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História Meu tormento... Meu sonho - Passeio sobre a vida


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 22 - Passeio sobre a vida


Fanfic / Fanfiction Meu tormento... Meu sonho - Passeio sobre a vida

[...] - Oi... Há! Há! Que isso [...]

 

- Eu não queria te atrapalhar
- Que nada, ta tudo bem, você quer sentar?
- Eu posso?
- Claro, por favor!
Danhel sentou – se e observou tudo o que havia em cima da mesa e sorriu de canto:
- Para uma garota magra você ate que come bastante
- Há! Há! Verdade, e como se tivesse um buraco no meu estômago, nada para – Sem tocar, ela fez um formato de círculo em frente à barriga e começou a rir
- O que é isso? – Ele apontou para os papéis
- Ah, são alguns documentos de Konoha, bobagem
- Ah sim – Ele olhou os papéis, logo ela os pegou guardando em sua bolsa. Dan observou os movimentos dela, ate voltar a encara- lo, tirando- o de seu mundo de imaginação – A- ah eu pensei que já tivesse voltado para Konoha
- Não, não, eu tinha que resolver alguns assuntos, por isso não voltei, ainda
- Entendo! Mamãe perguntou muito sobre você
- Jura? Há! Há!
- Sim, estava me enchendo o saco
- O que ela perguntava? – Perguntou enquanto pegava o pão e colocava queijo e os últimos pedaços de bacon levando a boca
- Se eu havia feito o pedido de casamento, se tinha aceitado, se havia ido embora, enfim... Mas teve uma pergunta bastante constrangedora
- Qual? – Ela sorriu
- Àquela hora em que eu levei você para sala, ela notou nossa ausência e a demora
- Nossa – Riu e abocanhou mais um pedaço de seu sanduíche
- Perguntou se a gente... Err... Pensou que a gente tinha se afastado... Bem... – Ele estava muito envergonhado, seu rosto estava vermelho
- Há! Há! Há! Não acredito
- Perguntou se a gente tinha feito aquilo
Azumy começou a rir:
- Há! Há! Sua mãe é incrível
- Ela é bastante perturbada
- Que nada, as pessoas bem humoradas são as que vivem mais
- Há! Há! Tenho que concordar
Ela terminou seu sanduíche e ao notar que ele estava observando - a:
- Ah me desculpa, eu to aqui comendo e conversando, e nem perguntei se você quer algo
- Hmm! Eu te perdôo se me der um desses seus bolinhos de arroz
- Claro – Ela pegou um lenço e agarrou o bolinho e entregou para Dan e enquanto comiam ficavam conversando sobre política, suas vidas, gostos, etc.
Terminaram, dividiram a conta e ele a convidou para dar uma volta pela cidade, e mesmo sabendo que tinha de voltar aceitou. Foram aos pontos turísticos, ele explicou a história de cada canto da cidade, as pequenas indústrias que haviam lá, o que forneciam e recebiam, comentou sobre a estátua que ficava bem no centro da praça principal, a qual Azumy encantou- se. O passeio continuou ate chegarem perto de um riacho que continha uma mini cachoeira:
- Bom este e quase meu lugar secreto
- Quase? – Ela o olhou intrigada
- He! He! Sim, e que algumas pessoas vem aqui
- Há! Há! Há! Entendi... Bom, é maravilhoso
- Verdade, adoro vir aqui para pensar – Dan pescou uma pedrinha no chão e jogou sobre a água fazendo quicar três vezes e logo se perder no fundo do rio. Ele colocou um dos pés sobre uma pedra pequena, olhava fixamente para a água enquanto esfregava um objeto em suas mãos, soltou um longo suspiro – Eu costumava vir aqui com meu pai, ele adorava atirar a pedra na água para quicar, fazíamos ate competição para ver quem fazia saltar mais vezes – Ele deu uma pausa, e sorriu abertamente, e seu olhar notava – se que estava recordando seu passado.
- Seu pai morreu?
- Não
- Então, onde esta?
Sua felicidade sumiu, encarou alguns segundos a paisagem e olhou para o chão:
- Esta no mesmo lugar de sempre, deitado em uma cama... Em coma
- Coma? – Azumy surpreendeu- se, deu dois passos à frente e juntou um dos braços ao corpo, e ficou observando o rapaz que agora estava com os olhos fechados tentando suprimir a dor.
- Sim, está assim há mais de dois anos... Ainda vive por causa dos aparelhos e de nossos médicos, mas nenhum deles consegue achar uma solução para ele
- Eu sinto muito... O que houve? Por que ele esta assim?
- Há um tempo nosso país era considerado bastante pacífico, e tivemos apenas uma guerra em toda a nossa história, que foi quando nossos ancestrais tomaram estas terras para criar tudo o que é hoje. Com o aparecimento da pedra, que nós chamamos de pedra da fertilidade, pois podemos criar muitas coisas com ela. Assim que ela apareceu, estudamos, analisamos e logo descobrimos seu poder, e isso trouxe grande tranqüilidade ao povo, pois ela poderia proteger nosso país e ninguém jamais nos ameaçariam com guerra
- Em seu castelo eu notei algumas plantas que no clima do seu país elas jamais poderiam florescer ou sobreviver, mas elas são perfeitas, a pedra fez isso?
- Sim, como eu disse com ela nós podemos criar qualquer coisa, ou quase tudo.
- E o que aconteceu depois?
- Bom, um dia e ate hoje não sabemos como foi possível, nossa vila foi atacada, saqueada e massacrada, nós conseguimos prende- los, mas o povo não se conformou mesmo depois de tudo ter sido concertado e estava tudo no devido lugar, eles reclamaram e ficaram com medo, porque nós prometemos sua proteção e os confortamos mais ainda com a vinda da pedra.
- Onde seu pai se encaixa nisso?
- Ele tentou acalmar a todos, foi difícil, mas conseguiu. E por azar do destino um bando de ladrões invadiu nossa cidade em busca da pedra, os rumores sobre seus poderes haviam se espalhado por várias regiões. Meu pai se juntou a guarda e defendeu nossa cidade... Só que pagou um preço caro pela vitória.
- O que? – Ela o observava atentamente.

 

Continua....

 



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