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História Meu verdadeiro eu - Lembranças


Escrita por: Maku-Chan

Notas do Autor


Pelo amor de Yoongi não me matem, eu tô viva, tô aqui pra postar mais um capítulo e se tudo der certo eu não vou demorar tanto quanto esse pra postar o próximo!!
Me desculpa, foram 8 meses 8, me perdoem pela minha irresponsabilidade e pela demora (;ω;)
Muito obrigada por todos os comentários do capítulo anterior, obrigada por todos os favoritos enquanto estive ausente 76, nem acredito ( ̄ω ̄)
Dedico esse capítulo a SophiaStrange, IshishaChan, Sophybook, PudinCornio e LeinadBaka (que revisou o capítulo para mim) pois foram incríveis e merecem um agradecimento... \( ̄▽ ̄)/♡
Espero que gostem desse capítulo (o que eu dúvido -vcs vão entender o pq-)
Boa leitura ( ´∀`)ノ~ ♡

Capítulo 7 - Lembranças


Um mês, faz um mês que Alexy tinha se afastado, um mês desde que começará a namorar Tyler, um mês que minha vida havia mudado drasticamente. O que me incomodava era que não saber se era pra’ melhor ou pra’ pior. Não sabia se era bom agora ter um namorado, afinal esse namorado o fez perder seu melhor amigo. Ah! Como eu sentia falta de Alexy, sentia falta de sua animação, sua alegria contagiante, aquilo fazia-me sentir bem, fazia bem para a minha sanidade ter Alexy ao meu lado, mas agora as coisas haviam mudado, aquela brilhante luz contagiante que era a amizade do azulado ficava cada vez mais distante, embora agora eu tivesse outra luz ao meu lado não me deixando enlouquecer pela perda de uma amizade, a indecisão agora era entre ter um amigo de longa data ou um novo namorado que parecia ser super fiel, eu não sabia a qual escolher.

Não importava o quanto eu tentasse, Alexy não me respondia, simplesmente ignorava e virava a cara para o outro lado. Quando eu estava em sua frente, ele desviava e caminhava a passos largos pra’ longe de mim. Isso me doía tanto, a dor era excruciante, como se alguém estivesse arrancando meu coração.

O apoio dele era importante para mim, eu precisava do Alexy, ainda mais quando eu lembrava dele.

~*~

Não havia mais lágrimas para chorar. Meu rosto já estava totalmente encharcado de lágrimas e sangue. Sentia o gosto de ferro em minha língua. Mais uma vez me encontrava naquela situação, eu precisava acabar com isso, mas como? Eu não tinha escolha.

Ele se aproximava a passos lentos, um sorriso demoníaco brincava em seus lábios. Parecia que esse era o único momento que o via sorrindo, essa era a sua única diversão. Ver meu sofrimento, o meu sangue e minha dor em meus olhos.

Engraçado o motivo de estar assim. Fui pego mais uma vez. Quando menos esperei ele entrou no quarto e me viu. Com as minhas amadas roupas, as que não foram feitas para mim, mas na verdade eu nunca liguei muito. Pra’ ele era só um motivo, eu sei que ele sabia, mas essa era uma desculpa que ele usava para poder me bater e espancar.

Mas hoje tinha sido diferente, seu sorriso estava diferente, parecia ter algo a mais por trás de tudo aquilo, o único jeito de descobrir era esperando, infelizmente só assim eu poderia saber.

Quando finalmente chegou perto o suficiente, segurou o meu rosto em direção ao seu. Meus olhos semiabertos observavam cada passo. Por um segundo pensei que estivesse prestes a ser morto, mas não, poderia ter sido, teria sido menos doloroso. Não pude acreditar no que estava acontecendo. Meu pai, se é que posso chamar ele assim, estava me beijando. Tudo girou dentro de minha cabeça, nada fazia sentido, porque ele estaria fazendo isso? Se pelo menos aquilo tivesse acabado com apenas um beijo.

Eu tentei empurra-lo, mas não adiantou. Eu não tinha forças para lutar contra ele, meu corpo doía e estava sem força alguma. Ele ajoelhou-se em minha frente e me prensou contra a parede onde eu já estava encostado. Começou a erguer a blusa que vestia, aproveitando que eu estava vestindo uma saia, passou sua mão em meu membro. Não pude acreditar quando senti aquilo.

– Para! O que está fazendo? – perguntei perplexo segurando seu braço.

– Cala a boca. – ele disse próximo ao meu ouvido. Quando senti o seu hálito em meu ouvindo, isso me causou um arrepio.

Cada vez que ele se aproximava de mim eu ficava mais desesperado. Por que eu tinha que passar por esse tipo de coisa? O que eu havia feito na minha vida passada pra’ ter que pagar esse karma.

Senti-o acariciar meu membro por cima de minha cueca, aproveitando para retirá-la, fechei minhas pernas na intenção de pará-lo, mas não adiantou, ele abriu minhas pernas puxando-a por fim. Cada centímetro que sentia ser removido meu coração falhava uma batida. O ouvi mexendo na fivela de seu cinto, engoli em seco nesse exato momento, estava certo, seu pai iria mesmo fazer o que pensava. Então o vi abaixando sua calça junto com sua cueca.

Aquele momento com certeza nunca sairia da minhas lembranças.

Ele abriu minhas pernas novamente, senti seu pênis já ereto tocar minha entrada, engoli em seco, então sem nenhum preparo ou cuidado enfiou por inteiro. Foi como se estivesse sendo rasgado, a ardência excruciante e a dor foi forte de mais para conseguir soltar um gemido de dor. O pior foi quando ele começou a se movimentar, Francis ia aumentando a velocidade a cada segundo. Queria morrer nesse momento, estava com nojo, nojo pela sua atitude, nojo de mim mesmo, estava me vendo a coisa mais suja que existe. Senti-o gozar dentro de mim.

Quando aquele pesadelo finalmente acabou ele me deixou lá, jogado no chão, me afogando nas minha próprias lágrimas. Tomei força e fui para o meu quarto, entrei no banheiro e tomei um banho como se quisesse limpar a sujeira do meu corpo, a sujeira daquele homem imundo.

Naquela noite foi praticamente impossível pegar no sono, quando consegui faltava cinco minutos para dar o horário de levantar.

A pior parte foi ter que descer as escadas e encontrar com ele. Ter que olhar na cara daquele desgraçado e o pior fingir que nada aconteceu. Ir na escola foi uma tortura, minha cabeça rodava e não conseguia focar em nada que os professores falavam. O grêmio foi a minha liberdade naquele dia, onde finalmente poderia ficar sozinho e tirar a máscara que cobria todo o meu sofrimento.

Ouvi a porta abrir, sem aviso prévio, e por ela entrou a única pessoa que eu desejava que nunca aparecesse num momento como esse.

– Representante, a diretora me mandou vim falar com você e… – o ruivo me olhou com curiosidade. – Aconteceu alguma coisa?

Limpei minhas lágrimas e fiquei sério.

– E isso tem a ver com você? – disse grosso

– Beleza, só queria ser legal com você. – falou bravo. – Mas foda-se! a diretora me mandou assinar alguma coisa que tá com você.

– Alguma coisa que está comigo? – fiquei confuso. – Ah sim! Assina essa ficha.

– Pra’ que? – perguntou.

– É para trabalho voluntário.

– E o que eu tenho haver com isso mesmo? – disse sério.

– Nada, mas ela mandou, então não posso fazer nada. – expliquei.

– Tá! – ele responde apenas isso e assinou a folha. – Só isso?

– Sim, pode ir agora. – ele virou as costas e ia saindo da sala, quando ele tocou na maçaneta eu o enpedi. – Castiel espera. – ele virou pra mim. – Obrigada por perguntar se eu estava bem.

– Não foi nada, eu acho. – ele virou e saiu.

Senti uma sensação diferente hoje, parecia que ele sabia que eu estava mal e veio atrás de mim para saber se eu tava bem. Não sei porquê, mas meu coração se aqueceu com isso.

~*~

Acordei de meus pensamentos notando que estava viajando para lugares que não me traziam boas lembranças. Bom, pelo menos nem tantas, só a parte que algo começou a surgir dentro de mim por causa de Castiel.


Notas Finais


Obrigada por lerem, espero que tenham gostado e que me perdoem pela demora (=^・ω・^=)

Obs: Obrigada por todo o apoio no momento difícil que eu passei, agora estou bem melhor e foi graças a vcs, muito obrigada mesmo por me entender e ficar do meu lado no momento que eu mais precisei
Eu ->(っ˘з(˘⌣˘ ) <- Vcs

Obs²: Amo muito vcs (≧◡≦) ♡


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