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História Meu vizinho - Capítulo 1 (Atualizado)


Escrita por: Luhander

Notas do Autor


OI GENTE!!!!!!!!!!!! FANFIC NOVA<3
Primeira fanfic com personagens originais *-* espero que tenham gostado de verdade.

Capítulo 1 - Capítulo 1 (Atualizado)


Fanfic / Fanfiction Meu vizinho - Capítulo 1 (Atualizado)

P.O.V Jason

Mudança.

Nunca foi muito o que eu mais gostava, mas sempre soube que era necessário. Precisamos crescer, evoluir, aperfeiçoar opiniões ou muda-las completamente. No entanto, a mudança na qual estou passando não é uma das mais agradáveis.

Meus pais estão se divorciando, e dessa vez é definitivamente, e minha mãe optou por se mudar de lá e me levar junto.

“- Eu morro agora, mas você não fica com o seu pai. Não vai se tornar alguém como ele.” Foi o que minha mãe me disse em sua defesa quando cheguei da escola e a vi arrumando minhas coisas.

Não a culpo, ele a traiu com a mesma pessoa por muito tempo e ele nunca contaria a minha mãe ou a mim, se a mulher não tivesse aparecido lá em casa alegando que veio fazer uma visita surpresa. Ela não tinha culpa também, não sabia que meu pai era casado e muito menos que tinha um filho, que no caso foi o que abriu a porta para ela.

Agora tudo iria mudar, ia ser tudo novo. Casa, escola e até mesmo o carro. Minha mãe vendeu o carro antigo e comprou um novo, um mais moderno, queria voltar a sua juventude, a qual fora inesperadamente arrancada de si e que mesmo assim, sabíamos que tal desejo não aconteceria, pelo menos não fisicamente.

Eu já não aguentava mais ficar dentro do carro enquanto viajávamos para a casa nova, sei que minha mãe queria distância, mas nos mudarmos para outro estado era um pouco demais na minha opinião. Não é como se meu pai fosse atrás da gente ou coisa assim, então não precisava do exagero. 

P.O.V Mark

Fazem exatamente 3 horas que botei meu piercing no lábio inferior, e faz uns 20 minutos que minha mãe está do lado de fora do meu quarto brigando comigo e falando pra abrir a porta. Eu não entendia como ela não conseguia simplesmente ignorar um novo furinho em mim todas as manhãs durante bastante tempo.

Eu não iria ficar ouvindo o desaforo e gritos dela pelo corredor, eu a amava e tudo mais, mas tudo tem seu limite. Então a única coisa que eu fiz foi pegar meus fones de ouvido e escutar minhas músicas barulhentas na qual que tanto amava.

Eu acreditava estar na tão temida fase de um filho, a fase da rebeldia, das descobertas, drogas, muito sexo e rock. No entanto, dessas três opções a única ao meu alcance era só o rock.

Fiquei zanzando no quarto até uma coisa me chamar atenção. Pela janela pude ver os novos vizinhos, que tinham acabado de chegar. Uma mulher, que apesar de usar roupas confortáveis, era elegante e devia estar na casa dos seus 30 anos e um garoto que me chamou muita atenção. Seus cabelos escuros contrastando com a pele clara, um pouco mais alto que eu e mais forte também, usava umas roupas meio nada a ver, como: uma blusa azul com outra por cima de botões, só que essa era laranja e uma calça preta com um suspensório da cor da calça. 

Com minha mãe quase quebrando a porta com murros, vi aquilo como uma oportunidade. Saí pela janela escalando pela árvore, que não era tão longe da janela, mesmo assim eu tinha que pular, e seu eu não segurasse nos galhos, provavelmente passaria algumas semanas com as pernas enfaixadas.

Querendo ou não, o salto foi um sucesso e o sorriso orgulhoso em meus lábios era radiante. Olhei para cima para checar se minha mãe tinha conseguido entrar, mas estava tudo dentro do plano.

Arrumei minhas roupas e andei em direção a casa ao lado. 

“Vamos ajudar os novos vizinhos.”

A passos lentos e silenciosos, cheguei perto da mulher.

-Bom dia! – Disse sorridente assim que a alcancei. Com o susto, a mulher deu um pequeno salto e me olhou com os olhos bem abertos. Tinha os cabelos castanho, curto, da mesma cor que seus olhos. Agora de perto eu conseguia enxergar as pequenas machinhas que tinha na ponta do nariz. -Olá, me chamo Mark.- Estendi a mão para um cumprimento.- Moro na casa do lado. Desculpa pelo susto.

-Olá Mark! Prazer, sou Karen. -Diz aceitando meu cumprimento e sorriu um pouco mais aberto. – Ah, em problemas.

-Precisa de ajuda? - Pergunto me referindo as caixas que estavam dentro do carro.

-Ah..- Deu uma risada sem graça- Eu adoraria, na verdade era pra meu filho está ajudando, mas o deixei dar uma volta pela casa, pra ele conhecer um pouco e já começar a se habituar.

-Por mim tudo bem, vamos lá- Sorri erguendo as mangas de meu moletom. Peguei uma das caixas que parecia mais pesada, não deixaria que ela fizesse esforços desnecessários.

P.O.V Mark Off

Lá de cima Jason observava o que acontecia no andar de baixo. Perguntas do como: " Quem é?" ou " Porque está aqui?" rondavam sua cabeça. Não sabia seus interesses e desde que não machucasse sua mãe, estava tudo ótimo. Coçou a nuca e subiu o olhar olhando a vista que lhe fora oferecida pela casa. Tinha que admitir, aquela vista não se encontrava em qualquer lugar e com toda certeza era uma das mais bonitas que já tinha visto na vida. Já sabia que todo fim de tarde seria mais do que magico, já que adorava ler e tomar uma xícara de café. Com essa vista, não precisava de mais nada. 

Terminando de ver a casa, Jason decidiu descer e ajudar sua mãe com as caixas no carro. Quando chegou na sala o garoto que a pouco vira pela janela do quarto estava colocando uma das caixas no chão de forma que encaixasse perfeitamente entre as outras, o que estava sendo um pouco trabalhoso, mas era um capricho. Jason sem deixar de reparar na bunda do mais baixo, inocentemente deitou a cabeça no ombro e continuou a fitar de um ângulo diferente.

Mark se levantou e quando se virou para trás tomou um susto, soltando um grito um tanto quanto alto:

-AH!- Esperou a sua respiração voltar ao normal fitando os olhos castanhos claros sem expressão alguma- Quase me matou. O carma vem mais rápido do que eu pensava.

Jason não disse nada, apenas o fitou e depois virou indo em direção a porta, mas foi parado por Mark, que segurava seu braço. 

-Qual o seu nome? - Perguntou quando Jason se virou pra trás e pode encarar os olhos azuis piscina do mais baixo.

-Jason. - Disse curto e grosso. Se virando novamente. E mais uma vez teve seu braço puxado que o fez virar por completo.

-Sou Mark.- Limpou a mão suja de poeira na bermuda preta e estendeu a mão para um cumprimento, igualmente havia feito com Karen a pouco.

Jason aceitou o cumprimento. Ficou receoso por virar de novo e ser parado, então esperou Mark tomar a iniciativa e andar. Que foi o que aconteceu. 

Foram para o lado de fora ajudar Karen com o resto. E quando terminaram Karen falou:

-Obrigada Mark, realmente foi de ótima ajuda. - Disse segurando as mãos do mesmo. 

-De nada Karen. – A acompanhou no sorriso. - Jason? - Perguntou Mark olhando para traz a procura do mais alto. O encontrou colocando uma caixa no chão, logo se virando em encontro com o mais baixo. - Quantos anos tem?

-18.

-Vai estudar na HSR ou já se formou?

-Vou estudar lá.

Realmente Jason não era de muitas palavras, foi o que Mark percebeu. Olhou pela janela e viu que já estava escurecendo.

-Bem, dona Karen... - Foi interrompido pela mesma.

-Karen, me chame de Karen, dona me deixa mais velha. 

Jason revirou os olhos indo até sua mochila pegando de lá uma garrafa de água e bebendo o líquido.

“Ela está levando isso de juventude muito a sério.” Pensou. 

-Tudo bem, Karen, vou indo. Qualquer coisa só chamar. Tenho que ir agora. Se amanhã eu não aparecer por aqui é porque morri.

Karen fez uma careta e se limitou a perguntar:

-Porque? - Perguntou entre risadas.

-Piercing novo. – Apontou para o lábio inferior enquanto tinha um sorriso malandro no rosto. - Minha mãe não gosta, já tenho alguns mas agora acho que a paciência dela expirou e não quer de jeito nenhum aceitar.

-Viu, Jason?- Perguntou Karen olhando o filho que agora fez uma cara de inocente parando de beber água.- Não sou a única mãe que implica com piercings! Na verdade, acho que a grande maioria não gosta!

Mark olhou para trás e agora percebeu que o mais alto tinha um piercing no nariz. Aqueles que parecem com um boi, mas ao contrário da maioria, Jason ficou realmente muito atraente aos olhos do mais baixo, sem contar o piercing que só aparecia quando sorria, era raro, mas o loiro pode ver quando o mais alto conversava com a mãe na cozinha hoje mais cedo. Sem perceber, passou a ficar encarando o mais alto até se lembrar que tinha que ir embora.

-Bem, vou indo. Ah! Amanhã quer ajuda com o restante? – Perguntei enquanto nos dirigíamos para a porta da frente da casa.

-Ah seria de grande ajuda! O caminhão de mudanças chega amanhã, se puder vir seria ótimo! Não é Jason? – Se virou esperançosa com a resposta do filho.

O de olhos castanhos não respondeu, já estava com os fones de ouvido sentado no chão lendo algum livro, alheio a tudo que acontecia a sua volta. 

-Bem, de qualquer forma, venho sim. Até mais don... Karen. – Sorriu constrangido e nervoso com o deslise.

-Até mais querido. E mil desculpas por Jason. - Ela o acompanhava até a varanda- Ele ainda está aceitando a mudança. Foi um pouco repentino.

-Tudo bem, me lembro quando mudei para cá. Não foi nada fácil, mas ele se acostuma, a escola é um pouco difícil, mas vamos nos dar bem. – Sorriu tentando convencer mais a si mesmo do que a mulher a sua frente.

-Tudo bem, você é um bom menino, Mark, espero que dê tudo certo. Até amanhã! - Disse Karen acenando e Mark já indo em direção a sua própria casa.

Quando o loiro entrou em casa sua mãe fazia o jantar, foi até a cozinha tentando não fazer o mínimo de barulho possível. Tudo que queria era um copo de água. quando já estava quase saindo sua mãe disse:

-Mark, que surpresa! – Bateu com a colher de pau na mesa, desligou o fogão e se virou para Mark com um sorriso intimidador. - Quer conversar, quem sabe, sobre seu novo piercing?

Mark sabia que não adiantaria prolongar mais o que era inevitável, suspirou derrotado e puxou uma cadeira para que pudesse se sentar, juntamente com sua mãe que fazia o mesmo.

-Olha mãe me desculpe, eu até tiro outro, mas me deixa ficar com esse, por favor- Fez cara de cachorro pidão. – Ele não doeu tanto, mas ficou tão legal...

-Qual pretende tirar? – Disse séria.

- Que tal o da sobrancelha? – Sugeriu um pouco incerto.

-Feito. Agora vai tomar um banho que você está fedendo!

Mark foi até ela com um sorriso divertido no rosto, abraçou sua mão por traz e deu um beijo singelo em sua bochecha.

-Sai daqui menino! – Falou tentando se desgrudar do mais novo.

-Então porque não procura alguém? Já faz muito tempo que não sai com alguém. Realmente acho que meu pai não iria gostar que você ficasse assim.

-Eu amo e sempre vou amar seu pai. – Falou se virando para me encarar. - E sei que não posso ficar presa a ele para sempre. Mas é que ninguém em interessa o bastante só isso. - Disse dando de ombros se direcionando para arrumar a mesa.

-Tudo bem, vou tomar um banho e depois eu venho para jantar, tudo bem?

-Vai logo que meu nariz está pinicando.

Depois de uma longa gargalhada, subiu as escadas a passos lentos e foi para o banheiro. Não parava de pensar no dia que tivera e nas amizades que acabou fazendo. Amanhã iria ser muito melhor. Sabia disso. E com esses pensamentos na cabeça, terminou o banho, jantou e foi dormir, esperando ansiosamente pelo próximo dia.


Notas Finais


nhaaaa espero que tenham gostado!!!!


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