História Meu último suspiro - Capítulo 16 - Meu querido e sua carinha de sono

Você sente alguém puxar sua camisa, como aquelas crianças que querem algo de sua mãe. Você de início ignora mais logo senti algo lhe cutucar, e de novo e de novo, já estava incomodada com aquilo, mesmo de olho fechados você percebeu que ainda não era de manhã, então penso que isso deveria ser apenas Suga se mexendo ou algo do tipo, mas logo você senti umas cutucadas digamos que "propositas" então resolve olhar oque tanto lhe cutuca. 

Você sente uma respiração pesada em cima de você, como se houvesse alguém em cima de você, a poucos centímetros de vocês para ser mais específica. Então você abre os olhos calmamente e vê suga em cima de você. Ele apoiava uma das mãos contra a cama para não cair em cima de você e com a outra coçava o rosto e bocejava e logo ouve a voz rouca de Suga.

- Tá acordada? - Abre os olhos quando vê que você acordou. 

- Não.. - Você brinca. 

- Ata, me desculpe então. Ele ri. 

Suga saí de cima de você e você senta na beira da cama coçando os olhos e bocejando, quando senti ás mãos fortes de suga e sua respiração quente em seu ouvido. 

- Eu te acordei pois amo ver o sol nascer, não queria fazer isso sozinho. - Ele fala com a voz rouca em seu ouvido e logo solta uma respiração profunda.

- Eu também fazia isso antes, bem antes.. - Você se vira pra Suga que dá um longo sorriso e põe seus cabelos pra trás de seu ouvido.

Vocês dois se sentam na cama que era de frente para a janela. Suga faz um gesto que você não entendeu muito bem oque significava então ele te puxou pelos braços e te botou entre suas pernas e fez você encostar sua cabeça em seu peitoral, dava até para ouvir o calmo e ao mesmo tempo agitado coração de Suga. Vocês ficaram em silêncio por um tempo, Suga mexia em seu cabelo fazendo movimentos com os dedos entre os fios. 

- Seu cabelo é lindo, assim como você.. - Suga fala meio tímido e solta um sorriso no ar.

Você apenas sorri para ele. Não demorou muito para o sol nascer, vocês prestaram bastante atenção só apenas na janela, a brisa que batia nos seus cabelos e ás fortes mãos de suga e entrelaçaram seus dedos já dizia o bastante. 

- Eu tenho que voltar para o meu quarto, se nós pegar estamos encrencados. - Suga diz meio desanimado.

Logo você lembra do que aquele maldito Dr. havia lhe dito.

"- Mais que droga! Esse momento está sendo tão especial e mesmo sem sua presença aquele idiota estraga qualquer coisa!" 

- OK. 

Você leva Suga até a porta de seu quarto e lhe dá um tchau com um gesto com a mão e um sorriso meio indefinido. 

- Mal posso esperar para a próxima vez. - Suga rir com a brisa ventando em seu cabelo.