.. vai lá ver o que elas querem -- diz e eu aceno em confirmação me levantando e indo em direção à porta.

-- mas antes.. -- volto para a cama em pasos ligeiros e lhe dou um beijo -- eu te amo. -- digo

-- eu também te amo. -- dou-lhe uma piscadela e fecho a porta.