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História Meu sonho - Nosso sonho


Escrita por: Amyzinhavales

Notas do Autor


Então meus xulindos, chegamos ao fim desta história!
Eu sei que talvez esse final não seja o esperado, mas ainda assim quero agradecer a todos que me acompanham e me acompanharam só tenho a agradecer ....

E agora vou dar continuidade na história no ritmo do Amor....

Capítulo 40 - Nosso sonho


Fanfic / Fanfiction Meu sonho - Nosso sonho

Suspirei enquanto pegava um salgadinho do pacote que estava sobre a minha barriga gigante. Sério, era tão grande que em toda consulta eu fazia o médico verificar se só tinha um bebê lá dentro mesmo.

 

Porque era grande demais pra só um.

 

Contudo ele me garantia todas as vezes que era apenas um.

 

- Como estão as suas costas, amor? – Steve perguntou da ponta do sofá onde massageava os meus pés... diga-se de passagem, GIGANTES... que estavam em seu colo.

 

- Eu finalmente encontrei uma boa posição. – ele fez uma careta e quis beijá-lo, mas para isso teria que me mover, e eu me recusava naquele momento.

 

Ai que saudades de poder pular no meu maridinho.

 

Ri baixinho e o vi sorrindo.

 

- Qual a graça?

 

- Nada maridinho. – ele suspirou, mas eu podia ver o humor em seus olhos.

 

- Não sei qual é o pior, o chefinho ou o maridinho. – ri de novo, ele deu um puxão do meu dedinho.

 

- Eu gosto mais do maridinho.

 

- Só não me chame assim em público.

 

- Ok.

 

Ele passou para o outro pé e suspirei de alívio.

 

- Tem certeza que não quer cancelar o chá de bebê?

 

- Não, as meninas estão empolgadas e já cancelamos três vezes. Daqui a pouco o bebê nasce e nada de chá de bebê.

 

- Quando vocês vão parar de chamá-lo de bebê e lhe dar um nome. – resmungou Fury, enquanto levava embora o meu salgadinho e substituía por maçã cortada em um potinho.

 

Eu até iria lá brigar com ele, mas ainda me recusava a me mexer.

 

Sem ter o que fazer, comi a maçã.

 

-Fury, ainda não conseguimos entrar em um consenso para o nome.

 

- Isso é fácil de se resolver.

 

- É?

 

- Como exatamente? – perguntamos duvidosos e ele sorriu tomando um acento.

 

- Eu escolho o nome.

 

Claro, super normal o meu mordomo escolher o nome do meu filho.

 

- Não obrigada, decidimos que quando ele nascer, a gente olhar pra cara do Jr e daí vamos saber que nome colocar.

 

- Jr? Pelo amor de Deus, não o nomeie de Steven.

 

- Qual o problema com o meu nome?

 

- Ehh. – Fury fez uma careta e ri, enquanto Steve me olhava bravo.

 

- Eu gosto de Steven. – isso fez Steve sorrir.

 

- Ah e não esqueçam que tem que ser com a letra S.

 

- Mais alguma exigência, senhor? – perguntou Steve  sarcasticamente e Fury negou.

 

- Não, só isso mesmo. Vou terminar o jantar. – ele se foi e Steve me olhou exasperado.

 

- Por que ele está aqui mesmo?

 

- Nós o amamos independente de quão louco ele seja.

 

- Estou começando a ter as minhas duvidas.

 

- Não seja assim.

 

Ele suspirou e roubou uma das minhas maçãs e voltou aos meus pés. Ah aquelas mãos gloriosas em meus pezinhos, elas podiam subir um pouquinho mais, né? Quem sabe até as partes boas.

 

- No que está pensando?

 

- Sexo. – falei na lata mesmo, ele riu.

 

- Amor, você mal consegue se mexer.

 

- EU sei, tão triste isso.

 

- Você vai agüentar ficar 3 meses sem?

 

- Como é que é?

 

- Uh, é o tempo de resguardo.

 

- Resguardo?

 

- Sim, a mulher tem que ficar um tempo de resguardo depois do parto, sem atividades sexuais.

 

Ofeguei colocando a mão sobre a boca.

 

Era sério aquilo?

 

Eu teria que resistir àquele homem sexy pra porra, por 3 meses.

 

Eu não sabia se seria tão forte assim.

 

- Amor no que está pensando agora?

 

- Em como vamos burlar esse resguardo.

 

- Não vamos burlar nada.

 

- Não?

 

- Não, a senhora vai descansar e nada de trapaças.

 

Isso... isso era um absurdo.

 

Eu ia ter que falar com o médico sobre isso.

 

Não podia ser certo.

 

Era... era crueldade demais.

 

- Que tal James? –Steve  falou de repente, me distraindo dos meus planos de subornar o médico pra diminuir o tal do resguardo por 3 dias.

 

- James? É bonito. E ele não vai ser zoado.

 

- Como?

 

- Então, todo nome, você tem que pensar, será que dá um apelido traumatizante em potencial? O meu filho vai ser zoado eternamente e me culpar? Sabe, coisas assim.

 

- É assim que tem opinado nos nomes?

 

- Sim. São decisões importantes.

 

- Com certeza são.

 

- Mas James é bom. Será que ele vai ter cara de James?

 

- Quem sabe. Podemos deixar o nome como uma possibilidade. – assenti.

 

Agora que sabíamos o sexo, achávamos que ia ser mais fácil dar o nome, mas foi pior, estávamos com mais duvida ainda, sem contar Fury jogando na nossa cara que era um menino, além disso, ele vinha nos atormentado para o nome ser com E.

 

Ninguém merecia!

 

Bocejei e peguei outra maçã.

 

- Vai mesmo ter que trabalhar amanhã?

 

- Sim. Sinto muito amor.

 

- Tudo bem, quando me casei já esperava por isso.

 

- A vantagens e desvantagens em se ser rico.

 

- Eu vejo mais vantagens. – olhei sugestivamente pro seu corpão e ele riu.

 

- A sua mente sempre vai pra sarjeta, né?

 

- Sinto lhe informar, mas ela vive lá. Contudo em parte, a culpa é sua.

 

- Como pode ser minha?

 

- Porque você é todo lindo e sexy... Quem consegue pensar em outra coisa?

 

- Todo mundo.

 

- Pois todo mundo tá cego.

 

Largando os meus pés, ele os colocou com cuidado sobre o sofá e se levantou, se inclinando sobre mim.

 

- Então, todo mundo é cego também, porque você é linda e sexy demais pro seu próprio bem. – ri jogando os meus braços em volta do seu pescoço.

 

- Mesmo com a barriga?

 

- Sim, só te deixa mais linda.

 

- Queria ser abusada agora.

 

- Estou tentado... – murmurou antes de me beijar.

 

Gemi contra a sua boca, querendo mais nada que beijar, beijar e beijar esse homem pra sempre.

 

Quando ele se afastou, nos encaramos ofegantes e rimos.

 

- Você reparou como os meus peitos estão grandes.

 

- Acredite, eu reparei. – ri e voltei a puxá-lo para mim.

 

- Me beije mais e pode tocá-los.

 

Ele gemeu antes me beijar e rapidamente passar a me apalpar.

 

Nem me importei, só não gostei que tava meio difícil apalpá-los, já que a barriga não colaborava, né?

 

- O jantar está pronto... – nos afastamos com a voz de Fury e o encaramos com raiva.

 

Ele bufou colocando as mãos na cintura.

 

- Se queriam privacidade, trancassem a porta. Agora venham comer. – e saiu como se fosse o dono da casa.

 

Olhamos-nos e rimos.

 

- Mais tarde. – ele prometeu e assenti ansiosamente.

 

- Mais tarde...

 

[...]

 

Abri a embalagem com um sorriso animado.

 

Havia ganhado tanta coisa legal. Mesmo que só quem estivesse a casa fossem as meninas, Fury e B2.

 

Steve queria fazer uma festa gigante como fez no nosso casamento, mas achei desnecessário, ficar fazendo sala pra um milhão de desconhecidos, quando estava com essa barriga toda.

 

Deus me livre!

 

Preferi algo mais íntimo, só com os meus amigos mesmo.

 

Embora fosse um sábado ensolarado, estava na sala, só curtindo, comendo doces, abrindo presentes e passando o tempo. Muito melhor que uma festa gigante.

 

Ai ai, nessas horas que percebo que tenho espírito de pobre.

 

Triste isso. Muito triste.

 

Oh que fofura essa cobertinha. Toda azul e com ursinho.

 

- Adorei Carol. – ela sorriu satisfeita.

 

- Que bom que gostou.

 

- Agora o meu. – Hill me entregou um pacote gigante.

 

- Nossa, o que é?

 

- Abra, abra.

 

- OK.

 

Com sua ajuda rasguei a embalagem e sorri ao ver todo o enxoval para o meu bebê.

 

- É lindo, Hill.

 

Ouvimos um assuar de nariz bem alto e nos viramos para Sharon que fungava no seu canto.

 

Aff, não sabia o porquê de ela ter vindo. Só chorava desde que chegou.

 

- Sharon, qual o problema?

 

- É que esse poderia ser o nosso momento.

 

- Nosso?

 

- Sim, se tivesse me escolhido.

 

Suspirei.

 

Ela estava com Carol há 6 meses. Sim, a loira a venceu pelo cansaço, mas ainda insistia em nós.

 

Eu merecia isso!

 

- Sharon, isso nunca seria possível se tivesse te escolhido. – apontei para a minha barriga e ela bufou.

 

- Nat, é claro que seria! Por isso que existe inseminação artificial, ou até adoção. Você ainda seria uma mamãe e eu o pai.

 

- Por que eu seria a mãe?

 

- Eu claramente sou o homem da relação.

 

- O quê? Por que eu não posso ser o homem?

 

- Você não tem o jeito pra coisa. – opinou Carol e a olhei feio.

 

- Elas têm razão, você tem aquele ar de donzela em perigo. – murmurou Hill.

 

- Isso mesmo. Ela emana essa sensação.

 

- Ah, era essa a palavra que estava pensando.

 

- Aff, quando eu fui uma donzela em perigo?

 

- Quando ficou presa na privada? Quase morreu engasgada com uma borracha, a máquina de cópias te atacou, inundou o banheiro de Steve, quando...

 

- Chega, já entendemos. – falei rápido, pois pelo jeito a lista ia longe.

 

- Não, não, continue, estou curiosa pra saber o resto.

 

- Confesso que eu também. – Carol e Sharon encararam Hill e ela já ia abrir a boca, quando a interrompi.

 

- Mais um pio e passo o posto de melhor amiga para Sharon.

 

- Você não ousaria? – ela estreitou os olhos e apertei os meus de volta.

 

- Tenta pra ver!

 

- Meninas, não briguem. – falou Carol, tentando apaziguar o clima.

 

- Isso, fala logo Hill. Assim mata a nossa curiosidade e eu fico melhor amiga da Natizinha. – Hill mostrou o dedo do meio para Sharon que ofegou.

 

- Todo chá de bebê é assim? – perguntou B2 sentado, não muito longe de nós comendo bolo.

 

- Espero que não. – falou Fury também comendo bolo.

 

Por que ninguém me deu bolo?

 

- Eu quero bolo.

 

- Eu pego. – Sharon foi correndo até a cozinha e Carol foi com ela.


 

Hill se sentou ao meu lado e pegou a minha mão.

 

- Então amiga, como você está?

 

- Bem? – falei desconfiada e ela sorriu.

 

- Que bom. Eu tenho algo pra te contar.

 

- Ok. Algo aconteceu?

 

- Sim. Estava me segurando pra contar, mas não consigo me segurar mais.

 

- O que foi? Conta logo.

 

- Sam me pediu em casamento.

 

- Ai meu Deus. Sério?

 

- Sim.

 

Demos gritinhos alegres e nos abraçamos.

 

- Finalmente você será a Sra. Conan Pooh.

 

- Sim, mal posso acreditar.

 

- Quando foi isso?

 

- Há algumas semanas.

 

- Por que não me contou?

 

- Ah você está todo ocupada com o bebê e não quis... – antes que ela terminasse, eu lhe dei um beliscão. – Ai, isso dói.

 

- É pra você parar de ser besta. Eu estou casada, vou ter um bebê e ainda estou brava pela festa que você foi por eu ter saído da empresa, mas ainda assim, sou a sua melhor amiga. – ela riu e me abraçou mais uma vez.

 

- Eu sei. Desculpa... me esqueci por um momento. Mas sobre a festa, eu não sabia que era pra comemorar a sua saída.

 

Ainda tinha as minhas duvidas, mas ia perdoar, no entanto, futuramente quando precisasse era bom pra poder jogar na cara dela.

 

- Pra quando é o casamento?

 

- Daqui a 4 meses.

 

- Tudo isso?

 

- Eu quero esperar acabar o seu resguardo e você estar 100% para ser a minha madrinha.

 

- Mulher, se quiser se casar hoje, eu vou te cadeiras de rodas. – ela riu.

 

- Tudo bem, nós podemos esperar.

 

Essa era a minha melhor amiga.

 

Ela tirou o anel do bolso e colocou pra eu ver e ficamos o admirando.

 

- Hey, Carol é muito cara? Seria legal ter uma organizadora de casamento como ela, mas meu Cohnan Pooh, não é tão rico quanto o seu chefinho.

 

- Ah, já sei. Meu presente de casamento pra você... eu vou contratar Carol.

 

- Sério?

 

- Claro. Quero que você tenha um casamento tão legal quanto o meu.

 

- Obrigada, Nat.

 

- E eu vou me encarregar pessoalmente do bolo.

 

- Hein?

 

- Legal, né? Será o meu outro presente pra você. – ela riu ansiosamente.

 

- Não precisa! Você já foi generosa o suficiente com Carol .

 

- Eu insisto!

 

Ela gemeu assentindo.

 

Ah, ela que esperasse pra ver o seu bolo de casamento.

 

Ia superar o do Toy Story, ah se ia...

 

- Caramba! Cadê Carol e Sharon?

 

Comecei a me levantar, quando senti um desconforto.

 

Ao ver a minha cara, Hill veio até mim.

 

- O que foi?

 

- Minha bolsa estourou.

 

- Que bolsa? – ela olhou em volta e gemi.

 

- A bolsa do bebê. – apontei por entre as minhas pernas e vi Hill ofegar ao ver tudo molhado.

 

- Ai meu Deus. – ela se levantou como uma louca, vindo em minha direção e escorregou na água.

 

- O que houve? – B2 veio correndo,enquanto Fury ajudava com Hill

 

- Minha bolsa estourou.

 

- Merda. Hospital.

 

- Agora?

 

- Sim. Rápido.

 

- OK, eu vou... eu vou... o que eu faço? – Fury  perguntou ainda levantando Hill.

 

- Ligue para Steve , chame as meninas para elas pegarem o carro e liguem para o hospital. Mande pegarem a bolsa de maternidade de Nat. – sem que eu esperasse, B2 me pegou no colo.

 

- Ok, eu faço isso. – Fury largou Hill que caiu de novo e correu para fora da sala.

 

- B2, me solta.

 

- Não há tempo, temos que ir. – ele começou a correr para fora, com Hill mancando atrás de nós.

 

Ouvimos uns gritos ao fundo.

 

Pouco depois Fury veio carregando uma bolsa com uma careta.

 

- O que foi?

 

- Uh, achei as suas amigas em um momento, uh íntimo.

 

- Eca. No meu chá de bebê?

 

Esse mundo tava perdido.

 

- Cadê elas?

 

- Ligando para Steve e para o hospital.

 

De repente o carro parou na nossa frente, freando bruscamente.

 

- Entrem! – era Sharon. E antes de entrarmos apertei os ombros de B2.

 

- Não sei se é uma boa idéia ela dirigir.

 

Ele também parecia na duvida, mas uma contração veio e gritei. Isso fez com que ignorasse o bom senso e entramos no carro.

 

Carol veio correndo arrumando as roupas e falando ao telefone.

 

Depois que todos nos acomodamos, meio apertados, né? A doida pisou no acelerador e saiu cantando pneus.

 

Só esperava que eu não morresse a caminho da maternidade.

 

Não sabia dizer como chegamos ao hospital, sem nenhuma multa ou atropelamento. Descobri também, que foi a primeira e última vez que entraria em um carro com Sharon, além de ela dirigir como uma louca, ela brigava com cada motorista que passava por ela.

 

Não duvidava nada que um dia ela fosse morta por sua condução desvairada ou por um motorista revoltado por sua condução desvairada.

 

Ao chegarmos, o médico já me esperava graças às ligações de Carol. Eu me despedi de todos, enquanto era levada para o meu quarto.

 

Agradeci ao enfermeiro que me colocou na cama, meu médico entrou no quarto sorrindo.

 

- Olá Nat, pronta para trazer o nosso rapazinho para o mundo.

 

- Sim, mas ao mesmo tempo apavorada.

 

- Não precisa se preocupar, o seu parto será perfeito, sim? – assenti.

 

Antes que ele falasse mais, a porta foi escancarada e suspirei aliviada ao ver Steve.

 

Ele sorriu e veio para mim, pegando o meu rosto entre as mãos e encostando a testa na minha.

 

- Oi amor.

 

- Achei que ia perder.

 

- Nada me impediria de estar aqui. – sorrimos, mas o médico pigarreou e ambos o olhamos.

 

- Você vai assistir ao parto, Sr. Rogers? – Steve me olhou e assenti.

 

Se ele quisesse.

 

- É claro.

 

- Esplêndido. Acompanhe a enfermeira que ela vai lhe entregar as roupas apropriadas.

 

- Ok. Eu já volto.

 

- Tudo bem.

 

O médico sorriu, começou a dar ordens e prendi a respiração.

 

Era agora...

 

Hora de mudar a minha vida para sempre.

 

[...]

 

Abri os olhos e sorri ao ver Steve, ele sorriu lindamente e pegou a minha mão entrelaçando os nossos dedos.

 

- Oi amor.

 

- Oi.

 

- Está bem?

 

- Cansada. – ele assentiu e beijou a minha mão.

 

- O parto foi bem, o nosso menino esta bem. Ele é forte e lindo, se parece com você. – sorri.

 

- Ele tem cara de quê?

 

- Eu acho que de James.

 

-James. Eu venho gostado cada vez mais.

 

- Eu também.

 

Ficamos nos encarando e ele se sentou ao meu lado.

 

- Obrigado, amor.

 

- Pelo quê?

 

- Por me dar uma família. – sorri.

 

- Você também me deu uma.

 

- Dei?

 

- Sim. Antes eu não tinha ninguém, agora tenho um monte de amigos, amigas, mordomo, o nosso James e você.

 

- Sim, temos uma grande e estranha família.

 

- Eu adoro.

 

- Confesso que eu também.

 

Rimos. E ele me beijou rapidamente.

 

Quando se afastou toquei o seu rosto.

 

- Sabe, eu pensei em uma coisa.

 

- No quê?

 

- Minha mãe disse para que eu não ficasse na Rússia  e que fosse a busca de um sonho. Eu sempre achei que eu tinha que fazer algo grande, ou ter uma super carreira, algo bobo assim, sabe. Mas eu percebi que o que ela queria pra mim, era a felicidade, pois eu nunca seria feliz na Rússia . Pois a minha felicidade está aqui com você. – ele sorriu.

 

- Eu pensei nisso também. Ela é o nosso anjo da guarda. Mandou-te pra mim.

 

- Trouxe você pra mim.

 

- Então, eu sou o seu sonho? – rolei os olhos.

 

Não era óbvio?

 

- Você é o meu sonho, Steve Rogers, sempre foi e sempre será.

 

- E você é o meu Natasha.

 

- Um sonho pervertido também, né?

 

- Sim. Todos os tipos de sonhos. Eu os quero realizar com você.

 

Sorrindo, o abracei apertado, quando nos afastamos a porta se abriu e a enfermeira entrou com o meu bebê.

 

Ao colocá-lo nos meus braços, sorri.

 

Ele tinha cara de James mesmo.

 

- Oi James, bem vindo à família Rogers.

 

Steve riu e beijou ambas as nossas testas e suspirei.

 

Foi por isso que eu saí do interior da Rússia , por esse homem, por esse bebê, pelos amigos, por essa vida.

 

Eu fui à busca de um sonho, não sabia qual, quando comecei, mas agora eu sei.

 

Eu fui à busca dessa vida...







 

POV. STEVE

 

Olhei para as fileiras de bebê com um sorriso idiota.

 

Eu não podia parar de sorrir, mesmo se quisesse.

 

Vi a enfermeira apontando para um pacotinho azul e sorri mais.

 

Meu rosto doía, mas não podia parar.

 

Nosso bebê era lindo.

 

Perfeito.

 

- Parabéns, Steve. – Fury apertou o meu ombro e assenti sem tirar os olhos dele.

 

- Já escolheu o nome, chefe? – perguntou Clint  e sorri mais.

 

- James.

 

- Ele tem cara de James. – comentou Thor e assenti.

 

- Aqui para comemorar. – vi Sam estendendo algo a todos os homens e até alguns próximos e quando me deu um, ri.

 

- Um charuto.

 

- Claro, é assim que os homens comemoram. – rimos e ouvimos uma batida no vidro.

 

Quando olhamos a enfermeira apontava para os charutos e negava.

 

Rapidamente, os guardamos no bolso.

 

- Para mais tarde.

 

- Como está Nat?

 

- Bem, mas cansada.

 

- Ai meu Deus, que fofo!

 

- Quero apertá-lo.

 

- Podia ser o meu filho, agora. – as garotas chegaram olhando para o vidro e ri.

 

Nosso bebê ia ser muito amado e olhando em volta, vendo tantas pessoas, eu sorri por outro motivo, além do nascimento do meu filho...

 

Eu sorri porque, ao contrario de mim, o meu filho seria rodeado de amor e pessoas. Tios e tias postiços, amigos, o seu papai e a sua mamão. Ele seria extremamente amado.

 

Não que eu não tenha sido.

 

Eu fui, claro. Mas eu também passei por momentos difíceis, porém sabia que agora eles estavam no passado.

 

Meu filho não passaria por aquilo, mesmo que se um dia eu e Natasha faltássemos, haveria muito amor para proteger o nosso bebê.

 

Eu nunca havia percebido que assim como Natasha, eu estava em busca de um sonho, mas agora eu sabia.

 

Era isso.

 

Isso era tudo o que eu sempre quis.

 

Esse era o meu sonho.

 

Família, amor.

 

E graças a minha Natasha, eu tinha tudo isso.

 

Olhei para o céu agradecendo, talvez por Melinda  ter insistido que Natasha deixasse a sua cidade natal e viesse para Nova York, para mim.

 

Local ao qual ela pertencia…


 

FIM...


Notas Finais


Beijos meus xulindos e até logo...


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