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História Meu tormento... Meu sonho - Em noites de tempestade


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 137 - Em noites de tempestade


Fanfic / Fanfiction Meu tormento... Meu sonho - Em noites de tempestade

[...] direto para sua casa. [...]

No outro dia os burburinhos na vila só aumentavam, estava sendo espalhado que Sakura e Sasuke estavam namorando e que não queriam revelar para ninguém isso. Era como se estivessem falando de celebridades. O moreno não fazia ideia do que estava acontecendo, pelo contrario, ficou em sua casa o dia todo. Sasuke estava estirado em sua cama quando ouviu ferozes batidas em sua porta:
- Que isso? – Sentou na cama e depois levantou saindo do quarto, atravessando o corredor e depois a sala. As batidas continuavam, quase quebrando a porta – Calma – Abriu, e uma montanha de cabelos azulados pulou em cima dele.
- Qual o seu problema? – Yume o empurrou para dentro de casa.
- O que? Yume? Que isso? – Ele ficou surpreso com essa recepção nada calorosa – Calma.
- Calma? Calma? Como pode me pedir calma numa hora dessas? – Bateu a porta com força e andou ate ele em passos firmes, e Sasuke se afastou.
- O que aconteceu?
- Como você pode fazer isso? Depois de todo esse trabalho que estou tendo
- Do que está falando? Não estou entendendo nada
- Ah! Não está? – Riu – Ok! Eu vou te lembrar - Fechou as mãos perto da boca – Deixa eu ver como vou fazer você lembrar.
Ele enrijeceu a testa, estava dando voltas nessa confusão toda, não entendia porque ela estava tão zangada com ele e o que raios tinha feito para deixa- La assim. De repente ele recebeu um tapa e caiu no sofá:
- Você está namorando com a Sakura
- Ai! Mas que droga, por que fez isso? – Tocou a bochecha vermelha e ardida – Como assim namorando com a Sakura? Quem te disse isso?
- Só a vila inteira – Ergueu os braços e depois apoiou na cintura – Quer me explicar?
- O que? – Ajeitou- se no sofá sentando – Eu não sei do que está falando, não estou namorando com ninguém, muito menos com a Sakura.
- Então porque todos estão comentando sobre isso?
- Eu sei lá, eu nunca mencionei sobre relacionamento nenhum com ela
- Algum motivo eles tiveram para estar afirmando que vocês dois estão juntos – Yume ainda continuava com raiva.
- Mas eu não... – E “bam” ele lembrou do beijo que ela havia dado – Caramba.
- O que? O que foi? Por que caramba? Fala garoto
- Ela me beijou
- O que? – Gritou.
- Ontem quando fui levar um amigo ferido ate o hospital, ela insistiu para fazer os cuidados médicos em mim e acabei aceitando, me fez varias perguntas sobre casamento e do nada me beijou e depois saiu correndo antes que eu dissesse algo
- Arg! Aquela aproveitadora – Cerrou o punho – E você deixou que isso acontecesse.
- Mas como eu ia saber que ela ia me beijar? – Deu de ombros erguendo uma das mãos.
- Você estava lá, tinha que saber
- Qual é! – Jogou o corpo contra o sofá – Espera, se a vila toda sabe então será que isso chegou aos ouvidos da Azumy? – Ficou ereto novamente. Ficou assustado com pensamento.
- Eu não sei, talvez sim, hoje ela foi dar a primeira aula na academia e lá a fofoca rola solta
- Arg! Que merda – Apoiou os cotovelos nos joelhos e esfregou as mãos em seu rosto.
- Bem feito, quem manda sair beijando qualquer uma
- Eu já disse que não beijei, ela me beijou
- Mas você não a afastou
- Arg! Yume não piora as coisas
- Eu é que digo isso pra você – Suspirou forte – Droga, depois de tanto trabalho pra fazer vocês ficarem juntos.
- Seu trabalho não está sendo bem realizado – Foi sarcástico.
- Como é? – Olhou para ele furiosa – Não está sendo realizado?! Você é o único culpado de tudo isso, os dois estavam indo bem ate você fazer essa merda de beijar a Sakura, provavelmente a Azumy deve estar bufando de ódio
- Acho que não, ela já declarou que não quer nada comigo, nunca mais quer me ver e pra ficar longe dela
- E você acreditou nisso? – Yume cruzou os braços.
- Foi ela quem disse
- Pelo amor de Deus, a mulher está sofrendo horrores porque te ama, mas não pode ficar com você, por causa desse maldito casamento
- O que? Ela disse isso?
- Nem precisou, mas afirmou sim que ainda é completamente apaixonada por você – Torceu a boca – Mas depois dessa se ela cogitava ter uma esperança de ficarem juntos, deve ter descartado, destruído e mandado pros infernos.
- Arrrg! Por que a Sakura tinha que ter falado sobre esse beijo?
- Não sei, mas eu vou descobrir – Andou ate a porta – E vê se você mantem essa boca longe de qualquer garota – Saiu.
Quando Yume foi atrás de Azumy para verificar se ela sabia de alguma coisa, e para sua infelicidade, a ruiva estava a par de tudo, e sua cara não era das melhores. Ela explicou para a amiga toda a história, e fez com que Sasuke saísse como vítima, mas ruiva estava tão abalada que não sabia se acreditava ou não, e a única coisa que disse foi:
- Ele fez o que eu pedi, disse para seguir com sua vida e encontrar uma mulher, ele está fazendo
Yume ficou desolada e vendo que não tinha mais como ajudar, resolveu ir embora, mas em vez de ir para casa foi para o hospital tirar satisfações:
- Ótimo era com você mesmo que queria conversar – Sakura por azar do destino passou pelo mesmo corredor que Yume. Sem saber o motivo ela seguiu ate o quarto mais próximo.
- O que houve Yume?
- Desde quando você deu para espalhar mentiras por ai?
- O que? Mentiras? Do que está falando?
- Sobre seu suposto namoro com Sasuke
- Namoro? Eu não entendo
- É a novidade do momento na vila, todos estão falando do mais novo casal, Sasuke nega qualquer tipo de envolvimento com você
- Oh – Aquela doeu – Ele disse isso?
- Sim, disse que tudo é uma mentira, e falou que você o beijou
- Hã? – Ficou vermelha.
- Eu sei que é verdade
- Bom... É – Passou uma mecha do cabelo para trás da orelha.
- Por que falou essa mentira Sakura? Você não é disso
- Mas eu não disse nada, eu juro, não contei para ninguém
- Então como souberam disso?
- Eu não sei – Olhou para o lado e lembrou de algo – A não ser que a Ino tenha falado.
- A Ino?
- Sim, ela foi à única pessoa para quem eu contei isso
- Claro. Ino nunca sabe ficar calada
- Eu sinto muito Yume, não sabia que ela ia sair por ai espalhando, Sasuke- kun deve estar com raiva de mim
- Um pouco
- Eu vou falar com a Ino
- Faça isso – Assentiu com a cabeça.
Nos dias que seguiram Azumy sempre evitava se encontrar com Sasuke, e quase sempre conseguia, mesmo depois da historia sobre o suposto namoro dele com Sakura ter sido desmentida ela ainda continuava magoada, e se amaldiçoava por isso, disse ao rapaz para seguir com sua vida e quando ele deu indícios de que estava fazendo isso ela ficou sem chão e de coração partido.
Yondaime entregou uma missão para sua filha, ela e mais dois ninjas foram escolhidos para realizar a tarefa. Por sorte Dan e Siela estavam em casa, assim ela iria mais tranquila pensando em seu filho. A missão durou um dia, coisa rápida, pegar um importante documento no país vizinho, tiveram um pequeno contratempo, mas conseguiram voltar. Konoha estava sob uma forte tempestade, mal conseguiam enxergar as ruas e andar por elas sem correr o risco de cair e ser arrastada pela forte correnteza que surgiu:
- Azumy- chan vamos acampar em uma área mais protegida – Um dos ninjas aconselhou.
- Vão vocês, eu vou para casa
- Mas a chuva está muito forte, não vai conseguir chegar Lá, pode acabar se perdendo
- Não se preocupe, eu chego sim, nos vemos de manhã – Um raio rasgou o céu e ela cogitou aceitar a oferta do parceiro, mas precisava chegar ate seu filho.
Andou com cuidado pelas ruas, os lixos que estavam sobre as calçadas estavam sendo carregados pelas águas:
- Minha nossa que chuva é essa? – Olhou para o céu. Continuou andando, e sem perceber onde estava indo acabou tropeçando, mas segurou no poste – Droga.
- Ei você, saia dessa chuva
Escutou alguém gritar, olhou para todos os lados procurando a pessoa, ate que viu uma porta aberta e a luz. Ela ficou de boca aberta quando viu quem era:
- Sasuke? – Sussurrou.
- Azumy? É você?
- Não importa
- Você ficou louca em andar no meio dessa tempestade? Vem pra cá
- Ficou maluco? Eu não vou para sua casa
- Prefere ser arrastada pela água?
- Prefiro
- Ta tudo bem, você que sabe – Recostou- se na porta.
Ela continuou segurando no poste, conseguiu se equilibrar deu alguns passos, mas pisou na lama, escorregou e caiu.
- Droga – Sasuke saltou para fora de sua casa e correu ate ela, quase derrapava também – Vem.
- Não, eu tenho que chegar em casa
- Não vai conseguir chegar com esse dilúvio – Pegou ela no colo e voltou para sua casa – Pronto aqui vai ficar melhor – Deixou ela no chão.
Ela olhou a casa dele, estava muito bem arrumada e organizada. Ela virou de costas e Sasuke olhou ela de cima a baixo, a roupa molhada grudada em seu corpo desenhando cada curva perfeita, destacando todos os seus atributos, os quais ele amava e tinha uma saudade enorme de tocar:
- Sua casa é muito bonita – Ela comentou.
- Hã? – Ergueu o olhar e saiu da hipnose – É, é, é uma bonita casa, é.
- Então acho que vou ter que passar a noite aqui
- Sim, eu tenho um quarto de hóspedes
- Ah! – Ela notou que o olhar dele estava perdido em algum lugar sobre o corpo dela – E onde fica?
- O que?
- O quarto – Ela forçou para esconder o sorriso.
- Ah sim, verdade, é por aqui – Passou na frente e seguiu pelo corredor, parou em frente a uma porta – E este aqui, meu quarto é esse aqui – Apontou para o outro lado, tinha apenas alguns centímetros de diferença longe do outro quarto.
- Ok
- Ah! Só um minuto – Entrou em seu quarto e em poucos segundos voltou com uma camisa – Aqui, você pode usar, aposto que vai ficar grande em você, e é melhor do que dormir toda molhada.
- Obrigada – Sorriu.
- Bom eu estava fazendo alguma coisa para jantar, se estiver com fome você se troca e vai pra cozinha
- Ah! Tudo bem, eu vou – Abriu a porta do quarto, entrou e fechou.
Sasuke soltou a respiração que não notara que estava prendendo, foi para a cozinha. Alguns minutos depois Sasuke estava colocando os pratos sobre a mesa, foi ate uma prateleira e pegou dois copos quando se aproximava da mesa a ruiva apareceu já de banho tomado, vestida com sua camisa, descalça e com os cabelos úmidos, ele quase deixou cair os copos, tossiu e terminou de ajeitar:
- Tem razão sua camisa ficou bem grande – Ficou ate o meio da sua coxa.
- É eu sabia – Estava nervoso, acabou de iniciar uma batalha contra seus desejos e as reações que ela causaria em seu corpo. Ele tratou de sentar – Senta e pode comer a vontade.
- Hunf obrigada – Ela estava tensa, o corpo inquieto e vê- lo apenas com uma calça solta e uma blusa de mangas que destacava seus braços fortes, a fez ter os mais loucos pensamentos – Parece bom – Elogiou a comida tentando distrair sua mente.
- Prove
Ela se serviu colocando pequenas porções em seu prato. Levou a boca o pedaço de peixe:
- Está bom, só falta o molho
- Ah está no armário – Apontou.
- Eu pego – Ela levantou e andou ate o armário – Esse aqui?
- Sim – Puxou o ar.
Azumy segurou na borda da pia e esticou- se ficando na ponta dos pés, ergueu o outro braço para abrir a porta do armário e a camisa subiu deixando quase amostra o início de seu bumbum.
- Ai Deus – Ele sussurrou passando a mão sobre a boca e virando o rosto para o lado. Olhou para seu sofá e desejou mais que nunca ter uma daquelas almofadas.
- Peguei – Pegou o vidro com molho.
- Que bom
Ela voltou para a mesa e colocou um pouco de molho em seu prato:
- Você quer?
- Molho apimentado? – Sorriu e engoliu em seco – Não, melhor não, acho que prefiro algo frio.
- Tudo bem – Deixou o vidro de lado e voltou a comer.
O janto todo foi um completo desconforto para eles, Sasuke cruzava as pernas para esconder a traição de seu corpo, e Azumy procurava não olhar para o moreno e não se mexer em sua cadeira. Quando finalmente terminaram de comer ela se ofereceu para lavar a louça, mas seria demais para ele aguentar e disse para ela ir dormir que cuidava de tudo. No decorrer da noite a agonia era constante, tão perto um do outro, mas ao mesmo tempo tão longe. Sasuke milhares vezes teve vontade de levantar e invadir o quarto dela e reivindica- La, cada fibra de seu corpo o incentivava a fazer isso, mas não podia amedronta- La mais. Azumy não conseguia dormir, pensava nele em frente ao seu quarto, deitado com apenas simples peças de roupas e como ela tiraria uma por uma beijando cada pedaço de seu belo corpo e clamando seu amor e a imensa saudade que sentiu de estar em seus braços.
De manhã Azumy levantou em um pulo da cama, queria saber a hora e quanto tempo dormiu, foi quando olhou pela janela semiaberta e pela claridade e o vento frio notara que ainda era bem cedo. Saiu do quarto e entrou na cozinha bocejando, Sasuke estava todo vestido e terminava de preparar o café. Quando notou ela por perto virou o rosto para olha- La e se deparou com a mais perfeita e inquietante imagem, sua camisa amassada, os cabelos ligeiramente desajeitados e a cara de sono mais fofa do mundo, ele puxou o ar o máximo que pode e mordeu o canto da boca:
- Bom dia – Ele falou.
- Hmm Bom dia – Puxou a cadeira e sentou.
- Aqui, sei que você gosta de disso – Colocou um prato na frente dela com ovos, queijo, pão, bacon e uma xícara de café.
- Nossa... Err... Não precisava se incomodar fazendo tudo isso – Olhava para toda aquela comida e soltou um suspiro silencioso.
- Que nada! Eu aprendi a gostar de tudo isso também, como de vez em quando – Sentou em frente a ela, pegou um pão e rasgou ao meio, pegou outro pequeno pedaço e levou a boca. Metade do café eles ficaram em silencio, trocando ligeiros olhares. Ele rompeu a quietude:
- Você dormiu bem?
- Sim, estava bastante frio, mas me ajudou a dormir melhor
- Ah! Que bom
- Unhum – Tomou uma golada do seu café.
- Por que tenho a impressão que quer me perguntar algo? – Parou o pedaço de pão em sua mão no ar.
- O que? – Parou de comer e olhou para ele.
- Sei que quer perguntar algo
- Não quero não
- Quer sim, você sempre franze seu nariz quando está incomodada com algo
- Eu fran... Como sabe disso?
- Passamos muito tempo juntos, e sei tudo sobre você
- Oh
- Então o que quer me perguntar?
- Deixa pra lá
- Pergunte
- Hunf – Encarou ele por alguns segundos e fez pergunta – Você e a Sakura realmente tiveram um caso?
Ele quase esboçou um sorriso, mas sabia que se fizesse isso ela ficaria com raiva e provavelmente sairia da mesa bufando:
- Não, eu nunca me envolvi com ela, e nem pretendo
- Então porque surgiu todo aquele rumor?
- Hunf! Bom aconteceu que um dia antes ela insistiu para cuidar de uns ferimentos e quando estávamos conversando na sala dos enfermeiros ela me surpreendeu com um beijo
- Um beijo?
- Sim, eu tentei falar com ela sobre isso, mas não consegui, ela vivia fugindo, acho que por vergonha
- E o que sentiu?
- Nada
- Nada?
- Não, pensei que sentiria algo, um arrepio, um alarme tocando incessantemente na minha cabeça, mas nada disso aconteceu
- E por que isso?
- É uma resposta obvia. Nenhuma outra vai conseguir mexer comigo, só você
- Por favor, Sasuke, vamos evitar entrar nesse assunto
- Eu sinto muito, mas é difícil, quase impossível, não tem como não tocar nesse assunto
- Então tente, eu não quero mais falar sobre isso
- Por quê? Por que está sempre fugindo disso? Prefere me evitar a enfrentar esse problema
- Porque é doloroso demais falar sobre isso
- Por quê?
- Eu não quero falar sobre isso
- Viu só, está fugindo de novo. Azumy para com isso, e fala o que está querendo, jogue todas as suas cartas
- Tenho medo do que posso falar
- Tipo o que?
- Não me force a dizer
- Eu vou força- La sim, vamos diga, por que foge da sua realidade?
- Porque é insuportável demais – Levantou da cadeira apoiando uma das mãos na cintura e a outra sobre a testa.
- Você torna tudo difícil
- Eu torno? – Olhou pra ele indignada – Eu tive que fazer escolhas na minha vida, Koyde nasceu e minhas responsabilidades duplicaram, eu tive que decidir o que seria melhor para ele, todas as minhas decisões e o rumo que levo minha vida gira em torno dele.
- E se casar com quem não ama é uma boa escolha?
- Quem disse que não o amo?
- Seus olhos – levantou devagar – Quando você fala dele não vejo o brilho, animação e muito menos amor.
- Está errado, Dan me ama e eu o amo, você apareceu e distorceu tudo – Balançou a cabeça em protesto.
- Isso só aconteceu porque você se deu conta que não é dele que precisa, mas de mim, sou eu quem você ama, quer por perto, admita eu sou o único homem em sua vida
- Hunf! Isso de novo não, eu não quero passar por isso de novo
- Isso o que? Se apaixonar? Azumy você já está apaixonada
- Exatamente, e isso dói demais, só eu sei o que eu passei, quantas mortes eu morri cada dia durante anos e esses últimos meses por estar apaixonada por você. Esse maldito amor impossível
- Não é impossível, agora eu estou aqui, tão perto de você, e sem a menor intenção de ir embora, podemos viver esse amor juntos, e sem interrupções
- Acha mesmo? Tem certeza que conseguiremos? Sasuke toda as vezes que ficamos juntos, brigamos por qualquer coisa, não partilhamos a mesma ideia, sempre nos separamos, sempre que tentamos estabelecer nossa vida acabamos machucados – Suspirou passando uma das mãos pelo cabelo – Você sabe que não vai dar certo.
Ele ficou calado, apenas olhando- a sem ter o que falar, ou melhor, tendo todas as respostas, mas sem saber como expressa- Las. Ela abriu ligeiramente a boca para soltar o ar, olhou para o chão:
- Eu sabia que era uma má ideia ter ficado aqui – Virou e foi para o quarto para se vestir.
Em poucos minutos ela retornou e foi direto para a sala:
- Obrigada por ter me hospedado essa noite
- Azumy espera – Ele se aproximou dela em passos largos.
- Não, por favor, chega disso
- Pelo amor de Deus para de agir como uma criança mimada, você vai jogar sua vida fora por causa de uma promessa que hoje não vale mais nada – Estava ficando irritado com tanta teimosia.
- Fale o que quiser, eu vou me casar
- Você não quer isso, e sabe disso – Apontou pra ela.
- Sasuke...
- Não adianta negar, eu conheço você melhor do que ninguém
- Eu sei disso
- Então desista, acabe com toda essa palhaçada
- E depois o que? Fico com você em tempo indeterminado ate resolver ir embora para mais uma louca vingança e me deixar aqui sozinha como se fosse algo descartável?
- Não, eu jamais faria isso de novo, eu disse, agora estou aqui e é para sempre
- Quem me garante isso? – Deu de ombros.
- Azumy
- Não, chega, vai ter casamento, não quero mais ouvir oposições – Virou de costas e seguiu ate a porta.
- Assim a única coisa que me resta pensar é que você vai se casar só para se tornar princesa e depois governante de um país inteiro
- O que? – Parou quase de imediato virando o rosto para ele.   
- Sim, mesmo todos dizendo que é uma burrice você fazer isso, ainda sim insiste e resiste com todas as suas forças, acho que é só porque quer ser soberana
Ela se aproximou dele:
- Não acredito – Ele apenas gesticulou um gesto com a cabeça, e quando fechou os olhos por um segundo recebeu um tapa forte que ao distanciar os dedos sua bochecha ardeu imediatamente – Eu não sou você – Falou duramente quase gritando. Saiu batendo a porta forte.       

 

Continua...

 



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