História Meu querido Sesshoumaru. - Torturados (parte 2) Presságio

Torturados (parte 2) presságio

Miroku sentia que algo ruim estava pra acontecer, sentia que toda aquela paz estava para acabar, podia sentir a tensão que começava a rondar o ambiente, tudo estava preste a mudar.

Na escuridão do quarto um silencio perturbador lhe trazia lembranças dos seus amigos, filhos e do lindo vilarejo em que morava. Talvez fosse a saudade que sentia dos filhos e dos amigos, mais não conseguia tira-los da cabeça. 

Mas do que nunca sentia que precisava conversar com Sango, algo o perturbava, algo dentro de si lhe dizia pra voltar o mais rápido possível.

Miroku não conseguia dormir, na penumbra observou uma borboleta rara entrar pela janela.

"Uma katsu"  

Pensava Miroku.

"Dificilmente vemos uma dessas "

Aquilo lhe pareceu estranho ,mais continuou observando a pequena criatura graciosa em seu singelo bater de asas. Miroku ficçou o olhar sobre as asas da katsu. Uma borboleta frágil e bela, um sinônimo de paz. 

Na escuridão de seu quarto ele a observava, mais algo naquela visão o deixava inquieto. Era incomum um katsu ter tal comportamento, essas borboletas gostavam de calmaria, de lugares com muita agua, frescos, bonitos e sem a presença de seres humanos. O que sera que havia de errado com aquela.

De repente a pobre borboleta se atirou contra a chama dançante da única vela que havia no quarto. A vela já estava quase extinguindo sua chama quando a pequena se lançou contra ela.

O que sera que havia de errado com ela, seu espirito livre e cheio de paz estava tão atormentado ao ponto de procurar pela morte. Aquilo deixou Miroku intrigado, era como se ela procurasse pelo fim. Dizem que não e bom ver uma delas morrer, ver seu fim não trás coisas boas, elas são sinônimos de paz mas suas mortes trazem mensagens horríveis para aqueles que as presenciaram.

                                                      ***

Naquela noite o monge Miroku não conseguiu tirar a imagem do vilarejo da cabeça, das pequenas gêmeas, do caçula, de kagome e especialmente de inuyasha e na mudança de de face de lua que estava para acontecer. Ele não conseguia se tranqüilizar , ver um ser tão pequeno e tão frágil atormentado daquela forma lhe deixou mas preocupado ainda, ver uma delas morrer era mal presságio e ele não podia ignorar isso, mesmo que quisesse. Ver sua alma ser consumida de forma tão horrível não era nada bom.

"A pequena borboleta azul céu com suas asas contornadas de preto e depois bem nas beiradas um amarelo quase de um cintilante fluorescente entrava por sua janela e fascinado com sua beleza ele acompanhou seu bater de asas grandioso .ela voava a sua volta desesperada feito uma criança brincalhona que exige atenção, porem logo em sua dança grassiosa , seu vôo se torna mas agressivo .

Katsu paresia procurar pela chama desesperada e a chama parecia querer evitar a suicida em potencial.

Foi a coisa mais horrível vê-la queima daquela forma. A chama que dançava alegremente agora parecia deprimida. Ela não lhe deu escolha alguma, lhe obrigou a aceitar sem lhe dar a chance de qualquer objeção ao seu fim.

Primeiro a chama consumiu suas lindas e incomuns asas e depois seu frágil corpo e em quanto a frágil e linda katsu se debatia, Miroku via como se a chama triste acariciase seu pequeno corpo, tentendo se desculpar desesperadamente pelo que havia feito. "

Dizem que quando uma delas procura uma pessoa e comete suicídio trás um aviso de algo muito ruim prestes a acontecer.

Naquela mesma noite Miroku ouviu uma voz doce equalizar em seus ouvidos, a pequena mensageira lhe disse para acalmar seu coração para que pudesse dormisse, pois ela queria lhe mostrar um futuro muito próximo e que poderia ser alterado ou não, mais isso dependeria de suas escolhas a partir do que ela lhe mostraria. 

                                                ***

Depois de um bom tempo acordado Miroku, já exausto pegou em um sono profundo e nada tranqüilo.

_ Sango... Sango... Onde você esta?

 Pessoais viriam desesperadas, os guerreiros do pequeno vilarejo lutavam bravamente, porém um a um todos foram derrotados. Haviam tantos corpos ao chão que parecia surreal a imagem a sua frente, o monge tentava ver quem eram, mais em seu pesadelo AA pessoas não tinham rosto. Ele continuou avançando e lutando para salvar quantas pessoas conseguisse, porém ao avançar mais um pouco se deparou com uma imagem perturbadora. Inuyasha em sua forma humana de joelhos no chão, atrás dele um outro youkai pressionava uma espada familiar em seu pescoço. A sua frente kagome, as gêmeas e seu filho caçula. As crianças choravam assustadas de trás da sacerdotisa que apontava uma flexão para o youkai que mantinha o hanyou sobre controle e ameaçava mata-lo caso kagome não largasse o arco.

_Caso esteja pensando em atirar, vou lhe contar o que irá acontecer. Certamente ira me acertar,mais antes que a sua flecha consiga me alcançar, Inuyasha já estará sem cabeça sacerdotisa. O youkai lhe transmitia uma sensação diabólica e fria. 

Kagome pareceu não saber o que fazer, quando finalmente acatou as ordens e abaixou o arco, elas e as crianças foram rendidos e colocados de joelhos a frente do hanyou e Como se pudesse enxerga-lo falou algumas palavras que Miroku não conseguiu decifrar pois seu sonho a partir daquele momento se consistia em imagens sem sons, ele apontava na sua direção e depois na de seus amigos e filhos e em seguida os guerreiros que os mantinham sobre controle passaram suas espadas em suas gargantas.

 Seus filhos foram os primeiros a cair ao chão, kagome levou as mãos ao pescoço caiu de joelhos,porém antes de ir ao chão sussurrou um pedido de perdão por não conseguir proteger as crianças, Miroku conseguiu ler em seus lábio antes que ela fosse ao chão. Inuyasha também levou as maos ao pescoço para tentar controlar o fluxo de sangue, para estancar o sangue que saia do corte,somente por tempo suficiente para abraça-la.

_ NÃO... NÃO ....!!

Ele correu em direção a seus filhos, suado e ofegante, o monge acordou com Sango a lhe acariciar o rosto, tentando acorda-lo.

_O que foi Miroku?

 Perguntou Sango.

_Miroku, você estava gritando palavras sem sentido e eu não conseguia acorda-lo. 

Miroku abriu os olhos repentinamente e não piscou por algum tempo, ele ainda se encontrava ofegante e suado. Tentava se acalmar enquanto ouvia a voz de Sango distante a lhe chamar.

_ Miroku... Miroku !

Ele estava desorientado e atônito pelo que havia visto em seu pesadelo, acordando no exato momento em que havia abraçado seus filhos e a espada do seu inimigo sem rosto lhe atravessava o peito de trás pra frente e sango lhe abraçava e chorava por ele e por seus filhos.

O monge acordou sem fôlego ainda conseguindo sentir a sensação da espada em seu peito. A falta de ar proveniente da dor era desesperadora e a sensação de perda era tão real que teve dificuldade para se situar e perceber que era apenas um pesadelo. Que tudo não passou de um sonho ruim. Demorou a perceber que ainda estava no quarto com Sango, mais quando conseguiu reorganizar seus pensamentos se sentiu aliviado por estar ali, mais o pequeno corpo da katsu em cima do criado mudo já havia dado-lhe o recado. Ele fechou os olhos e ficou assim por algum tempo.

_Miroku...esta me assustando, fale alguma coisa.

 O monge não respondeu nada permaneceu de olhos fechados para tentar controlar a imensa vontade de chorar por seus amigos e por seus filhos, todos mortos sem misericórdia e a gargalhando de seu inimigo, o demônio sem face ainda em sua cabeça reverberando.

_Miroku... por favor.

Sango começou a chorar, sentia um aperto no peito em ver o estado dele. As maos dele tocaram-lhe a face para consola-la.

_Não se preocupe, eu ...eu estou bem, não chore ta? 

Ele não falou nada mais vê-la chorar só piorava seu estado emocional. Ela enxugou as lagrimas e depois de estabilizar sua voz perguntou com sério e preocupado tom de voz.

_O que houve Miroku? Por que estava chamando o nome dos nossos amigos?

_ Não foi nada, foi apenas um sonho ruim.

 Contudo ele sabia que não era apenas um simples sonho de horror, essas es piadinhas no futuro podiam receber vários nomes premonição, adivinhação, sexto sentido, imprinti, vidência, mais quando era tão real assim não podia ser ignorado e por mais que não gostasse nem de pensar ma possibilidade de acontecer, não podia ignorar este aviso. Ele ainda mantinha a mãos direita sobre o peito. Ainda sentia a ferida feita pela lâmina. 

_Sango...

Ele a abraçou com força.