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História Meu tormento... Meu sonho - O início de um adeus


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 99 - O início de um adeus


Fanfic / Fanfiction Meu tormento... Meu sonho - O início de um adeus

[...] em poucos dias será apenas ele. [...]

- Amor, por favor, calma – Azumy estava no quarto de Sasuke e o mesmo ainda continuava irritado, quebrou a mesa e jogou a cadeira.
- Como calma? Todos foram embora
- Tente olhar pelo lado deles, eles quiseram formar uma vida diferente desta, querem construir família, viver da maneira correta
- Arg! E para isso era necessário deixar para trás tudo o que batalhamos para construir?
- Vocês não batalharam pra nada, apenas juntaram os renegados e criaram apenas um objetivo, e depois deste cumprido ficaram sem direção, sem saber o que fazer
- O que está querendo dizer? Já fizemos muitas coisas
- Eu tenho certeza disso, mas nenhuma delas foi em benefício ao próximo, e sim a si próprio
- Ninguém merecia nossa atenção
- Tem certeza? Se vocês usassem toda essa força que tem para ajudar que precisa, eu teria certeza que não haveria tanta gente passando necessidade
- Hunf! Eu não quero falar disso
- Ah! Tudo bem, e eu não quero iniciar uma briga – Suspirou – Mas por favor, tenta se acalmar.
Ele ficou de costas e jogou a espada como o último objeto para extravasar sua raiva, só que a mesma pegou no pé da ruiva, por sorte ela estava com a proteção:
- Ai! Ai! Ai! – Pulou em um só pé reclamando da dor.
- O que foi? – Olhou para ela e a viu pulando – Droga! Eu acertei você – Foi ate ela e pegou no colo e sentando- a na cama. Se abaixou para olhar o machucado, mas ela não permitiu que ele tocasse.
- Não, eu não quero que veja
- Como assim? Está vermelho e inchado
- Não, eu vou ficar bem
- Deixa eu ajudar você
- Receber ajuda de alguém que só pensa no próprio bem estar, é meio estranho – Ironizou com raiva.
Sasuke apenas a olhou sério, ainda continuava irritado e tinha vontade de descontar em tudo, mas preferiu ficar de pé e sair:
- Ah! Droga! Desculpa – Segurou a mão dele antes que saísse – Eu...
- Tudo bem, eu entendo – Olhou ela.
- Desculpe
Ele se abaixou sem tirar os olhos dela, ficou de joelhos e pegou o pé dela e viu onde a espada havia acertado:
- Sinto muito, não era para ter acertado você
- Não se preocupe, logo vai passar
- Certo – Deslizou cuidadosamente os dedos sobre o inchaço.
Azumy ficou olhando o rapaz e sua preocupação por causa do machucado, era tocante. Sasuke subiu sua mão deslizando por toda a extensão da perna dela, ate chegar perto de seu rosto e beija- La sem pressa:
- Desculpe se algumas vezes eu sou muito duro – Recostou sua testa sobre a dela, segurando seu rosto e com os olhos fechados.
- Esta tudo bem, eu já deveria ter me acostumado com seu jeito explosivo
- Você também não é nenhum chá de camomila
- Há! Há! Há! É eu sei – Sorriu – Gostei da piada.
- O que posso fazer se sou um ótimo comediante?!
- Há! Há! Há! Só que não – Riu adorando o lado divertido dele fazer com que esquecessem a intriga de minutos atrás.
- Eu adoro ficar assim com você -  A abraçou e inalou o doce cheiro do cabelo dela.
- Eu também – Reconfortou- o em seus braços.
- Agora eu só tenho você – Murmurou – É tudo o que me resta, é o que tenho de mais precioso.
Ela nada disse, apenas ficou escutando aquelas doces palavras com um aperto enorme no coração e se sentindo a pessoa mais cruel no mundo. Queria apenas aproveitar o carinho e o amor dele enquanto ainda podia, enquanto ele ainda queria dar, antes de tudo acontecer. Aproveitou cada segundo sabendo que seriam os últimos. Sasuke continuou abraçado a ela:
- Está sentindo esse silêncio, essa paz? – Suspirou suavemente – É tão confortante. Tudo fica perfeito com você – Beijou sua face e encostou novamente seu queixo sobre o ombro dela.
Azumy continuava calada, apenas demonstrando que estava ali com seus calmos toques no cabelo do rapaz, seu coração havia se partido e a cada palavra de amor que dizia era um pedaço da pouca paz que ainda lhe restava sendo levada e perdida no meio das mágoas. Suportava a vontade de o intenso choro vir, pois não queria demonstrar o quanto estava triste e destruída, apenas engolia as lágrimas a cada tentativa das impróprias saírem. Ficaram um tempo enrolados um nos braços do outro:
- Eu te amo – Sussurrou.
- Eu também te amo – Mordeu o lábio para sentir que ainda estava ali, dentro de seu corpo, pois a qualquer momento iria desabar, não aguentava mais tanta mentira e palavras com belos sentidos, mas sem futuro. A intimidade que havia ganhado ao longo dos meses com Sasuke há dilaceravam quando a data de sua partida batia em sua cabeça, lembrando- a que Sasuke nunca mais seria seu, que o lindo sonho em viver junto dele para sempre não aconteceria. Era tortura tudo estava acontecendo.
Depois de cansarem de ficar naquela posição, deitaram na cama e passaram o resto do dia assim, Azumy ao lado dele escutando ele contar todas as suas incríveis e perigosas missões, e algumas histórias inventadas por ele apenas para faze- La rir.

 

Continuaram correndo ate um grupo de ninjas aparecerem e as interceptarem com vários golpes, e devido ao cansaço não conseguiram se defender de todos e foram para o chão:
- Ah! Que droga – Azumy reclamou apoiando as duas mãos no chão evitando o contato do rosto com a terra.
- Que raios de missão é essa que o Yondaime mandou a gente vir? – Yume tentava sentar, mas sentia uma forte dor na coluna.
- Missão comum, pegar o pergaminho que foi roubado de Konoha por esses caras – Apoiou um dos joelhos no chão.
- Só que ele esqueceu de mencionar a surra que íamos levar deles – Ficou de pé com dificuldade.
- A gente consegue, tivemos missões bem piores que essas – Levantou.
- Essa faz as outras parecerem tão fácil, chega a dar ate saudade – Andava para trás se afastando dos ninjas que estavam apenas esperando elas atacarem.
- Para de reclamar e vamos fazer alguma coisa
- Tipo o que? – Ergueu a kunai na frente do corpo.
- Já sei, eu preciso que você use fogo
- Fogo? Mas eu não sou muito boa com esse elemento
- Mas sabe pelo menos algum jutsu?
- Alguns
- Ótimo, lance o mais forte que tiver
- O que vai fazer?
- Vou aumentar o tamanho e a distancia dele, um golpe para derrubar toda a guarda
- Tudo bem, só espero que saiba o que esta fazendo
- Pode deixar
Yume estava um pouco hesitante, apesar de fogo ser seu elemento de nascença não praticava muito seus jutsus e quase não o utilizava em lutas, devido ao elemento do seu demônio, que o dominava com facilidade. Mesmo não estando segura, Yume criou sua melhor técnica de fogo, e um dragão em chamas surgiu e lançou- se sobre os ninjas, Azumy sem perder nem mais um segundo, criou seu jutsu, uma técnica de ar, envolveu o fogo como um furacão e à medida que se aproximava dos inimigos ele aumentava e se espalhava ficando mais denso. A ruiva fez com o golpe se espalhasse e cercaram todos os ninjas:
- Agora o último truque – Se abaixou, mordeu o dedão e assim que a gota de sangue saiu fez a posição de mãos e a chocou contra o chão, o selo surgiu e seguiu ate o meio do fogo, e em segundos dois troncos enormes de flores surgiram – Abra – Os botões abriram liberando uma fumaça branca.
- Legal! Vai colocar eles pra dormir igual fez com os capangas do Toshio?
- Não, aquela era uma fumaça amarela, essa é branca
- Então para que serve?
- Depende, ela faz com que a memória de toda uma vida desapareça, mas em alguns o efeito é diferente, pode mata- los
- Isso é cruel, mas útil
- Poderes sombrios da Ninfa – Sorriu ao se levantar e olhar o fogo se dissipando e revelando todos os ninjas caídos.
- Há! Há! Há! Há! Conseguimos – Yume comemorou – Somos uma dupla em tanto – As duas tocaram as mãos.
- Com certeza
De repente o chão embaixo delas se abriu para cima lançando- as em direção a um lago, mas elas conseguiram se equilibrar e cair de pé ficando sobre a água:
- O que foi isso? – Azumy perguntou.
- Olha ali – Apontou para o cara que se aproximava delas. Ele estava com as roupas rasgadas, cheio de machucados e ensanguentado.
- Acho que ele não estava no meio dos outros ninjas
O homem começou a lançar vários jutsus em direção a elas, e desviaram de todos:
- Se tiver alguma ideia pode falar estou aberta a sugestões
- Ah! Foi mal, eu to esgotada, aquele último golpe levou o pouco que restava do meu chakra
- O que? – Olhou para ela nervosa.
A ruiva deu um passo atrás e desequilibrou e caiu de joelhos:
- Azumy
- Estou bem, mas muito cansada – Passou o braço envolta da barriga.
- E agora o que faço?
- É serio? – Olhou para a morena com ironia – Yume, olha pra baixo e presta atenção, a gente esta em cima de um monte de água, é um lago, jura que não sabe o que fazer?!
- He! He! He! É mesmo – Ficou sem graça – Foi mal.
- Vai logo
- Ok! – Juntou as mãos criando o jutsu – Se eu consigo fazer um dragão de fogo, fazer um de água vai ser moleza – E como disse, com facilidade criou seu dragão e o lançou em direção ao rapaz que não teve tempo de se defender e foi atingido em cheio pelo golpe e ao cair no chão bateu a cabeça em uma pedra.
- Hunf! Descanse em paz – Yume retrucou.
- Vamos embora – Azumy levantou e quase caiu novamente.
- Calma – Yume a segurou – Consegue andar?
- Não – Abriu a bolsa e tirou a kunai de tele transporte – Aqui.
- O que quer que eu faça?
- Vai nos levar de volta pra cabana
- Você ta tão cansada que não se lembra de alguns detalhes, eu não sei fazer tele transporte
- Ah! Droga – Suspirou – Tudo bem, acho que tenho um restinho de energia, quando chegarmos o Jack repõe minha energia. Pronta?
- Sim
- Vamos lá – E num segundo as duas sumiram e reapareceram dentro da cabana.
Azumy se jogou na cama e Yume tratou de tirar as roupas rasgadas e joga- Las no lixo:
- Yume abre aquela gaveta e me da uma dessas tarjas, por favor – Apontou para a gaveta e a morena o fez entregando à ruiva.
Azumy colou a tarja sobre a barriga:
- Só não diz que vai se explodir, se for me avisa para eu poder sair antes
- Há! Há! Não palhaça, essa é diferente, serve para reestabelecer a energia, ativa os poderes do Jack e libera por todo o meu corpo
- Legal alguma delas funciona comigo?
- Talvez, seu demônio tem poder de cura?
- Sim
- Então funciona, pega uma lá
Yume pegou outra tarja, deitou na cama e colou sobre a barriga e ficaram assim por um tempo.



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