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História Meu sonho - Lar doce lar


Escrita por: Amyzinhavales

Notas do Autor


Oi meus xulindos!

Voltei e prometo tentar postar diariamente!

Capítulo 10 - Lar doce lar


Fanfic / Fanfiction Meu sonho - Lar doce lar


POV. NATASHA
Olhei nervosamente para Steve enquanto ele andava pelo meu apartamento, tipo, em duas
passadas ele viu o lugar todo, mas ainda assim, ele continuava olhando aqui e ali, não sei
procurando o quê, porém ele estava.
- Uh, você quer comer? – ele olhou para a minha área da cozinha, que consistia em uma
geladeira, uma pia, um balcão minúsculo com um fogão de duas bocas embutido.
- Vai cozinhar?
- Não, vou pedir. – indiquei os menus em cima da mesinha de centro e ele assentiu.
Ele olhou em volta.
- Uh, eu estou curioso.
- Sim?
- Cadê o seu quarto?
- Você está nele.
- E a sua sala?
- Está nela.
Ele olhou mais uma vez em volta e assentiu.
- Interessante.
Rolando os olhos fui para a cama/sofá/cadeira, me sentando, ele tomou um lugar ao meu
lado.
- E onde dorme?
- Aqui.
- Onde? No chão.
- Não, aqui na cama/sofá/cadeira.
Ele olhou para baixo.
- E você cabe aqui?
- Eu sou pequena, você que é todo grandão. – ele riu.
- Acho que você não estava exagerando, a sua casa é pequena mesmo.
- Eu disse. Vamos para a sua casa, me levantei, mas ele se deitou e já me puxou para os
seus braços.
- Não, hoje vamos ficar na sua casa, já mandei o motorista embora.
- O quê? Não! Nós vamos de táxi.
- É muito caro.
- Você é rico.
- Vamos ficar aqui.
- Steve, os seus pés ficam pra fora da cama. – ele olhou sobre mim e riu.
- Eu não ligo. – suspirei desistindo e me deitei nele.
- Você é muito estranho.
Quem trocaria aquele sonho de cama pela minha cama/sofá/cadeira. Às vezes ele era meio
louco.
- Agora o que você faz quando está sozinha? – me ajeitei melhor para que pudesse olhar
pra ele.
- Ah, sei lá, peço comida e vejo um filme no meu notebook, ou leio um livro.
- Você gosta de ler?
- De vez enquanto.
- Que livros já leu? Moby Dick, O morro dos ventos uivantes, Mark Twain, Orgulho e
preconceito?
- Homem, por que só está falando de livros de literatura chatos?
- Como?
- Você precisa se atualizar Steve! Eu leio Twilight, Percy Jackson, Easy, Sangue Quente,
Harry Potter, você está começando a me preocupar. – ele riu.
- Perdoe-me, eu não tenho tido muito tempo pra ler os atuais. 
- Mas nem filmes?
- Não, eu só trabalho.
- E suas últimas namoradas? Você namorou, né?
- Claro, mas os interesses delas, não era exatamente esse, ou pelo menos, elas não
conversavam sobre isso comigo.
- E falavam sobre o quê? – ele pareceu pensar, em seguida deu de ombros.
- Honestamente, eu não me lembro.
Ri e me sentei em cima dele, as suas mãos foram para minhas coxas.
- Suas últimas namoradas eram um porre.
- Sim, por isso não durou, nenhuma era como você, Natasha.
- Eu gosto quando me chama de Natasha.
- Sim.
- Gosto de ser só sua Natasha.
- Só minha? E para os outros é o quê?
- Nat.
- Ah entendo, prefere que a chame de Nat? – gostei dele dizendo meu nome, mas ainda
preferia o Natasha.
- Não, como disse, gosto de ser só SUA Natasha.
- Só minha, hein...
Ele esfregou as minhas coxas e gemi me contorcendo sob ele, podia senti-lo endurecendo
debaixo de mim, bem entre as minhas pernas.
Rapidamente saí de cima dele e passei a tirar a roupa, ele se sentou me olhando com a
boca aberta, tirei debaixo da cama uma caixa de camisinhas, ele riu.
- Você guardou umas com você?
- É claro, por que não está tirando a roupa? 
- Tira pra mim?
Eu já estava só de calcinha, então antes de terminar de ficar nua, fui até ele passando a
despi-lo, tirei o terno e a gravata, desabotoei a camisa a empurrando para fora dos seus
ombros e beijei o peito dele, lambendo os mamilos. Ele grunhiu agarrando um punhado do
meu cabelo para me puxar até ele e beijar a minha boca.
Gemi contra os lábios deliciosos dele, quando me afastei, ele me soltou.
- Continue...
- Ok.
Ajoelhei-me entre as suas pernas e com a ajuda dele, tirei as suas calças, beijei as coxas
fortes, roçando o meu nariz sob a sua ereção por cima da cueca e ele salivou. Afastei a
cueca deixando o pênis saltar livre e duro, me inclinei o beijando, ele grunhiu voltando a
agarrar um punhado do meu cabelo.
- Você vai me chupar, Natasha?
- Sim.
- Então pare de provocar e chupe!
Lambi os meus lábios e o abocanhei.
Ele gemeu jogando a cabeça para trás.
Ele ainda mantinha o meu cabelo preso e me guiou para o seu pau, me fazendo tomá-lo
quase todo, seguindo os seus comandos, eu o chupei, lambi enquanto acariciava as suas
bolas, sem nunca tirá-lo da boca, só pra respirar, né?
Quando ele estava próximo, ele me puxou para longe e se levantou.
- Fique de joelhos.
Rapidamente o obedeci, ficando de joelhos na cama, gemi quando ele agarrou a minha
bunda com uma mão dando um bom apertão e com a outra tocou a minha entrada,
empurrando dois dedos em mim.
- Ah...
- Você é tão safada Natasha, chupar o meu pau te deixou molhada?
- Sim 
Sua menina safada. – gemi rebolando em sua mão e ganhei um bom apertão na bunda,
eu já estava pingando por ele.
Ele me soltou de repente e o olhei sobre meu ombro, gemi ao vê-lo colocar a camisinha e
massagear o pau.
- Empina bem essa bundinha linda, amor.
Gemendo o obedeci, senti-o agarrando a minha bunda com as duas mãos dessa vez,
enquanto se afundava em mim, em uma única investida profunda que tirou o meu ar.
- Steve...
- Quero te ouvir gemer Natasha, gritar o meu nome.
Ele empurrou mais fundo, me fazendo realmente gritar enquanto cravava as unhas na
minha cama/sofá/cadeira.
A sensação dele todo em mim era incrível, me sentia tão preenchida, senti o seu corpo sob
o meu, seu peito colado nas minhas costas e isso o fez entrar mais, ir mais fundo.
Porra!
- Oh Meu... – arfei e senti a boca dele em minha garganta.
- Você vai gemer pra mim, amor?
- Sim... sim... – ele mordiscou a minha garganta antes de passar a realmente me fuder.
Forte, rápido, profundo.
Eu era uma confusa gemendo a cada estocada, gritando mesmo.
Com certeza receberia reclamação dos vizinhos, mas pouco estava lixando, não me
importava com nada, só com o seu pau entrando e saindo, fazendo cada terminação
nervosa cantarolar de prazer.
Ele largou a minha bunda agarrando os meus peitos e combinou as suas investidas
enquanto massageava os meus seios, puxava os meus mamilos, beliscava e lambia o meu
pescoço.
O prazer estava vindo de tantos lugares que eu estava perdida nos meus gemidos, gritos de prazer 


Quando uma das suas mãos errantes foi parar no meu clitóris e o beliscou, eu gritei como
uma prostituta gozando em sua mão e pau.
Ele gemeu mordendo meus ombros e vindo em seguida.
Nossos corpos caindo na cama, esgotados. Ele começou a sair de cima de mim, mas o
agarrei assim.
Eu gostava do seu peso em mim.
- Amor...
- Só mais um pouquinho.
Ele riu e beijou onde tinha mordido.
- Desculpe.
- Eu gostei.
- Você é perfeita.
Ri baixinho, o senti saindo de mim, o vi ir ao banheiro, que era tão minúsculo como todo o
apartamento, mas ele não pareceu se importar.
Quando senti os meus membros voltando à vida me sentei, agarrei a minha calcinha e em
vez de ir atrás de roupas, peguei a camisa dele vestindo-a, enquanto olhava os menus,
estava faminta.
Steve voltou e vi que usava apenas a sua boxer.
Sexy.
Ele riu com certeza do meu olhar de tarada.
Ele se sentou na cama/sofá/cadeira, me puxando para os seus braços, beijando a minha
garganta.
- Com fome?
- Faminta.
- Eu também. O que vai pedir?
- Estou a fim de comida italiana.
- Parece bom.
Peguei o meu celular sobre a mesinha de centro e enquanto fazia o pedido, vi-o tatear no
chão, mas não dei muita atenção, ao terminar a ligação percebi que ele segurava um
caderno.
-1. Táxi - descobri que era perigoso quando quase fui atropelada por um. – ele falou em voz
alta e gemi.
- O que está lendo? – ele riu.
- O que é isso?
- Um nada, me de...
- 2. Escada rolante, nunca use saias cumpridas em uma, quase fiquei pelada no meio do
shopping. – falou rindo e gemi.
- Sério Steve, não leia mais...
- Só mais um.
- Mas... mas...
- 3. Sushi, só é gostoso em desenhos japoneses, quase morri sufocada ao comer um e
engasgar no meio do restaurante.
Ele riu e arranquei o meu caderno da mão dele.
- Isso é particular seu folgado.
- Desculpe amor, mas o que exatamente é isso?
- Minha lista de coisas para evitar em Nova York.
- A borracha está aí?
- Na verdade, sim. – ele riu mais e o soquei, ele me puxou para os seus braços.
- Você é adorável.
Esse homem era meio cego, desde quando ser atrapalhada seria adorável.
Mas ia deixá-lo ser delirante um pouco mais, pois assim ele não ia embora tão cedo. Ouvir a campainha e cobrir para atender a porta 
Ao abri-la, vi o rapaz da entrega sorrir.
- Olá moça bonita. – fiz uma careta só agora me lembrando que usava as roupas de Steve.
- Ah, boa noite... uh quanto deu?
- Bem, querida... – antes que ele falasse, senti Steve me abraçando por trás e dando um
beijo estalado em meu pescoço.
- Deixa que eu pago, amor. – ele entregou uma nota de 100 para o rapaz que olhou de mim
pra ele com uma careta.
- Não tenho troco, senhor. – resmungou e Steve me empurrou para trás dele, agarrou a
sacolas da mão dele.
- Fica com o troco. Boa noite! – ele fechou a porta na cara do rapaz e me olhou irritado.
- Natasha!
- Desculpa, eu me esqueci...
Ele bufou e me puxou para os seus braços me beijando com vontade, sério, fui devorada
por sua boca e ainda ganhei um apertão na bunda, quando ele se afastou, eu estava toda
ofegante e excitada.
Jesus...
- Você é minha, só eu posso vê-la assim, entendeu?
- Ok. – engasguei.
Ele sorriu e foi para a cama/sofá/cadeira.
O segui e começamos um piquenique, liguei uma música no meu celular e comemos
falando sobre nada importante, ao terminarmos, levei tudo para a cozinha e voltei para os
braços dele.
Ele deitou comigo aconchegada nele.
- Ainda dá tempo de ir pra sua casa. – ele riu.
- Não, vamos ficar aqui mesmo.
Suspirei.

Ia ser uma noite super desconfortável.
Senti beijos em minha garganta e ri.
Quem ligava? Steve estava me agarrando, ia ser uma noite ótima.
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Movi-me estalando os meus ossos, dividir uma cama minúscula só era legal em filmes,
dormir na minha cama/sofá/cadeira com Steve foi horrível.
Na hora não pareceu, mas de manhã...
Estávamos lascados.
Entrei na sua sala com os relatórios das primeiras reuniões da manhã, ele agradeceu e o vi
se estalando também.
Rindo, fui até ele e comecei a massagear os seus ombros.
- Estamos sozinhos? – ele riu.
- Sim, só nós, nenhum convidado surpresa.
- Que bom. – massageei as suas costas e ele gemeu.
- Isso é bom.
- Da próxima vez, vamos dormir na sua cama gigante, chega de cama/sofá/cadeira. – Steve
riu.
- Eu gostei da cama/sofá/cadeira.
- Bem, teve umas partes que foram legais mesmo.
- Sim, legais.
Rimos e o massageei nos ombros.
- Sabe, estou um pouco preocupada quando entrar na sua sala agora.
- Deixarei você saber quando estiver em uma reunião, para não termos mais incidentes.
Fiz uma careta.
- Melhor, até agora fico vermelha só de me lembrar as coisas que falei.
- Acredite, Alexi fica tão vermelho quanto você. – dei um tapa em seu ombro, o fazendo rir.
- Isso não é engraçado.
- Eu acho hilário.
Resmunguei, mas não parei de amassar os seus ombros, ele parecia gostar, me inclinei
beijando a sua bochecha, um beijo bem estalado e barulhento. Steve riu segurando meu
braço que estava em volta do seu pescoço, agarrando a minha mão, ele beijou a palma...
A porta foi escancarada e ambos congelamos, uma garota loira entrou, ela tinha um longo
cabelo loiro , olhos dourados, ela era pequena, menor que eu até, tinha feições delicadas,
como uma pequena fada.
Fiquei ereta assim como Steve, as minhas mãos em seus ombros congelaram e esperamos
ela se pronunciar, vi-a dando uma rápida avaliada em nós e me empertiguei.
Aquilo não era bom.
- Steve?
- Uh, Yelena, o que faz aqui?
Nada bom.
- Vim te ver. E quem é essa?
Se antes estávamos congelados, agora éramos icebergs.
Por um minuto ou dois, ninguém falou nada.
Tipo, aquela era a hora da verdade, se aquela moça fosse importante para ele, Steve diria
que sou sua namorada, mas se ela fosse alguém importante na empresa, ele não diria
nada,
Estávamos em um impasse agora.
- Bem uh... essa é Natasha... – ele começou e ela estreitou os olhos.
- Não me lembro dela.
- Ah, ela é minha se... – ele começou e apertei o seu pescoço, ele grunhiu me olhando
irritado.
- Sou sua o quê? – apertei mais uma vez e ele grunhiu. 
- Namorada, namorada. Ela é minha namorada. – ele falou alto e sorri, ela bufou.
- Que seja! Senti saudades.
Torci o nariz ao ser ignorada.
- Ah claro, eu... – Steve parecia meio perdido entre nós duas e forcei um sorriso.
- Então, de onde se conhecem?
- Ela é filha de Ivan, meu padrinho.
- Ah, ok.
- Que tal me levar para almoçar, hein?
Era só o que me faltava, uma concorrente inesperada.
Afastei-me um pouco dele, não sabia se saía ou não.
Queria dar privacidade a ele, mas ao mesmo tempo, não confiava nela para ficar sozinha
com o meu homem.
Antes que eu decidisse, Steve ficou em pé segurando a minha mão, o olhei, ele sorriu e se
virou para a anã.
- Desculpe Yelena, mas eu já prometi almoçar com Natasha.
- Ah? – ela fez uma careta e sorri abertamente. – Sério isso?
- Sim, Yelena. Vamos marcar outro dia, sim? Ligue-me e combinamos. – ela bufou.
- Que seja. – e assim como ela entrou, ela saiu.
Assim que estávamos sozinhos olhei para Steve.
- O que foi aquilo?
- Uh, é a filha de Ivan, Yelena.
- Isso eu entendi. Quero saber é se vocês tiveram alguma coisa?
- Jesus Natasha, seria como estar com uma irmã. Yelena é uma criança.
Bom, ele a vê assim, ela é claro, não! Então, eu com certeza deveria me preocupar. 
- Ela só é uma criança pra você. Mas ela não o vê assim. – ele riu.
- Que absurdo, Natasha!
Rolei os olhos, ele era tão lentinho, às vezes.
Mas a boniteza e gostosura dele compensavam isso.
- Você é tão ingênuo, chefinho. – ele bufou.
- Você que fantasia demais, Natasha.
Ambos nos encaramos, nenhum dos dois querendo dar o braço a torcer, mas tivemos que
interromper o nosso concurso de encarada quando a porta foi aberta pela segunda vez.
Dessa vez, era Sharon.
- Droga, mas ainda pego vocês se agarrando.
- Sharon, já lhe disse que não farei isso no trabalho.
Que desperdício...
- Um dia você vai, e vou te pegar no ato e assim poder ver as partes boa da Nat. .
- Hey! – ela piscou e fiz uma careta.
- Sharon, por que está aqui?
- Por que mais? Trabalho. – gemeu caindo em uma cadeira, Steve e eu suspiramos.
Nosso momento de relaxar não era hoje.
- Vou terminar os relatórios. – murmurei saindo da sala de Steve, lhe dei uma piscadela
antes de ir, ele sorriu.
Assim que estava fora da sala, me joguei na minha cadeira, abrindo o meu notebook.
Fiz uma varredura na caixa de entrada, em seguida fui tratar dos relatórios.
A conversa com a doida lá, devia estar grande, pois ela ainda estava lá. Resolvi ir beber
algo, larguei as minhas coisas e fui para a pequena cozinha que ficava no final do corredor. 
Comecei a preparar um chocolate, coloquei o meu copo no microondas e me virei quase
morrendo do coração ao ver a anã de mais cedo sentada no balcão, me encarando
fixamente.
- Jesus menina, você anda ou se arrasta? – massageei o meu peito enquanto ela bufava.
- Então você é a nova namoradinha?
- Uh, sim.
Ela me olhou de cima a baixo e bufou uma risada.
- Não vai durar.
- Por quê?
- Você não faz o tipo dele. – dei uma olhada em mim mesma.
Ele não parecia se importar com isso nas últimas noites.
- Olha pequena, é uma gracinha o seu amor por Steve , mas ele é meu agora. – ela saltou
do balcão vindo em minha direção.
Tentei não me encolher quando ela se aproximou até ficar bem perto, cara a cara.
- Ele nunca será seu, pois ele sempre foi meu. – empinou o queixo e bufei.
- Quantos anos você tem?
- 18, por quê?
Ela grunhiu e cruzou os braços.
- Você ainda é criança, vai brincar de boneca que ganha mais.
- Eu não sou. Já sou mulher e finalmente estou pronta para Steve me notar, então vaza,
porque você não é o tipo dele.
- Por quê? – dei uma olhada em mim.
Ela ficava insistindo nisso, ok que eu não era glamorosa nem nada assim, mas eu dou pro
gasto, poxa! Diria até que sou gostosa.
- Por que não é e pronto. Ele prefere mulheres mais sofisticadas.
Porra, me chamou de pobre na cara.

Nem amenizou.
- Tá me chamando de pobretona?
- Sim.
Ai...
As crianças de hoje são tão cruéis.
- Olha pequena Yelena, posso não ser toda sofisticada e estar devendo pro cartão de
crédito, mas eu tenho algo que faz o Steve ficar louco por mim.
- O quê?
- Um charme irresistível que só ele vê.
- Isso não faz sentido.
- Assim é o amor, criança. Ele une pobres e ricos.
Sério, aquilo foi brega pra porra.
Mas eu não ia retirar.
Steve era meu.
- Olha aqui sua coisinha... – antes que ela falasse, o pai dela entrou na cozinha com um
grunhido.
- Achei você.
- Pai?
- Por que está aqui importunando a Srta. Romanoff?
- Papai, ela não quer terminar com Steve.
O homem me deu um sorriso de desculpas.
- Perdoe-me Srta. Romanoff, essa pequena é muito atirada.
- Pai?!
- Vamos Yelena. – ele agarrou o braço dela e a levou para longe de mim.

Assim que estava só, me sentei em uma cadeira meio perdida nós meus pensamentos.
Tipo, a briga que tive com aquela criança foi ridícula.
Mas no momento da breguiçe lá, eu disse amor.
Eu amo Steve?
Bem, eu adorava ficar com ele, o seu sorriso, as suas esquisitices e até ele ser
desatualizado, gostava dos seus beijos e abraços, e claro, o sexo. Mas eu gostava de ficar
com ele, só ficar?
Amava como ele me fazia sentir segura e feliz. Como se eu pertencesse aos seus braços.
Merda, eu realmente o amava.
Mordi o lábio.
Isso foi rápido demais.
Fazia pouco tempo que nós estávamos juntos.
E eu já estava assim...
O que eu farei?
Espera, antes de tudo, eu precisarei me acalmar, pois eu não podia dizer ainda.
Era muito cedo.
Sim, cedo demais. Eu nem sei como ele se sente...
E se ele não gostasse de mim?
Tipo, ele gostava, mas ele me amava?
Argh!
Eu iria estragar tudo, já tava até vendo.
- Natasha? – ergui a cabeça e ele estava ali me encarando. – Tudo bem amor?
- Eu amo... chocolate quente.
- Uh?

Que merda, eu quase disse.
- Sim, chocolate quente, eu amo, pra caramba, não posso viver sem.
Merda, para de falar amo!
- Isso é bom, querida. Venha, Shania já foi, vamos nos preparar, tenho uma reunião
importante mais tarde.
- Ah ok.
O segui para a sua sala, me repreendendo mentalmente.
Eu precisava segurar a onda.
Ou iria acabar em merda.
Ao chegarmos a sua sala, me sentei de frente para ele, enquanto ele ditava e eu tinha que
estar escrevendo, eu só conseguia o olhar e me chutar mentalmente por não ter percebido
antes, para que eu me preparasse para esse momento.
Mas para ser honesta, eu não estava preparada.
Desculpe-me mãe, mas eu não acho que poderei cumprir a promessa que fiz, eu havia
prometido fazer grandes coisas, mas no momento, tudo o que eu podia fazer era amar
aquele homem.
POV. STEVE
Interessante...
Em exatamente 15 passadas eu fazia o apartamento todo dela.
Eu fiz isso três vezes, exatamente 15 passadas.
Aqui era muito pequeno.
Confesso que achava que ela estava brincando antes sobre o tamanho do lugar, mas era
realmente pequeno.
Era bem limpo e um pouco bagunçado – sabe, aquela bagunça boa, livros aqui, ali, uma
boa bagunça, mas extremamente pequeno.
Tinha uma minúscula cozinha, assim como um banheiro e a sala que terminava em 15
passadas.

Olhei as coisas dela, ela tinha poucos objetos pessoais. Algumas fotos com uma mulher
loira sorridente, acredito que fosse a mãe dela. Ela tinha outras com a Diretora Hill, como vi
antes, havia vários livros aqui, ali e ela não possuía uma TV, nem uma cama.
Onde será que ela dormia?
Vi um sofá, imagino que devia ser um sofá cama, tinha que ser, pois era o único objeto
possível que chegava perto de ser uma cama.
Olhei de relance para ela enquanto eu fazia a minha vistoria e era fácil ver que ela estava
além de nervosa.
Quis rir.
Não fazia idéia do por que.
Ela ainda não entendia que eu gostava dela do jeitinho que ela era.
Com apartamento minúsculo, falando suas loucuras, me fazendo passar vergonha, enfim,
eu estava tão apaixonado por essa menina que era preocupante.
Eu a amava.
Não fazia nem um mês que ela entrou na minha vida e eu já estava completamente perdido.
Eu a amava.
Olhei para uma foto dela com a mãe. Ambas sorriam e me vi sorrindo também, mas me
preocupei também.
Ela havia deixado claro que não queria nada sério, que não queria ser como a mãe.
Olhei de esguelha para ela e depois de volta para a foto.
Desculpe-me Sra. Romanoff, mas eu vou ter que pegar Natasha para mim, não sei o que a
senhora colocou na cabeça dela, mas eu vou tirar e fazê-la minha...
 


Notas Finais


Sentiram minha falta ? Porque eu senti a de vocês!


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