No vilarejo...
“ Nunca pensei que a minha mãe e meu pai guardaram esse segredo de mim. O que mais será que eles estavam escondendo de mim? Minha mãe morreu por causa dos demônios e o meu pai ficou calado , depois de todos anos que se passaram. Agora fico sabendo que estou em risco de vida, eu nego isso. ”
- Lucy.
- Hum? – se virou e viu seus amigos ali. – Ah, são vocês. – sorriu.
- Você está bem? – perguntou o James.
- Sim.
- Lucy.
- Diga.
- Sabe eu e o James estávamos pensando se você quer ir conosco para o festival.
“ É mesmo... O festival... É daqui alguns dias... Sem falar que o meu aniversário é... ”
- Lucy.
- Sim?
- O que fará amanhã? – ela ficou quieta.
- Que tal você vir conosco para ver os cometas?
- Sabe de uma coisa. Eu vou para cachoeira. – ela foi pegando a toalha e algumas roupas, foi saindo de seu quarto.
- Ei, mocinha. Onde você vai? -, perguntou o Jude vendo sua filha segurando algumas toalhas e roupas.
- Vou relaxar um pouco na cachoeira. Não irei demorar. – quando ela ia abrir a porta deu de cara com as suas amigas. – Roberta? Lúcia?
- Fala aí, Lucy.
- Onde vai com essas coisas, Lucy?
- Vou pra cachoeira.
- Ah, é? A gente queria convidar você, mas…
- A Eli já deve estar lá na cachoeira também, vamos. – elas foram arrastando a Lucy com elas.
•°• ✾ •°•
No meio da floresta, duas pessoas estavam prestes a se lutar até que chocaram em sua espada e sua adaga, a pessoa pegou uma coisa em seu bolso e jogou em direção da pessoa.
- Droga... – tapou o nariz, mas ele se defendeu o ataque que a pessoa fez por trás.
- Nada mal.
- Essa pessoa... Quem é... – pensando. No entanto, a pessoa se afastou e guardou sua adaga.
- Me rendo.
- Hã? – chocou.
- Nunca imaginaria que lutaria com um dos membros dos demônios. Devo dizer que você é forte, mas eu esperava eu lhe encontrar seu mestre aqui.
- Para quê?
- Para eu poder cortar a garganta dele fora.
- Você ousa desafiar o meu mestre sem conhecê-lo?
- Sei de algumas histórias sobre ele, só sei que ele sempre vive nas sombras, nunca se mostrou seu rosto, só por aqueles que já viram, não concorda?
- Vocês humanos não sabem de nada. – se irritou.
- Bom, não tenho outra escolha mesmo. – deu meia volta. – Veremos de novo algum dia. – pulou entre as árvores.
- Aquela pessoa... – apertou os punhos.
•°• ✾ •°•
No meio da floresta, no Leste...
- Eu lhe contarei tudo há você, Erza. – falou Mirajane.
- Estou esperando.
- Aqui não. Vamos falar lá dentro. E Lisanna, não deixe que ninguém entre aqui para atrapalhar a nossa conversa. – Lisanna deixou a sua irmã com a Erza. – Estamos sozinhas agora. Eu vou lhe contar tudo. – Erza estava de braços cruzados. – Sabe o porquê eu quero que você volte para sua terra com os seus homens? É por causa que eu recebi ordens.
- Ordens? Ordens de quem, Mira? – ela desviou o olhar. – Não diga que…
- Me perdoe, Erza. – baixou a cabeça.
- Se ele te deu ordens, então ele já tinha passado por aqui, não tinha?
- Porque a demora toda essa conversa daquela sua irmã com a Erza, hein? – falou o Gajeel entediado.
- Coisas de homens, que elas estão falando. – falou o Elfman.
- Aposto que não seja sobre esse assunto. – ficaram de gota d’água sob suas cabeças.
- Levy-san, o que está fazendo? – perguntou a Wendy.
- Estou vendo um dos mapas onde iremos para o próximo passo. – ficou segurando alguns dos mapas.
- Gray-sama.
- Fala aí, Juvia.
- Veja o que eu fiz. – mostrou uns dos bolinhos.
- Devem ser umas deliciosas. – sentiu o cheiro dos bolinhos.
- Gray-sama. – toda feliz.
- Hum. Que cheiro bom.
- Eu quero provar.
- Eu também quero. – Gray e Juvia ficaram espantados ao ver reação dos homens vindo em direção deles para comer os bolinhos.
- Os bolinhos... – ficou chocada ao ver que tinham acabado tudo.
- Me resposta, Mira! – levantando o tom de voz com a Mirajane. – Não vai me dizer que ele tinha passado por aqui? E ele também sabia que eu viria para cá, não é?
- Sim, ele sabia que você viria. – ainda de cabeça baixa e a Erza não falou nada.
•°• ✾ •°•
No vilarejo...
- Certo, o que vocês duas querem comigo afinal?
- Nada demais, mas sim queremos relaxar um pouquinho na cachoeira só entre garotas.
- Sei... – desconfiou.
•°• ✾ •°•
Perto da cachoeira, Eli tinha colocado os pés sob a água que estava esperando por suas amigas, mas ela não imaginava que uma certa pessoa iria aparecer novamente.
- Você... É aquele rapaz que o vi outro dia, certo? – falou a Eli tirando seus pés sob a água, e a pessoa ficou parado olhando para ela. – Posso saber pelo menos seu nome? – não respondeu. – Ele é tímido, de fato. – pensando. – Todos me chamam de Eli, mas o meu nome é Elizabeth e o seu é... – quando a pessoa ia responder ouviu uns barulhos se aproximando. – Espere...
- Hum? Eli, você está falando com quem? – perguntou a Lúcia.
- Com ninguém. – desviou o olhar.
- Tá bom, já que está só nós, porque não aproveitarmos um pouco. – elas foram entrando na água da cachoeira.
- Elizabeth... – ficou olhando de longe a cena delas se divertindo na água. – Nos veremos de novo. – deu meia volta e tinha ido embora.
•°• ✾ •°•
No meio da estrada para o caminho do vilarejo uma das carruagens os homens estavam andando a dias e o padre estava olhando para suas filhas dormindo até que viu que uma das carruagens tinham parado.
- Porque paramos? – perguntou o homem pelo janela.
- Tem três atalhos para o caminho, meu senhor. – eles viram o homem saindo da carruagem e tinha três atalhos, então ele fechou os olhos e sentiu um vento fraco mostrando o caminho. – Vamos para esquerda. – todos tinham entendido e ele voltou para sua carruagem. – Estou chegando, me aguarde.
•°• ✾ •°•
No meio da floresta distante...
- Para onde foi o mestre? – Mard Geer ficou olhando para os lados até que viu uma certa pessoa que estava segurando sua espada. – Você não estava aqui treinando? – perguntou.
- Sim, eu estava e também... – se sentiu tonto que acabou se ajoelhou no chão.
- Ei, o que foi? – quando colocou a mão no ombro, tinha sentido uma coisa no ombro e viu que ela o seu sangue. – Você está ferido.
- Eu vou ficar bem.
- É melhor eu levá-lo para examinar, vem. – foi levando a pessoa para fazer o curativo.
•°• ✾ •°•
Na cachoeira...
- Ahh... – suspirou a Roberta dentro da água da cachoeira. – A água é tão boa demais.
- É verdade. – comentou a Lúcia.
- Né, Lucy. – falou a Eli.
- Que foi?
- Eu e as gurias fomos lá conversar com o seu futuro noivo. – Lucy não disse nada.
- Ué, não vai nos perguntar o porquê a gente foi lá conversar com ele? – perguntou a Roberta.
- Eu não pretendo saber. Até que porque eu acho que ele também foi grosso com vocês, não foi? – disse Lucy e as gurias ficaram chocadas. – Foi o que eu pensei.
- Mas a culpa não foi nossa se a Roberta deveria ter ficado quieta. – disse Lúcia.
- Hã? Como assim a culpa foi minha? – disse Roberta ficando chocada ao ouvir tais palavras de Lúcia.
- Está bem. Está bem. Acalme-se, gente. Não vamos brigar entre nós, tá bom? Hoje é o nosso dia para nós quarto relaxar. – disse Eli.
- Ela tem razão. Não devemos brigar entre nós, isso é o fato. – disse Lucy ao olhar para cima do céu.
“ Com as minhas amigas comigo, me deixa um pouco tranquila... Eu precisava mesmo de um banho. ”
•°• ✾ •°•
No meio da floresta, no Leste...
- Erza... Desculpa... – disse a Mirajane ainda de cabeça baixa. – Eu sinto muito por não ter te contado, mas ele sabia que você viria cedo ou mais tarde para cá. Ele não quer que você vá para o vilarejo. – levantou a cabeça.
- Entendo. – se virou. – Obrigada, Mira. – foi se juntando com os seus homens.
- Ora, Juvia-sama. O seus bolinhos estavam uma delícia. – comentou um dos homens.
- É muito bom.
- Concordo.
- Meus bolinhos... – disse Juvia. – Meus bolinhos…
- Consegui. – disse-a Levy.
- O que, Levy-san? – perguntou-a Wendy.
- Consegui decifrar o mapa, nós devemos ir para neste caminho pessoal. – disse Levy ainda segurando alguns dos mapas.
- Vejamos. – falou o Gajeel pegando os mapas nas mãos de Levy.
- Ei! – tentando pegar os mapas. – O que pensa que está fazendo.
- Geheh. Calma, só estou olhando. – e a Levy tinha conseguido pegar e viram a Erza se juntando com eles.
- Erza-san.
- Capitã.
- É melhor nós voltarmos. – todos ficaram chocados com as palavras de Erza.
•°• ✾ •°•
Na cachoeira, meio da tarde...
- Nossa... Como o tempo voa. – comentou a Roberta.
- Verdade.
- Temos que voltar.
- Até amanhã. – Lúcia e Roberta tinham saído.
- Ei, Eli.
- Fala.
- Você está agindo muito estranha ultimamente, aconteceu alguma coisa?
- Não é nada demais. Não aconteceu nada. Enquanto a você? – Lucy ficou quieta. – Eu sei que não quer falar, mas sabe que amanhã é…
- Sim, eu sei. – se virou e ela começou a nadar na água.
- Vai ficar aí?
- Vou ficar só por dez minutos e depois eu vou.
- Tudo bem, tchau Lucy. – Eli tinha ido embora. – Tomara que você fica bem. – pensando. – Mas... – lembrou da cena inesperado da pessoa ajudando ela na primeira vez e também na segunda vez que eles se encontraram. – Será que veria ele novamente?
“ Agora que estou sozinha, vou relaxar um pouquinho nessa água. Preciso muito disso. Além do mais, amanhã é o grande dia... Não há toa de que ela não vai estar comigo, mas está cuidando de mim sempre que eu sinto. ”
- Está ficando tarde. – quando a Lucy ia se virar viu alguém entre as plantas que estava olhando para ela.
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