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História Meu Segurança Particular. - Recaída.


Escrita por: UvinhaLee

Notas do Autor


Yooo, meus rappers! Aí vai mais um capítulo! Hoje quem se destacou foi Jerza... Aproveitem a leitura! xD

Capítulo 64 - Recaída.


Fanfic / Fanfiction Meu Segurança Particular. - Recaída.

A Scarlet já estava impaciente no banco do motorista da van.

- Argh... Por que o Simon demora tanto?!

Ela estava prestes a discar o número do parceiro em seu celular quando uma viatura dobrou a rua onde esteve estacionada à sua espera.

- Finalmente! – Ela engata a marcha. – Se eu não estivesse com tanta pressa eu juro que ia até lá apenas para puni-lo por me fazer esperar. – Reclamou consigo enquanto deu partida na van e seguiu apressada o caminho à frente. A viatura, que havia parado atrás do automóvel por um breve momento, moveu-se para segui-la.

 

Na viatura.

-... Acho que ela não me reconheceu... – Diz ele aliviado e, ainda, um tanto apreensivo. – Esse quepe até que não foi de todo inútil, afinal... – Disse abaixando o acessório, relativamente, para esconder mais de seu rosto. – Não ficaria surpreso se ela reconhecesse meu cabelo azul mesmo através do retrovisor... – Ele respira fundo e pisa no acelerador para alcançar a garota.

.

.

.

Alguns minutos se passaram para que ambos chegassem até a tal rua. O azulado estava concentrado no caminho e mantinha olhar estreito enquanto tentava identificar o lugar aonde iam.

- Simon!

- Gh! – Jellal dá um pulo ao ouvir a voz de Erza dentro do carro. – E-Erza?... – O rapaz arqueia uma sobrancelha e começa a olhar em volta até que vê algo redondo e cinza preso à porta. – Oh... – Ele pega o objeto ainda desconfiado até que a garota fala novamente.

- ARGH! O que há de errado com você hoje, apenas responda o maldito walkie talkie!

- Uoh! – O azulado quase deixa o objeto cair com o susto que levara. Se a garota até mesmo gritava com seu parceiro, o que ela faria com ele quando descobrisse que era quem estava dentro da viatura o tempo todo?...

- De qualquer forma, o endereço é da rua logo em seguida. – Ela continuou. – Pararemos duas ruas antes. E tire esse quepe ridículo, já disse que não quero chamar atenção. – Gh... E-Ela pode mesmo me ver?... O garoto deglutiu e pigarreou, pegando o walkie talkie para respondê-la.

- Ok.

 

Na van.

A ruiva encarava seu walkie Talkie com sobrancelhas franzidas. A garota teve a ligeira impressão de que a voz que ressoou através do aparelho não parecia com a de Simon. No entanto, a fala foi breve demais para que confirmasse sua impressão. Mesmo assim, algo pareceu errado.

- O que raios... Está acontecendo aqui... – Ela levou seus olhos até o retrovisor novamente para encarar o rapaz e percebeu algo relativamente... Estranho. – O que?... – Ela estreitou olhar e inclinou-se em direção ao espelho do retrovisor lateral. – Aquele não é o... – A ruiva puxa a trava da porta abrindo-a quando seu celular recebe uma chamada fazendo-a parar. Ela encara o objeto e estranha quando vê o nome de Simon na tela do aparelho.

 

Na viatura.

O celular do azulado vibra e ele checa. Na tela diz haver uma nova mensagem de texto.

 

“Estarei ligando para Erza daqui a pouco. Acredito que, pelo tempo, já estejam perto do local que ela me mostrou.”

Simon.

 

Jellal encara a van e percebe que Erza não estava saindo do carro.

- Será que ela finalmente descobriu?... – O azulado pensa consigo.

A mensagem havia sido enviada há alguns minutos então, definitivamente, o garoto já havia avisado sobre sua ausência a Erza. Ele abaixa o olhar e tenta decidir o próximo passo. Parece refletir... Sacode a cabeça para espantar a ansiedade e volta a encarar automóvel. É como se aqueles décimos de segundo fossem longos minutos... O silêncio já começava a ficar estranho.

- Quer saber, isso é ridículo. Ela, claramente, aceitará numa boa o fato de—

Seu celular vibra novamente com outra mensagem.

- GRR... JELLAAAAAAAAL!!

O ex da Scarlet escuta a garota esbravejando ainda dentro da Van quando ele sai de seus devaneios e verifica seu aparelho para ler a mensagem que, provavelmente, era de Simon.

 

“Tudo resolvido. Faça o que você faz de melhor e dome a fera Scarlet. Agora é com você. Boa sorte, parceiro.”

Simon.

 

O azulado arqueia uma sobrancelha enquanto observa a ruiva, que desce da van furiosa e vai em sua direção, andando lentamente até a viatura.

- Isso é, definitivamente, mais fácil falado do que feito... – Diz ele sobre a última mensagem do moreno, disfarçadamente, enquanto abaixa o vidro da viatura com a atitude mais confiante que conseguiu. A ruiva para ao lado da viatura e cruza os braços, encarando-o. – O quê? Não é como se tivesse sido minha ideia. – Ele abre a porta da viatura e sai, ainda com a pose confiante que tentava manter. A ruiva o encarava com olhos tediosos e em silêncio.

- Tire esse quepe e os óculos escuros, você não está em um maldito seriado de CSI.

- Oh, isso? – Ele aponta para si. – Tch.. Fala sério, essa era a parte mais legal da coisa toda. – O azulado fez como a garota havia mandado e jogou os acessórios dentro do carro.

- Agora será que você pode explicar... Exatamente... – Frisou a última palavra. – O que diabos está fazendo aqui? – Ela arqueou uma sobrancelha.

- Substituindo o Simon. Ele não explicou antes? – Disse ele, virando-se para encarar algumas das lojas que havia nas proximidades. Ele expira e continua. – Certo, então, por onde vamos começar?

- Não mude de assunto, Jellal. – O azulado desvia o olhar e a encara parcialmente. – Vai me dizer que assunto urgente surgiu para que Simon mandasse a última pessoa que deveria ser vista com a delegada dessa cidade para uma missão possivelmente arriscada? – O rapaz não pareceu entender a última frase da garota.

- Ser visto com você?... – Ela estava séria; desvia o olhar e expira. Ele percebe que sua expressão não era de alguém apenas irritado. Ela quase parecia aborrecida por estar preocupada. Ele se aproximou da ruiva. – O que há de errado em ser visto com a delegada Scarlet? – Ela revira os olhos e expira.

- Tch. – Ela massageia a testa brevemente antes de encará-lo novamente com olhos estreitos. – Você realmente não entende, não é?

- Então me explica! – Ele segurou os ombros da garota, que continuou fitando o rapaz nos olhos. Pareceu querer dizer algo, mas em vez disso apenas afastou-se das mãos do azulado e deu as costas deixando-o um tanto frustrado. Ele expirou enquanto a encarava.

- Eu seguirei sozinha daqui. O tempo parece estar mudando. Apenas leve a viatura de volta à delegacia antes que caia uma tempestade.

Ela definitivamente estava prestes a dizer algo. Mesmo que seu traseiro estivesse em perigo, ele não iria desistir tão fácil. A última coisa que fará é dirigir de volta até a delegacia, mesmo que caísse o céu sobre sua cabeça.

 

...

 

Há poucos dias até a apresentação com Rogue, Levy descansa em casa, assim como sua assistente e Gajeel, a quem também haveria dispensado se ele não se recusasse a deixá-la sozinha. Não era como se ela quisesse que ele fosse, de qualquer forma. Sobretudo, porque a presença dele parecia ser mais agradável nos últimos dias...

Já é noite. A azulada tenta se deitar cedo, mas está agitada e não consegue parar quieta sobre a cama. Ela e Gajeel haviam passado o dia quase todo juntos e ela pôde se distrair... Mas quando se lembrava da apresentação que teria que fazer com os dragões gêmeos, seu coração não conseguia ficar calmo dentro do peito. Ela simplesmente não podia cantar aquela música com mais ninguém.

- Argh, já chega. Eu vou tomar um calmante. – Diz a garota afobada, pulando da cama e calçando prontamente suas pantufas.

Gajeel, provavelmente, estava fazendo uma ronda pela mansão ou dormindo, então ela não se preocupou em sair apenas com seu baby doll. Não que ele já não a tivesse visto com menos roupa que aquilo, mas o fato é que muita coisa que não a incomodava antes parecia envergonhá-la agora. De qualquer forma, ela apenas sairia por um momento.

No entanto, durante o trajeto até a cozinha, onde ficava o armário com os remédios, a rapper tem a impressão de captar algo se movendo rapidamente na lateral de sua visão. A garota logo para e vira a cabeça para checar o lugar.

- Hm?... – Ela se mantém parada encarando o outro lado da sala para onde acabara de descer. – Estranho... Podia jurar que algo se moveu... – Continuou encarando sua sala, mas, sem sinal de nada, apenas deixou para lá. A segurança de sua mansão já havia sido provavelmente triplicada, além de que o fato de Gajeel estar na mansão a deixava em completa tranquilidade. Ela ficaria bem, não importa o quê.

A azulada vai até a cozinha e toma seu calmante. Ela teria que estar completamente descansada, pois teria uma sessão de fotos para uma revista de noivas no dia seguinte, pela manhã. Ela segue pelas escadas e finalmente chega a seu quarto.

- Espero que esse calmante me faça esquecer a maldita apresentação dos dragões gêmeos de uma vez por todas. – Ela se joga na cama e dá um longo expiro. Acima de tudo, ela estava aliviada por não ter encontrado Gajeel no caminho de volta. No fundo, ela sabia que seu coração ficaria inquieto demais para que ela pudesse dormir, mesmo com o melhor dos calmantes. Ou então... Acabariam fazendo algo que a impedisse de dormir por um bom tempo...

- Oh my! O que estou pensando agora?! – Ela vira agarrando-se ao travesseiro e escondendo seu rosto corado pelo pensamento um tanto safado que acabara de surgir. – Será que estou ficando... Viciada no Gajeel? – Diz baixinho ainda com seu rosto no travesseiro.

Ela continua assim por um momento até que respira fundo e se vira para o outro lado. Mas ao abrir propriamente os olhos, azulada vê algo que não estava lá antes. Duas bolas luminosas pareciam encará-la do canto escuro do cômodo. A menina se agarra ao travesseiro e dá um grito com o susto, mas percebe que as bolas luminosas desaparecem com o ato. Ela então se dá conta do que se tratava.

- Um gato?! – Ainda sob o efeito do susto, a rapper tenta recuperar o fôlego. – Oh não... Será que eu o assustei? – Ela vai até o regulador de luz ambiente para aumentar a iluminação do quarto para encontrar o animalzinho.

 

No andar de baixo da mansão.

O segurança de Levy acaba de sair do banho quando escuta algo parecido com um grito. O moreno, imediatamente, se põe em alerta, veste qualquer coisa rapidamente e corre até o quarto da garota para checar se tudo estava bem.

- Levy?! – O rapaz exclama enquanto sobe dois degraus por vez para chegar mais rápido até ela. Ele já estava próximo ao quarto da garota quando a ouviu falando com alguém.

- Achei você, danadinho. Como entrou aqui?

- Mas o que... – O rapaz percebe que não havia real perigo e reduz os passos, aproximando-se lentamente da porta.

A rapper aproximava lentamente seus dedos ao focinho do pequeno felino, sentado ao criado mudo ao lado de sua cama.

- Está tudo bem, não precisa ficar com medo... – Ela diz enquanto o felino ainda parece desconfiado, mas se aproxima aos poucos para cheirá-la. O moreno estreitou o olhar e pareceu surpreso ao ver a cena.

- Lily? – A garota se assustou levemente ao ouvir a voz de Gajeel e virou-se para encará-lo.

- Oh... Gajeel? – O gato grunhiu e correu até o rapaz, esfregando-se em suas pernas. A azulada arqueou uma sobrancelha enquanto observou a cena. O rapaz encarou seu gato com igual sobrancelha arqueada e voltou a encarar Levy.

- Essa foi a causa do seu grito?

- Na verdade, sim... Me desculpe...

- Tch. – O rapaz se abaixou. – Como diabos me seguiu até aqui? – Disse ele, encarando o bichano.

- Espera um pouco... Esse gato... – Ela se aproxima do rapaz.

- Ele é meu.

- Oh.. É mesmo, você mencionou ter um gato... – Ela olha para o lado, lembrando-se e logo desvia seu olhar para ele, continuando. – Sem chance! Como ele te achou aqui?!

- É o que gostaria de descobrir. – Ele encara seu gato. – Eu deveria puni-lo por sair por aí assustando garotas no meio da noite? – Disse ele encarando o felino, que miou. – Tch. Vejo que meu olhar amedrontador ainda não funciona com você. Talvez seja tão vilão quanto seu dono?... – Deu uma risadinha esfregando o dorso dos dedos sobre a testa de Lily, que fecha os olhos para sentir a carícia.

A azulada o fitava com um sorriso. Algo sobre o jeito como ele tratava seu pet era incrivelmente adorável. Aquela era a primeira vez que ela realmente viu o Gajeel sendo... Fofo.

 

...

 

A azulada tentava animar a irmã deitada cabisbaixa e de bruços sobre a cama.

- Vamos, Wendy... Suas férias não podiam durar pra sempre, não é? Nós sabíamos que o dia de voltar para Inglaterra ia chegar. – Disse Juvia ajoelhada ao lado da cama de Wendy.

- Isso é muito injusto. Eu quero ficar aqui. – Disse a garota sem tirar o rosto das cobertas.

- Eu também adoraria que ficasse, mas suas aulas começarão em poucos dias. A mamãe vai ficar uma fera se perder o primeiro dia de aula, sabe como ela é exigente com isso.

- Mas... Mas... – A menina parecia agitada com algo que não conseguiu explicar.

- Você nunca ficou assim antes... – Estranhou a branca. – Isso é sobre o Romeo? – A menina arregalou os olhos e fitou Juvia.

- Quê?... O que tem o Romeo?

- Ué, você nunca esteve tão chateada por voltar a ficar com a mamãe antes de conhecer o Romeo.

- N-Não tem nada a ver.

- Ah é? – Ela deu um sorrisinho enquanto cruzou os braços.

- É! – Exclamou a menina corada. – Eu apenas não quero deixar a área livre para o Romeo ganhar a ap— A menina percebe que falou demais e fita a irmã que já a encarava com uma sobrancelha arqueada.

- Ganhar... O quê, Wendy? – A menina pisca algumas vezes e respira para falar algo quando é interrompida pelo som da campainha. Juvia se distrai olhando em direção ao som.

- Uh! Deixa comigo, eu atendo essa! – A garotinha corre até a porta e é seguida pela irmã mais velha.

- Ei, Wendy, espera aí!

Wendy chega primeiro até a porta e a abre, fitando a visita com olhar surpreso. Juvia para logo atrás carregando a mesma expressão.

- Boa noite, garotas... – Disse o rapaz com um sorriso.

- Lyon?... – Disse Juvia ainda surpresa.

- Oi, tia Juvia, heh... – Disse o menino com um largo sorriso enquanto coçava a nuca.

- Romeo..?

- Desculpa aparecer meio tarde, mas é que o dindo queria muito ver a—

- Ói, seu pestinha. – Deu uma tapa na nuca do garoto. – Não saia dizendo mentiras e apenas diga que você queria visitar Wendy já que ela vai voltar para a Inglaterra.

- Hm? Como sabem? – Estranhou Wendy.

- Oh... Provavelmente foi o Gray... Ele deve ter escutado quando a mamãe me ligou. Eu estava no ateliê de Lucy e alguns modelos estavam lá. – Observou Juvia.

- E... Por que ele não veio com o Romeo? – Disse Wendy desconfiada.

- Porque eu quis vir com o dindo, além disso, meu irmão não gosta de visitas inesperadas, ele iria apenas estragar a surpresa. – Respondeu Romeo, justificando-se.

- Aham... – Disse a garota sem acreditar em uma palavra sequer.

- Wendy, assim o Lyon vai pensar que você não gosta dele. Apenas convide-os para entrar, sim? – Disse Juvia, dando passagem para que entrassem. Lyon deu um risinho enquanto entrou no lar das azuladas juntamente com o Fullbuster caçula.

 

...

 

A chuva lá fora já começava a ameaçar. A ruiva estava concentrada demais procurando pistas para perceber que, muito provavelmente, teria que continuar onde estava.

- Acho que você estava certa, afinal... – Disse o garoto com as mãos nos bolsos, olhando o céu através da janela.

- Sobre você não estar aqui? – Disse sem desviar a atenção de sua procura.

- Não. – Ela se virou e foi até uma pequena poltrona sentar-se. Ele cruza as pernas. – Sobre haver uma tempestade em breve.

- Arh. – Ela expira e o encara. – Não sei por que ainda me meto em situações desnecessárias por sua causa. Primeiro se hospeda na minha casa e agora estamos em um quarto de hotel fingindo ser um casal recém-casado apenas para nos darem a cobertura quando poderia apenas mostrar meu distintivo e entrar de qualquer forma.

- Nem tudo se resolve com paus e pedras, querida esposa. Não foi você que queria fazer tudo isso de forma discreta? Não seria vantajoso que a notícia de uma perícia se espalhasse e chegasse aos ouvidos dos suspeitos para que descubram que estão sendo rastreados.

- Seu raciocínio criminal nunca decepcionou. Talvez seja por isso que entro nas suas loucuras. – Ela se senta sobre a cama.

- Raciocínio criminal?...

- Você deve passar muito tempo com criminosos e, por isso, consegue pensar como eles. Isso é útil. – Ele deu uma risadinha.

- Foi isso que te apaixonou em mim, Scarlet? – Ele lança um olhar que parece quebrar a pose durona.

- Tch. Não começa. – Ela se levanta e vai até a janela, dando as costas.

- Está tudo bem, prometo que não conto a ninguém. – Ele a segue e posiciona-se atrás da ruiva que o encara.

- Você quer tanto conversar? – Ela põe as mãos na cintura. – Por que não fala sobre a velha amiga com quem viajou nos últimos dias? – Ele arqueia uma sobrancelha.

- Hm? Quer... Falar dela? – Ele pergunta, fingindo-se desentendido.

- Melhor do que relembrar o motivo do nosso relacionamento fracassado, certo? – Ela provocou, mas o azulado não pareceu ligar.

- Bom... Tudo bem... – Ele vira e dá alguns passos para longe fingindo pensar. – Nunca pensei que fosse se interessar por ela.

- Não me interesso. – Ela já começava a fazer birra.

- Acho que vocês acabariam se vendo novamente, de qualquer forma, mas... – Disse fingindo pensar alto.

- Novamente? – Ela ficou intrigada.

- Hm... – Assentiu e continuou. – Não acho que ela lembrará de você, mas vocês definitivamente se conhecem.

- Pff.. – Ela vira de costas e encara a janela novamente. A delegada odiava admitir, mas estava com ciúme da tal amiga com quem seu ex-marido havia saído em uma viagem. Não era como se ela não estivesse tentando afastá-lo por todo esse tempo, mas... Ele nunca realmente se afastou.

- Afinal... – O azulado se aproxima da ruiva e para, mantendo sua boca bem perto de seu ouvido. –... Donna está na família desde antes de nos casarmos. – Donna? A ruiva repete em sua mente o nome que ouvira de Jellal. Esse nome não era estranho. Então... Ela realmente conhecia a tal amiga?

- Na família? – Ela pergunta e o fita com sobrancelha franzida.

- Claro. Não é porque Donna é uma cadela que não pertence à família.

- O quê? – Ela olha para o lado e cora levemente ao lembrar-se da Border Collie que conhecera no primeiro dia em que visitou a família de Jellal quando ainda eram namorados. – Uma... Uma cadela... – Ao ver a reação da ruiva, o azulado prende um risinho e continua.

- Não te culpo por não se lembrar. Eu também não a via há tempos até que precisei cuidar dela por alguns dias... Sabe como é, a família viajou e sobrou para mim.

- Está dizendo que o tempo inteiro apenas esteve na casa dos seus pais cuidando da cadela da família?

- O quê? Pensou que eu estava te traindo? – Ela pisca algumas vezes e parece tentar arranjar alguma desculpa para aquela cena de ciúme.

- Eu—

O azulado toma os lábios da ruiva, encostando-a a parede num ato inesperado. Ele a beijava com desejo enquanto trazia seu corpo para junto do dele.

- Ugn... O que está fazendo? – Ela o afasta apenas o suficiente para se encararem.

- Estava com ciúme de mim, certo?

- Jellal—

- Shhh.. – Ele pôs o dedo sobre os lábios da delegada. - Está tudo bem... – Ele a encara nos olhos e ela o encara quase sem reação. – Prometo que não conto a ninguém. – Repetiu a frase que dissera mais cedo e admirou o rosto da garota algum tempo antes de tomá-la para si novamente.


Notas Finais


A apresentação da Levy e dos dragões chegando... Tô ansiosa pra escrever logo... Mas enfim, até o próximo capítulo #FamíliaMSP!


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